Console Sega Mega Drive - Imagem Evan-Amos - Wikipedia
Console Sega Mega Drive - Imagem Evan-Amos - Wikipedia

O Mega Drive foi um dos grandes fenômenos de sua época. Aqueles com mais de 30 anos, provavelmente devem se lembrar com carinho do tempo em que os videogames eram uma novidade impressionante e os consoles de 16 bits eram a grande sensação. Dentre todos os consoles que marcaram nossa infância, um em especial se destacou para uma boa parcela do público brasileiro: o Sega Mega Drive.

E quem aí se lembra das tardes jogando “Sonic the Hedgehog” ou inesquecível “Streets of Rage”? Como o tempo voa!

Falando da Sega, como empresa, foi fundada em 1940 por Martin Bromley como uma empresa de serviços de manutenção de máquinas de fliperama.

Com o tempo, ela foi expandindo para a produção de jogos eletrônicos e entrou no mercado de consoles domésticos, aproveitando o grande hype da época. Então, nos anos que antecederam a chegada do Mega Drive, a Sega já tinha uma presença formada no mercado de arcades e consoles domésticos.

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Também conhecido como Sega Genesis, o Mega Drive foi um verdadeiro divisor de águas. Não seria só um upgrade do, também saudoso, Master System; seria um console de nova geração. Com gráficos inéditos, ele traria uma abordagem diferente, visando um público mais adulto.

O Mega Drive foi uma aposta audaciosa da Sega para tomar a liderança no mercado dos consoles domésticos, enfrentando de frente a poderosa Nintendo e seu império. Com campanhas de marketing absurdas e um catálogo de jogos que até hoje é bastante conhecido, o console se destacou e conquistou seu lugar no mercado de videogames.

Mas o peso do Mega Drive vai além de sua tecnologia e jogos. Ele é também um símbolo de uma era de ouro tanto dos videogames quando da própria sega. Uma época de pura inovação e brilhantismo. E para nós, convenhamos, é um baú de memórias marcantes.

História do Mega Drive

Antes de partir para o desenvolvimento do Mega Drive, a Sega já tinha conquistado uma certa notoriedade com o Master System e seus predecessores. Lançado em 1985 no Japão como Sega Mark III e rebatizado para Master System ao ser lançado nos mercados ocidentais, o console foi uma tentativa da Sega rivalizar com o popular Nintendo Entertainment System (“Nintendinho”).

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Apesar de um hardware superior e bons jogos, como “Alex Kidd in Miracle World” e “Phantasy Star”, o Master System não conseguiu destronar o NES na América do Norte e no Japão. Contudo, o console obteve um sucesso considerável na Europa e, especialmente, aqui no Brasil, onde a Tectoy, distribuidora local, continuou a fabricar e lançar jogos localizados para o Master System por muitos anos, até bem depois de sua vida útil oficial ter terminado nos outros países.

Sega no Encalço da Nintendo

A principal motivação da Sega ao desenvolver um novo console se devia a sua tentativa frustrada de competir com a Nintendo no mercado norte-americano. O sucesso da Big-N era tão absoluto que praticamente monopolizava o mercado de videogames domésticos nos estados unidos. Para se ter uma ideia, a palavra “Nintendo” tinha se tornado sinônimo de videogame. Muitas pessoas se referiam aos jogos como “nintendos”, mesmo que estes fossem de outro fabricate. Loucura, né!?

Em 1987, a Sega enfrentava outra ameaça no mercado de consoles domésticos. A gigante japonesa de computadores NEC lançara o PC Engine (conhecido como TurboGrafx-16 na América do Norte) com grande publicidade, prometendo gráficos e desempenho superiores. A entrada da NEC no mercado de consoles colocou a Sega em uma posição complicada, forçando-a a reavaliar sua estratégia para permanecer competitiva.

Codinome “MARK V”

O final dos anos 80 foi uma época de grande transformação tanto no Japão quanto no mundo. No Japão, a economia estava no auge de uma bolha financeira que parecia indestrutível (mas só parecia), enquanto globalmente, a indústria de videogames se recuperava do grande crash de 1983. Foi nesse cenário vibrante e competitivo que a Sega começou a trabalhar forte no lançamento de seu novo console.

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Diante da dinastia da Nintendo e ameaça crescente da NEC, a Sega precisava de um console que não apenas se equiparasse ao NES e PC Engine, mas que os superasse em termos de poder e desempenho.

Com essa visão, a Sega decidiu que seu novo console deveria ser de 16 bits, uma façanha que prometia gráficos e som muito superiores aos de 8 bits.

O projeto de codinome “MARK V” seria equipado com um processador Motorola 68000, um chip poderoso que era usado nos arcades da Sega. Isso significava que o novo console poderia entregar uma experiência de jogo mais próxima dos arcades mais populares da época no conforto de casa.

Para quem não sabe, antigamente os melhores gráficos eram restritos aos arcades: Máquinas de jogos que os jogadores colocavam fichas para jogar. Por dentro, o equipamento acomodava grandes placas de circuito com chips mais potentes, oferecendo gráficos e áudio da melhor qualidade.

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Os consoles domésticos, por outro lado, eram criados para serem compactos e mais acessíveis financeiramente. Apesar dos avanços tecnológico, eles só conseguiam oferecer uma experiência similar aos arcades, tanto em termos de qualidade de imagem quanto de som.

Outro ponto importante do projeto seria a retrocompatibilidade com os jogos do Master System, para proporcionar aos jogadores uma transição mais suave para a nova geração.

Mega Drive e um Público Mais Maduro

Diferentemente da Nintendo, que sempre posicionou o Famicom e NES principalmente como um brinquedo para crianças, a Sega queria que o Mega Drive tivesse um apelo mais amplo, atingindo também o público adolescente e adulto.

Esse apelo é nitidamente evidente no design definitivo do Mega Drive, que, segundo Mitsushige Shiraiwa, designer-chefe, foi inspirado em equipamentos de áudio de alta fidelidade, refletindo a estratégia da Sega com um visual mais “malvadão” e sofisticado.

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Hideki Sato ao lado do Mega Drive - Imagem MD Stock
Hideki Sato ao lado do Mega Drive – Imagem MD Stock

O objetivo era construir uma imagem de console que ressoasse com jogadores de todas as idades, especialmente aqueles que estavam crescendo e procurando experiências de jogo mais maduras, complexas e desafiadoras (passar raiva, em outras palavras).

Lançamento do Mega Drive

Lançado inicialmente no Japão em 1988, o Mega Drive enfrentou um começo difícil em seu mercado doméstico. A distribuição e a publicidade foram bem organizados, no entanto, o lançamento do Mega Drive foi ofuscado pelo recente lançamento da… NINTENDO: Super Mario Bros. 3.

O Mega Drive foi concebido durante um período de intensa competição tecnológica. Empresas como a Nintendo estavam constantemente inovando a tecnologia do entretenimento para criar novos videogames. Este foi também o início da chamada “guerra dos consoles”, onde Sega e Nintendo lutaram ferozmente pela supremacia no mercado.

Na Europa, o Mega Drive encontrou um mercado mais receptivo, graças em parte ao fraco desempenho da Nintendo na região e ao sucesso do Master System. A Sega conseguiu abocanhar uma fatia considerável do mercado europeu, merecidamente conquistada por uma biblioteca de jogos robusta e o apoio de desenvolvedores locais.

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Mega Drive versão européia (PAL) lançada em 1990 - Imagem Evan-Amos - Wikipedia
Mega Drive versão européia (PAL) lançada em 1990 – Imagem Evan-Amos – Wikipedia

Os planos ambiciosos para o Mega Drive, visavam não apenas o Japão, mas também mercados internacionais importantes, como América e Europa. Após a experiência com o Master System, a Sega sabia que precisava de uma abordagem de marketing agressiva e localizada para cada região onde fracassara anteriormente.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o console foi lançado como Sega Genesis e se deu bem com uma campanha de marketing ousada e provocativa, muitas vezes atacando diretamente a Nintendo.

Por que Sega Genesis?

A renomeação do Mega Drive para Genesis nos Estados Unidos foi uma combinação estratégica entre evitar problemas legais e criar uma nova identidade forte e atraente para o console.

Console Sega Genesis, lançado nos Estados Unidos em 1989 - Imagem Evan-Amos - Wikipedia
Console Sega Genesis, lançado nos Estados Unidos em 1989 – Imagem Evan-Amos – Wikipedia

Entenda que, anteriormente, a Sega tentou entrar no mercado norte-americano com o Master System, mas enfrentou sérias dificuldades devido à distribuição inadequada e campanhas de marketing fracas conduzidas por sua antiga parceira, a Tonka Games.

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Esses problemas levaram a Sega a buscar uma nova parceria para representá-la no pais. Houve até uma tentativa de acordo com a Atari Corp, no entanto, as negociações não deram em nada, pois a Atari considerava o Mega Drive caro e preferia investir em sua própria linha de computadores pessoais, os Atari ST.

Sem muitas alternativas, a Sega resolveu lançar o console através de sua própria subsidiária, a Sega of America e logo descobriram que o nome “Mega Drive” já estava legalmente registrado por uma fabricante de computadores pessoais chamada “Mega Drive Systems Inc”.

Para contornar esse problema, a Sega cogitou lançar o Mega Drive com o nome “Tomahawk” nos Estados Unidos. A escolha gerou divergência entre os especialistas de mercado. Após uma reunião, o nome “Genesis” foi escolhido por David Rosen, co-fundador da Sega.

Segundo o próprio Rosen, ele não era particularmente fã do nome “Mega Drive” e a escolha de “Genesis” também foi uma decisão estratégica de marketing.

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A palavra “Genesis” (que significa “origem” ou “começo”) tem um significado muito forte na cultura dos americanos e, aproveitando esse gancho, simbolizaria um novo começo para a Sega no pais, marcando uma nova era para a empresa.

Marketing Agressivo

Para entrar no mercado dos EUA, em 1989 o recém-chegado, chefe da Sega of America, Michael Katz (ex Atari), usou duas estratégias. Primeiro ele começou uma campanha publicitária que atacava diretamente a Nintendo.

Declarando que o Genesis tinha jogos tão bons quanto os de árcade, usava Slogans como “Genesis does what Nintendon’t” (em um jogo de palavras – “Genesis faz o que o Nintendo não faz”). Essa abordagem ajudou a chamar a atenção do público potencial, mas também criou uma rivalidade intensa entre Sega e Nintendo.

Ao mesmo tempo, a Sega trabalhou para criar uma coleção de jogos com imagem atrelada a nomes de celebridades famosas, como Pat Riley, Arnold Palmer, James ‘Buster’ Douglas, Joe Montana, Tommy Lasorda, Mario Lemieux e o próprio Michael Jackson.

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Em 1990, Tom Kalinske assumiu no lugar de Katz como CEO da Sega of America e implementou um plano focado em reduzir o preço do console. Ele também formou uma equipe americana para desenvolver jogos orientados ao mercado local, além de expandir as campanhas publicitárias agressivas e introduzir o personagem Sonic.

Sonic se tornou o mascote da sega se tornou um grande sucesso, impulsionando significativamente as vendas do Genesis. Para se ter uma ideia, durante em 1991, o Genesis chegou a superar o Super Nintendo tornando a Sega a líder no mercado de consoles de 16 bits nos Estados Unidos. Em janeiro de 1992, ela chegou a ter 65% do mercado, a primeira vez desde 1985 que a Nintendo não liderava.

Mega Drive no Brasil

No Brasil, o Mega Drive chegou em 1990 através da parceria com a Tectoy, que foi muito importante para o sucesso prolongado. Vale mencionar que a Tectoy não só distribuiu o console, mas também desenvolveu jogos exclusivos e adaptou títulos populares para o mercado brasileiro.

A popularidade do Mega Drive no Brasil foi tão grande que o console continuou a ser produzido e vendido até meados dos anos 2000, muito além de sua vida útil em outros mercados. Estima-se que cerca de 3 milhões de unidades foram vendidas no mercado brasileiro, um feito notável considerando o cenário econômico e a concorrência com produtos genéricos.

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Super Mega Drive 3 - Imagem  Mauricio Belmonte - Game Room - Youtube
Super Mega Drive 3 – Imagem Mauricio Belmonte – Game Room – Youtube

O Sega Mega Drive teve uma recepção formidável, tanto em críticas quanto em vendas. Seu impacto no mercado global e, especialmente, no Brasil, deixou um legado importante. Apesar da intensa competição com o Super Nintendo que chegou pouco tempo depois, o Mega Drive se manteve como um console amado, criando memórias inesquecíveis para milhões de jogadores ao redor do mundo.

Hardware do Sega Mega Drive

O Mega Drive trouxe um grande avanço na tecnologia de consoles domésticos, pois combinava um potente processador de 16 bits com uma arquitetura gráfica e de áudio de arcades.

Seus componentes internos, estrategicamente selecionados e integrados, ofereceram aos desenvolvedores uma plataforma robusta e familiar para criar jogos visualmente impressionantes.

Mega Drive por dentro - Imagem all about circuits
Mega Drive por dentro – Imagem all about circuits

A história nos mostra que nem sempre o hardware mais poderoso dita o sucesso de um sistema. É preciso ser fácil de trabalhar com a plataforma para que se possa extrair o máximo de proveito. Então, a combinação de hardware de ponta e design inteligente tornava o Mega Drive um console influente na indústria de desenvolvimento e na evolução dos videogames como um todo.

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CPU – Unidade Central de Processamento

    Processador Principal: Motorola 68000

    Velocidade do Clock: 7,67 MHz (NTSC) / 7,61 MHz (PAL)

    Arquitetura: 16/32 bits

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O processador Motorola 68000 o chip principal do Mega Drive. Com uma velocidade de clock de 7,67 MHz, este processador oferecia uma performance robusta para a época, permitindo jogos com gráficos detalhados e animações suaves. A arquitetura CISC (complex instruction set computer) de 16/32 bits proporcionava um equilíbrio ideal entre poder de processamento e custo, permitindo que a Sega criasse um console poderoso, mas acessível.

Coprocessador

    Processador Secundário: Zilog Z80 – 8 bits

    Velocidade do Clock: 3,58 MHz

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O Zilog Z80 atuava como um coprocessador no Mega Drive, gerenciando a compatibilidade com títulos do Sega Master System e controlando o áudio. Este chip de 8 bits era responsável por processar as tarefas menos intensivas, liberando o Motorola 68000 para se concentrar em renderizar gráficos e executar a lógica dos jogos modernos. E última análise era o hardware do Master System embarcado no Mega Drive.

Memórias

    RAM Principal: 64 KB

    RAM de Vídeo (VRAM): 64 KB

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    RAM de Áudio: 8 KB

A combinação de 64 KB de RAM principal e 64 KB de VRAM permitia ao Mega Drive manipular gráficos e dados de jogo de maneira eficiente. Numa geração onde haviam menos soluções “tudo-em-um” a RAM de áudio adicional de 8 KB ajudava a garantir que os efeitos sonoros e as trilhas sonoras fossem processados sem afetar o desempenho geral do console.

GPU – Unidade de Processamento Gráfico

    Video Display Processor (VDP): Yamaha YM7101

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    Resolução: 320×224 (modo padrão), 256×224 (modo alternativo)

    Paleta de Cores: 512 cores, até 64 simultâneas

A VDP do Mega Drive, desenvolvida pela Yamaha, era o chip responsável por renderizar gráficos impressionantes para a época. A capacidade de exibir até 80 sprites por quadro e uma paleta de 512 cores (com até 64 cores simultâneas) permitia a criação de jogos visualmente ricos e detalhados. A resolução variava entre 320×224 e 256×224, dependendo do modo utilizado pelo jogo.

Áudio

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    Processador de Som: Yamaha YM2612

    Chip de Áudio Adicional: Texas Instruments SN76489

    Canais: 6 canais FM (YM2612) e 4 canais PSG (SN76489)

Saida de Fone de Ouvido do Mega Drive - Imagem MD Stock
Saida de Fone de Ouvido do Mega Drive – Imagem MD Stock

O Mega Drive possuía uma arquitetura de áudio avançada para sua época, utilizando o Yamaha YM2612 para gerar som FM (Frequency Modulation) com 6 canais, permitindo músicas e efeitos sonoros complexos. O chip Texas Instruments SN76489 complementava o sistema com 4 canais de som PSG (Programmable Sound Generator), utilizado principalmente para efeitos sonoros mais simples.

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Portas e Conectividade

    Portas de Controle: 2 portas DE-9 (compatíveis com joysticks de 3 e 6 botões)

    Porta de Expansão: Conector para Sega CD e Sega 32X

    Saída de Vídeo: Conector de vídeo composto, RF e RGB

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    Porta de Cartucho: Compatível com cartuchos de jogos Mega Drive e adaptadores para Sega Master System

As portas de controle DE-9 permitem a conexão de uma variedade de periféricos, incluindo controladores de 3 e 6 botões. A presença de uma porta de expansão possibilita a conexão de add-ons como o Sega CD e o Sega 32X, ampliando consideravelmente a potência do console. As opções de saída de vídeo garantiam compatibilidade com praticamente qualquer televisor até aquela geração, desde os mais antigos até os mais avançados.

Porta dos Controles do Mega Drive - Imagem MD Shock
Porta dos Controles do Mega Drive – Imagem MD Shock

Modelos do Sega Mega Drive

O Mega Drive foi um dos consoles com maior longevidade no mercado. Isso devido ao suporte contínuo da Sega e aos modelos atualizados, que incluem o Modelo 1, 2 e 3, bem como variações como o Multi-Mega/CDX, Mega Jet e Nomad. Cada um desses modelos trazia funcionalidades e designs diferenciados, atendendo a diferentes necessidades do público, desde o uso tradicional em casa até opções portáteis e compactas. Vamos a suas distinções:

Mega Drive / Genesis Modelo 1

Mega Drive 1989 - Imagem MD Shock
Mega Drive 1989 – Imagem MD Shock
  • Lançamento: 1988 (Japão), 1989 (América do Norte)
  • Este é o modelo original do Mega Drive, conhecido por seu design retangular espaçoso que lembrava um “toca-CD” dos anos 90.
  • Tinha uma porta de expansão para o Sega CD e uma saída de fone de ouvido P2 com controle de volume.
  • A estrutura incluía um grande botão de “reset” e uma entrada de cartucho localizada na parte superior.
  • Conectividade: Portas de controle DE-9, saída de vídeo composto, RF e RGB.

Mega Drive 2 / Genesis 2

Mega Drive 2 (1993) - Imagem Muband - Wikipedia
Mega Drive 2 (1993) – Imagem Muband – Wikipedia
  • Lançamento: 1993
  • O Modelo 2 foi uma versão compacta e mais barata do Mega Drive.
  • Retiraram a saída P2 de fone de ouvido e a porta de expansão foi simplificada.
  • O design era quadrado e menos volumoso, tornando-o mais leve e fácil de manusear.
  • Conectividade: Portas de controle DE-9, saída de vídeo composto e RF.
  • Mantiveram a compatibilidade com o Sega CD, embora necessitasse de um adaptador específico para conexão.

Genesis Modelo 3

Sega Genesis 3 - 1998 - Imagem Sega Retro
Sega Genesis 3 – 1998 – Imagem Sega Retro
  • Lançamento: 1998 (só na América do Norte)
  • Características: O terceiro modelo foi uma versão ainda mais compacta, fabricada pela Majesco Entertainment sob licença da Sega.
  • Destinado a ser uma opção de baixo custo, foram retiradas várias funcionalidades, como a porta de expansão para o Sega CD e a compatibilidade com o Sega 32X.
  • Conectividade: Portas de controle DE-9, saída de vídeo composto. Este modelo era focado na simplicidade e no preço acessível.

Mega Drive Multi-Mega / Sega CDX

Genesis-CDX - Imagem Evan-Amos - Wikipedia
Genesis-CDX – Imagem Evan-Amos – Wikipedia
  • Lançamento: 1994
  • Esse modelo combinava o Mega Drive e o Sega CD em um único aparelho compacto. Também conhecido como Multi-Mega no Japão e Europa e Sega CDX na América do Norte, ele oferecia a funcionalidade completa dos dois sistemas em um design portátil.
  • Conectividade: Portas de controle DE-9, saída de vídeo composto, S-Video e RF. Tinha também uma saída para fones de ouvido com controle de volume.

Sega Mega Jet

Sega Mega Jet - Imagem Fidel Ramos - Wikipedia
Sega Mega Jet – Imagem Fidel Ramos – Wikipedia
  • Lançamento: 1994 (Japão)
  • Foi originalmente desenvolvido para uso em voos da Japan Airlines, o Mega Jet era uma versão portátil do Mega Drive que necessitava de uma conexão a uma TV.
  • Conectividade: Porta de controle DE-9, saída de vídeo composto.

Sega Nomad

Sega Nomad - Imagem Evan-Amos - Wikipedia
Sega Nomad – Imagem Evan-Amos – Wikipedia
  • Lançamento: 1995 (América do Norte)
  • O Sega Nomad era uma versão portátil do Mega Drive com uma tela própria e dava para jogar os cartuchos do Mega Drive em qualquer lugar.
  • Podia ser conectado a uma TV para funcionar como um console de mesa comum.
  • Conectividade: Porta de controle DE-9, saída de vídeo composto, tela LCD embutida.

Super Mega Drive 3 (Brasil)

O Super Mega Drive 3 foi uma versão do Mega Drive lançada especificamente para nós brasileiros. Desenvolvido pela Tectoy, a empresa responsável por distribuir os produtos da Sega no Brasil, esse modelo teve um grande papel na manutenção da popularidade do Mega Drive no país, mesmo após o auge do console em outros mercados.

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Super Mega Drive 3 - Imagem  Mauricio Belmonte - Game Room - Youtube
Super Mega Drive 3 – Imagem Mauricio Belmonte – Game Room – Youtube

A Tectoy também lançou edições temáticas do Super Mega Drive 3, como versões baseadas em programas de TV (Show do Milhão) e personagens locais, aumentando ainda mais o apelo do console no Brasil.

  • Lançamento: 1998 (BR)
  • Apresentava um design compacto e atualizado em relação aos modelos anteriores. Mantiveram a estética clássica do Mega Drive 2, mas com um visual mais moderno e simplificado.
  • Vinha com controles de 6 botões e função turbo e câmera-lenta.
  • Não tinha portas de expansão e nem saída para fone de ouvido.
  • Vinha com 10 jogos na memória, incluindo clássicos como Sonic, Streets of Rage, Gonlden Axe, Shinobi e outros.
  • Conectividade: Portas DE-9 padrão para os controladores

Muitas versões do Genesis/Mega Drive foram lançadas ao longo dos anos. Além dos modelos fabricados pela própria sega, várias outras empresas também criaram suas próprias versões, como Majesco Entertainment, AtGames, JVC, Pioneer Corporation, Amstrad e Aiwa. E claro, durante sua vida útil, surgiram muitos clones piratas também.

Controles do Mega Drive

O Mega Drive, grande sucessor do Master System, não só se destacou pela capacidade do hardware poderoso, mas também pelo seu novo controle muito mais ergonômico e os acessórios que ampliavam a experiência do usuário.

Controle Padrão

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O controle padrão do Mega Drive, lançado inicialmente com o console, tinha um design ergonômico que se chamava a atenção por sua estética ergonômica refinada. Possuía três botões de ação (A, B e C) além de um direcional digital (D-pad). Este layout permitia um controle fácil e intuitivo dos jogos, sendo bem recebido pelos jogadores.

Controle Padrão - Imagem Saturnhst - Sega Retro
Controle Padrão – Imagem Saturnhst – Sega Retro

Diferente da tendência da geração anterior, o controle do Mega Drive era arredondado, encaixando confortavelmente nas mãos do jogador, o que permitia sessões de jogo mais longas sem causar desconforto, diferente dos controles quadrados do Master System, NES e similares.

O controle era destacável e utilizava um conector DE-9 (porta de 9 pinos) e era compatível não só com o Mega Drive, mas também com outros aparelhos da Sega e de terceiros que adotaram o mesmo padrão.

Controle de 6 Botões

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Em resposta ao aumento da complexidade dos jogos, principalmente de luta e outros gêneros que exigiam mais comandos, a Sega lançou um controle aprimorado ampliado.

Além dos botões A,B e C, o controle de 6 botões tinha os botões X, Y e Z, permitindo uma maior variedade de comandos e facilitando a execução de combos em jogos de luta como o “Street Fighter II”.

Controle de 6 Botões - Imagem PhotoChanger - Sega Retro
Controle de 6 Botões – Imagem PhotoChanger – Sega Retro

O novo controle também tinha o botão “Mode”, que permitia alternar entre diferentes modos de operação para garantir compatibilidade com jogos mais antigos que não suportavam os botões extras.

Em edições especiais, como o Super Mega Drive 3 exclusivo do Brasil, o console vinha com 2 controles de 6 botões que contavam com funções especiais como turbo e câmera-lenta via chave seletora.

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Módulos de Expansão e Acessórios

Coma intenção de manter a proposta de console poderoso, a Sega lançou uma série de acessórios e módulos que expandiam e atualizavam os recursos do Mega Drive / Genesis.

Power Base Converter – Foi um adaptador lançado em 1989 que se encaixava na porta de cartuchos do Mega Drive. Ele permitia inserir cartuchos do Master System, bem como os cartões de jogos, uma mídia menor usada por alguns títulos do Master System.

Sega Mega Adaptor - Imagem AllisonKidd - Sega Retro
Power Base Converter – Imagem AllisonKidd – Sega Retro

Ao inserir um cartucho do Master System no adaptador e conectá-lo ao Mega Drive, o console automaticamente reconhecia e rodava o jogo, não necessitando nem de alimentação própria ou configurações adicionais complexas.

O adaptador fazia uso da arquitetura do coprocessador Zilog Z80, que era o mesmo processador utilizado no Master System. Dessa forma, o Mega Drive rodava os jogos do Master System de forma nativa. A Sega, inclusive, usou essa característica como um argumento de venda, destacando as vantagens da retrocompatibilidade em suas campanhas de marketing. Isso ajudou a quebrar objeções dos consumidores sobre a transição para a nova geração.

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Sega CD – Com a popularização da mídia em CD, o Sega CD, também conhecido como Mega-CD fora da América do Norte, foi um acessório/módulo complementar para o Sega Mega Drive, projetado em parceria com a JVC, com o objetivo de expandir as capacidades do console e adapta-lo para uma nova era de jogos com gráficos e áudio aprimorados em CD-ROM, vídeos em full-motion e faixas de áudio musical.

Foi lançado em duas versões principais: O Sega CD modelo 1 foi lançado em 1991 na América do Norte e em 1992 no Japão e na Europa. Ele era maior e mais angular em design, com uma bandeja de CD que se abria na parte frontal do console, parecendo um aparelho de som “mini-system” da época. Esse primeiro modelo tinha uma porta de expansão na parte lateral que permitia conectar um Mega Drive/Genesis diretamente nele.

Sega Genesis CD (Modelo 1) - Imagem Evan-Amos Wikipedia
Sega Genesis CD (Modelo 1) – Imagem Evan-Amos Wikipedia

Já o Sega CD “modelo 2” foi lançado em 1993 nos Estados Unidos e em 1993 e 1994 em outras regiões. Ele foi redesenhado para ser menor e mais compacto, com uma bandeja de CD que se abre para cima. Ambos os modelos incluíam a unidade de CD-ROM e necessitavam de uma fonte de alimentação separada.

Sega Genesis CD (Modelo 2) - Imagem Evan-Amos Wikipedia
Sega Genesis CD (Modelo 2) – Imagem Evan-Amos Wikipedia

O módulo adicionava ao Mega Drive um processador Motorola 68000 rodando a 12,5 MHz, memória RAM adicional (6 MB) e memória de vídeo (64 KB). Ele também incluía hardware de som avançado e chips para decodificação de vídeo, permitindo reprodução de Full Motion Video (FMV).

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O formato em CD-ROM permitia uma capacidade de armazenamento significativamente maior do que os cartuchos tradicionais, possibilitando jogos com maior conteúdo, melhores trilhas sonoras e gráficos mais detalhados. O jogo “Sonic CD” por exemplo, é considerado um dos melhores jogos da franquia e aproveitava o armazenamento expandido para incluir animações FMV, trilhas sonoras em qualidade CD e níveis mais complexos.

Entretanto, O Sega CD não teve muita aderência no mercado. Enquanto alguns elogiaram a qualidade de som e vídeo e as novas possibilidades oferecidas pelo formato CD-ROM, outros criticaram a falta de jogos exclusivos e a alta dependência de títulos FMV, que nem sempre ofereciam jogabilidade satisfatória, fora isso, era um acessório caro para a época.

Sega Menacer – Era uma “pistola de luz” usada em jogos de tiro e foi um dos acessórios mais interessantes lançados em 1992 para o Sega Mega Drive.

Esse dispositivo, que pode ser comparado a bazuca Super Scope do Super Nintendo, foi desenvolvido para oferecer uma experiência de jogo mais imersiva e interativa, principalmente para os títulos de tiro que eram uma febre nos anos 1990.

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Sega Manacer - Imagem 8bitbeyond
Sega Manacer – Imagem 8bitbeyond

A Menacer tinha um design ergonômico e futurista e era composto por várias partes que podiam ser montadas para formar uma arma maior. Assim como outras pistolas de luz daquela época, a Menacer funcionava detectando a luz emitida pela tela da TV. Quando o jogador puxava o gatilho, o acessório enviava um sinal para o console, que então verificava onde a pistola estava apontando na tela. O curioso é que esse método funcionava só em TVs CRT (tubo de raios catódicos), em TVs modernas, baseadas em LCD e LED, é ineficaz.

O kit vinha com o Menacer 6-Game Cartridge, um cartucho que continha seis mini-jogos, cada um projetado para demonstrar os diferentes aspectos e funcionalidades da “arminha”. Esses jogos variavam de simples tiros ao alvo a mais complexos desafios de precisão e reflexo. Mas o jogo que mais se destacou foi o Terminator 2: Judgment Day (arcade game), que, como o nome sugere, foi baseado no filme mais hypado de 1992, “O Exterminador do Futuro 2”.

Sega Activator – Lançado em 1993, era um acessório de captura de movimentos dos jogadores. Era basicamente um tapete octogonal posicionado no chão e detectava os movimentos dos jogadores para imitar comandos de controle, trazendo uma experiência de jogo mais física.

Sega Activator - Imagem Sega divulgação
Sega Activator – Imagem Sega divulgação

Cada um dos oito lados do octógono correspondia a uma direção ou botão diferente no controle do Mega Drive.

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O jogador ficava no centro do octógono e usava gestos para acionar os comandos do jogo. Tudo era capitado por um conjunto de emissores e receptores infravermelhos. Quando o jogador interrompia o feixe de luz infravermelha em uma das direções, o Activator interpretava esse movimento como um comando de controle.

Este método permitia que os jogadores realizassem ações como socos, chutes e outros gestos físicos para interagir com os jogos. O Sega Activator foi uma tentativa ambiciosa da Sega de transformar a maneira como os jogadores interagiam com seus jogos, proporcionando uma experiência mais física e envolvente.

Jogos de luta como Mortal Kombat, Comix Zone e Eternal Champions recebiam uma camada adicional de imersão com o uso do Sega Activator e comparado com outros periféricos de controle de movimento da época, o Activator estava à frente de seu tempo.

No entanto, a tecnologia disponível naquele período não permitia a precisão que os jogadores modernos esperam de dispositivos de controle de movimento, como o Wii Remote, o Kinect da Microsoft ou os controles de Realidade Virtual.

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Sega 32X – Esse foi outro módulo adicional para aumentar a capacidade gráfica do Mega Drive, permitindo jogos com gráficos ainda mais avançados. De fato, foi uma tentativa arriscada da Sega de prolongar a vida útil do Sega Mega Drive/Genesis.

Lançado em 1994, o 32X veio para proporcionar uma experiência de jogo beirando à próxima geração de consoles, mas sem a necessidade de um hardware completamente novo.

Sega 32X - Imagem Evan-Amos - Wikipedia
Sega 32X – Imagem Evan-Amos – Wikipedia

O 32X acrescentava dois processadores RISC SH-2 de 32 bits, cada um operando a 23 MHz. Isso representava um aumento considerável no poder de processamento, permitindo gráficos tridimensionais e efeitos especiais avançados.

Para se ter uma ideia, a unidade suportava uma paleta de 32.768 cores, com capacidade de exibir até 256 simultaneamente. A resolução máxima era de 320×240 pixels, com suporte para gráficos 3D texturizados e som estéreo melhorado.

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Embora mantivesse compatibilidade com os cartuchos originais do Mega Drive, o Sega 32X era compatível apenas com jogos especificamente desenvolvidos para ele. Além disso ele não podia ser usados simultaneamente com o Sega CD em alguns modelos, complicando ainda mais a absorção de mercado.

A parte trágica da história é que o lançamento do 32X coincidiu com o início da era dos consoles de 32 bits, como o Sony PlayStation e o próprio Sega Saturn. Esses consoles, sendo completamente de nova geração e mais poderosos, tornaram o 32X obsoleto rapidamente. Muitos jogadores obviamente preferiram esperar por essas novas plataformas em vez de investir no 32X. Sendo assim, não teve o sucesso esperado em nenhum mercado.

Sega Mega Mouse – Lançado em 1991, o Sega Mega Mouse foi um periférico semelhante a um mouse comum de computador e podia ser utilizado em poucos jogos e aplicações com interface de apontar e clicar (point’n’click), como jogos de estratégia e programas de desenho.

Sega Mega Mouse - Imagem Scarred Sun Sega Retro
Sega Mega Mouse – Imagem Scarred Sun Sega Retro

Mega Modem – O Sega Meganet foi um serviço pioneiro de jogos online lançado pela Sega para o Mega Drive no Japão em 1990. Para utilizar o Sega Meganet, o usuário precisava de um Mega Modem, que se conectava à porta de expansão do Mega Drive. Esse modem permitia que o console se conectasse a uma rede de jogos online via linha telefônica. Essa era, sem dúvida, mais uma inovação considerável para a época.

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Mega Modem - Imagem Ebay
Mega Modem – Imagem Ebay

A biblioteca de jogos disponíveis através do Meganet incluía títulos exclusivos e versões online de jogos populares. Alguns dos jogos disponíveis eram “Columns”, “Putter Golf”, e “Tetris”. Além dos jogos, o Meganet oferecia serviços como e-mail, fóruns de discussão e placares de líderes.

O Sega Meganet não foi um sucesso comercial, em parte devido aos altos custos de conexão e à tecnologia de internet muito limitada da época. No entanto, ele deu um pontapé inicial para futuros serviços de jogos online e demonstrou o potencial de jogos online.

Biblioteca de Jogos do Sega Mega Drive

O Sega Mega Drive é lembrado por sua impressionante biblioteca de jogos, muitos dos quais deixaram uma marca indelével na história dos videogames. Abaixo, exploramos os 10 jogos mais famosos do console, detalhando suas propostas, gêneros e enredos, além de comparações com a popularidade de jogos de outros consoles da época.

Sonic the Hedgehog (1991)

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Gênero: Plataforma

Sonic the Hedgehog introduz o icônico ouriço azul que deve salvar seus amigos animais do vilão Dr. Robotnik, que os transformou em robôs. Sonic deve correr através de diversos níveis, coletando anéis e derrotando inimigos para libertar seus amigos. Sonic rapidamente se tornou o mascote da Sega, rivalizando diretamente com Mario da Nintendo. A velocidade e o design dos níveis proporcionaram uma experiência única que ajudou a definir o Mega Drive.

Streets of Rage (1991)

Gênero: Beat ‘em up

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Três ex-policiais – Axel, Blaze e Adam – lutam para libertar sua cidade do controle do sindicato do crime liderado por Mr. X. Os jogadores atravessam diversas fases, enfrentando ondas de inimigos em combates intensos. Streets of Rage se destacou pela jogabilidade fluida e trilha sonora memorável, sendo considerado um dos melhores do gênero. Além de ser memorável por proporcionar uma jogabilidade multijogador cooperativa que faz enorme sucesso.

Street Fighter II: Special Champion Edition (1993)

Gênero: Luta

Uma das edições do clássico jogo de luta da Capcom, apresenta todos os personagens e movimentos especiais que fizeram de Street Fighter II um fenômeno global. Quem joga compete em um torneio internacional para se tornar o campeão mundial de luta. Foi, sem dúvida, um grande sucesso no SNES, mas sua chegada ao Mega Drive com a Special Champion Edition foi um marco, oferecendo uma experiência de luta completa e intensa.

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The Revenge of Shinobi (1989)

Gênero: Ação, Plataforma

O ninja Joe Musashi retorna para vingar a morte de seu mestre, resgatar a bela Naoko e destruir a organização Neo Zeed. O jogador avança por diversos níveis cheios de inimigos e armadilhas, utilizando habilidades de combate e magia ninja.

Michael Jackson’s Moonwalker (1990)

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Gênero: Ação, Música

Baseado no filme de mesmo nome, o jogo coloca te coloca no papel de Michael Jackson, que deve resgatar crianças sequestradas pelo vilão Mr. Big. Utilizando movimentos de dança e música, Michael luta contra inimigos e enfrenta desafios variados. Moonwalker ofereceu uma combinação única de música e ação, diferenciando-se dos jogos típicos de ação da época e capitalizando em cima da alta popularidade do Michael Jackson naquele tempo.

Golden Axe (1989)

Gênero: Beat ‘em up, Fantasia

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Em um mundo de fantasia, três heróis – um bárbaro, uma amazona e um anão – lutam para derrotar o vilão Death Adder e salvar o reino de Yuria. Os jogadores usam espadas e magia para combater inimigos em várias fases. A matança pode ser desfrutada tanto sozinho quanto acompanho de um segundo jogador em modo cooperativo (extremamente divertido). Embora semelhante a Double Dragon no NES, Golden Axe se destacou por seu ambiente de fantasia, trilha sonora e a habilidade de montar em criaturas.

MTV’s Beavis and Butt-Head (1994)

Gênero: Aventura, Plataforma

Baseado no popular desenho animado da MTV, os jogadores controlam Beavis e Butt-Head em uma missão para encontrar ingressos perdidos para um show de rock. O jogo é extremamente engraçado e combina elementos de plataforma e resolução de quebra-cabeças. Você pode controlar qualquer um dos dois protagonistas ou jogar com alguém em modo cooperativo.

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Esse título capturou a essência irreverente do show, diferenciando-se dos tradicionais jogos de plataforma com seu humor e estilo único em que os personagens combatem seus inimigos, literalmente, na base do peido e arroto.

Mortal Kombat (1993)

Gênero: Luta

Este controverso jogo de luta é famoso por seus gráficos digitalizados e cenas cruéis conhecidas como “Fatalitys”. A versão do Super Nintendo teve uma censura mais pesada em comparação com a versão do Mega Drive. No console da Sega, os desenvolvedores puderam manter o conteúdo mais próximo da versão original, incluindo o sangue e os fatalitys mais brutais.

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Altered Beast (1988)

Gênero: Ação, Plataforma

O jogador assume o papel de um centurião ressuscitado por Zeus para resgatar sua filha Atena. O protagonista pode se transformar em várias bestas, cada uma com habilidades únicas, ao longo das fases. Altered Beast foi um dos primeiros jogos a mostrar o poder do Mega Drive, com gráficos detalhados e transformações únicas.

Califórnia Games (1989)

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Gênero: Esportes

Um conjunto de minijogos baseados em esportes populares da Califórnia, incluindo skate, surfe, BMX e frisbee. Os jogadores competem para alcançar a pontuação mais alta em cada evento. Califórnia Games vinha na memória do Super Mega Drive 3 aqui no Brasil, oferecendo uma variedade de atividades esportivas que proporcionaram uma experiência diversificada, semelhante ao sucesso de jogos como Track & Field do NES.

Legado do Mega Drive

O Mega Drive, sem dúvida, ajudou a moldar como os videogames são hoje. Criando jogos para adultos, fazendo os consoles serem mais localizados, e até começando um serviço de assinatura online parecido com o PlayStation Plus e Game Pass. A Sega foi fundamentalmente importante para quebrar o monopólio da Nintendo nos EUA e proporcionar competitividade.

Hoje, mesmo com jogos que parecem muito reais e que nos envolvem completamente, o encanto e a simplicidade dos jogos antigos, como o Mega Drive, fazem a gente pensar sobre como as coisas mudaram e a saudade dos tempos passados. Talvez, no fundo, todo gamer ainda guarda aquele sentimento de encanto e felicidade que os jogos antigos nos davam. Isso nos mostra que, não importa o quanto a tecnologia avance, as lembranças e sentimentos que os jogos trazem para nós duram para sempre.

Espero que tenha curtido nosso artigo e agradecemos por nos acompanhar até aqui. Compartilhe com seus amigos e conte nos comentários quais eram seus jogos favoritos! Até a próxima!

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