Tomb Raider: Catalyst abriu a porta de uma nova era para Lara Croft no The Game Awards 2025. E não foi sozinho.
O evento trouxe a revelação de dois projetos diferentes: um jogo totalmente novo, com cara de “próximo passo”, e uma reimaginação do clássico de 1996, chamada Tomb Raider: Legacy of Atlantis.
Para quem acompanha a série desde o PlayStation 1, a sensação foi curiosa: nostalgia de um lado, ambição do outro.
Ainda assim, o destaque dos anúncios caiu no colo do novo título. A promessa gira em torno de escala. O discurso oficial coloca Tomb Raider: Catalyst como a entrada mais expansiva da franquia até aqui, com um mundo maior e uma abordagem pensada para agradar tanto fãs de longa data quanto quem só conhece Lara Croft só pelos filmes.
Dois anúncios no TGA 2025, duas intenções bem diferentes

No palco do The Game Awards 2025, a franquia apareceu com um recado direto: “voltamos com tudo”. Legacy of Atlantis mira o coração do público clássico com uma reconstrução moderna do primeiro jogo, atualizando visual e estrutura, mas preservando o espírito da estreia – assim esperamos.
Já Tomb Raider: Catalyst segue outro caminho. Em vez de revisitar a origem, ele quer consolidar uma Lara Croft mais “definitiva”, confiante e pronta para um novo arco. Isso deixa o plano bem claro: um jogo para reacender a chama, outro para empurrar a série para frente.
Tudo o que foi revelado até agora sobre Tomb Raider: Catalyst

Até o momento, Tomb Raider: Catalyst se passa no norte da Índia, após um cataclismo mítico que desperta segredos antigos e forças que preferiam continuar dormindo. Lara entra nessa região como quem fareja história, mas ela não chega sozinha. O enredo coloca a protagonista em rota de colisão com caçadores de tesouros rivais e com “guardiões” ligados aos mistérios do lugar.
O jogo também nasce da Unreal Engine 5, o que ajuda a explicar o foco em escala e densidade visual. Além disso, a equipe descreve o projeto como o maior mundo já feito para a franquia, com paisagens variadas, tumbas cheias de puzzles e um pacote de ferramentas “mais rico” para improvisar durante a aventura.

Outro detalhe que chamou atenção envolve a Lara Croft. A personagem retorna com uma pegada mais clássica em atitude e presença, mas sem ignorar o que a trilogia moderna construiu. Na prática, parece aquela tentativa de unir duas eras sem apagar nenhuma. Se funciona? É cedo para dizer…
O que esperar do novo título

A ideia central aqui é simples: não exigir “lição de casa”.
Tomb Raider Catalyst foi pensado para funcionar como ponto de entrada, então você não precisa revisitar a trilogia recente para entender a história. Ao mesmo tempo, o jogo promete recompensar veteranos com aquele mix que define a franquia quando ela acerta o tom: exploração com tensão, tumbas com enigmas que travam tesouros e ação na medida certa.
Se a Crystal Dynamics cumprir o que está vendendo, o resultado pode ser um Tomb Raider que conversa com mais públicos sem virar um “AAA sem personalidade”. Esse equilíbrio sempre foi o desafio da franquia. Agora, ele virou objetivo declarado.
Janela de lançamento
Tomb Raider: Catalyst está em desenvolvimento na Crystal Dynamics e sai com publicação da Amazon Games. A janela anunciada aponta para 2027, com versões confirmadas para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (Steam).
Antes disso, a franquia ainda recebe Tomb Raider: Legacy of Atlantis em 2026, desenvolvido em parceria com a Flying Wild Hog. Ou seja, Lara volta em dose dupla e em anos seguidos. Para a série, isso é quase um “respira e vai”.
E aí, curtiu o anúncio dos novos jogos? Então aproveita e leia também nosso documentário sobre a Core Design – os criadores esquecidos de Tomb Raider: Nele contamos a história da origem da Lara Croft e muito mais!













