Nintendo - Capa
Nintendo - Capa
Fundação:23 de setembro de 1889, em Kyoto no Japão
SedeKyoto e Tóquio, Japão
FundadorFusajiro Yamauchi 
Atuais donosSociedade Anônima, tendo como atual presidente Tatsumi Kimishima
Países que operaPraticamente o mundo todo
O que ofereceJogos de videogame, consoles e acessórios

É simplesmente impossível falar a respeito da história dos jogos de videogame sem falar da Nintendo. Afinal de contas, essa empresa, que começou produzindo cartas de baralho, está a mais de um século trazendo alegria, entretenimento e diversão para seus clientes.

A palavra “Nintendo” quer dizer “Deixe o destino para o céu”, o que é um ditado japonês. Entretanto, desde o começo a Nintendo buscou dar uma “mãozinha” para o céu no que diz respeito ao seu próprio destino, buscando sempre se adaptar ao mercado, mas sem perder a sua essência.

Desse modo, hoje trouxemos para você conhecer, toda a história da Big N, desde seu começo, fruto das ideias de um empreendedor visionário e que passou de geração em geração até chegar nos dias atuais, se tornando esse verdadeiro império mundialmente conhecido.

Sendo assim, não deixe de ler até o final para se deliciar e se encantar com a história da Nintendo, que é uma parte substancial da própria história da evolução dos jogos!

Quando a Nintendo surgiu?

A Nintendo surgiu em 23 de setembro de 1889, na cidade de Kyoto, no Japão. Inicialmente, ela era uma fábrica de cartas de baralho, feitas à mão e em cascas de árvores japonesas.

Naquela época, a política no Japão era muito rígida e os baralhos convencionais, bem como quaisquer jogos de azar, eram expressamente proibidos. Então, seu fundador, que tinha uma loja de cartas chamada Nintendo Koppai, teve essa brilhante ideia: fazer cartas ilustradas, com uma pegada mais “inocente”, que pudessem estar à venda para as crianças japonesas.

A ideia deu muito certo, e os jogos de cartas da Nintendo, chamadas de Hanafuda, viraram uma verdadeira febre no Japão. A empresa, então, foi expandindo seus negócios, criando diferentes tipos de cartas, com uma pegada mais ocidental e seguiu assim por mais de 50 anos.

Quem são os fundadores da Nintendo?

Fusajiro Yamauchi - Fundador da Nintendo
Fusajiro Yamauchi – Fundador da Nintendo

O fundador da Nintendo, que foi quem começou a produção de cartas artesanais em Kyoto, era um artesão chamado Fusajiro Yamauchi. Sempre focado na diversão de seus clientes, Yamauchi seguiu essa linha até se aposentar em 1929.

Como só tinha uma filha, chamada Tei Yamauchi, Fusajiro passou o controle da empresa para o genro, Sekiryo Kaneda, que depois do casamento com Tei, mudou o seu nome para Sekiryo Yamauchi.

Fusajiro não poderia ter escolhido um melhor sucessor, pois Sekiryo não só seguiu com o mesmo comprometimento com a marca, como a aumentou. Em 1933, ele realizou uma reestruturação total e mudou a sede da empresa para um edifício maior.

O nome da empresa também foi alterado e passou a ser Yamauchi Nintendo & Co.

Seguindo em plena ascensão, a Nintendo continuou inovando, sob o comando de Sekiryo e em 1947, foi fundada a Marufuku Co. Ltd, com o intuito de expandir a distribuição das cartas da marca, em especial as ocidentais.

Mudanças

Tudo ia bem, quando em 1949, Sekiryo sofreu um AVC e ficou acamado. Como a tradição japonesa mandava, seu sucessor nos negócios deveria ser o seu filho mais velho ou seu genro, casado com sua filha mais velha.

Acontece que a primogênita de Sekiryo havia sido abandonada por seu esposo, Shykanojo Inaba, quando ela tinha um filho pequeno, de nome Hiroshi Yamauchi. Depois disso, ela havia ido morar com sua irmã e deixado o pequeno Hiroshi para ser criado por seus pais.

Quando Sekiryo adoeceu, Hiroshi estava com 21 anos e, embora fosse muito jovem, foi ele o escolhido para suceder o avô nos negócios da família. E parece que o talento para comandar a empresa estava no sangue, pois Hiroshi demonstrou desde o início ser uma verdadeira fera.

Ele continuou com o sucesso no ramo principal de atuação da família, o das cartas, mas também diversificou os investimentos, adquirindo uma rede de motéis e uma frota de táxis, dentre outros.

Em 1951, Hiroshi transferiu a sede da empresa para um lugar bem maior e mudou o nome dela para Nintendo Karuta. Mas a principal contribuição de Hiroshi para a Nintendo nos anos 50, foi firmar uma parceria com a Disney para produzir cartas ilustradas com seus principais personagens.

A Nintendo e o começo dos jogos

Em 1963, o nome da Nintendo foi alterado novamente, desta vez para Nintendo Company. Nessa mesma época, Hiroshi decidiu ampliar a gama de produtos produzidos pela empresa e passou a investir em jogos e outros brinquedos além das tradicionais cartas.

Esses brinquedos eram o maior sucesso no Japão, mas foi depois que Gunpei Yokoi passou a fazer parte do time da Nintendo é que eles estouraram em vendas. Yokoi era, e ainda é, considerado um gênio dos brinquedos, tendo lançado a linha Kouseijuu, que consistia em um conjunto de armas de luz, e o Ultra Hand, uma espécie de braço biônico.

Nos anos 70, a Nintendo decidiu entrar para a moda dos jogos eletrônicos. Afinal, eles estavam ganhando cada vez mais espaço entre os consumidores, e games como Pong e Space Invaders eram uma febre.

Então, Hiroshi fechou sociedade com a Magnavox para, em conjunto com ela, vender uma versão do dispositivo Odissex. No entanto, as vendas desse console ficaram muito aquém do esperado.

Nesse ponto, a Nintendo já contava com um time de gênios contratados por Hiroshi e um deles era Masayuki Uemura, que deu a Hiroshi a ideia de investir em consoles que se destacassem no mercado, que fossem mais atrativos para o público.

Hiroshi acatou o conselho e, em 1977, fechou outra parceria, dessa vez com a Mitsubishi para desenvolver o Color-TV Game, que contava com adaptações de Pong.

O console vendeu bem, mas foi no início da década de 1980 que a Nintendo veio a se firmar de vez no mercado dos jogos eletrônicos: lançando o Game Watch, idealizado por Gunpei Yokoi. Esse game foi um sucesso estrondoso, tanto que a Nintendo passou a atuar nos Estados Unidos nessa mesma época.

Quando a Nintendo chegou ao Brasil?

A chegada da Nintendo no Brasil aconteceu em 1993, quando foi lançado o Super Nintendo e o NES, que ficou conhecido como “Nintendinho” por aqui. Aliás, os consoles e demais produtos da Nintendo sempre fizeram muito sucesso em solo brasileiro.

No entanto, em 2015 a Big N anunciou que estava encerrando suas atividades aqui no nosso país. Mas, para a alegria dos fãs, dois anos depois, em 2017, outro anúncio foi feito por parte da Nintendo, dessa vez para dizer que voltaria a incluir o Brasil em seus países de atuação.

Então, agora só resta esperar para ver quando isso será posto em prática.

Quem são os atuais donos da Nintendo?

Apesar de a família Yamauchi ainda ser a sócia majoritária da Nintendo, não podemos dizer que ela possui atualmente um dono só. Afinal, ela está no mercado de ações desde 1962 e conta com muitos acionistas. Desse modo, existem “donos” da Nintendo pelos 4 cantos do mundo, que vão desde investidores pequenos, até sheiks bilionários do Oriente Médio, como o príncipe Mohammed Bin Salman, do Fundo Soberano da Arábia Saudita, que detém 5% das ações dessa empresa.

O que a Nintendo oferece?

Como já vimos, em seus primórdios a Nintendo oferecia cartas lúdicas de baralho, com ilustrações variadas. Depois, ela passou a desenvolver brinquedos que faziam muito sucesso tanto entre crianças quanto adultos. Foi o caso da Ultra Hand, que era uma espécie de mão extensora, usada para pegar objetos e o Love Tester, que era um aparelhinho que media o quanto o casal era apaixonado!

Esses brinquedos ficaram muito populares no Japão, porém o então presidente da companhia, Hiroshi Yamauchi, queria alçar vôos mais altos e, na década de 70 começou a investir em jogos eletrônicos.

Entrada de Shigeru Miyamoto

Em 1980, quando a Nintendo chegou nos Estados Unidos, também contratou uma verdadeira lenda: Shigeru Miyamoto. E logo de cara ele foi incumbido de projetar a interface dos jogos arcade, que nós conhecemos aqui como fliperama.

Afinal, a Nintendo havia desenvolvido, a essa altura, seu primeiro arcade, o Radar Scope. O principal intuito desse jogo era concorrer com o Atari, que era uma verdadeira febre nos Estados Unidos, mas o game não emplacou em solo americano como havia acontecido no Japão.

Assim sendo, para solucionar esse problema, Hiroshi Yamauchi passou o projeto do Radar Scope para Shigeru Miyamoto, para que ele usasse a plataforma do jogo, mas remodelasse todo o seu enredo.

Desse modo, Miyamoto desenvolveu um jogo com uma história muito básica, onde um gorila raptava uma garota e o seu herói era um homem atarracado e de bigode, batizado de Jumpman, que enfrentava o gorila para salvá-la. O nome do jogo era Donkey Kong e, no início, não foi uma unanimidade entre os desenvolvedores americanos da Nintendo, mas logo ele começou a fazer muito sucesso.

Aliás, depois de Miyamoto se provar um verdadeiro “mago” dos jogos, ele continuou a produzir games para a Nintendo, o que o faz até os dias de hoje. Em 1985, ele utilizou o personagem Jumpman, de Donkey Kong, para lançar um novo game, que talvez você conheça.

Esse “talvez” é totalmente sarcástico, pois esse jogo é nada menos que o Super Mario Bros, cujo personagem principal, o Mario, é o mesmo homem atarracado e de bigode, o Jumpman, que foi rebatizado.

Outra super franquia de sucesso que é assinada por Shigeru Miyamoto é The Legend of Zelda, que hoje é tida como um clássico. Além disso, ele também trabalhou nas produções de Metroid, Nintendogs, Wii Sports, Earthbound e Star Fox, todos sucessos.

Consoles da Nintendo

Desde que entrou para o mercado dos jogos, a Nintendo produziu muitos consoles de games. Alguns fizeram muito sucesso e entraram para o hall da fama entre a comunidade dos gamers, e outros, nem tanto. Inclusive, teve um que causou tanta decepção que acabou acarretando na saída de um dos “cabeças” da empresa.

É só continuar lendo para saber essa e outras histórias sobre os consoles da Nintendo, que trouxemos em uma lista cronológica:

O Color-TV Game:

O Color-TV Game
O Color-TV Game

Com sua primeira versão lançada em 1977, o Color-TV Game era uma adaptação do Pong, que era uma espécie de tênis de mesa virtual. Esse game era controlado por botões giratórios e teve outras adaptações desenvolvidas, inclusive o Color-TV Game Block Kuzushi, projetado por Shigeru Miyamoto.

O Game & Watch:

O Game & Watch
Game & Watch

O Game & Watch era um console portátil, cuja aparência lembrava uma malinha. Ele teve cerca de 60 versões diferentes, que eram classificadas em Multiscreen, Widescreen, Gold e Silver, dependendo dos recursos do jogo.

O Nintendo Entertainment System (NES):

O Nintendo Entertainment System - Universo Nintendo
O Nintendo Entertainment System – Universo Nintendo

Esse videogame da Nintendo foi um dos queridinhos aqui no Brasil, conhecido como “Nintendinho”. Já no Japão, ele ficou conhecido como “Famicom” e foi o primeiro a ser compatível com cartuchos de diferentes jogos.

Lançado em 1983, ele contava com 8 bits, rodava os jogos mais famosos da Nintendo, como The Legend of Zelda, Metroid e, posteriormente, Super Mario Bros.

O NES foi produzido durante 13 anos e vendeu quase 61 milhões de exemplares, sendo um dos maiores sucessos da Big N.

O Game Boy:

Game boy - Reprodução Tecmundo
Game boy – Reprodução Tecmundo

O game Boy foi lançado em 1989, tendo sido projetado por Gunpei Yokoi. Ele foi outro grande marco na história da marca, pois tinha uma tela de LCD e era portátil. Com 8 bits de processador, ele ainda permitia que até 4 jogadores jogassem uma partida, através de um cabo.

O Game Boy era outro console que tinha compatibilidade com cartuchos de jogos diferentes, e o mais famoso deles era, e ainda é, o Tetris. Foram muitas versões lançadas desde que o primeiro Game Boy foi produzido. Aliás, sua primeira versão hoje é conhecida como Game Boy Classic.

O Super Nintendo Entertainment System (SNES):

Super Nintendo Entertainment System - Reprodução Flickr
Super Nintendo Entertainment System – Reprodução Flickr

O SNES, chamado de Super Famicom em solo japonês, é outro console da Nintendo que foi um estouro de vendas. Desde seu lançamento, em 90, até que deixou de ser produzido, 7 anos depois, foram vendidas entre 57 e 58 milhões de unidades do SNES.

Ele tinha processador de 16 bits e rodava cartuchos de jogos famosos da Nintendo, como as franquias Donkey Kong Country e Super Mario World.

O Virtual Boy:

Virtual Boy - Reprodução Flickr_1
Virtual Boy – Reprodução Flickr_1

Saindo de um tremendo sucesso, vamos falar sobre esse que provavelmente é o pior fracasso da Nintendo. Por mais inacreditável que possa parecer, o Virtual Boy teve sua criação por ninguém menos que Gunpei Yokoi.

Esse console prometia imagens em 3D, através de um dispositivo parecido com os óculos de realidade virtual de hoje em dia. Entretanto, ele precisava de um suporte, um tripé no qual era apoiado, era muito frágil e quebrava com facilidade, além de que suas imagens eram horrivelmente escuras e o dispositivo dava enxaqueca no usuário.

Gunpei Yokoi saiu da companhia logo após o fracasso do Virtual Boy e, apesar de não ser oficial, boatos afirmaram que ele recebeu demissão embora por causa dele.

Infelizmente, anos depois de sair da Nintendo, em 1997, Yokoi sofreu um acidente de automóvel e veio a falecer. Era o fim de uma mente brilhante, que apesar de ter fracassado com seu último projeto na Nintendo, muito contribuiu para a evolução da marca e do mercado de jogos como um todo.

O Nintendo 64:

Nintendo 64 - Reprodução Flickr
Nintendo 64 – Reprodução Flickr

O Nintendo 64 finalmente teve seu lançamento em 1996, para substituir o SNES. Ele contava com um processador de 64 bits, por isso o 64 do nome, e tinha o diferencial de possuir processamento gráfico em 3D.

Além disso, ele tinha entrada para até 4 joysticks, que por sua vez, possuíam botões analógicos, o que foi uma tremenda novidade na época, e um botão em forma de gatilho. Com o Nintendo 64, era possível jogar Super Mario 64, Ocarina of Time, Goldeneye 007 e The Legend of Zelda.

Esse console obteve algum sucesso, tendo vendido um número pouco superior a 30 milhões de exemplares, mas não chegou nem perto do que seu antecessor havia conquistado. Isso devido a ele rodar menos jogos e, também, porque a Sony e a Sega, principais concorrentes da Nintendo, nessa época já haviam começado a produzir consoles com jogos em CD.

A Nintendo optou por manter os cartuchos e, com isso, afastou várias empresas desenvolvedoras de jogos que preferiram investir nos jogos em CD, que eram muito mais baratos.

O Game Boy Light e o Game Boy Pocket:

Game Boy Light e o Game Boy Pocket - Reprodução Flickr
Game Boy Light e o Game Boy Pocket – Reprodução Flickr

Adaptações do Game Boy Classic, esses consoles portáteis surgiram no mercado em 1996 pela Nintendo. Eles eram mais compactos que seu antecessor, precisavam de menos pilhas para funcionar e tinham melhor resolução de imagem na tela. O Game Boy Light, inclusive, possuía iluminação própria e por isso recebeu esse nome.

Esse console teve seu lançamento para o mundo todo, enquanto o Game Boy Light só teve distribuição no Japão.

O Game Boy Color:

Game Boy Color - Pexels
Game Boy Color – Pexels

O GBC chegou em 1998 ao mercado mundial e foi um grande sucesso. Parte disso se deve ao fato de que ele tinha imagens coloridas e, aliás, rodava os jogos do Game Boy Classic em cores. Outro diferencial que dava a esse console vantagem sobre seus antecessores, é que seu hardware era mais potente e o áudio também tinha uma melhor definição.

O GBC teve mais de 230 games produzidos exclusivamente para ele e teve mais de 50 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo.

O Game Cube:

Game cube - Wikipedia commons
Game cube – Wikipedia commons

O Game Cube foi o videogame da Nintendo lançado em 2001 para fazer frente ao console principal da Sony, na época, o PlayStation 2. Entretanto, apesar das inovações que ele trazia, como um joystick melhorado, com função vibratória e ter entrada para um mini DVD, ele não conseguiu ganhar de seu concorrente.

Desse modo, o Game Cube saiu de linha em 2007 depois de ter vendido por volta de pouco mais de 20 milhões de cópias.

O Game Boy Advance:

Game Boy Advanced - Wikipedia commons
Game Boy Advanced – Wikipedia commons

Outra adaptação do Game Boy Classic, o GBA possuía uma tela maior, com alta resolução de cores, 32 bits, entrada para cartuchos menores e áudio de melhor qualidade.

Por tudo isso, esse console portátil teve mais de 75 milhões de cópias vendidas desde que foi lançado em 2001.

O Game Boy Advance SP:

Game Boy Advance SP - Wikipedia commons
Game Boy Advance SP – Wikipedia commons

O Game Boy Advance SP era pra ser uma versão evoluída do Game Boy Advance, com mecanismo dobrável, bateria recarregável e tela com uma melhor iluminação. No entanto, ele não possuía entrada para fones de ouvido e precisava de um adaptador para isso, que foi mais tarde a Nintendo lançou.

Assim, o GBA SP vendeu apenas pouco mais da metade da tiragem de seu antecessor. 

O Nintendo DS:

Nintendo DS - Reprodução Pexels
Nintendo DS – Reprodução Pexels

O Nintendo DS também era dobrável, contava com 2 telas, inclusive uma delas touch screen, com uma caneta do tipo stylus, alta capacidade gráfica, bateria recarregável, rodava os jogos do GBA e tinha conexão WiFi, o que permitia jogar com outros gamers em rede.

Ele foi um grande sucesso da Nintendo e, tendo vendido quase 51 milhões de cópias desde que chegou ao mercado, em 2004, até hoje é considerado um dos melhores consoles da marca.

O Game Boy micro:

Game Boy micro - Wikipedia
Game Boy micro – Wikipedia

O Game Boy micro foi outra evolução do GBA, lançada em 2005. Ele é o console com menores dimensões da Nintendo, pesa 80 gramas apenas. Além disso, sua tela teve uma grande melhora, e ele suportava fones de ouvido, ao contrário de sua versão mais antiga.

Contudo, o GBm vendeu apenas 2 milhões e meio de unidades .

O Nintendo DS Lite:

Nintendo DS Lite - Wikipedia
Nintendo DS Lite – Wikipedia

Esse console teve seu lançamento em 2006, com o intuito de continuar com a popularidade do Nintendo DS. Essa versão contava com a tela do mesmo tamanho da do Nintendo DS Classic, mas o restante do videogame era bem menor e mais moderno. Outra boa melhoria foi a iluminação da tela que ficou mais nítida no Nintendo DS Lite.

O Nintendo Wii:

Nintendo Wii - Divulgação
Nintendo Wii – Divulgação

O lançamento do Nintendo Wii foi um divisor de águas não só para a marca como também para todo o mercado de games. Isso porque seu joystick, que se assemelha a um controle remoto, depende dos movimentos do jogador para funcionar. Ou seja, o usuário precisa mexer os braços para jogar.

Desse modo, dá para simular os movimentos de uma partida de ping pong, de uma briga, dança etc. Com isso, além de jogar, o gamer faz movimentos, o que se torna muito mais divertido e saudável também.

Além de rodar CDs de jogos, o Nintendo Wii pode servir bem para jogar versões digitais de jogos de seus antecessores. Para isso, é só o usuário entrar em um serviço online e fazer o download dos games.

Inclusive, dá para baixar muitos jogos nele, pois sua memória possui 512 MB, mas ele tem entrada para cartão SD para expandir seu espaço de armazenamento. Graças a essas excelentes características, o Nintendo Wii foi um enorme sucesso de vendas, tendo sido feitas várias adaptações dele, com redução no tamanho, nos anos seguintes ao seu lançamento.

O Nintendo DSi:

Nintendo DSi - Divulgação
Nintendo DSi – Divulgação

O Nintendo DSi teve seu anúncio ao mercado em 2008 como a versão evoluída do Nintendo DS. Desse modo, ele ganhou várias melhorias em relação ao antecessor, como tela 17% maior, caneta stylus mais longa, memória expansível com cartão SD e som mais potente.

Além disso, ele possui 2 câmeras, 1 atrás do console e outra em sua dobradiça, com 3 e 0,3 megapixels, respectivamente.

O Nintendo 3DS:

Nintendo 3DS - Techtudo
Nintendo 3DS – Techtudo

Esse console portátil segue o perfil do Nintendo DS, com tela dupla e dobrável. E o seu principal ponto de destaque é a capacidade de mostrar imagens em 3D sem precisar de um óculos para isso. Inclusive, duas de suas três câmeras, as que ficam na parte traseira, geram imagens em 3D.

Já a outra fica na parte frontal do console para que o jogador possa capturar imagens de si mesmo. Outros recursos que o Nintendo 3DS oferece são: microfone, acelerômetro, entrada para cartão SD e vários outros adicionais.

Mesmo com várias características positivas, esse console não vendeu como o esperado. Isso levou a Nintendo a baixar o preço dele para tentar alavancar as vendas.

Além disso, para promover o Nintendo 3DS, em meados do ano de 2012, a empresa lançou uma adaptação maior e mais robusta desse videogame, o 3DS XL. Dentre as principais melhorias feitas, a principal é a duração da bateria, que saltou de 3 para 6 horas de autonomia.

O Nintendo Wii U:

Nintendo Wii U - Reprodução Pexels
Nintendo Wii U – Reprodução Pexels

O Nintendo Wii U teve seu lançamento em novembro de 2012 em substituição ao Nintendo Wii. Esse console possui duas versões: o Premium, com 32 gigas de memória, e o Basic, com 8.

O hardware desse videogame é 20 vezes mais potente que o da sua versão anterior, segundo seus desenvolvedores, e ele roda jogos em um disco proprietário, que conta com 25 gigabytes de memória e se parece com o Blu-Ray.

O principal atrativo desse console, assim como em sua versão anterior, é o joystick, que tem até nome: o Wii U GamePad.

Dessa vez, ele serviu para se parecer com um console portátil. Possuia uma tela touch screen de 6 polegadas, saídas de áudio super potentes, câmera frontal, conectividade NFC, microfone, dentre outros recursos. Contudo, há uma versão mais tradicional de joystick para esse videogame, o Wii U Pro Controller, que possibilita o acesso à internet para fazer download de jogos, dentre outras coisas.

A Nintendo e sua filosofia

Desde o princípio, o principal enfoque dos produtos da Nintendo sempre foi a diversão. Isso desde suas cartas Hanafuda, super lúdicas e alegres que se destacavam das cartas de baralho convencionais.

Enquanto a maioria dos consoles tem um desenho minimalista, estéril e com cara de aparelho do futuro, os da Nintendo continuam com uma aparência mais robusta, de bordas arredondadas que lembram brinquedos, mesmo.

E além dos jogos super divertidos e dos consoles atraentes, a Nintendo ainda lançou ao longo dos anos diversos acessórios muito legais para os seus consoles. Eles iam desde o DK Bongos, que emitia sons de bongôs em determinadas partes do jogo Donkey Konga, até o Wii Balance Board, um acessório que possibilita ao jogador conferir seu peso e simular passeios de skate, danças e outros.

É por isso que a Big N está a mais de cem anos no mercado e conta com uma legião de fãs ao redor do mundo: porque a diversão é coisa séria nessa empresa a muitas gerações.

Aliás, além da política de priorizar a experiência do usuário, a Nintendo ainda cuida muito bem dos seus mais de 6200 colaboradores, pagando gratificações, participação de lucros, enfim, valorizam os funcionários.

Hiroshi Yamauchi ficou até 2002 como CEO da companhia, quando enfim, resolveu se afastar da presidência. E para muitos, ele é considerado “o” presidente da Nintendo. Infelizmente, ele veio a falecer em 19 de setembro de 2013, vítima de complicações de uma pneumonia, tendo continuado a atuar como conselheiro na empresa até a sua morte. Atualmente, quem comanda a empresa é Tatsumi Kimishima, que continua seguindo a política da Nintendo.

E aí, o que você achou da história da Big N? Compartilhe conosco sua opinião nos comentários e não deixe de voltar sempre aqui para saber mais histórias super inspiradoras como essa!

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Carioca, estudante de Direito, servidora pública e apaixonada por vídeo games, tecnologia e cultura pop em geral. Tenho como hobbies consumir e produzir conteúdos relacionados a esses temas que me interessam, e adoro passar horas adquirindo conhecimento sobre os assuntos que mais gosto, tanto que mantenho um canal no Youtube sobre games há 4 anos. Meu contato com inglês vem de longa data, quando notei que para ter acesso a todo um universo de informações, dominar a língua era fundamental.

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