A cerimônia desse ano consagrou Anora, que acabou vencendo cinco das seis categorias em que estava indicado, incluindo algumas das principais categorias do Oscar desse ano. Além de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado, a produção também venceu Melhor Atriz “tirando” a estatueta das mãos de Demi Moore e decepcionando os brasileiros que queriam ver uma vitória de Fernanda Torres. Com as quatro vitórias, Sean Baker, que dirigiu, montou, produziu e escreveu Anora, se tornou ao lado do lendário Walt Disney a pessoa com mais vitórias em uma única cerimônia do Oscar.
Apesar da decepção com a derrota de Fernanda Torres, a comemoração foi maior com a vitória de Ainda Estou Aqui que levou o Oscar de Melhor Filme Internacional, fazendo com que o Brasil finalmente levasse o Oscar para casa. Depois de mais de 60 enviando filmes para concorrer nessa categoria, o cinema brasileiro por fim “saiu da fila”. Falaremos sobre isso e também tudo sobre o Oscar na análise abaixo. Dessa forma, esperamos fechar com chave de ouro nossa cobertura da temporada de premiações.
Recorde para Sean Baker
É inegável que o Oscar desse ano foi todo de Anora. A produção venceu as categorias de Melhor Filme, Direção, Atriz, Roteiro Original e Montagem. Das seis categorias em que estava indicado só perdeu em Melhor Ator Coadjuvante, onde sua vitória era praticamente impossível, já que a categoria foi dominada durante toda a temporada por Kieran Culkin. Aliás, a vitória de Culkin era uma barbada a ponto de fazer com que essa categoria fosse a mais fácil de todas de prever entre as principais do Oscar desse ano.
A vitória esmagadora de Anora no Oscar é, acima de tudo, uma vitória de Sean Baker. O cineasta escreveu o roteiro, produziu, dirigiu e montou o filme. Ou seja, Baker era a alma de Anora e, por isso, também os membros da Academia de Artes de Ciências Cinematográficas, organização que entrega o Oscar, quiseram deixar isso bem claro. Por isso, premiaram Baker com quatro estatuetas em uma mesma noite.
Apenas o lendário animador, produtor e empresário Walt Disney havia conseguido esse feito. No entanto, Disney o fez com quatro filmes diferentes, Sean Baker precisou de apenas uma. A consagradora noite de Baker também deve mudar para sempre sua carreira. O cineasta de 54 anos de idade, fez toda a sua carreira no cinema independente e tem sete longas-metragens em seu currículo. Seu filme mais caro, antes de Anora, havia sido Projeto Flórida (2017) que custou 2 milhões de dólares para ser produzido e foi estrelado por Willem Dafoe.
Projeto Flórida era também, até então, o projeto mais bem-sucedido de Sean Baker em relação a premiações, já que o filme recebeu indicações ao Oscar, BAFTA, Globo de Ouro e Critics’ Choice Awards, entre outras premiações importantes. Com Anora, o cineasta já subiu de nível, por assim dizer, antes mesmo das vitórias no Oscar, já que a produção custou 6 milhões de dólares para ser produzida, bem mais que o orçamento usual de Baker, e já havia vencido a Palma de Ouro, no Festival de Cannes.
É claro que agora, com suas quatro vitórias no Oscar, é muito provável que ele seja procurado pelos grandes estúdios e tenha recursos muito maiores a disposição para os seus próximos projetos. O talento de Baker é inegável e fica evidente, não apenas em Anora, mas também em toda a sua filmografia. Vai ser interessante acompanhar quais serão os próximos passos da carreira do cineasta e o que o futuro reserva para ele.
Oscar 2025 consagra Mikey Madison
Além de Sean Baker a outra grande vencedora da noite também veio de Anora, sua protagonista Mikey Madison. A jovem atriz vinha durante toda a temporada tentando desafiar a hegemonia de Demi Moore, que foi favorita a vencer o Oscar de Melhor Atriz durante praticamente toda a temporada, começando com sua emocionante vitória no Globo de Ouro desse ano. Antes do Oscar, a única grande premiação em que Madison havia derrotado Moore tinha sido no BAFTA, onde sua vitória causou surpresa em muita gente.
No entanto, a campanha da atriz ao Oscar foi puxada pelo sucesso de Anora. Já alertávamos tanto em nosso texto sobre quem iria vencer o Oscar de Melhor Atriz quando em nossos textos sobre o PGA Awards e o DGA Awards que o sucesso do filme poderia levar Madison a vitória no Oscar. Na época em que Anora venceu o Critics’ Choice Awards, o PGA Awards e o DGA Awards em um mesmo final de semana, já alertávamos que Madison estava de volta a disputa pelo Oscar, exatamente por causa do sucesso de Anora.
Dito e feito, na noite do Oscar, quando a penúltima categoria da premiação foi anunciada, foi o nome de Mikey Madison que saiu da boca de Emma Stone, que apresentava a categoria de Melhor Atriz. A vitória da jovem atriz causou polêmica no Brasil e lá fora. Aliás, polêmicas são comuns no Oscar desde sempre. No Brasil, muitos ficaram irritados com a derrota de Fernanda Torres.
É preciso deixar claro, no entanto, que a atriz brasileira era provavelmente a terceira na lista de possíveis vencedoras. Isso porque, com exceção do Globo de Ouro, Torres não foi sequer indicada nas outras principais premiações da temporada, ficando fora do BAFTA, do SAG Awards e também do Critics’ Choice Awards. Como dissemos em outros de nossos textos, a brasileira se manteve na disputa unicamente devido a sua elogiadíssima atuação em Ainda Estou Aqui, combinada com seu imenso carisma.
Muito provavelmente, qualquer outra atriz que tivesse sido deixada de lado em todas as principais premiações do ano, como ocorreu com Fernanda Torres, teria deixado a corrida pelo Oscar há muito tempo. No entanto, mesmo sendo esnobada em todas essas premiações, a brasileira chegou firme e forte ao Oscar e com chances reais de vitória, o que é um feito inegável.
Fora do Brasil, a principal polêmica se deu em relação a derrota de Demi Moore. A veterana atriz norte-americana venceu quase tudo nessa temporada, na primeira vez nos quase 50 anos de sua carreira que seu trabalho como atriz foi valorizado. Moore, no entanto, perdeu quando não podia perder. Justamente, no prêmio mais importante da temporada. Com toda certeza, para ela e para seus fãs, a sensação foi amarga.
Muitos apontaram que a derrota de Demi Moore, que tem 62 anos de idade, para uma atriz que tem 25 anos de idade, apenas reforça a crítica social presente em A Substância, filme protagonizado por Moore, onde uma veterana atriz é demitida de seu programa de televisão, por ser considerada velha demais e é substituida por uma versão mais jovem de si mesma, interpretada pela atriz Margaret Qualley.
Outros apontaram que a derrota de Moore mostra que Hollywood não mudou e continua priorizando a beleza e juventude. É preciso lembrar, no entanto, que no Oscar são comuns os “legacy awards”, como são chamadas, muitas vezes com conotação pejorativa, aquelas ocasiões em que um profissional vence uma categoria competitiva não exatamente pela qualidade de seu trabalho naquele filme específico, mas sim devido a tudo que ele fez durante sua carreira. Ou seja, os membros da Academia acabam achando que aquela pessoa merece o Oscar por tudo que fez e que não pode “morrer sem receber um Oscar”.
Esses “legacy awards” não devem ser confundidos com os prêmios “pelo conjunto da obra”. Aqui estamos falando de categorias competitivas do Oscar. Quem não se lembra de Martin Scorsese, um dos maiores cineastas da história do cinema, responsável por alguns dos mais importantes filmes já feitos, mas que apesar das inúmeras indicações ao Oscar, nunca havia ganho um. Até que em 2007, a Academia resolveu premiá-lo pelo trilher criminal Os Infiltrados, um filme que muitos críticos consideram “menor” em sua magnifica carreira.
Casos como esse existem aos montes na história do Oscar. É comum que a Academia deixe de lado atores jovens que terão outra chance de vencer o Oscar e premiem aqueles que, na visão da Academia, podem não ter outra chance de vitória. Mas também é inegável que dar a vitória para uma atriz jovem e com toda uma carreira pela frente é uma opção tentadora para Academia.
Mikey Madison, nasceu em 1999 e está em início de carreira. No cinema, seus papéis de mais destaque até então tinham sido em Era Uma Vez em… Hollywood (2019), dirigido por Quentin Tarantino, e no terror Pânico (2022). Na televisão ela tinha tido um papel principal na série Better Things (2016-2022).
Portanto, é evidente que o Oscar provavelmente mudará sua carreira para sempre. Não apenas aumentará bastante seu cachê, mas fará com que ela tenha acesso a papéis melhores em filmes melhores. Com apenas 25 anos de idade, se Madison fizer as escolhas certas, seu Oscar pode representar um futuro brilhante para ela. Já Demi Moore também sai vitoriosa do Oscar. Apesar do gosto amargo da derrota, Moore volta aos holofotes depois de anos “escondida”.
Além disso, ela agora é uma “atriz respeitada” e, por isso, é bem provável que ela consiga bons papéis a partir de agora. Ademais, se Moore for novamente indicada ao Oscar, suas chances de vitória aumentam bastante, justamente por que a Academia pode querer premiá-la por sua carreira, como dissemos antes, e não apenas por seu trabalho em um único filme.
Brasil finalmente vence o Oscar
Para o Brasil a noite também foi de comemoração. Pela primeira vez, o cinema brasileiro leva um Oscar para casa. Desde 1960, o Brasil envia filmes para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional. Lembrando que essa categoria começou a ser entregue em 1948, como categoria especial, e em 1957 como categoria competitiva. Inclusive, durante todo esse período a categoria se chamava Melhor Filme Estrangeiro, nome que se manteve até 2019. Nós, inclusive, já falamos tudo que você precisa saber sobre essa categoria em um texto sobre o Oscar de Melhor Filme Internacional.
Dessa forma, desde praticamente quando essa categoria se tornou competitiva que o Brasil envia representantes, mas sem sucesso. Antes de Ainda Estou Aqui, o Brasil havia sido indicado apenas quatro vezes nessa categoria e nunca há havia vencido. Apesar disso, o país começou até bem nessa categoria, conseguindo uma indicação em 1963, no segundo ano em que mandou um representante para essa categoria.
O clássico O Pagador de Promessas, no entanto, acabaria perdendo o Oscar para o drama francês Sempre aos Domingos. Depois disso, o Brasil passaria 33 anos sem nem sequer ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, até que em 1996, esse hiato seria encerrado pela indicação do drama O Quatrilho (1995), de Fábio Barreto. Apesar de o filme não ter vencido o Oscar, ele marcou o início de um período produtivo para o cinema brasileiro na premiação;
Apenas dois anos depois, em 1998, o Brasil teria outro filme indicado ao Oscar, o thriller político O Que é Isso, Companheiro? (1998) e no ano seguinte mais uma indicação com Central do Brasil (1998), onde Fernanda Torres também seria indicada a Melhor Atriz. Depois disso, o Brasil passaria 26 anos a espera de uma nova indicação, que só veio esse ano com Ainda Estou Aqui.
Nesse período, tivemos Cidade de Deus (2002), que não foi indicado a Melhor Filme Internacional, mas recebeu quatro indicações em outras categorias do Oscar, inclusive, uma em Melhor Direção. Além disso, em 2008, o drama O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006) chegou a estar na pré-lista de indicados a Melhor Filme Internacional, mas no final acabou não sendo indicado.
O mais perto que o país chegou de uma vitória nessa categoria foi com Orfeu Negro (1959), produção falada em português, filmada no Rio de Janeiro e estrelada por um ator brasileiro, mas que por ter sido dirigida por um cineasta francês contar com uma equipe majoritariamente francesa, acabou representando a França no Oscar e vencendo Melhor Filme Internacional em 1960.
Agora, toda essa espera de mais de 60 anos acabou. E com seu fim também se inicia uma nova fase do cinema brasileiro. Não só porque vencemos o Oscar, mas porque essa vitória representa um reconhecimento internacional que pode abrir muitas portas não apenas para Fernanda Torres e Walter Salles, mas também para outros profissionais do cinema produzido aqui no Brasil. A vitória é histórica e importante e, por isso, não pode ser diminuída de forma alguma.
Surpresas e confirmações do Oscar 2025
É difícil falar em surpresas no Oscar desse ano, porque com exceção das três categorias que premiam curtas-metragens, que são tradicionalmente difíceis de prever, em todas as outras categorias os vencedores estavam entre os favoritos. Tanto nas categorias principais quanto nas categorias técnicas todos os vencedores sem exceção estavam entre aqueles apontados, ou como grandes favoritos a vitória, ou como possíveis vencedores.
Nenhum filme que estava correndo por fora venceu em nenhuma categoria. Até mesmo Emilia Pérez, filme que muita gente acreditava que não ganharia nada devido aos escândalos envolvendo sua protagonista, acabou vencendo nas duas categorias em que era favorito: Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Canção Original.
Nessa última categoria, nessas últimas semanas, houve quem acreditasse que Emilia Pérez perderia para Batalhão 6888, cuja canção original foi escrita pela lendária compositora Diane Warren, que possui 16 indicações ao Oscar de Melhor Canção Original, mas nunca venceu nessa categoria. No entanto, nem essa “surpresa” ocorreu.
Nas categorias técnicas a única categoria em que o filme que era favorito não venceu, foi em Melhor Montagem, onde Conclave era apontado como principal favorito a vitória e acabou perdendo para Anora, que era apontado como segundo maior favorito a vitória nessa categoria. A vitória de Anora, no entanto, está em consonância com as práticas da Academia, já que como descobriríamos no final da noite, o filme venceria o Oscar de Melhor Filme. Como as duas categorias são fortemente ligadas, era natural que Anora vencesse essa categoria.
Nas categorias principais, a principal “surpresa” da noite foi a vitória de Mikey Madison na categoria de Melhor Atriz. No entanto, apesar de Demi Moore ter sido considerada favorita nessa categoria durante toda a temporada de premiações, Madison era apontada, ao lado de Fernanda Montenegro, como possíveis vencedoras dessa categoria. Portanto, nem mesmo aqui houve realmente uma surpresa.
A vitória de Cynthia Erivo ou Karla Sofía Gascón, por exemplo, poderia ser considerado uma surpresa. Já que apesar de indicadas nessa categoria, elas não apareciam entre aquelas que tinham chances reais de vitória. Se Gascón vencesse, então, seria uma surpresa de dimensões gigantescas. Mas nada disso aconteceu. Nas outras categorias principais venceu os filmes que eram favoritos a vitória.
Em Melhor Roteiro Original havia disputa entre três filmes e um dos três, Anora, levou a melhor. Na categoria de Melhor Animação, havia a disputa entre duas produções e uma delas, Flow, levou a melhor. Nas outras categorias o vencedor foi aquele apontado como franco favorito nos dias que precederam a cerimônia de entrega do Oscar. Portanto, é possível dizer que nesse ano os eleitores da Academia apenas confirmaram o que já estava sido previsto e não quiseram surpreender ninguém.
Maiores vencedores e maiores perdedores
Os maiores vencedores da noite foram sem dúvidas nenhuma Anora e Sean Baker. Como já discorremos extensivamente sobre isso nesse texto, não vale a pena repetir novamente o que já foi dito. Entre os perdedores, o maior, provavelmente, foi O Brutalista. O filme só venceu uma categoria principal, Melhor Ator, além de vencer mais duas categorias “técnicas”. É muito pouco para um filme que iniciou a temporada de premiações como maior favorito ao Oscar 2025.
É evidente, no entanto, que a produção foi engolida por Anora no final da corrida pelo Oscar e acabou perdendo a dianteira que tinha em janeiro, chegando enfraquecido ao final da disputa, o que resultou em sua derrota nas principais categorias do Oscar. Pode-se dizer que A Substância também saiu derrotado por Oscar desse ano.
O filme tinha muito boas chances de vencer em Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz, mas foi derrotado em ambas as categorias por Anora. Com isso, a produção venceu apenas o Oscar de Melhor Maquiagem e Penteado, na qual era favoritíssima a vitória e não tinha como perder. A derrota de Demi Moore foi, especialmente, dolorosa para o filme.
Uma vitória em uma categoria técnica é pouco para um filme que estava indicado em diversas categorias principais. No entanto, estamos falando de um filme independente, produzido na França com uma equipe francesa e distribuído pela plataforma de streaming MUBI. Dessa forma, provavelmente A Substância consegui até mais do que poderia conseguir. Ainda mais se tratando de um filme de terror, gênero que a Academia historicamente despreza.
Já os outros filmes importantes da temporada venceram onde poderiam vencer. Wicked e Duna: Parte Dois venceram nas categorias técnicas onde eram favoritos. Emilia Pérez, como dito antes, venceu nas duas categorias onde era favorito a vitória. Conclave venceu Melhor Roteiro Adaptado onde era favorito e perdeu Melhor Montagem, onde era favorito. No entanto, essa derrota foi para Anora e, portanto, era esperada.
Um Completo Desconhecido estava indicado em muitas categorias principais e algumas técnicas, mas não era favorito em nenhuma. E, portanto, como esperado, foi para casa de mãos vazias. Robô Selvagem também não venceu em nenhuma categoria, mas a única em que poderia vencer era Melhor Animação, onde sua derrota para Flow era algo esperado. Portanto, o filme também não pode ser considerado um dos perdedores da noite.
Entre atores, atrizes e outros profissionais indicados ao Oscar é difícil dizer que houve perdedores. Isso porque, não ocorreram grandes surpresas e na maioria dos casos apenas a indicação ao Oscar já representará uma grande vitória para eles. A derrota de Demi Moore poderia credenciá-la a ocupar esse espaço de “perdedora” da noite. No entanto, a sua indicação ao Oscar foi, na verdade, o momento mais alto de sua carreira e ela apenas ganhou com isso.
Já outros profissionais, como Diane Warren, por exemplo, há estão acostumados a receber muitas indicações, mas voltar para casa de mãos vazias. Isso é comum nas chamadas categorias técnicas desde praticamente o início do Oscar há quase 100 anos atrás. Talvez, no caso de Warren, essa última derrota tenha sido dolorosa, pois era sua melhor chance de vitória em anos. No entanto, é bem provável que ano que vem ela esteja indicada novamente e de novo tenha chances de vitória.
Conclusão
E aí, gostou da nossa análise? Se sim, não esqueça de deixar seu comentário. Como sempre tentamos analisar todos os acontecimentos do Oscar desse ano de forma aprofundada, mas simples. Se você tem algo a acrescentar na nossa análise basta deixar seu comentário. Como sempre, ele é muito importante para nós. Abaixo, deixamos para consulta a lista de indicados e vencedores do Oscar 2025.
Melhor Filme
- Anora – Produtores: Alex Coco, Samantha Quan e Sean Baker (VENCEDOR)
- O Brutalista – Produtores: Trevor Matthews, Nick Gordon, Brian Young, Andrew Morrison, Andrew Lauren, D.J. Gugenheim e Brady Corbet
- Um Completo Desconhecido – Produtores: Fred Berger, James Mangold e Alex Heineman
- Conclave – Produtores: Tessa Ross, Juliette Howell e Michael A. Jackman
- Duna: Parte Dois – Produtores: Mary Parent, Cale Boyter, Tanya Lapointe e Denis Villeneuve
- Emilia Pérez – Produtores: Pascal Caucheteux e Jacques Audiard
- Ainda Estou Aqui – Produtores: Maria Carlota Bruno e Rodrigo Teixeira
- Nickel Boys – Produtores: Dede Gardner, Jeremy Kleiner e Joslyn Barnes
- A Substância – Produtores: Coralie Fargeat, Tim Bevan e Eric Fellner
- Wicked – Produtor: Marc Platt
Melhor Direção
- Sean Baker – Anora (VENCEDOR)
- Brady Corbet – O Brutalista
- James Mangold – Um Completo Deconhecido
- Coralie Fargeat – A Substância
- Jacques Audiard – Emilia Pérez
Melhor Atriz
- Cynthia Erivo – Wicked
- Karla Sofia Gascón – Emilia Pérez
- Mikey Madson – Anora (VENCEDORA)
- Demi Moore – A Substância
- Fernanda Torres – Ainda Estou Aqui
Melhor Ator
- Adrien Brody – O Brutalista (VENCEDOR)
- Timothée Chalamet – Um Completo Desconhecido
- Colman Domingo – Sing Sing
- Ralph Fiennes – Conclave
- Sebastian Stan – O Aprendiz
Melhor Atriz Coadjuvante
- Monica Barbaro – Um Completo Desconhecido
- Ariana Grande – Wicked
- Felicity Jones – O Brutalista
- Isabella Rossellini – Conclave
- Zoe Saldaña – Emilia Pérez (VENCEDORA)
Melhor Ator Coadjuvante
- Yura Borisov – Anora
- Kieran Culkin – A Verdadeira Dor (VENCEDOR)
- Guy Pearce – O Brutalista
- Jeremy Strong – O Aprendiz
- Edward Norton – Um Completo Desconhecido
Melhor Filme Internacional
- Ainda Estou Aqui (Brasil) – Falado em Português – Dirigido por Walter Salles (VENCEDOR)
- A Garota da Agulha (Dinamarca) – Falado em Dinamarquês – Dirigido por Magnus von Horn
- Emilia Pérez (França) – Falado em Espanhol – Dirigido por Jacques Audiard
- A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) – Falado em Persa – Dirigido por Mohammad Rasoulof
- Flow (Letônia) – Sem diálogos – Dirigido por Gints Zilbalodis
Melhor Longa – Metragem de Animação
- Robô Selvagem – Chris Sanders e Jeff Hermann
- Divertida Mente 2 – Kelsey Mann e Mark Nielsen
- Flow – Gints Zilbalodis, Matīss Kaža, Ron Dyens e Gregory Zalcman (VENCEDOR)
- Wallace & Gromit: Avengança – Nick Park, Merlin Crossingham e Richard Beek
- Memórias de um Caracol – Adam Elliot e Liz Kearney
Melhor Roteiro Original
- Anora – Sean Baker (VENCEDOR)
- Brutalista – Brady Corbet e Mona Fastvold
- A Verdadeira Dor – Jesse Eisenberg
- Setembro 5 – Moritz Binder, Tim Fehlbaum e Alex David
- A Substância – Coralie Fargeat
Melhor Roteiro Adaptado
- Um Completo Desconhecido – James Mangold e Jay Cocks; Baseado no livro “Dylan Goes Electric!” de Elijah Wald
- Concalve – Peter Straughan; Baseado no romance “Conclave” de Robert Harris (VENCEDOR)
- Emilia Pérez – Jacques Audiard; Baseado no libreto da ópera “Emilia Pérez” de Jacques Audiard
- Nickel Boys – RaMell Ross e Joslyn Barnes; Baseado no romance “The Nickel Boys” de Colson Whitehead
- Sing Sing – Roteiro de Greg Kwedar e Clint Bentley; História de Greg Kwedar, Clint Bentley, Clarence Maclin e John “Divine G” Whitfield; Baseado no livro The Sing Sing Follies de John H. Richardson
Melhor Documentário em Longa-Metragem
- Diários da Caixa Preta – Shiori Itō, Eric Nyari e Hanna Aqvilin
- Sem Chão – Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham (VENCEDOR)
- Guerra da Porcelana – Brendan Bellomo, Slava Leontyev, Aniela Sidorska e Paula DuPré Pesmen
- Trilha Sonora Para um Golpe de Estado – Johan Grimonprez, Daan Milius e Rémi Grellety
- Sugarcane: Sombras de um Colégio Interno – Indicados a serem determinados
Melhor Trilha Sonora Original
- O Brutalista – Daniel Blumberg (VENCEDOR)
- Conclave – Volker Bertelmann
- Emilia Pérez – Clément Ducol e Camille
- Wicked – John Powell e Stephen Schwartz
- Robô Selvagem – Kris Bowers
Melhor Canção Original
- “El Mal” – Emilia Pérez – Música de Clément Ducol e Camille; Letra de Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard (VENCEDOR)
- “The Journey” – Batalhão 6888 – Música e Letra de Diane Warren
- “Like a Bird” – Sing Sing – Música e Letra de Abraham Alexander e Adrian Quesada
- “Mi Camino” – Emilia Pérez – Música e Letra de Camille e Clément Ducol
- “Never Too Late” – Elton John: Never Too Late – Música e Letra de Elton John, Brandi Carlile, Andrew Watt e Bernie Taupin
Melhor Fotografia
- O Brutalista – Lol Crawley (VENCEDOR)
- Duna: Parte Dois – Greig Fraser
- Emilia Pérez – Paul Guilhaume
- Maria – Ed Lachman
- Nosferatu – Jarin Blaschke
Melhor Montagem
- Anora – Sean Baker (VENCEDOR)
- O Brutalista – David Jancso
- Conclave – Nick Emerson
- Emilia Pérez – Juliette Welfling
- Wicked – Myron Kerstein
Melhores Efeitos Visuais
- Alien: Romulus – Eric Barba, Nelson Sepulveda-Fauser, Daniel Macarin e Shane Mahan
- Better Man – A História de Robbie Williams – Luke Millar, David Clayton, Keith Herft e Peter Stubbs
- Duna: Parte Dois – Paul Lambert, Stephen James, Rhys Salcombe e Gerd Nefzer (VENCEDOR)
- Planeta dos Macacos: O Reinado – Erik Winquist, Stephen Unterfranz, Paul Story e Rodney Burke
- Wicked – Pablo Helman, Jonathan Fawkner, David Shirk e Paul Corbould
Melhor Figurino
- Conclave – Lisy Christl
- Wicked – Paul Tazewell (VENCEDOR)
- Nosferatu – Linda Muir
- Um Completo Desconhecido – Arianne Phillips
- Gladiador II – Janty Yates e Dave Crossman
Melhor Maquiagem e Penteado
- Um Homem Diferente – Mike Marino, David Presto e Crystal Jurado
- Emilia Pérez – Julia Floch Carbonel, Emmanuel Janvier e Jean-Christophe Spadaccini
- Nosferatu – David White, Traci Loader e Suzanne Stokes-Munton
- A Substância – Pierre-Oliver Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli (VENCEDOR)
- Wicked – Frances Hannon, Laura Blount e Sarah Nuth
Melhor Design de Produção
- O Brutalista – Design de Produção: Judy Becker; Decoração de Set: Patricia Cuccia
- Conclave – Design de Produção: Suzie Davies; Decoração de Set: Cynthia Sleiter
- Duna: Parte Dois – Design de Produção: Patrice Vermette; Decoração de Set: Shane Vieau
- Nosferatu – Design de Produção: Craig Lathrop; Decoração de Set: Beatrice Brentnerová
- Wicked – Design de Produção: Nathan Crowley; Decoração de Set: Lee Sandales (VENCEDOR)
Melhor Som
- Um Completo Desconhecido – Tod A. Maitland, Donald Sylvester, Ted Caplan, Paul Massey e David Giammarco
- Duna: Parte Dois – Gareth John, Richard King, Ron Bartlett e Doug Hemphill (VENCEDOR)
- Emilia Pérez – Erwan Kerzanet, Aymeric Devoldère, Maxence Dussère, Cyril Holtz e Niels Barletta
- Wicked – Simon Hayes, Nancy Nugent Title, Jack Dolman, Andy Nelson e John Marquis
- Robô Selvagem – Randy Thom, Brian Chumney, Gary A. Rizzo e Leff Lefferts
Melhor Curta-Metragem em Live-Action
- A Lien – Sam Cutler-Kreutz e David Cutler-Kreutz
- Anuja – Adam J. Graves e Suchitra Mattai
- I’m Not a Robot – Victoria Warmerdam e Trent (VENCEDOR)
- The Last Ranger – Cindy Lee e Darwin Shaw
- The Man Who Could Not Remain Silent – Nebojša Slijepčević e Danijel Pek
Melhor Animação em Curta-Metragem
- Beatuitul Men – Nicolas Keppens e Brecht Van Elslande
- In the Shadow of the Cyrpess – Shirin Sohani e Hossein Molayemi (VENCEDOR)
- Magic Candles – Daisuke Nishio e Takashi Washio
- Wander to Wonder – Nina Gantz e Stienette Bosklopper
- Yuck! – Loïc Espuche e Juliette Marquet
Melhor Documentário em Curta Metragem
- Death by Numbers – Kim A. Snyder e Janique L. Robillard
- I am Ready, Warden – Smriti Mundhra e Maya Gnyp
- Incident – Bill Morrison e Jamie Kalven
- Instruments of a Beating Heart – Ema Ryan Yamazaki e Eric Nyari
- A Única Mulher na Orquestra – Molly O’Brien e Lisa Remington (VENCEDOR)