“O mundo de The Witcher 4 nunca pareceu tão real — mas cuidado: nem tudo que brilha na demo é jogável.”
A CD Projekt RED voltou aos holofotes — e com estilo. Uma demonstração técnica de The Witcher 4, apresentada rodando a 60 quadros por segundo em um PlayStation 5, deixou a comunidade gamer em estado de hipnose.
Mas antes que os fãs percam o juízo, a própria desenvolvedora fez questão de ressaltar: isso não é gameplay.
A tech demo é uma amostra isolada, construída exclusivamente para mostrar os recursos da Unreal Engine 5 e as ferramentas que estão sendo usadas para dar vida ao novo capítulo da saga.
No centro da apresentação, vemos Ciri explorando a região de Kovir, um território inédito na série e confirmado como parte do mundo jogável.
Entre bosques enevoados e a cidade portuária de Valdrest, destaca-se a fluidez das animações, os detalhes nos cenários e uma impressionante contagem de até 300 NPCs animados individualmente em uma única cena de mercado.
Ainda assim, a CDPR foi categórica: a apresentação não representa o jogo final.
Os visuais apontam a direção artística que o estúdio está seguindo, mas não devem ser interpretados como a experiência definitiva que estará nos controles dos jogadores.
“A produção ainda está em andamento”, afirma o estúdio, “e temos muito trabalho pela frente.”
O motivo da demo ter sido exibida no PS5 — e não em um PC de última geração — também foi explicado.
A escolha estratégica visa garantir desde cedo a otimização para consoles, criando uma base sólida que possa escalar para múltiplas plataformas, inclusive as da próxima geração. E sim, o jogo deve ser lançado a partir de 2027, o que o posiciona como um possível título cross-gen — talvez até exclusivo de PS6, se mudarem de ideia até lá.
O que fica da demo não é a promessa de um produto pronto, mas um vislumbre poderoso do que The Witcher 4 pode se tornar: um RPG colossal, com ambição visual e técnica digna de uma nova era na história dos videogames.
A caçada recomeçou… mas o monstro ainda está em gestação. Esperamos…