Você já reparou como algumas franquias de games, mesmo sendo muito boas, simplesmente… desaparecem?
Sem adeus. Sem créditos finais. Eles somem das prateleiras, das notícias, dos eventos — e tudo o que resta é a lembrança de um tempo em que aquela franquia parecia imparável.
Ao longo das décadas, algumas franquias de games que sumiram deixaram mais do que nostalgia: deixaram vácuos criativos que até hoje não foram preenchidos.
E a pergunta ecoa: por que nunca mais voltaram?
Seja por vendas abaixo do esperado, decisões corporativas desastradas, mudanças de geração ou puro esquecimento, esses jogos marcaram suas épocas… e depois evaporaram.
E o mais curioso? Muitas delas ainda têm fãs. Ainda têm potencial. Ainda deixam saudade.
Algumas você vai reconhecer de cara. Outras, talvez nem lembre o quanto amava… Bora relembrar 8 franquias de games que sumiram — mas que, mesmo ausentes, continuam assombrando a memória coletiva dos gamers.
1 – Resistance – A Guerra Contra os Quimeras que a Sony Abandonou
Entre 2006 e 2011, a Sony tinha uma resposta para Halo. Ela se chamava Resistance.
Enquanto a Microsoft apostava em batalhas futuristas com Master Chief e aliens religiosos, a Sony foi por outro caminho: uma realidade alternativa onde a Segunda Guerra nunca aconteceu — porque a humanidade foi exterminada por uma raça de monstros biomecânicos conhecidos como Quimeras.
Era brutal.
Era feio — de propósito.
E tinha identidade.
Criado pela Insomniac Games (Ratchet & Clank, Spider-Man), Resistance foi um dos títulos de lançamento do PlayStation 3 e ajudou a mostrar que o novo console da Sony era mais do que gráficos: tinha peso, atmosfera e narrativa.
A trilogia principal evoluiu bem:
- Fall of Man (2006): introdução sombria, quase silenciosa.
- Resistance 2 (2008): ação mais frenética, narrativa mais épica.
- Resistance 3 (2011): o mais maduro, focado em sobrevivência, com tons mais humanos.
Havia ainda spin-offs no PSP e PS Vita. A franquia era grande, presente, ativa.
E então… sumiu.
Sem remaster, sem reboot, sem relançamento digital.
A Insomniac mergulhou em vários projetos bem-sucedidos como Spider-Man, e a Sony simplesmente apagou a existência de Resistance da memória oficial do PlayStation.
Hoje, a série é lembrada como uma promessa que entrou mudo e saiu calada, enterrada sob ondas de exclusivos mais vendáveis e mascotes mais sorridentes.
Mas pra quem viveu aquela época… a máscara das Quimeras ainda aparece nos pesadelos. E o silêncio da Sony, esse sim, é alienígena.
2 – Jet Set Radio – A Rebelião que a SEGA Enterrou Viva
O mundo era cinza. A SEGA jogou tinta por cima.
Lançado em 2000 para o Dreamcast, Jet Set Radio (ou Jet Grind Radio, nos EUA) foi mais do que um jogo: foi um manifesto visual, uma carta de amor ao caos urbano, à cultura do grafite e à trilha sonora que fazia tudo parecer um videoclipe pirado dos anos 2000.
Você controlava jovens rebeldes que desafiavam autoridades em patins, pintando muros, fugindo da polícia e enfrentando gangues rivais pelas ruas de Tóquio-To — uma versão alternativa da capital japonesa com tons de rebelião e spray neon.
Era estilizado até os ossos:
- Visual em cel shading, pioneiro na época
- Trilha sonora experimental com hip-hop japonês, eletrônico e funk digital
- Uma energia pulsante, anárquica, que fazia tudo parecer um grafite em movimento
Em 2002, o jogo ganhou uma continuação para o Xbox: Jet Set Radio Future.
Mais ambicioso, mais polido, com um mundo aberto maior e ainda mais ousado no estilo.
Mas… acabou aí.
Nenhum novo jogo. Nenhum reboot. Nenhum anúncio.
A SEGA, que sempre flertou com o não convencional, simplesmente enterrrou Jet Set Radio no porão, junto com outras franquias de games que ousaram demais pra seu próprio bem comercial.
Mesmo cultuado por fãs, lembrado por desenvolvedores e homenageado visualmente em dezenas de jogos indie, Jet Set Radio nunca mais voltou.
Hoje, ele ainda é referência estética.
Mas não tem lugar na prateleira.
A SEGA até anunciou Bomb Rush Cyberfunk — um sucessor espiritual feito por fãs e lançado em 2023.
Mas o original? Continua onde sempre esteve: grafitado na parede da história dos videogames.
Colorido, barulhento, inesquecível — e ignorado.
3 – F-Zero – A Corrida Espacial que Saiu da Pista
Em 1990, quando o Super Nintendo chegou ao Japão, ele precisava de um jogo que dissesse: “Olha só o que esse console pode fazer.”
Esse jogo era F-Zero.
Com suas pistas flutuantes, naves cortando o ar a velocidades absurdas e uma trilha sonora que parecia gritar dentro do cartucho, F-Zero foi o primeiro grande soco técnico do SNES, usando o famoso Mode 7 pra criar uma ilusão de profundidade e velocidade que parecia mágica na época.
Mas F-Zero era mais do que um tech demo: Ele era punk de ficção científica com alma de arcade, onde cada curva era uma ameaça, cada batida uma sentença de morte, e cada vitória… um milagre em alta velocidade.
E aí veio o Capitão Falcon. O piloto mais carismático que ninguém conhecia direito, mas que virou ícone cult graças ao Smash Bros.
A série evoluiu bem:
- F-Zero X (Nintendo 64): 60fps com 30 corredores na pista — insano.
- F-Zero GX (GameCube): desenvolvido com a SEGA, considerado até hoje um dos melhores jogos de corrida de todos os tempos.
E então: o freio de mão.
Desde 2004, nenhum novo F-Zero principal. A Nintendo silenciou o motor e nunca explicou o porquê.
Nem reboot, nem remake, nem port. Só referências soltas em Smash, Mario Kart… e nada mais. Os fãs nintendistas imploram. As redes sociais pedem. E a Nintendo? Finge que não é com ela.
A última esperança foi um remaster estilizado: F-Zero 99, lançado no Switch como um battle royale nostálgico. Divertido. Mas longe do que a franquia merece.
F-Zero não sumiu por falta de público. Sumiu porque, em algum momento, alguém lá dentro da Nintendo decidiu que “ir rápido demais”… não era mais prioridade.
4 – Legacy of Kain / Soul Reaver – A Saga Gótica que Virou Sombras
“Você se lembra do sangue, Raziel? Você se lembra do poder?”
Fala sério! É impossível esquecer uma franquia como Legacy of Kain — e mais difícil ainda entender como ela foi deixada no fundo do abismo por tanto tempo.
Legacy of Kain é um dos exemplos mais marcantes entre as franquias de games que sumiram sem explicação, mesmo tendo entregado uma das mitologias mais complexas e cultuadas da história dos videogames.
Para quem é mais novo e ainda não conhece: Tudo começou em 1996, com Blood Omen: Legacy of Kain, um action-RPG sombrio e denso, que apresentava o anti-herói Kain — um nobre amaldiçoado a viver como vampiro em busca de vingança e poder.
Uma história sombria, carregada de tragédia, manipulação e escolhas morais.
Mas foi em Soul Reaver (1999) que a franquia realmente explodiu. Você controlava Raziel, um ex-tenente de Kain, traído e jogado no abismo (assim como a franquia).
Ressuscitado como um espectro vingativo, Raziel vagava por um mundo em ruínas, alternando entre o plano material e o espiritual — com mecânicas que ainda hoje parecem ousadas.
Era um jogo à frente de seu tempo. Narrativa não linear, dublagem icônica, uma mitologia complexa, diálogos que soavam como Shakespeare digital. Era gótico, filosófico… e completamente viciante.
A série ainda teve:
- Soul Reaver 2
- Blood Omen 2
- Legacy of Kain: Defiance
Todos expandindo uma das histórias mais ricas dos videogames.
E depois disso? Nada.
Silêncio absoluto desde 2003.
Houve tentativas — como Legacy of Kain: Dead Sun, cancelado já em fase avançada de produção.
E o famigerado Nosgoth, um spin-off multiplayer que ignorava toda a alma da série… e morreu sem deixar saudades.
A Square Enix, que hoje detém os direitos, parece nunca ter entendido o que tornava Legacy of Kain especial.
Não eram só vampiros estilizados.
Era a profundidade. O drama. O peso das escolhas.
Num mundo onde narrativas adultas, sombrias e maduras são mais valorizadas do que nunca…
Legacy of Kain está pronto para ressurgir.
Mas, por enquanto, ele dorme — como um antigo deus esquecido, esperando ser despertado.
5 – MotorStorm – A Tempestade de Lama Que a Sony Esqueceu
Em 2006, quando o PlayStation 3 ainda era um bicho (de “7-Core”) estranho e caro, um jogo surgiu como uma prova de fogo. Não era só um jogo de corrida — era uma demonstração bruta de poder, sujeira e destruição. MotorStorm era velocidade selvagem, lama na tela, carcaças retorcidas no desfiladeiro e um sistema de colisão que parecia mais uma briga de bar do que uma corrida profissional.
Desenvolvido pela Evolution Studios, o jogo combinava veículos completamente diferentes numa única pista: motos, buggies, caminhonetes, caminhões-monstro, tudo dividindo o mesmo espaço caótico.
Valia tudo e cada um tinha vantagem em um tipo de terreno — e o inferno começava quando essas rotas se cruzavam.
A corrida virava uma selva, e vencer era mais sobre instinto do que habilidade.
O sucesso foi instantâneo. A física era insana, o visual estonteante pra época e a sensação de perigo constante viciava.
MotorStorm: Pacific Rift elevou tudo a outro nível, levando as corridas para uma ilha tropical com trilhas ainda mais destruidoras.
MotorStorm: Apocalypse tentou reinventar a fórmula com cidades desmoronando ao redor das pistas, mas sofreu com o timing infeliz: foi lançado na mesma época do terremoto e tsunami que devastaram o Japão — e isso comprometeu fortemente sua recepção e divulgação.
As pistas se modificavam a cada volta com as catástrofes climáticas do apocalipse.
Depois disso… silêncio. A Sony fechou a Evolution Studios em 2016, e a franquia foi enterrada junto. Nenhum anúncio, nenhum remaster, nenhum rumor consistente.
E assim, uma das experiências mais viscerais e memoráveis de corrida desapareceu, como um carro engolido pela lama do deserto.
6 – Twisted Metal – O Circo da Violência Que Sumiu Sem Dar Tchau
Antes de Battle Royale virar modinha, Twisted Metal já entregava tiroteio caótico em arenas, com carros armados até os dentes e personagens que pareciam ter saído de um pesadelo dos anos 90.
Lançado em 1995 para o primeiro PlayStation, o jogo era, no fundo, um torneio de destruição — mas com alma.
E que alma! Sweet Tooth, o palhaço assassino dirigindo um caminhão de sorvete flamejante (olha o nível de loucura), virou ícone instantâneo. Cada personagem tinha um passado sombrio, um desejo bizarro e finais que pareciam episódios de “Além da Imaginação”, cheios de ironia e reviravoltas macabras.
David Jaffe, criador da série, combinou ação arcade com uma mitologia própria e perturbadora, onde violência, humor negro e crítica social se misturavam.
Os melhores jogos vieram no PS1 e PS2 — com destaque para Twisted Metal: Black (2001), que foi o ápice criativo da série. Atmosfera sombria, enredo denso e gameplay afiado como lâminas de serra.
Mas a chama não durou. O reboot de 2012 para PS3, apesar de competente, não conquistou o público. A jogabilidade continuava sólida, mas parecia deslocada num cenário onde o foco da indústria já caminhava para mundos abertos e narrativas cinematográficas.
Desde então, silêncio.
Um reboot estava em produção, depois cancelado. Depois recomeçado. E então veio a série live-action, lançada em 2023 — que surpreendeu por não ser um completo desastre. Pelo contrário: trouxe um humor sarcástico que dialoga com a essência caótica da franquia. Vale muito a pena assistir!
Mas… cadê o jogo?
Twisted Metal está preso entre a nostalgia e o reboot que nunca vem.
Uma franquia com DNA único, que poderia surfar na onda de multiplayer caótico — mas que continua no banco de trás, esquecida no estacionamento da Sony.
7 – Bully – A Escola Nunca Mais Foi Tão Divertida (E Violenta)
Imagine GTA… só que no colégio.
Nada de gangues armadas ou assaltos a banco — aqui, a missão era sobreviver à rotina cruel da Bullworth Academy, uma escola onde valentões, nerds, professores sádicos e diretores corruptos se misturavam num microcosmo caótico e satírico da adolescência.
Lançado originalmente em 2006 para PlayStation 2, Bully (ou Canis Canem Edit, na Europa) era uma aposta diferente da Rockstar, famosa por suas histórias adultas e violentas. E talvez por isso tenha se tornado tão especial: Jimmy Hopkins, o protagonista, era um adolescente rebelde tentando não só sobreviver, mas dominar a hierarquia escolar — com ovos podres, bombas de fedor e muita briga no pátio.
O jogo era “leve” em comparação a GTA, mas carregava o mesmo DNA: mundo aberto, missões diversas, personagens caricatos e uma crítica mordaz às instituições.
Tudo com um toque de humor ácido e absurdo. Ir às aulas rendia habilidades, os minigames eram viciantes e o clima de “filme colegial dos anos 80” era irresistível.
Bully foi bem recebido, vendeu milhões, ganhou remasterizações… e depois… “cri…cri…cri…”
Ao longo dos anos, rumores sobre uma sequência surgiram aos montes. Vazamentos, concept arts, dubladores mencionando o projeto.
Tudo indicava que Bully 2 estava em produção — mas nunca veio à luz. E com GTA VI agora consumindo todos os recursos da Rockstar, parece que o colégio foi permanentemente fechado.
Mas os corredores da Bullworth Academy continuam vivos na memória de quem passou por lá. Talvez porque Bully nos lembre de um tempo em que jogos ousavam sair da curva — e mostrar que, às vezes, a maior aventura está bem no quintal da escola.
8 – Dino Crisis – O Terror Pré-Histórico que a Capcom Enterrou
Antes de Resident Evil dominar o gênero de terror da Capcom, havia outro nome que prometia uma experiência ainda mais angustiante — só que com dentes ainda maiores.
Dino Crisis, lançado em 1999 para o primeiro PlayStation, foi a resposta da Capcom à pergunta: “e se trocássemos os zumbis por dinossauros sedentos por sangue?” E acredite, funcionou assustadoramente bem.
Dirigido por Shinji Mikami (sim, o mesmo criador de Resident Evil), o jogo trazia Regina, uma agente de elite enviada com sua equipe a uma instalação científica onde experimentos temporais deram terrivelmente errado.
O resultado? Um local infestado por criaturas pré-históricas que caçavam como velocistas — inteligentes, imprevisíveis, e muito mais agressivos do que qualquer zumbi.
A diferença mais marcante entre Dino Crisis e Resident Evil não estava só nos inimigos, mas no tom.
Enquanto RE era sobre sustos e tensão, Dino Crisis apostava no pânico — com dinossauros arrombando portas em tempo real, corredores apertados, munição escassa e uma trilha sonora que te deixava no limite da sanidade. Era como estar num Jurassic Park sem nenhum Chris Pratt pra salvar o dia.
A sequência, Dino Crisis 2, lançou em 2000 e trouxe um foco maior na ação, agradando uma boa parte dos fãs e consolidando Regina como uma personagem cultuada.
Mas aí veio o desastre: Dino Crisis 3, lançado exclusivamente para o Xbox original, trocou os dinossauros da Terra por criaturas mutantes no espaço (!). O resultado foi uma tragédia crítica e comercial, enterrando a franquia por tempo indeterminado.
E desde então, nada. A Capcom nunca anunciou um reboot, remake ou sequência — mesmo com o sucesso estrondoso dos remakes de Resident Evil e a constante demanda dos fãs por um retorno.
Hoje, Dino Crisis é quase uma relíquia extinta.
Um jogo que nasceu do desejo de inovar dentro do survival horror, que ofereceu momentos memoráveis e que desapareceu como se nunca tivesse existido. Mas os ecos dos rugidos continuam nos fóruns, vídeos nostálgicos e campanhas pedindo sua volta.
E convenhamos: se há espaço para zumbis, vampiros e até gansos raivosos no mundo dos games… há espaço para dinossauros também.
Entre as franquias de games que sumiram e ainda fazem falta, poucas causam tanta frustração quanto Dino Crisis — uma série que parecia destinada ao sucesso eterno, mas acabou extinta e já virou um fóssil.
Franquias de Games que Sumiram — Mas Nunca Foram Esquecidas
Toda geração tem seus mitos. Seus heróis esquecidos. Seus mundos inexplorados que, por um instante, pareceram infinitos.
Resistance, Jet Set Radio, F-Zero, Legacy of Kain, MotorStorm, Twisted Metal, Bully, Dino Crisis — cada uma dessas franquias de games representou um momento da história dos videogames. Uma ruptura. Um sopro de criatividade que marcou sua época, antes de desaparecer sob a poeira do tempo e os relatórios financeiros.
Não sumiram por serem ruins. Pelo contrário, muitas delas saíram de cena no auge, quando ainda tinham muito a oferecer.
O que matou essas franquias de games não foi falta de ideias. Foi excesso de cautela, arrisco dizer.
O mercado mudou. Os custos subiram (absurdamente). O medo de arriscar virou política de segurança. E aos poucos, a alma dos games foi sendo empurrada para o lado — para dar lugar a fórmulas previsíveis, mundos abertos genéricos, loot infinito e franquias anuais recicladas.
Mas essas séries que relembramos aqui — elas nunca foram só jogos. Foram sensações. Estéticas. Atmosferas. Estímulos criativos que não se contentavam em seguir a cartilha. Eram a mais pura forma de expressão artistica.
Elas ousaram. Algumas falharam. Outras se tornaram cult. Mas todas deixaram uma marca.
E o mais curioso? Mesmo depois de tanto tempo, elas continuam vivas. Nos memes. Nos vídeos de fãs. Nos fóruns obscuros. Nas petições online.
Na memória coletiva de uma geração que ainda espera… mais uma chance.
Talvez, um dia, algum executivo mais ousado desenterre essas relíquias e decida ouvir o que os jogadores pedem há anos. Talvez não.
Mas enquanto isso não acontece, o mínimo que podemos fazer é lembrar. Reverenciar. E manter viva a esperança de que a próxima geração de consoles traga também a volta daquilo que realmente fez os games serem inesquecíveis: o risco, a originalidade, e aquela sensação de que tudo era possível.
Porque no fim das contas, franquias de games esquecidas só morrem de verdade quando a gente para de falar sobre elas.
E aí, tem uma franquia favorita que não fez parte da nossa lista? Compartilhe conosco nos comentários. Até a próxima!