Alan Wake
Imagem: Divulgação

A eterna busca pelo significado em meio ao caos, um tema que ressoa profundamente na condição humana é um dos principais temas de Alan Wake. Hoje vamos trazer uma análise profunda de um dos principais títulos da Remedy Entertainment, que recentemente recebeu uma continuação muito aclamada: Alan Wake II.

“It’s not a lake, it’s an ocean.”

(Não é um lago, é um oceano.)

Alan Wake - Remedy Entertainment
Alan Wake – Remedy Entertainment

A frase de Alan Wake, encapsula a natureza profunda e muitas vezes enigmática do enredo criado pela Remedy Entertainment. Ela sugere a vastidão e a complexidade dos mistérios que Wake enfrenta, e é emblemática do tom geral do jogo, cheio de simbolismos e interpretação abertas. Essa frase ressoa particularmente no final do jogo, nos deixando com uma sensação de profundidade e ambiguidade, características marcantes nos trabalhos de Sam Lake. O jogo Alan Wake se trata justamente disso: Profundidade.

Sem mais delongas, mergulhe conosco nessa leitura!

Enredo de Alan Wake

Alan Wake é um jogo de ação-aventura com elementos de survivor horror desenvolvido pela Remedy Entertainment e lançado em 2010.

A história gira em torno de Alan Wake, um escritor best-seller de thrillers que está passando por um bloqueio criativo e decide tirar férias com sua esposa, Alice, na pacata cidade de Bright Falls em busca de um pouco de “ar fresco”.

Bright Falls - Alan Wake
Bright Falls – Alan Wake

Tudo parece ótimo até que um evento paranormal culmina no desaparecimento misterioso de Alice. Diante disso, Wake sai em busca de encontrar sua amada e, no caminho, descobre páginas de um livro que ele não se lembra de ter escrito, prenunciando eventos terríveis que sempre começam a se realizar no momento seguinte.

À medida que busca por Alice, Alan se encontra em uma luta constante contra forças sobrenaturais e deve utilizar a luz para combater as sombras e desvendar os mistérios que cercam seu próprio trabalho. O jogo se desenrola em um formato episódico, semelhante a uma série de TV, com cada capítulo revelando mais sobre a história de Wake, a natureza das páginas misteriosas, e os segredos obscuros de Bright Falls. Ao longo do caminho, Wake enfrenta não apenas inimigos físicos (pessoas possuídas pela escuridão), mas também os demônios internos relacionados à sua identidade, criatividade e realidade.

O enredo de Alan Wake é um prato cheio para quem é fã do trabalho do escritor Stephen King, além de ser uma obra cheia de referências a cultura pop.

Mapa de Bright Falls
Mapa de Bright Falls – Alan Wake

Jogabilidade e Mecânicas de Alan Wake

A jogabilidade e as mecânicas de Alan Wake são uma combinação bastante fluida de elementos de ação-aventura, horror e narrativa cinemática, criando uma experiência imersiva e tensa, mas que ao mesmo tempo encoraja pela curiosidade que causa. O jogo apresenta uma série de características distintas que se alinham com sua atmosfera sombria e trama imprevisível

  • Combate Baseado em Luz – uma das mecânicas mais legais de Alan Wake é o uso da luz como ferramenta principal de combate. Os inimigos no jogo, conhecidos como Taken (possuídos), são seres sombrios que só podem ser derrotados após serem expostos à luz. Isso significa que você deve usar lanternas, flare guns, holofotes, e até fogos de artifício para enfraquecer os Takens antes de poder eliminá-los com armas de fogo convencionais. Essa mecânica de combate cria uma tensão constante, especialmente em áreas com pouca iluminação e gera uma sensação de claustrofobia em muitos momentos.
Stay in the light - Alan Wake
Stay in the light – Alan Wake
  • Exploração e Resolução de Enigmas – Além dos combates, o jogo envolve exploração de ambientes variados, desde florestas densas a minas abandonadas e ruas da cidade. Durante a exploração, você vai encontrar as páginas de um manuscrito que ajudam a ir desvendando a história, prevendo eventos futuros, adicionando um componente extra de narrativa e mistério. Também há pequenos enigmas ambientais que você pode resolver para encontrar suprimentos, geralmente envolvendo o uso da luz para revelar rastros de uma tinta amarela. A mensagem que fica aqui é que, seja quem quer que tenha deixado os suprimentos, só pode ser encontrado por alguém portador da luz. Ao longo da jornada você deve coletar garrafas de café como um item colecionável.
Alan Wake - Remedy Entertainment
Alan Wake – Remedy Entertainment
  • Gestão de Recursos – Há um elemento de gestão de recursos em “Alan Wake”, já que o jogador precisa administrar a bateria da lanterna e a munição das armas. Isso adiciona uma camada de estratégia ao jogo, incentivando os jogadores a usarem os recursos com sabedoria e procurarem por suprimentos adicionais nos arredores.

Os suprimentos não são escassos como em Resident Evil ou Silent Hill. Mas, aqui vai uma dica: Quando um capitulo termina e outro se inicia, a munição e armas serão “retiradas” de Alan. Então, não precisa se preocupar em economizar munição pensando no futuro distante. Mas, Vale a pena combinar a potência de cada arma com o porte do inimigo proporcionalmente. Quanto mais “parrudo” o inimigo for, mais grosso deve ser o chumbo!

  • Sequências de Perseguição e Fuga – Em vários pontos do jogo, Alan vai ser perseguido por hordas inimigas ou vai precisar correr para escapar de perigos ambientais, como deslizamentos de terra ou objetos possuídos que voam em sua direção. Essa alternância de ritmo entre luta, fuga, sustos e calmaria acontece durante todo o jogo e é bastante equilibrada, de moto que dificilmente você vai ficar “travado” em algum ponto. Em muitos casos correr não a opção mais viável, já que Alan parece ser uma pessoa sedentária e não possui aptidão física nenhuma para sustentar uma corrida Sprint por muito tempo.
  • Sistema de Saúde e Regeneração – O sistema de saúde de Alan regenera ao longo do tempo, mas a recuperação é mais rápida em áreas iluminadas, como sob a luz de postes ou dentro de edifícios. Isso reforça a importância da luz não apenas como arma, mas também como um meio de sobrevivência.
  • Narrativa Integrada – Embora não seja uma mecânica no sentido tradicional, a narrativa de Alan Wake está profundamente integrada à jogabilidade. O progresso na história é feito através da conclusão de capítulos que se desdobram como episódios de uma série de TV, com “cliffhangers” e resumos que mantêm os jogadores envolvidos e ansiosos pelo próximo desenrolar dos eventos.
Personagens baseados em atore reais
Personagens baseados em atore reais

Essas mecânicas trabalham juntas e funcionam muito bem para criar uma experiência de jogo que é ao mesmo tempo um thriller psicológico e uma aventura com ação e combate, com uma atmosfera que carrega muita personalidade.

Áudio e trilha sonora

A Remedy Entertainment deu uma atenção especial para o áudio e trilha sonora para garantir que ela complementasse perfeitamente a narrativa e o cenário. Se você é um adenófilo de plantão essa sessão da nossa analise pode te despertar muito interesse no jogo.

  • Trilha Sonora Original – A trilha sonora original de Alan Wake foi composta por Petri Alanko. Sua música é atmosférica e evocativa, misturando elementos eletrônicos com orquestrais para criar um clima que oscila entre o misterioso, o sombrio e o emocional. As composições de Alanko ajudam a dar o tom certo no jogo, intensificando a sensação de suspense e urgência durante as sequências de ação, enquanto proporcionam uma sensação de melancolia e reflexão nos momentos mais calmos. Inclusive, fica aqui a nossa recomendação para conhecer o trabalho de Petri Alanko. Ele sintetiza a maioria dos efeitos sonoros eletrônicos que utiliza em suas composições e já produziu trilha sonora para outros jogos da Remedy como Control e Quantum Break.
  • Efeitos Sonoros Ambientais – Os efeitos sonoros em Alan Wake são cuidadosamente projetados para imergir você no mundo do jogo. Sons ambientais, como o vento sussurrando através das árvores, a chuva batendo nas janelas, e os passos de Alan na floresta, são realistas e aumentam a sensação de estar em Bright Falls. Durante os confrontos, os efeitos sonoros aumentam a tensão, com os grunhidos ameaçadores dos Taken e o som claro da luz dissipando a escuridão. Vale muito a pena utilizar um headset de boa qualidade para aproveitar melhor o palco sonoro do jogo.
  • Músicas Licenciadas – A Remedy fez uso de muito bom gosto de músicas licenciadas que foram habilmente integradas nos momentos chave do jogo. Estas faixas, de artistas como Roy Orbison, David Bowie, e Poets of the Fall (que também aparecem no jogo sob o pseudônimo “Old Gods of Asgard”), não apenas enriquecem a experiência auditiva, mas também complementam a narrativa e os temas do jogo. As músicas são frequentemente usadas para encerrar episódios, funcionando quase como os créditos finais de um programa de TV, o que reforça o formato episódico da narrativa.

Sem dar muito spoiler, a música “Children of the Elden God” do grupo Poets of the Fall é usada em uma parte tão alucinante do jogo que dificilmente você vai esquecer.

  • Dublagem – Embora a aparência e as animações do personagem Alan Wake sejam baseadas no ator (e também escritor) Ilkka Villi, a voz de alam foi performada pelo ator e dublador Matthew Porretta. O trabalho de dublagem é particularmente notável. Porretta se entrega totalmente ao papel e transmite uma gama de emoções que variam de desespero a determinação, trazendo o personagem principal à vida de uma maneira realmente convincente.
Alan Wake - Dublador e Ator
Matthew Porretta (dublador) – Ilkka Villi (ator/modelo)
  • Design de Som Interativo – O design de som não é apenas ambiental, mas também interativo. Os efeitos sonoros e a música reagem às ações do jogador e aos eventos do jogo, criando uma experiência de áudio dinâmica. Por exemplo, a intensidade da música e dos efeitos sonoros aumenta durante as sequências de combate ou perseguição, aumentando a sensação de perigo e urgência. Quando você resolve explorar uma área escura da floresta em busca de alguma recompensa, a presença obscura se mostra através de um efeito sonoro perturbador capaz de fazer os mais fracos recuarem.

A combinação de uma trilha sonora original cativante, o uso estratégico de músicas licenciadas, efeitos sonoros absurdamente imersivos e uma dublagem de qualidade (nível Brasil) fazem do áudio e da trilha sonora de Alan Wake elementos essenciais que enriquecem significativamente a experiência geral do jogo. Esses componentes não apenas complementaram a narrativa e a jogabilidade, mas também ajudaram a criar uma personalidade única para o jogo.

Night Springs

Night Springs é um elemento ficcional dentro do universo do jogo, funcionando como uma homenagem e paródia das séries de TV de suspense e ficção científica, como “The Twilight Zone”, “The Outer Limits” e “Night Visions” exibidas no SBT de madrugada.

Night Springs - Alan Wake
Night Springs – Alan Wake

Night Springs desempenha um papel significativo no mundo de “Alan Wake”, servindo como um pano de fundo cultural e narrativo que enriquece o universo do jogo. Os episódios podem ser encontrados em várias TVs espalhadas pelo cenário do jogo. Assistir a esses episódios oferece um momento de descanso das tensões do jogo, ao mesmo tempo em que adiciona camadas à atmosfera e ao universo. Os episódios frequentemente espelham ou complementam os temas e eventos que Alan Wake está vivenciando, criando um paralelo entre a ficção da série e a realidade do jogo.

Os episódios da série são caracterizados por suas histórias estranhas, frequentemente envolvendo elementos sobrenaturais, paradoxos temporais, e fenômenos inexplicáveis, refletindo as influências das séries clássicas de TV mencionadas acima.

The Signal – DLC

Alan Wake recebeu duas DLCs que acrescentaram capítulos extras ao jogo base. Lançada em julho de 2010, The Signal foi a primeira DLC de Alan Wake. A expansão continua a história do escritor Alan Wake enquanto ele tenta navegar em uma realidade distorcida, lutando para distinguir a realidade da ficção. A jogabilidade mantém o mesmo estilo do jogo principal, mas com uma ênfase maior em sequências de combate e desafios ambientais. A história explora mais do passado de Wake e oferece insights sobre sua luta interna.

Em The Signal, Alan encontra-se preso no “Dark Place”, uma dimensão surreal e metafórica que reflete sua psique e a essência do poder criativo. A DLC começa com Wake percebendo que ele está perdido em sua própria mente, lutando para discernir a realidade da ficção. Ele é guiado pela voz de Thomas Zane, um dos personagens do jogo principal, que atua como uma espécie de mentor, ajudando Wake a navegar através deste mundo estranho e perigoso.

O capitulo extra mantém a atmosfera sombria e tensa do jogo original, mas adiciona elementos de surrealismo. O ambiente é caracterizado por uma realidade distorcida, onde os componentes do cenário mudam e se transformam de maneiras imprevisíveis, refletindo a luta interna de Wake com sua sanidade, criatividade e loucura. A DLC explora temas como o poder da criatividade, o peso da fama e a linha tênue entre a realidade e a imaginação.

Essa DLC é muito recomendada para entender mais sobre o enredo principal, pois, a medida que Alan avança através do “Dark Place”, ele confronta não apenas inimigos físicos, mas também seus próprios demônios internos, revelando mais sobre seu caráter e motivações.

The Writer – DLC

A segunda DLC foi lançada já em outubro de 2010. Basicamente “The Writer” continua de onde “The Signal” parou. O novo capitulo leva te leva em uma jornada ainda mais profunda na mente de Alan Wake, com novas áreas para explorar e inimigos para enfrentar. Esta expansão é conhecida por sua narrativa intensa e conclusões que adicionam ainda mais revelações à história de Wake, encerrando os eventos de Bright Falls de uma maneira que deixa os jogadores questionando o que é real.

Mr. Scratch
Mr. Scratch – Alan Wake

Essa DLC não adiciona elemento na mecânica base do jogo, apenas se resume em Alan Wake tentando reescrever sua realidade para escapar das profundezas sombrias de sua imaginação. Ele se encontra em ambientes que são cada vez mais bizarros e oníricos, refletindo sua luta interna para enfrentar e superar seus próprios demônios, inseguranças e a influência corruptora de seu alter ego, “Mr. Scratch”. O enredo mantém o mistério e a ambiguidade que são a marca registrada da série, deixando você com muitas teorias na cabeça por dias.

Alan Wake’s American Nightmare

American Nightmare é um Spin-off da série Alan Wake, lançado em 2012. Embora não seja uma continuação direta da história original, ele expande o universo de “Alan Wake” e oferece uma experiência distinta tanto em termos de narrativa quanto de jogabilidade.

Alan Wake's - American Nightmare
Alan Wake’s – American Nightmare

Sinopse – A história de “American Nightmare” é mais autocontida e foca em Alan Wake lutando contra seu “eu” maligno, Mr. Scratch. O jogo se passa em uma realidade alternativa criada pelos poderes do Dark Place visto nas duas DLC’s do primeiro jogo. Dessa vez, Alan se encontra na pequena cidade do deserto de Night Springs, Arizona, um cenário que remete aos episódios fictícios da série de TV “Night Springs” mencionados no jogo original.

Estilo e Tom – Diferente do jogo original, que tinha um tom mais sério e atmosférico, American Nightmare adota uma abordagem mais leve e orientada para a ação. Inspirado por filmes B e “pulp fiction”, o jogo chega a ter um senso de humor pronunciado e uma estética mais vibrante e exagerada. A fotografia alaranjada traz aquele ar de “sessão da tarde” e o terror fica bem de lado em comparação ao título original.

Jogabilidade Enquanto mantém os elementos básicos de jogabilidade do primeiro jogo, como o uso da luz para combater as trevas, American Nightmare coloca mais ênfase na ação. O jogo introduz um arsenal de armas um pouco maior e mais variado, e os confrontos com os inimigos são mais frequentes e intensos. O jogo também apresenta uma mecânica de loop temporal, onde você vai precisar repetir certos eventos para quebrar o ciclo e derrotar Mr. Scratch.

American Nightmare introduz também o modo arcade chamado “Fight till Dawn”, onde você enfrenta ondas de inimigos em várias arenas, com o objetivo de sobreviver até o amanhecer. Este modo de jogo oferece uma experiência de jogo mais orientada para a ação estilo “mata-mata”.

Night Springs – Em American Nightmare, Night Springs assume um papel ainda mais central. Pois, o jogo se passa em um cenário que lembra um episódio da série, com Alan Wake encontrando-se na pequenfa cidade desértica de Night Springs, Arizona. Aqui, Night Springs deixa de ser apenas um show dentro do jogo e se torna o palco principal, com a cidade e seus habitantes refletindo os temas e o estilo da série de TV.

Embora American Nightmare não tenha recebido a mesma aclamação crítica que o jogo original, ele foi geralmente bem recebido pelos fãs. A abordagem mais focada na ação e o estilo distinto foram apreciados, embora alguns tenham sentido falta da atmosfera mais sombria e da narrativa profunda de antes.

Considerações Finais

Apesar de não ter atingido grande sucesso em vendas, Alan Wake é considerado um dos títulos mais emblemáticos da Remedy Entertainment, destacando a habilidade do estúdio em criar jogos com narrativas poderosas acima de tudo. Se você acompanhou os lançamentos de 2023, certamente ficou ansioso para jogar Alan Wake II, sendo assim, recomendamos você a dar uma chance para o primeiro game e conhecer essa obra fantástica.

Prós
Narrativa Forte – Alan Wake é amplamente elogiado por sua história envolvente e bem escrita.
Atmosfera Imersiva – O jogo cria uma atmosfera sombria e tensa que mantém os jogadores envolvidos e contribui significativamente para a experiência geral.
Design de Som e Trilha Sonora – O áudio e a música do jogo são de alta qualidade, dando o toque especial a toda a atmosfera e a narrativa.
Mecânica de Combate – A utilização da luz como arma contra as forças das trevas oferece uma dinâmica de combate adicional bem interessante.
Estilo Visual – O design visual e os ambientes do jogo são bem realizados, com uma representação detalhada de Bright Falls e seus arredores.
Caracterização e Diálogos – Os personagens são bem desenvolvidos, com diálogos que enriquecem a história e a experiência geral.
Contras
Jogabilidade Repetitiva – Algumas pessoas podem achar a jogabilidade um tanto repetitiva, especialmente no que se refere ao combate e exploração.
Gráficos Datados – os gráficos de Alan Wake podem parecer datados em comparação com títulos mais recentes. A edição remasterizada é decente, mas não acrescenta atualizações gráficas a nível de nona geração.
Linearidade – O jogo é bastante linear, o que pode limitar a sensação de exploração e descoberta para alguns jogadores.
Equilíbrio de Dificuldade – Alguns podem achar o jogo muito fácil ou muito difícil, dependendo do nível de habilidade e experiência com jogos do gênero.
Animações – As animações dos personagens, especialmente nas cinemáticas, podem parecer rígidas ou artificiais, visto que estamos falando de um jogo de 2010 e que o estúdio era mais humilde na época.

Vale a Pena Jogar?

Se você é um fã de narrativas ricas e atmosferas imersivas, Alan Wake é definitivamente um jogo que vale a pena experimentar.

O jogo recebeu uma edição remasterização que foi lançada em outubro de 2021 para PC, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X, Series S e Xbox 360.

Espero que tenham gostado da nossa análise. Deixe seu comentário se você já jogou ou vai jogar Alan Wake e o que você espera de Alan Wake II. Até a próxima, pessoa!

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