“Piratas do Caribe: O Baú da Morte”, começa com Will Turner e Elizabeth Swann têm seu matrimônio interrompido por Lord Cutler Beckett, que os detêm por auxiliarem Jack Sparrow (Johnny Depp) a escapar. Em troca de sua liberdade, Beckett solicita que Will devolva a bússola encantada de Jack. Jack, por outro lado, recebe a visita de Bootstrap Bill, que o recorda do seu débito com Davy Jones: servir no Holandês Voador ou ser capturado pelo Kraken.
Jack, em sua busca pelo Baú do Homem Morto, que contém o coração de Davy Jones, busca fugir de seu destino. Will se depara com Jack numa ilha habitada por canibais e o convence a prestar-lhe auxílio. Todos são conduzidos até Tia Dalma, que desvenda o mistério do baú. Will é detido por Jones, que o força a trabalhar no Holandês. Lá, Will reencontra seu pai e descobre que Jones guarda a chave do baú.
Em paralelo, Elizabeth escapa da prisão e se depara com Jack em Tortuga. Com o auxílio de um bêbado chamado Norrington, todos se dirigem à ilha onde o baú se encontra sepultado. Jack, Will e Norrington disputam o amor de Jones, cada um com um propósito distinto. Norrington abandona seu coração e o dá a Beckett, recuperando sua antiga patente.
O Pérola Negra é atacado pelo Kraken. Jack escapa, mas volta para a batalha. Elizabeth o manipula e o aprisiona no navio como forma de sacrifício, salvando assim o restante do time. Jack e Pérola são sugados para o fundo do mar. No desfecho, Tia Dalma indica que existe uma possibilidade de salvar Jack e para isso, traz de volta o Capitão Barbossa.
Direção de Piratas do Caribe: O Baú da Morte
O diretor Gore Verbinski, na sequência “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” (2006), elevou a série a um novo nível em termos de escala, tom e aspiração visual. Ele introduziu várias inovações notáveis, tanto na parte técnica quanto na narrativa. Como por exemplo, a batalha na roda do moinho, que se mostrou um dos confrontos mais mirabolantes e absurdos do cinema, mas sem dúvidas um dos mais bem executados e divertidos.
Verbinski também optou por utilizar efeitos de CGI, e introduziu um dos personagens mais marcantes e responsáveis pela popularidade do filme, o temido capitão Davy Jones. Tanto o personagem, quanto sua tripulação assombrosa, e o navio (Holandes Voador), ficaram excepcionalmente bem feitos e detalhados. Esse esmero rendeu o Oscar na categoria de melhores efeitos visuais para John Knoll, Hal Hickel, Allen Hall, e Charles Gibson.
Mas nada disso teria sido tão bom se Bill Nighy não tivesse interpretado o capitão Davy Jones. O ator conseguiu expressar gestos e movimentos que tornaram seu personagem memorável. Como por exemplo, os movimentos engessados da cabeça de Davy Jones, bem como seu modo enfurecido e ameaçador de falar.
Esta série de escolhas criativas demonstra como O Baú da Morte não só prosseguiu a saga, mas também a reinventou com uma ambição cinematográfica incomum em sequências. Verbinski foi capaz de combinar beleza visual e profundidade dramática, balanceando humor, ação e fantasia em uma história que amplia o universo original de maneira madura e audaciosa. O resultado é um longa-metragem que não se baseia apenas no êxito do filme anterior, mas que se destaca como uma obra independente, repleta de identidade e qualidade técnica.
Roteiro Piratas do Caribe: O Baú da Morte
Uma das coisas mais impressionantes da franquia em Piratas do Caribe, pelo menos nos 3 primeiros filmes, é o roteiro bem construído. Enquanto em “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra” se preocupa em introduzir e desenvolver personagens carismáticos, em uma trama verdadeiramente épica. Piratas Do Caribe: O Baú da Morte: Mostra as Consequências que os eventos do filme anterior desencadearam.
Além disso, o roteiro desse filme foca em desenvolver profundidade ao explorar dilemas éticos e emocionais. Como por exemplo, a indecisão de Elizabeth entre a lealdade a Will e o fascínio por Jack.
O roteiro é complexo, porém consistente. Diversos grupos possuem metas distintas, e suas trajetórias se cruzam de maneira habilidosa, tal como as peças de um jogo de tabuleiro. Isso mostra uma perspicácia magistral por parte dos roteiristas.
Melhores cenas Piratas do Caribe: O Baú da Morte
Algumas das cenas mais icônicas da franquia está em “Piratas do Caribe: O Bau da Morte”. Por exemplo, a cena em que Jack, Will, e Norrington travam uma batalha improvável em cima da roda de um moinho desgovernada. O orçamento robusto e a visão criativa do diretor Gore Verbinski possibilitaram a criação de diversas cenas marcantes. Algumas delas são:
Sinfonia pirata: A bordo do sombrio navio Holandês Voador, envolto em névoa e ferrugem, Jones se senta solitário diante de um imenso órgão de tubos. Ele começa a tocar uma melodia triste e hipnótica, não com as mãos, mas com os próprios tentáculos, que se movem com fluidez sobre as teclas. O CGI que projeta o personagem o cenário, a dinamica da camera viajando pelos aposentos do vilão torna essa cena incrivel e inesquecível.
Libertem o Kraken: Na icônica cena em que Davy Jones ordena “Let the Kraken loose”, Bill Nighy entrega a frase com solenidade e ameaça, tornando-a lendária. A fala desencadeia destruição épica e se fixou na cultura pop, aparecendo até em The Big Bang Theory. Com atuação marcante, direção tensa e trilha imponente, é um dos momentos mais memoráveis do filme.
Divida paga: Durante todo o filme capitão Jack Sparrow tenta escapar de seu pacto com Davy Jones. Porem no ultimo, o fim de Jack chega, não atraves de um mosntro colossal ou de um pirata amaldiçoado, mas sim de uma meiga mulher, Elizabeth. Ela o algema no mastro, poucos minutos depois o Kraken envolve o navio e Jack fica frente a frente com o destino que tanto se esforçou para fugir.
Essas foram uma das cenas mais memoráveis. Cada personagem tem grande importancia na trama e de nenhum modo são desperdiçados. Por isso, “Piratas do Caribe:O Bau da Morte” proporciona cenas tão profundas e envolventes.
Orçamento e bilheteria
O orçamento de “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” custou US $225 milhões, US$ 85 milhões a mais se comparado ao primeiro filme. E podemos ver isso refletido na magnitude das cenas, um exemplo disso é o Kraken, podemos ver nas cenas do monstro colossal, um uso magistral de CGI e efeitos práticos. Um dos filmes mais caros da época. Parte desse valor já englobava a produção simultânea de elementos do terceiro filme.
Vale ressaltar que essa sequência teve que dividir a atenção do publico com grandes lançamento. Por exemplo, alguns filmes que estvam em cartaz eram “X-Men: O Confronto Final”, “Superman – O Retorno”, e “Missão Impossivel 3”. Apesar de concorrer com grandes lançamentos, “Piratas do caribe: O Bau da MOrte” arrecadou US$ 1.066 bilhoes, consolidando sua posiçõa como uma das produções mais rentavei de 2006.
Crítica
“Piratas do Caribe: O Baus da Morte” se mostrou uma tentativa autentica de uma boa continuação. Essa sequencia cotinua de forma magistral “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra”, e além disso tem um desfecho bem elaborado que indica os eventos do proximo filme. Todo esse esforço se refletiu na recepção do público. Por exemplo, essa sequencia alçançou 7.4/10 estrelas no IMDB. Essa aprovação esta bem acima da média de aprovção dos filmes daquele periodo.
Apesar de não ter superado a aproção do filme anterior, “Piratas do Caribe: O Bau da Morte” se mostrou uma representação magistral de tudo que há de melhor em filmes de fantasia e de piratas. Por isso, é uma das obras mais aclamadas pelo público até os dias de hoje.
Trilha sonora Piratas do Caribe: O Baú da Morte
Uma das cenas mais impressionantes do de Piratas do Caribe: O Baú da Morte é a sua trilha musical. Principalmente os temas que acompanham as aparições de Davy Jones como a faixa “Davy Jones.
Por exemplo, a cena cena no navio Holandês Voador, em um instante de silêncio sombrio e introspectivo. O espaço é sombrio, úmido, com características de uma catedral submersa. Ali, Jones encontra-se isolado, sentado em frente ao seu enorme órgão. Ele começa a tocar a melodia melancólica que antes ouvíamos como uma caixinha de música, agora de maneira completa e orquestrada.
Essa faixa expressa tudo que cerca a vida de Jones como o abandono, traição, e amargura. A música de Piratas do Caribe: O Baú da Morte (2006), composta por Hans Zimmer, infelizmente, não ganhou prêmios consagrados como o Oscar ou o Globo de Ouro, porém obteve reconhecimento e recebeu indicações significativas. Por exemplo, essa trilha sonora foi indicada ao Grammy Awards (2007) e World Soundtrack Awards (2006). Além disso, Hans Zimmer ganhou o premio ASCAP Film and Television Music Awards (2007). Portanto, a trilha sonora de “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” é um dos elemento que tornou essa obra tão memorável.
Conclusão
Gore Verbinski conseguiu fazer em “Piratas do Caribe: O Baú da Morte”, o que muitos diretores tetam e falham miseravelmente, produzir uma sequencia tão boa quanto o primeiro fime. Esse longa equilibra fantasia, narrativa, efeito visuais e musica, para nos conduzir em um universo empolgante.
Com Piratas do Caribe: O Baú da Morte, a série atinge seu auge tanto em termos visuais quanto temáticos. Embora existam críticas à complexidade da trama, o filme proporciona uma ação grandiosa, efeitos visuais impressionantes, personagens cativantes e uma trilha sonora memorável. Momentos como a melancolia de Davy Jones ao tocar órgão e o pavor do Kraken demonstram que esta sequência ultrapassa a mera diversão, é cinema de espetáculo com emoção. Até a próxima!