Nintendo Altera Seu Contrato e Passa a Banir Consoles Switch 2

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A Nintendo começou a banir permanentemente consoles Switch 2 que utilizam o cartucho MiG Flash — mesmo quando os usuários estão apenas rodando backups de jogos que já possuem legalmente.

O aparelho é bloqueado por completo, impedindo acesso à eShop, ao multiplayer online e a qualquer serviço de rede, exibindo erros como 2124‑4508 ou 2134‑4508.

Nintendo Switch 2 Banido - Imagem: Scattered Brain/Youtube
Nintendo Switch 2 Banido – Imagem: Scattered Brain/Youtube

Esses banimentos começaram após uma atualização no firmware do MiG que o tornou compatível com o Switch 2.

A reação da Nintendo foi imediata e implacável: o simples uso do dispositivo, mesmo com conteúdo legítimo, já é suficiente para que o console seja considerado em violação dos termos da plataforma.

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Dá Pra Reverter o Banimento do Switch 2?

Até o momento, o problema não se resolve com uma restauração de fábrica. Isso porque o banimento é vinculado ao hardware do console, tornando qualquer tentativa de reversão ineficaz.

E o pior: se você comprou um Nintendo Switch 2 usado que já foi conectado com um cartucho MiG no passado, pode herdar um console banido sem saber.

Tá Certo Isso?

Contrato Modificado Dá Rspaldo à Medida. A base legal para esse movimento veio com uma alteração recente no contrato de uso da Nintendo, realizada entre os dias 7 e 8 de maio de 2025.

O novo texto agora permite explicitamente que a empresa “torne inutilizável permanentemente, no todo ou em parte, os serviços ou dispositivos Nintendo” em caso de violações — incluindo o uso de hardware ou software não autorizados.

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A mudança nos termos foi silenciosa, mas radical.

Ela transforma qualquer tentativa de usar ferramentas alternativas — como o MiG Flash, mesmo que sem pirataria — em motivo suficiente para uma punição definitiva.

Cartão Mig - Imagem: Save State/Divulgação
Cartão MiG Flash – Imagem: Save State/Divulgação

Enquanto alguns defendem a Nintendo como uma empresa que protege seus ativos contra pirataria, outros veem a ação como um ataque direto à liberdade do consumidor, especialmente em uma era em que o acesso legítimo ao conteúdo adquirido deveria ser um direito básico.

Isso levanta preocupações entre colecionadores, técnicos e entusiastas da preservação digital, já que o uso de backups próprios sempre esteve em uma zona cinzenta legal.

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Quando tudo é colocado na balança, quem pirateia muitas vezes joga com mais liberdade e menos restrições do que quem compra o original — e essa inversão moral levanta uma pergunta incômoda:

Até que ponto a indústria está punindo o publico certo? – Parabéns por seguir as regras!

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