Filmes Coreanos na Netflix
Filmes Coreanos na Netflix - Imagem: Divulgação

Seja na música, em séries ou nos cinemas, a Coreia do Sul vem chamando a atenção no Ocidente. Afinal, suas produções estão sendo reconhecidas em todo mundo. Afinal, o país fez história ao receber o primeiro Oscar de melhor filme a uma obra não norte-americana, em 2020. Tal sucesso, não passou despercebido dos streamings. Um exemplo é como o catálogo da Netflix conta com diversas produções feitas no país. Além disso, a rede não para de investir no local, enquanto a demanda por produções feitas na Coreia do Sul cresce de maneira rápida e avassaladora. Para quem deseja conhecer alguns desses títulos, listamos alguns filmes coreanos para assistir na Netflix, algumas produções são originais da plataforma, e possuem diversos gêneros, confira.

1 – Sonhos Lúcidos (2017)

O primeiro da lista entre filmes coreanos é a obra Sonhos Lúcidos, ou como se referem originalmente, Loo-si-deu deu-lim. A trama é um thriller de ficção científica e suspense, do ano de 2017. Quem dirige o projeto é Kim Joon Sung, em sua primeira vez nessa função. Apesar de seu lançamento ocorrer em fevereiro de 2017, a Netflix só ganhou os direitos de distribuição internacional em junho do mesmo ano, mesmo tendo comprado antes da exibição dos cinemas.

O diretor Kim Joon Sung se inspirou no sucesso de 2010, A Origem (Inception) para esse trabalho, além disso, em suas próprias experiências pessoais. As gravações de Sonhos Lúcidos começaram em abril de 2015, tendo suas filmagens concluídas em junho do mesmo ano. Originalmente o filme iria para os cinemas, ainda em 2016.

No entanto, houve um adiamento, após um escândalo de agressão sexual e estupro envolvendo o ator e ex-membro do grupo, TVXQ, Park Yoo Chun. Embora a polêmica tenha causado um grande desconforto no público, o ator não teve suas cenas cortadas do filme. Ou seja, um ato bem controverso por parte da equipe.

Por fim, Go Soo, que interpreta o personagem principal do filme, Choi Dae Ho, ganhou 10 kg e depois perdeu mais 18 kg para retratar fielmente o físico de um pai em depressão, após perder seu filho. O Ator comentou sobre a obra dizendo: “Gostei de sua sensação leve, como ler um romance de ficção científica… que eu queria, embora eu não fosse tão bom em atuar.”

O filme arrecadou em torno de US $ 676.598, contra um orçamento de apenas US $ 5 milhões, sendo considerado uma sucesso extremo de bilheteria. Enquanto isso, o crítico sul-coreano Min Ji Jin do jornal Korea JoongAng Daily, não parece ter gostado do filme, já que disse que apesar de um bom elenco e uma boa ideia, o enredo e a caracterização eram fracas. A obra foi comparada desfavoravelmente ao filme A Origem. Além disso, outros críticos também não gostaram do trabalho. Vale lembrar que os críticos sul-coreanos são extremamente rigorosos com tudo.

Já a trama, acompanha o jornalista investigativo Dae Ho, após três anos de ter perdido seu filho, durante o sequestro. O homem, continua devastado, e faz de tudo para descobrir o paradeiro da criança. Por fim, ele aposta suas últimas esperanças em um novo tipo de terapia. Desse modo, ele irá conseguir sonhar com o exato momento que o crime aconteceu, de forma lúcida e viva, para em fim descobrir pistas sobre o caso. Na história, ele irá contar com a ajuda de um detetive e um amigo psiquiatra para fazer com que ele lembre de tudo. O filme possui bastante ação e uma história bem intrigante, além do drama da perda de um filho.

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2 – O Hospedeiro (2006)

Outro entre os filmes coreanos mais famosos é O Hospedeiro, ainda do ano de 2016. O filme tem em sua direção, Bong Joon Ho (Parasita), sendo seu terceiro longa-metragem. No elenco, grandes nomes do mercado sul-coreano aparece, como Song Kang Ho (Expresso do Amanhã), Byun Hee Bong (My Teacher, Mr. Kim), Park Hae il (Memórias de um Assassino), Bae Doona (Sense8) e Go Ah Sung (Radiant Office).

Segundo o diretor Bong Joon Ho, a ideia do filme veio de um artigo local, sobre um peixe mutante deformado, capturado no Rio Han. Na época, o diretor já fazia muito sucesso no país, principalmente após seu trabalho em Memórias de um Assassino (2003), então O Hospedeiro já era bem aguardado. Na época, o filme foi lançado em um recorde de telas no país. Assim, até o final de sua exibição em novembro, 13 milhões de ingressos já haviam sido vendidos. Por fim, a obra se tornar a maior bilheteria de um filme coreano de todos os tempos.

Após os filmes anteriores do diretor terem garantido muito sucesso no país, O Hospedeiro, recebeu um generoso orçamento, de US$ 10 milhões, algo enorme para as produções locais. Assim, o filme estreou no Festival de Cinema de Cannes, e arrecadou cerca de US$ 17,2 milhões de bilheteria no país. Mais tarde, em 2007, o filme teve sua estreia limitada nos Estados Unidos.

Uma curiosidade, é que o filme foi filmado de fato nos esgotos perto do rio Han, ao invés de terem escolhido um set. Para a ocasião, toda a equipe foi vacinada contra tétano. Entretanto, durante as filmagens os membros da equipe tiveram que lidar com vários problemas, principalmente em relação ao clima. Na época, as baixas temperaturas, congelaram a água do esgoto, que precisou ser quebrado. Entretanto no calor, a agua foi evaporada, se transformando em poeira e atrapalhando o trabalho.

O filme foi um grande sucesso crítico, a revista francesa, Cahiers du cinéma classificou o filme como o 3º entre os melhores de 2006. Já a revista japonesa, Kinema Junpo, o classificou como os 10 melhores filmes estrangeiros do ano. Enquanto isso, Manohla Dargis crítico do The New York Times afirmou, “O Hospedeiro, é um híbrido de gênero maluco e febrilmente imaginativo sobre os demônios que nos assombram de fora e de dentro”.

O próprio Quentin Tarantino, incluiu o filme em sua lista de 20 melhores filmes lançados desde 1992. No Rotten Tomatoes, sua classificação é de 7,7/10, com uma taxa de aprovação de 93%, enquanto no Metacritic, sua pontuação é de 85 em 100. Na época, o filme ganhou prêmios importantes, incluindo Melhor Filme no Asian Film Awards e no Blue Dragon Film Awards .

O Hospedeiro é mais um filme do diretor Bong Joon Ho que retrata a realidade das famílias de extrema pobreza do país. Na trama, Hie Bong mora com toda a sua família na beira do rio Han. Eles possuem uma barraca de comida, e seu filho Gang Doo, cria sua filha pequena, sem a mãe, mas com a ajuda de todos da família.

Nesse enredo, a família é obrigada a viver em extrema pobreza, sujeitos a toda sujeira e dejetos químicos. Contudo, em determinado dia, um monstro aparece no rio, e leva a menina. Nesse momento, toda a família decide enfrentar o monstro. A trama trás uma crítica social, de teor socioambiental.

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3 – Invasão Zumbi (2016)

Mais um dos filmes coreanos bem famosos no mundo é Invasão Zumbi, muito comumente conhecido por seu nome original, Train to Busan. A trama de ação e terror, do ano de 2016, conta com a direção de Yeon Sang Ho (Profecia do inferno). Enquanto isso, a obra tem grandes nomes no elenco, como, Gong Yoo (O Mar da Tranquilidade), Jung Yu Mi (Silenced), Ma Dong Seok (Eternos), Kim Su An (Invasão Zumbi 2: Península), Choi Woo Shik (Parasita), Ahn So Hee (Trinta e Nove) e Kim Eui Sung (Special Cargo).

A obra teve sua estreia feita na seção Midnight Screenings durante o Festival de Cinema de Cannes. Por fim, em 7 de agosto o filme teve seu recorde ao ser o primeiro filme coreano de 2016 a atingir uma audiência de mais de 10 milhões de espectadores. Mais tarde, no ano de 2020 houve uma sequência independente, intitulada Invasão Zumbi 2: Península.

A equipe teve como base de referencia, os movimentos em jogos de zumbi como 7 Days to Die e Ghost in the Shell. Além disso, Silent Hill inspirou alguns movimentos em seus personagens. As filmagens ocorrerem em diversas estações de trem, logo, o cenário que é visto fora do trem, é uma técnica de filmagem de tela traseira. Um detalhe bem importante é que conforme o progresso de infecção zumbi avançava, a maquiagem foi estilizada uma a uma.

Na época, a obra arrecadou cerca de $ 80,5 milhões de dólares na Coreia do Sul, $ 2,2 milhões nos Estados Unidos e $ 15,8 milhões no resto do mundo, em um total de $ 98,5 milhões, contra um orçamento de apenas $ 8,5 milhões. Por fim, tornou-se o filme de maior bilheteria em países da Ásia, como Malásia, Hong Kong e Cingapura.

No site de críticas Rotten Tomatoes, sua classificação é de 94% em uma base média de 7,60/10. Enquanto isso, no Metacritic, a pontuação é de 72 em 100 pontos. O crítico Clark Collis, da Entertainment Weekly declarou, “toma emprestado muito da Guerra Mundial Z em sua representação das massas de mortos-vivos em movimento rápido, ao mesmo tempo em que ostenta um núcleo emocional que a extravagância estrelada por Brad Pitt muitas vezes faltava”.

Vale lembrar, que em 2016 a Gaumont comprou os direitos para um remake da Next Entertainment World. Logo depois, no ano de 2018 a New Line Cinema, Comic Monster e Coin Operated foram anunciados como produtores da obra. Enquanto a Warner Bros. Pictures se encarregaria da distribuição. O diretor Timo Tjahjanto está em negociações para comandar a trama, enquanto Gary Dauberman (Annabelle) adapta o roteiro e uma co-produção ao lado de James Wan (Invocação do Mal). Nesse sentido, o filme irá se chamar The Last Train to New York e tem previsão de lançamento para dia 21 de abril de 2023.

A trama se passa principalmente dentro de um trem de alta velocidade que vai de Seul para Busan, na Coreia do Sul. Entretanto, no meio do caminho um misterioso vírus passa a eclodir por todo o país em um apocalipse zumbi. Nesse momento, por fim o vírus acaba atingindo o trem e transformando o ambiente em um verdadeiro caos, se espalhando de forma devastadora.

Todavia, a cidade de Busan está livre do vírus, após conseguir se defender da epidemia. Mas para chegar até o local, todos irão precisar lutar com todas as suas forças para sobreviver. Nesse contexto, somos apresentados a um pai, viciado em trabalho, que precisa de todo modo, salvar sua filha. Train to Busan também retrata, de maneira surreal uma crítica a desigualdade social, usando artifícios de terror para mostrar um caso comum no pais, tudo isso, em um ritmo frenético.

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4 – Rastros de um Sequestro (2017)

Rastros de um Sequestro é um dos filmes coreanos com o tema de suspense psicológico mais brilhantes que existe. A obra teve a direção e o roteiro de feitos por Jang Hang Jun (Spring Breeze).Enquanto isso, os atores Kang Ha Neul (Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo), Kim Mu Yeol (Juvenile Justice), Moon Sung Keun (Missing) e Na Young Hee (Pousando no amor), fazem parte do elenco.

As filmagens do projeto começaram no ano de 2017, levando apenas três meses para ser concluídas. O diretor e roteirista Hang Jun, diz ter-se inspirado na história de um amigo, onde após seu primo sair de casa por três meses, voltou como se fosse outra pessoa. Além disso, a trama é inspirada no conto folclórico infantil francês, Barba Azul. Por fim, o suspense garante o porquê do cinema sul-coreano estar em extrema ascensão, com um enredo eletrizante e muito intrigante.

A trama gira em torno de Jin Seok, um jovem rapaz de 19 anos que se muda para uma nova casa com sua mãe, pai e irmão mais velho, que se chama Yoo Seok, mas tudo parece estar errado em casa. Em uma noite, ele testemunha seu irmão sofrer um sequestro. Contudo, com o passar de 19 dias, o rapaz retorna, de maneira suspeita e sem lembrar de nada, algo que pode ser até normal, caso um trauma aconteça, porém tudo estava realmente diferente.

Dessa forma, Jin Seok começa a estranhar o comportamento de seu irmão, que passa a sair de casa de madrugada. Se não bastasse, Jin também começa a notar diferenças na personalidade de toda sua família, percebendo que ninguém age da maneira que costumava, como se algo estivesse fora do lugar. Por fim, o protagonista decide investigar a situação por conta própria, acreditando que aquelas pessoas não são de fato sua família, e sim estão fingindo ser. Contudo, tudo que acontece depois é uma bela de uma surpresa e algo que nenhum telespectador espera.

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5 – Sintonizada em Você (2019)

Entre os filmes coreanos do catálogo da Netflix existe Sintonizada em Você, para quem gosta de um bom romance, a trama é perfeita. A direção é de Jung Ji Woo (Eungyo) e o elenco inclui as grandes estrelas do país, Kim Go Eun (Goblin) e Jung Hae In (Snowdrop). A história foge de muitos estereótipos prontos e apresenta uma boa trama de perseverança e aceitação.

As filmagens do filme duraram três meses, de setembro a dezembro de 2018. A trama teve um recorde de bilheteria do gênero romance, em sua estreia, superando o clássico, O Garoto Lobisomem de 2012. Além disso, o longa também foi o número 1 em bilheterias durante uma semana. Por fim, o filme também foi exibido em meados de novembro no London East Asia Film Festival, onde o ator Jung Hae In, venceu um premio na categoria de “Ator Popular”. Desse modo, a obra foi nomeada em três categorias no 40º Blue Dragon Film Awards e mais três durante o 56º Baeksang Arts Awards.

A trama central se passa na década de 1990, quando a crise do FMI abala todo o país. Nesse contexto, uma jovem idealista trabalha meio período em uma padaria, enquanto troca histórias com Hyun Woo, um rapaz reservado e peculiar. Mais tarde, Hyun Woo também se candidata para trabalhar no local. Por fim, ele consegue o emprego e com o tempo, ambos se tornam confidentes, adquirindo um lindo sentimento pelo outro.

Embora eles estejam se apaixonando, ambos acabam deixando a oportunidade passar. E após a padaria fechar, eles até tentam sem sucesso se encontrar novamente, mas a vida, sempre os colocam em lugares e momentos diferentes. Conforme os anos passam, eles tentam se rever durante vários momentos, mas acabam se distanciando ainda mais. Em um momento de crise, onde dois jovens buscam a felicidade, eles vão se envolvendo com outras pessoas, apesar de sempre estarem conectados.

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6 – A Ligação (2020)

O filme A Ligação é um suspense dirigido por Lee Chung Hyun (Heart Blackened). A obra tem como base, o filme porto-riquenho do ano de 2011, The Caller. Quem está no elenco, é a sempre excelente Park Shin Hye (Pinóquio), além da atriz Shin Young Sook (Burning).

A princípio, o filme iria ter seu lançamento feito nos cinemas. Contudo, devido a pandemia, o cancelamento foi inevitável. Por fim, foi lançado globalmente, apenas na Netflix, em 2020. Apesar do filme ser adaptado de um outro filme que também foi adaptado de um livro, essa versão é muito original, sendo um thriller aterrorizante.

O filme começou a ser gravado em janeiro de 2019, tendo suas filmagens concluídas em abril do mesmo ano. No site Rotten Tomatoes, o filme possui um índice de aprovação de 100%, com base em uma classificação média de 7,1/10. Na época, a atriz Jeon Jong Seo ganhou prêmios na categoria Melhor Atriz, no 57º Baeksang Arts Awards e no 30º Buil Film Awards. Já o diretor, Lee Chung Hyun que na época tinha apenas 30 anos foi nomeado na categoria Melhor Novo Diretor no 30º Buil Film Awards, 26º Chunsa Film Art Awards e no 42º Blue Dragon Film Awards.

A trama se passa em 2019, e conta a história Kim Seo Yeon uma mulher jovem, que está atravessando por um período difícil em sua vida. Nesse contexto, ela decidi morar por um tempo com sua família no campo, onde sua mãe se encontra doente. Ao chegar na propriedade, ela percebe que o antigo local está completamente desleixado, ela perde o seu celular, mas dentro da casa encontra um telefone sem fio de décadas atrás.

Assim, através do aparelho, ela passa a receber ligações insistentes de Young Sook, uma garota que aparenta ter a mesma idade que ela. Contudo, descobrimos que ela também mora ali, mas vinte anos no passado, sendo torturada por sua mãe, no ano de 1999. Por fim, as duas começam a ser comunicar, ao longo das ligações, trocando informações de suas vidas. Enquanto Young Sook é órfã e vive com sua mãe adotiva, que é uma xamã, Seo Yeon perdeu seu pai em um incêndio pelo qual ela culpa sua mãe, Eun Ae.

Porem, em pouco tempo, esse vínculo acaba provocando mudanças extremamente e drásticas na vida de cada uma. Então, uma série de acontecimentos que não respeitam o fluxo natural, já que elas acharam um meio de se comunicar através do tempo. Os acontecimentos acabam se embolando, alterando o passado, presente e futuro, mas as mudanças acabam afetando principalmente o futuro de uma delas.

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7 – Tempo de Caça (2020)

Tempo de Caça é um filme do ano de 2020 do gênero ação distópico. Quem escreveu e dirigiu o filme foi Yoon Sung Hyun (If You Were Me 5). A sua estreia aconteceu durante o 70º Festival Internacional de Cinema de Berlim, sendo o primeiro filme sul-coreano a ser exibido na seção Berlinale Special. Esse é mais um entre os filmes coreanos que trás crítica os sistema financeiro do país.

As filmagens do filme começaram em 2018, e teve sua conclusão em em julho do mesmo ano. Nesse sentido, as gravações ocorreram principalmente na cidade portuária de Incheon. Embora o filme estivesse programado para ter seu lançamento feito nos cinemas, isso de fato não aconteceu. Por fim, só em abril, a Netflix anunciou que o filme estraria no seu catálogo.

Um detalhe é que a obra teve uma longa disputa legal, já que quando a Netflix anunciou o filme a Contents Panda entrou com uma liminar contra a distribuidora do mesmo, a Little Big Pictures. O fato é que eles não haviam concordado em uma distribuição exclusiva feita pela Netflix. Contudo, após um acordo de compensação, a Netflix pode colocar o filme no ar.

No site Rotten Tomatoes o filme conta com um índice de aprovação de 65% com base em uma classificação média de 6,7/10. A crítica Deborah Young, do The Hollywood Reporter descreve o filme como “um tour-de-force (feito ou demonstração de força, habilidade) técnico que dura mais de duas horas, que pertence tanto ao gênero de ação movido a testosterona do leste asiático, cuja tensão implacável será recompensa por si só para os fãs, bem como para histórias de amadurecimento socialmente conscientes, cujo desenvolvimento meticuloso de personagens adiciona um senso mais profundo de realismo”. Além disso, Tempo de Caça foi nomeado em algumas categorias durante o 56º Baeksang Arts Awards e 14ºAsian Film Awards.

A trama se concentra em uma distópica Coreia do Sul, onde a moeda do país desvalorizou com tudo, assim o país passa por uma terrível crise financeira. Nesse contexto, somos apresentados ao personagem Jun Seok (Lee Je Hoon), que acaba de ser libertado da prisão, após um assalto que não deu certo.

Ele e seus melhores amigos, que não possuem nada a perder, iniciam um plano que envolve assaltar uma casa de apostas clandestina. Logo depois, eles iriam fugir para para uma ilha, onde nunca mais precisariam se preocupar com a realidade indigna que enfrentam. Contudo, o plano terá uma reviravolta alucinante.

Assista “Tempo de Caça” na Netflix →

8 – #Alive (2020)

O filme sobre zumbis #Alive é do ano de 2020, tendo a direção de Cho Il Hyung (Verão em L.A.). A obra se baseia no curta-metragem Alone, de 2019 do diretor Matt Naylor (Isolado na Pandemia), especialista em documentários. Ele ajudou Cho a adaptar seu roteiro, para o mercado coreano. A produção fica por conta da norte-americana Perspective Pictures, junto à coreana Lotte Entertainment, em uma distribuição internacional feita pela Netflix.

Nos papeis principais temos o ator Yoo Ah In (Profecia do inferno) e Park Shin hye (A Ligação ). Nesse contexto, a primeira leitura do roteiro ocorreu em setembro de 2019, já as filmagens começaram no primeiro dia de outubro. As gravações ocorreram na cidade de Gunsan, terminando em dezembro.

O filme conta com um marketing bem diferente, já que foi criado uma conta no Instagram para o personagem Oh Joon Woo (Yoo Ah-in ) como forma de promover o filme. Assim, no dia de estreia o filme atraiu 204.071 espectadores, e conquistou 62% de toda bilheteria do pais. Sendo o filme de maior audiência após fevereiro de 2020, quando se iniciou a pandemia. Por fim, tornou-se o primeiro filme a ultrapassar 1 milhão de bilheteria desde fevereiro de 2020.

Quando estreou na Netflix, a trama alcançou o primeiro lugar na plataforma, gerando um grande tráfico em 30 países. Desse modo, tornou-se o primeiro filme coreano a liderar a parada mundial da Netflix. Além disso, foi o título de terror mais popular de 2020 em toda Ásia. O ator Yoo Ah In, venceu a categoria Melhor Ator durante o 2020 Cine 21 Awards.

No site Rotten Tomatoes, a obra possui um índice de aprovação de 88% em uma classificação de 6,6/10. A crítica Marian Phillips, do Screen Rant  diz, “#Alive captura com precisão o mesmo pânico, medo, incerteza, solidão e isolamento experimentado por muitos durante os primeiros dias da pandemia . […] Ao adotar um conceito desconhecido para o subgênero, #Alive transforma a forma como os filmes de zumbis podem ser tratados, além de fornecer uma exploração das diferentes circunstâncias em que os indivíduos se encontram ao lidar com o apocalipse.”

Já a trama, lançada poucos meses antes da eclosão da pandemia, conta a história de um garoto, gamer, que acaba ficando trancado em seu apartamento durante uma invasão zumbi. Contudo, a história fica ainda mais caótica, quando a energia é cortada, e os suprimentos vão acabados. Ele se vê impossibilitado de falar com qualquer pessoa, e o pior, jogar online. Contudo, ele une forças com uma garota que está no apartamento do outro lado da rua, para sobreviver.

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9 – High Society (2018)

High Society é um drama, dirigido por Byun Hyuk (A Letra Escarlate) e estrelado por Park Hae il (Eungyo) e Soo Ae (A Gripe), grandes nomes do entretenimento sul-coreano. A trama retrata muito do que vemos nos famosos k-dramas com elementos persistentes na alta sociedade.

As filmagens começaram em novembro de 2017, terminando em janeiro de 2018. A trama foi exibida em 867 cinemas em todo o país. Durante sua estreia, o filme terminou em segundo lugar, atraindo cerca de 131.802 espectadores totalizando $ 775.270 dólares em bilheteria. Por fim, se tornou o filme coreano, para maiores de idade, de maior estreia do ano de 2018.

A trama do filme trás a história do casal, composto por Tae Jun, um professor de economia de uma boa universidade e sua esposa Su Yeon, curadora chefe de uma famosa galeria de arte. Apesar de terem uma vida ótima, eles são um casal de classe média alta, que sonha em chegar na alta sociedade do país. Assim, quando surge a oportunidade de elevar seu nível social, e seus sonhos parecem estar se tornando realidade. Contudo, tudo acaba sendo um terrível pesadelo, onde a mais alta classe, usa o desejo e ambição do casal, para atingir seus próprios objetivos.

Por fim, a trama trás algumas práticas que são universais, como o desejo de crescer na vida, independente do custo, misturado com a corrupção desenfreada de quem é cada vez mais poderoso. Algo bastante parecido com o que vemos no retrato do nosso próprio país, como em tantos outros pelo mundo Assim, a história se desenvolve em meio a um mentiras de mentiras, intrigas e bastante trapaça.

Assista “High Society” na Netflix →

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