Estreia de Rivais é adiada para o ano que vem

Zendaya, Josh O'Connor e Mike Faist em cena do trailer de Rivais (2023).
Zendaya, Josh O'Connor e Mike Faist em cena do trailer de Rivais (2023), filme que abriria o Festival de Veneza desse ano.

Foi anunciado nessa sexta-feira que o filme Rivais, estrelado por Zendaya, não abrirá mais o Festival de Veneza desse ano. O fato é mais uma consequência da greve do Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) iniciada há cerca de uma semana atrás. Para piorá, a MGM e a Warner Bros. Pictures, que distribuem o filme nos Estados Unidos e no resto do mundo, adiaram a sua estreia para o ano que vem. A produção, que deveria estrear em 30 de agosto em Veneza e em 15 de setembro comercialmente, agora só estreará em 26 de abril de 2024.

Zendaya, Josh O'Connor e Mike Faist em cena do trailer de Rivais (2023).
Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist em cena do trailer de Rivais (2023). O filme promete ter cenas quentes.

O adiamento ocorreu porque tanto a MGM e a Warner Bros., quantos os atores e todos aqueles envolvidos com a produção, concordaram que não seria uma boa ideia fazer a estreia mundial do filme no Festival de Veneza sem a presença de Zendaya e também de Josh O’Connor e de Mike Faist, que estrelam o filme. Isso porque, Rivais é um filme que se alicerça bastante tanto na atuação quanto no “star power” de seus protagonistas para atrair a atenção do público e também da mídia. Assim, se chegou a conclusão que sem a presença dos atores em Veneza, o filme teria uma estreia apagada.

Substituto de Rivais e impacto da greve

Para substituir Rivais, a organização do Festival de Veneza, escolheu um filme italiano, o épico histórico Comandante, que fala sobre a Segunda Guerra Mundial. O festival, que esse ano começa em 30 agosto e terá seu júri presidido pelo diretor norte-americano Damien Chazelle, ainda não anunciou a lista final dos filmes que irão ser exibidos e competir no festival. O anúncio oficial deve acontecer na próxima semana.

Imagem do filme italiano "Comandante".
Imagem do filme italiano “Comandante”., que abrirá o Festival de Veneza desse ano, substituindo Rivais.

Contudo, dependendo dos desdobramentos da greve do Sindicato dos Atores, os organizadores e a imprensa especializada, já esperam um festival bastante esvaziado, sem muitas estrelas e também sem muitas superproduções. Isso porque, como explicamos em nosso texto sobre a greve, atores e atrizes filiados ao SAG-AFTRA estão proibidos de participar de qualquer evento promocional de filmes durante a duração da greve.

Assim, é bem possível que se a greve durar até agosto, o Festival de Veneza conte apenas com a presença de atores europeus (ou de outras nacionalidades) não filiadas ao Sindicato. Dificilmente, algum ator norte-americano comparecerá ao Festival. É bem provável também que os estúdios e produtoras deixem de estrear superproduções no festival, já que sem as estrelas desses filmes, o impacto promocional da estreia do filme em Veneza fica muito reduzido.

Imagem de Dune: Parte Dois (2023).
Imagem de Duna: Parte Dois (2023). O filme pode ter sua estreia adiada para o ano que vem.

Zendaya, inclusive, pode ficar sem nenhum “filme-veículo” para esse ano. Já que Rivais já foi adiado para o ano que vem e Duna: Parte 2, seu outro filme que deverá estrear esse ano, pode ser igualmente adiado para o ano que vem, como revelou uma reportagem da revista norte-americana Variety. O mais interessante, é que muita gente apostava que com a estreia desses dois filmes esse ano, a atriz poderia ter uma chance real de ser indicada ao Oscar de 2024. Contudo, essa possibilidade parecer ficar cada vez mais distante.

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