Há 20 anos atrás, estreava em todo o Brasil a comédia Deus É Brasileiro. Estrelada pelo veterano ator Antônio Fagundes e pelo, na época, novato Wagner Moura, o filme contava a história de Deus que vem ao Brasil para achar um “sucessor” e assim poder tirar umas férias de seus deveres divinos. Filmado quase todo no nordeste do Brasil, o filme foi um sucesso moderado de público e crítica. Feito há um custo enorme para a época, 7 milhões de reais, a obra foi um dos primeiros filmes brasileiros a utilizar recursos digitais.

Antônio Fagundes e Wagner Moura em cena de Deus É Brasileiro (2003).

No entanto, a continuação, que deve se chamar “Deus Ainda É Brasileiro”, quer ir ainda mais longe. Seu orçamento é quase o dobro do filme original. Orçado em 12 milhões de reais, o filme deverá ser quase todo rodado no sertão nordestino e mais especificamente em terras alagoanos. Isso porque, o governo de Alagoas deverá financiar parte da obra, que contará ainda com uma equipe predominantemente composta por profissionais do estado.

O cineasta Cacá Diegues (que também é alagoano), que dirigiu o filme original, também dirigirá a continuação e Antônio Fagundes, que protagonizou o filme original, também protagonizará a continuação. Além disso, a obra será produzida por Paula Barreto, filha do lendário produtor Luiz Carlos Barreto, e já tem distribuição garantida em centenas de salas de cinema tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e na Europa.

Cacá Diegues e sua equipe trabalhando na produção de Deus Ainda é Brasileiro (2023)

O filme, que será o 20º longa-metragem da carreira de Diegues, já está em pré-produção e deverá começar a ser rodado em novembro em diversas locações de Alagoas. Além de Fagundes, o filme deverá contar com o retorno de Bruce Gomlevsky (que no filme original interpretou o escolhido por Deus) e com a participação de Otávio Müller e das atrizes alagoanas Ivana Iza e Laila Vieira.

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