6 artistas que faleceram durante seus shows
IMAGEM - Freepik

Infelizmente, o mundo do entretenimento já presenciou diversos artistas que faleceram durante seus shows. Estes artistas serão para sempre lembrados, não só pela maneira trágica como partiram, mas pelo legado que deixaram.

Sendo assim, fique conosco, pois hoje vamos falar um pouco mais sobre alguns artistas que foram vítimas do destino, ou até mesmo de seus “fãs”.

Tiny Tim – Um dos artistas que faleceram durantes seus shows

Tiny Tim foi um músico americano, famoso por sua voz aguda, seu ukulele e sua aparência excêntrica. Assim, ele nasceu em 1932, em Nova York, com o nome de Herbert Khaury, filho de imigrantes libaneses e poloneses.

Tiny Tim começou sua carreira tocando em clubes, feiras e circos, onde chamava a atenção pela sua performance bizarra e divertida, que misturava humor, nostalgia e romantismo. Ele ganhou fama nacional em 1968, quando apareceu no programa The Tonight Show, apresentado por Johnny Carson, e cantou sua versão de “Tiptoe Through the Tulips”, uma canção de 1929.

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Porém, em 1996, Tiny Tim estava com 64 anos e sofria de problemas cardíacos, diabetes e outras complicações. Então, no dia 30 de novembro daquele ano ele participou de um evento beneficente em Minneapolis, e cantou “Tiptoe Through the Tulips” para o público.

Logo depois, ele sofreu um ataque cardíaco e desmaiou no palco. Ele foi levado para o hospital, mas não se recuperou e morreu na mesma noite.

Molière

Nascido em 1622, Molière foi um dos maiores dramaturgos da França, famoso por suas comédias que satirizavam a sociedade e a moral da sua época. Ele nasceu em Paris, com o nome de Jean-Baptiste Poquelin, filho de um rico comerciante de tecidos. Desse modo, acabou abandonando a carreira de advogado para se dedicar à arte, adotando o pseudônimo de Molière.

Assim, fundou uma companhia teatral chamada Illustre Théâtre, que percorreu várias cidades da França, apresentando peças de sua autoria e de outros autores. Em 1658, Molière e sua companhia se apresentaram para o rei Luís XIV, que ficou impressionado com o seu talento e lhe concedeu o privilégio de usar o Teatro do Palácio Real, em Paris.

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A partir daí, Molière se tornou o autor favorito da corte, escrevendo peças que misturavam comédia, música e dança, chamadas de comédie-ballet. No entanto, Molière morreu em 1673, de forma trágica e irônica. Ele sofria de tuberculose pulmonar, mas não abandonou os palcos. Dessa forma, durante uma apresentação de O Doente Imaginário, ele teve uma convulsão e uma hemorragia, enquanto interpretava o hipocondríaco Argan. Ele terminou a peça, mas desmaiou novamente e morreu algumas horas depois.

Aliás, Molière foi homenageado com um monumento no Panteão de Paris, e seu túmulo no Cemitério do Père Lachaise é um dos mais visitados.

Big Pokey

Big Pokey foi um rapper americano, famoso por sua associação com o estilo chopped and screwed e por ser um dos membros originais do Screwed Up Click. Ele nasceu em 1974, em Houston, Texas, e começou a se interessar pelo rap desde criança, aprendendo a cantar em inglês e em espanhol.

Big Pokey se destacou por sua voz potente, seu estilo soul, funk e gangsta rap, e sua personalidade irreverente. A saber, ele foi apresentado ao público pelo DJ Screw, que o convidou para participar de suas mixtapes, como a lendária “June 27th Freestyle”.

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Em 2023, Big Pokey estava em tratamento para controlar sua hipertensão, diabetes e obesidade, mas não abandonou os palcos. Assim, no dia 17 de junho, ele fez um show, ou melhor, tentou. Isso porque, logo na primeira música levantou os braços e caiu, sentindo-se mal.

Ele foi levado às pressas para o hospital, onde foi diagnosticado com um ataque cardíaco e uma embolia pulmonar. Big Pokey ficou internado por um dia, até que no dia 18 de junho, ele não resistiu e faleceu, aos 48 anos.

MC Daleste –  Um grande nome da música nacional entre os artistas que faleceram durante seus shows

MC Daleste foi um dos maiores nomes do funk brasileiro, conhecido por sua voz aguda, seu estilo ostentação, proibidão e romântico. Daleste nasceu em 1992, em São Paulo, com o nome de Daniel Pedreira Sena Pellegrini.

Ele se apaixonou pelo funk antigo, dos anos 1990 e 2000, e começou a cantar em bailes e festas. Assim, MC Daleste teve uma carreira de sucesso, gravando e lançando hits como “Mina de Vermelho”, “Mais Amor, Menos Recalque”, “Angra dos Reis” e “Deixa Eu Ir”.

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Em 2013, MC Daleste estava no auge da sua popularidade, sendo um dos precursores do funk ostentação, um estilo que exaltava o luxo, o dinheiro e as mulheres.

Dessa forma, ele tinha um projeto de gravar um disco com participações de outros MCs, e agendou um show no CDHU San Martin, em Campinas, São Paulo, que seria gratuito para a comunidade. No dia 6 de julho, ele subiu e levou dois tiros, um no abdômen e outro na perna.

Os amigos e o irmão chegaram a prestar socorro, levando-o para o hospital de Paulínia, mas infelizmente o astro não resistiu e morreu no dia seguinte, com apenas 20 anos. MC Daleste deixou uma legião de fãs, que até hoje lamentam sua morte e pedem justiça.

Além disso, sua obra continua sendo tocada nos bailes e nas rádios, servindo de inspiração para vários artistas, como MC Guimê, MC Kevin e Gloria Groove.

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Bruce Hampton

Nascido em 1947, em Knoxville no Tennessee como Gustav Valentine Berglund III, Bruce Hampton foi um músico americano, considerado um dos pioneiros do rock experimental e do jam band.

Iniciou sua carreira ao adotar o pseudônimo e fundou uma banda chamada Hampton Grease Band, que misturava rock, jazz e blues. Bruce Hampton teve uma carreira de mais de 40 anos, criando várias bandas, como The Late Bronze Age, The Aquarium Rescue Unit, The Fiji Mariners e The Codetalkers, entre outras.

Assim, em 2017, ele foi homenageado com um concerto com participação de seus amigos no Fox Theatre em Atlanta, Geórgia, para seu 70º aniversário. Durante a apresentação da repetição de “Turn on Your Lovelight”, ele desmaiou de um ataque cardíaco no palco, enquanto cantava.

Ele foi socorrido e levado para o hospital, mas não sobreviveu e morreu no dia seguinte, aos 70 anos.

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Dimebag Darrell – Um amante do rock entre os artistas que faleceram durante seus shows

Dimebag Darrell foi um dos maiores guitarristas do metal, famoso por sua técnica e velocidade. Ele nasceu em 1966, em Dallas, Texas, com o nome de Darrell Lance Abbott, começando a tocar guitarra com apenas 12 anos.

Aliás, aos 16 anos Darrell foi banido das competições de guitarristas locais, pois sempre vencia. Assim, ele teve uma carreira de sucesso, gravando mais de 10 álbuns com o Pantera, que se tornou uma das bandas mais populares do metal nos anos 1990.

A banda mudou seu estilo para o groove metal, com riffs pesados, solos virtuosos e vocais agressivos. Em 2003, Dimebag Darrell deixou o Pantera, devido a conflitos com o vocalista Phil Anselmo, e formou uma nova banda com seu irmão, chamada Damageplan. Porém, em 2004, Dimebag Darrell foi assassinado no palco por um fã perturbado, durante um show em Columbus, Ohio.

O atirador, Nathan Gale, era um ex-fuzileiro naval que culpava Darrell pelo fim do Pantera e pela morte de John Lennon. Ele invadiu o palco e disparou vários tiros contra o guitarrista, que morreu na hora, aos 38 anos. Outras três pessoas também perderam suas vidas, antes de um policial conseguir neutralizar o atirador.

Porém, até hoje o artista é lembrado pelos amantes do rock como o guitarrista brilhante que era.

E se você leu até aqui, comente aqui se você é fã de algum desses artistas que faleceram durante seus shows. Deixe sua homenagem!

Carioca, estudante de Direito, servidora pública e apaixonada por vídeo games, tecnologia e cultura pop em geral. Tenho como hobbies consumir e produzir conteúdos relacionados a esses temas que me interessam, e adoro passar horas adquirindo conhecimento sobre os assuntos que mais gosto, tanto que mantenho um canal no Youtube sobre games há 4 anos. Meu contato com inglês vem de longa data, quando notei que para ter acesso a todo um universo de informações, dominar a língua era fundamental.

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