Coringa
Coringa

Considerado como um dos maiores vilões das HQ’s, e provavelmente um dos mais importantes antagonistas de todos os tempos, The Joker ou O Coringa, fez história nas revistas (e outras mídias) do Batman, ao ponto de se tornar um grande ícone da cultura POP.

Um personagem extremamente insano e cruel, que na verdade funciona como um contraponto do Cavaleiro das Trevas, muitas vezes sendo descrito por especialistas, como uma cópia distorcida do herói da DC Comics.

Em quase 80 anos de existência, o maior oponente do Batman já ganhou diversas origens diferentes, tanto nos quadrinhos como em outras mídias, chegando ao ponto dessa dinâmica aos poucos ser incorporada ao seu cânone.

Na verdade, cada artista deu sua contribuição sobre o passado do Coringa, e ao longo dos anos, o mistério envolvendo a verdadeira origem do vilão passou a ser sua marca registrada.

Até mesmo os créditos da criação do “Palhaço do Crime” se trata de um assunto polêmico e muitas vezes delicado, uma vez que o ilustrador Jerry Robinson, que veio a falecer em dezembro de 2011, sempre contestou sua contribuição para o desenvolvimento do personagem.

Contudo, de acordo com o roteirista Bob Kane, a ideia para o vilão surgiu de sua parceria com  Bill Finger, a não ser por uma carta de baralho com um coringa, que foi trazida até o estúdio por Robinson.

“Bill Finger e eu criamos o Coringa… Bill era o roteirista… Jerry Robinson veio me ver com a carta de um baralho que tinha um curinga (Joker)…  Ele não teve absolutamente nada a ver, mas diria que sim até morrer.”

Coringa
Imagem: Coringa/ Batman #1 – 1940

De fato, maioria dos fãs considera o trio Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane como os criadores oficiais do icônico personagem, que apareceu pela primeira vez na revista “Batman” #1, em Abril de 1940.

No início da década de 1940, o Batman já era popular o suficiente para estrelar uma série independente, onde os leitores seriam apresentados a um vilão conhecido apenas como o Coringa.

O personagem surgiu nos quadrinhos sem qualquer tipo de explicação ou história de origem, sendo introduzido nas histórias como um psicopata que se utilizava de sua comédia sádica e doentia para cometer crimes bizarros.

Na primeira edição da HQ do Batman, ele surge como um lunático vestido de palhaço que matava com um soro capaz de deixar suas vítimas com um macabro sorriso no rosto.

Entretanto no final da década de 1950 o Coringa se tornaria um ladrão pateta e brincalhão, como resposta à regulação do “Código dos Quadrinhos” (Comics Code Authority), antes de regressar às suas raízes no decorrer dos anos 1970.

Vale lembrar que até hoje, a DC Comics não oficializou qualquer história sobre a verdadeira origem do Coringa, de forma que todo o seu passado desconhecido e a identidade do homem por trás do sorriso de palhaço permaneceram um grande mistério.

A aparência do vilão foi fortemente inspirada pelo personagem do ator Conrad Veidt no filme “O Homem Que Ri” de 1928, que foi baseado no aclamado romance do escritor francês Victor Hugo, publicado em abril de 1869.

A produção trazia Veidt interpretando Gwynplaine, um garoto que após ser condenado pela corte inglesa por uma traição cometida por seu pai, passa por um procedimento cirúrgico que mutila seu rosto, sendo obrigado a “sorrir para sempre”.

O visual do personagem no filme, unido à direção do expressionista do alemão Paul Leni, conferiram um visual assustador ao personagem, que acabou servindo como base para os quadrinistas em sua criação.

De acordo com o plano inicial, o Coringa deveria ter morrido logo na sua primeira aparição, mas acabou sendo poupado por uma intervenção editorial. Isso permitiu que o personagem fosse ganhando força com o passar do tempo, a partir de cada publicação.

A grande verdade, é que a princípio nem todos aceitaram muito bem a introdução deste personagem em particular nas revistas do Batman.

Coringa
Imagem: Coringa/ DC Comics

Pra falar a verdade, a primeira vez que os autores apresentaram as artes conceituais do Coringa, elas acabaram sendo rejeitadas. Na época, os executivos da DC Comics não viam nenhum sentido em ter um vilão com cara de palhaço.

No entanto, a ideia seria retrabalhada, e mais tarde aprovada pela editora, que por fim, deu o aval para a introdução de um dos personagens mais icônicos de todos os tempos!

Mesmo que na maioria de seus planos, o Coringa também leve o Batman em consideração, ele não está testando o herói, mas sim, desejando que o “Cruzado de Capa” reaja a suas ações, como um tipo de audiência para o seu show distorcido.

Assim como seu rival noturno, o Palhaço do Crime não possui habilidades sobre-humanas, mas tem uma capacidade insana de desenvolver dispositivos temáticos letais, como cartas de baralho cortantes com pontas afiadas, além de brinquedos e flores de lapela que projetam ácido, venenos ou vapores tóxicos.

A enorme popularidade do personagem ao longo dos anos, fez com que ele aparecesse em uma grande variedade de produtos, roupas e colecionáveis, além de jogos eletrônicos e até mesmo como atração em parques temáticos.

Além de ser destaque em diversas mídias diferentes, o Coringa foi o primeiro vilão a ganhar uma série própria em HQ’s, chamada “The Joker”, com nove edições publicadas entre 1975 e 1976.

Após o cossover “Joker War” de 2020, e da conclusão da série “Dark Nights: Death Metal”, publicada entre junho de 2020 e janeiro de 2021, o autor James Tynion IV se juntou ao artista Gulliem March para produzir uma nova série “The Joker”, que estreou em março de 2021.

O Coringa ocupou o segundo lugar na lista feita pelo portal IGN com os “Melhores Vilões de Histórias em Quadrinhos”, atrás apenas do Magneto, e ficou em oitavo lugar na lista dos “50 Melhores Personagens de de Todos os Tempos em HQ’s”, publicada pela revista britânica Empire.

História de origem

De fato, a história de origem do coringa é um dos maiores mistérios da DC, uma vez que a editora nunca fez sequer uma menção oficial sobre o passado real do vilão, sendo que até hoje, os leitores se perguntam qual das diversas versões é a verdadeira.

Coringa
Imagem: Coringa/ A Piada Mortal

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Contudo, essa abordagem da vida pregressa do personagem, acabou se tornando um dos aspectos mais interessantes sobre a sua psiquê desajustada, que na verdade, conversa muito bem com a personalidade corrompida do “Palhaço do Crime”.

Se pararmos para analisar, este “ar de mistério” vem sendo trabalhado desde a criação do personagem, uma vez que ele só viria a ganhar uma primeira origem, mais de dez anos depois de surgir nas HQ’s, na história O Homem do Capuz Vermelho, publicada em 1951.

Na trama, o Batman é convidado para dar aulas de criminologia em uma faculdade, onde explica para seus alunos, sobre um caso que ele mesmo não conseguiu resolver.

Durante meses, o herói perseguiu um assaltante disfarçado com um capuz vermelho, que durante um roubo a uma fábrica de baralhos, acaba caindo em um tonel de produtos químicos e some sem deixar rastros.

O misterioso paradeiro do bandido passa a ser investigado pelos estudantes, que conseguem capturá-lo e revelam que se trata de ninguém menos do que o Coringa.

O Palhaço explica ao Batman e a seus alunos, que era um capanga da máfia e realizava roubos com o capuz até o dia do seu fatídico encontro com o Cavaleiro das Trevas.

O contato com os produtos químicos afetou sua pele e seus cabelos, o que deu a ele, o aspecto de um palhaço, de maneira permanente.

Até um determinado ponto nas histórias, os leitores aceitaram essa, como sendo a origem oficial do vilão, com a mesma trama sendo incorporada e adaptada décadas depois por Alan Moore na icônica HQ, “Batman: A Piada Mortal”.

Surfando na popularidade adquirida através de sua participação na série de TV dos anos 1960, o Coringa ganhou uma série própria que consistia em aventuras onde aplicava golpes em heróis do Universo DC e outros vilões da galeria do Batman.

Na quinta edição da revista, ele diz que era bisneto de um grande pintor, para conseguir recuperar o quadro “O Homem Risonho”, sua mais valiosa obra de arte.

Durante a trama, ele conta uma triste história sobre os anos de abuso que sofreu por parte de seu bisavô, que adorava pregar pegadinhas e constantemente passava dos limites em suas brincadeiras de mal gosto.

Segundo os relatos do próprio Coringa, seu visual é resultado de uma dessas travessuras, após seu antepassado aplicar uma tinta experimental em sua pele.

Entretanto, ao final ele revela aos seus capangas que tudo não passava de pura encenação, e só inventou toda essa história para ter acesso às pinturas da exposição.

Embora descartada na própria publicação, essa versão seria a primeira a fazer uma introdução ao conceito de o Coringa na verdade não ter uma origem oficial, uma vez que ele não tem credibilidade nenhuma, por possuir uma mente instável.

O Homem do Capuz Vermelho, publicada em 1951
Imagem: O Homem do Capuz Vermelho/ DC Comics – 1951

Na aclamada graphic novel, Batman: A Piada Mortal, escrita por Alan Moore, com desenhos de Brian Bolland, e publicada em 1988, houve a tentativa de dar uma história de origem ao Palhaço do Crime.

Na trama, antes de se tornar o Coringa, ele é retratado como um antigo funcionário de uma fábrica de produtos químicos, que decidiu pedir demissão para seguir sua carreira como comediante.

Ao fracassar totalmente, para conseguir sustentar a sua esposa que estava grávida do primeiro filho, ele se une a um grupo de criminosos que pretendia assaltar a fábrica onde ele havia trabalhado.

Para não ser reconhecido durante o assalto, o ex-comediante se disfarça utilizando um capuz vermelho. Contudo, antes de proceder com o assalto, ele recebe a notícia de que a sua mulher e filho tinham falecido.

Os criminosos conseguem o convencer a avançar com o golpe, mas as coisas não correm bem e o Batman aparece para prender todos os envolvidos.

É neste momento que o vilão se atrapalha e acaba caindo em um poço de produtos químicos. O seu cabelo fica verde, sua pele se torna branca, e sem conseguir lidar com o desgosto, ele acaba surtando pelo esgotamento nervoso, se tornando o Coringa.

O enredo adapta em partes, os acontecimentos de “O Homem do Capuz Vermelho”, mas cria uma trágica origem, que envolve o fracasso na comédia e a morte de sua esposa grávida.

Porém, o enredo deixa a possibilidade de a história não ser exatamente como o Coringa a conta, uma vez que o próprio não tem certeza de como os eventos aconteceram.

Ele mesmo afirma que se lembra do ocorrido de formas diferentes, dizendo a famosa frase:

“Se eu vou ter um passado, prefiro que seja de múltipla escolha!”

Durante o arco Fim de Jogo, uma das histórias mais polêmicas do “Homem Morcego” nos últimos tempos, que durou de 2014 à 2015, é mostrada uma nova origem do Coringa, que estabelece o vilão como um mal ancestral.

Na trama, os aliados do Batman se deparam com registros apontando para a presença de um “Homem Pálido” em diversos momentos críticos na história de Gotham City.

Relatos documentados dizem que ele esteve em desastres, acidentes e cenas de crime, levando-os a acreditar que talvez, o “Palhaço do Crime” seja uma personificação do mal que assola a cidade.

Coringa
Imagem: Fim de Jogo/ DC Comics

Em uma história paralela, o vilão se disfarça como médico do Asilo Arkham e apresenta diversas histórias sobre sua origem, se revelando como um demônio, um robô, e até mesmo como um agente criado para substituir o Batman.

Batman: O Cavaleiro das Trevas, o segundo filme da trilogia dirigida por Christopher Nolan, trouxe uma das mais aclamadas versões do Coringa, brilhantemente interpretado pelo ator Heath Ledger.

O longa incorpora a abordagem de não definir uma origem específica para o vilão, onde ele mesmo conta diferentes versões de como conseguiu as cicatrizes em seu rosto.

Na primeira, ele diz que seu pai chegou em casa bêbado, assassinou sua mãe com uma faca e “abriu um sorriso” com a lâmina, enquanto perguntava a ele: “por quê está tão sério?”.

Na segunda vez, entretanto, ele muda completamente sua história e conta que se auto-mutilou para consolar sua esposa, que teve o rosto retalhado por agiotas.

Habilidades do Coringa

Assim como seu arqui-inimigo, O Coringa é um humano comum, sem nenhuma capacidade sobre-humana, embora apresente resistência e força quase sobre-humana, muitas vezes vistas em pessoas insanas como ele.

Suas grandes armas, além de físicas, são intelectuais, com o vilão possuindo um conhecimento bastante aprofundado em diversas áreas da ciência, especialmente em química.

Além disso, apesar de mentalmente instável, o vilão apresenta níveis de estrategismo verdadeiramente invejáveis, muitas vezes deixando o Cavaleiro das Trevas sem saída de suas armadilhas.

O Coringa é um mestre do improviso, podendo achar meios para matar qualquer pessoa ou livrar-se de inimigos para fugir, em praticamente qualquer situação de risco.

Seus ataques são praticamente imprevisíveis, ora por serem construídos sobre grande lógica, ora por serem completamente absurdos.

Mesmo sem nenhum poder, ele representa uma ameaça constante para a polícia, para um super-herói, ou mesmo para uma equipe como a Liga da Justiça.

Sua arma mais clássica é o Gás do Riso, mais conhecido como “Veneno do Coringa”, que ao ser inalado pela vítima, leva à morte quase instantânea, deixando a pele embranquecida e os músculos faciais esticados, como em um sorriso macabro.

Coringa
Imagem: Coringa/ DC Comics

Ele também usa frequentemente suas flores de lapela que esguicham ácido, vapor tóxico ou veneno, além de luvas que dão choque com tensões altíssimas e mortais.

A loucura é a maior arma do Coringa

O Coringa sempre foi um personagem que causou polêmica nas histórias em que esteve presente, geralmente porque a sua insanidade não tem limites. Ele é realmente capaz de tudo e não precisa de qualquer motivo para iniciar seus ataques.

Quatro dos acontecimentos mais chocantes envolvendo o vilão, estão ligados a personagens bastante populares no universo da DC Comics.

O Palhaço do Crime foi o responsável pelo assassinato de Jason Todd, o segundo Robin, de forma extremamente violenta, utilizando um pé de cabra, o que rendeu uma das cenas mais chocantes na história dos quadrinhos.

Depois seguiram-se o assassinato de Sarah Essen Gordon, a segunda esposa do policial Jim Gordon, e o atentado contra a vida de Barbara Gordon, que ficou paraplégica, tendo  que abandonar a sua carreira como a Batgirl, e assumir o manto de Oráculo.

Coringa deixa Barbara completamente nua e tira diversas fotos, deixando subentendido que a filha do Comissário foi molestada. Posteriormente o vilão mostra as fotos à Jim Gordon, com a intenção de enlouquecê-lo.

A sua insanidade culminou no ataque ao Superman, onde após raptar Louis Lane, ele envenenou o Homem de Aço com uma mistura de Kriptonita e o Gás do Medo do Espantalho.

Clark começou a ter alucinações e quando olhou para Louis, pensou que ela era o vilão Apocalipse. Por conta disso acabou assassinando sua amada de forma involuntária, algo que o levou à loucura.

A censura do Coringa nas HQ’s

Um vilão tão violento e imprevisível com certeza passaria por alguns problemas, sendo provavelmente um dos personagens que mais vezes precisou ser censurado em toda a história dos quadrinhos.

Coringa
Imagem: Coringa/ DC Comics

Durante os anos 50 e 60, a DC Comics teve que tornar o personagem bem menos violento, após receber represálias dos órgãos de regulação do “Código dos Quadrinhos” (Comics Code Authority).

Essa abordagem continuou no decorrer dos anos 70, sendo que o Coringa voltaria a ser mais fiel ao seu instinto sádico e violento, somente em meados da década de 80.

Em 2015, o personagem voltou a ser motivo de polêmica, depois do lançamento de uma capa que fazia referência à “Piada Mortal“, considerada extremamente perturbadora, que também acabou sendo censurada.

DC Comics publicará capas variantes homenageando o Coringa em diversas revistas. Mas uma delas, ilustrada pelo brasileiro Rafael Albuquerque para Batgirl # 41, causou polêmica.

A imagem foi considerada extremamente perturbadora, com alguns leitores afirmando que ela incentivava o abuso sexual, o que levantou um debate em redes sociais e diversos sites.

A arte fazia referência à clássica obra de Alan Moore e Brian Bolland, “Batman: A Piada Mortal”, mas acabou sendo cancelada pela DC Comics a pedido do próprio Rafael que ainda emitiu uma nota pedindo desculpas na época.

“Minha capa foi criada para homenagear um quadrinho que eu admiro muito… ‘A Piada Mortal’ faz parte do cânone da personagem e, artisticamente, não pude evitar retratar a traumática relação entre Bárbara e o Coringa… Minha intenção nunca foi machucar ninguém… Por esta razão, recomendei à DC que a capa fosse cancelada.”

Arte de Rafael Albuquerque para Batgirl # 41/ DC Comics
Imagem: Arte de Rafael Albuquerque para Batgirl # 41/ DC Comics

O que torna o Coringa, um vilão tão perigoso, acima de tudo, é a sua insanidade e a sua imprevisibilidade. O desequilíbrio mental faz com que ele não tenha medo de nada, pois tudo aos seus olhos é uma piada.

Enquanto o Batman é um herói que mantém seu código moral intacto, o Coringa é o oposto disso, elevado ao extremo, sendo capaz de qualquer coisa para despertar o lado mais sombrio do “Morcego”, explorando suas fraquezas.

A rivalidade entre os dois é como uma intensa competição sem fim, onde verdadeiro o prêmio é a alma de Gotham City.

Antes de precisar enfrentar o Palhaço do Crime, o Batman pensava que todos os criminosos só agiam por dinheiro ou poder, e que existia uma sequência lógica para tudo.

Ao se deparar com seu pior inimigo, ele percebe que não pode subestimá-lo, e que mesmo estando preparado para o combate físico, sua mente poderia sucumbir a qualquer momento.

Além disso, por causa de seu rival, o Batman entende que tem a capacidade de fazer as escolhas que mais ninguém pode fazer, se tornando um herói cada vez mais forte.

O Coringa não se tornou um dos maiores vilões de todos os tempos, simplesmente por causa de sua gargalhada icônica, ou pelo seu visual excêntrico e assustador.

Na verdade, ele só se tornou essa figura tão culturalmente importante, por exercer um papel muito intenso na história do seu protagonista, de fato, sendo o extremo oposto de tudo que o Batman representa, mas no fundo, um mal necessário para que o herói atinja todo seu potencial.

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