Provavelmente um dos personagens mais importantes dos quadrinhos, além de uma das figuras mais amadas da Cultura POP, o Batman se tornou um verdadeiro ícone cultural, e vem se mantendo em alta, mesmo após 80 anos de sua criação.
Oficialmente, o personagem apareceu pela primeira vez na revista Detective Comics #27 em maio de 1939, criado sob encomenda na “Era de Ouro” dos quadrinhos, devido ao grande sucesso alcançado pelo Superman.
Depois de um ano da criação do último filho de Krypton, outro super-herói tão intrigante quanto ele acabaria surgindo nas páginas das HQ’s, mas ao contrário do Superman, o filho de Martha e Thomas Wayne não seria visto como um símbolo de esperança, e sim, como a certeza da punição.
É interessante observar que o Batman foi o segundo super-herói a ser criado, e diferentemente do seu antecessor, que possui um poder quase ilimitado, podendo ser comparado a um Deus, o “Morcego de Gotham” não carrega nenhuma habilidade sobre-humana.
Curiosamente, todos os outros personagens que viriam em seguida nas HQ’s, se encaixariam entre as fronteiras que foram estabelecidas entre os dois, que ao longo dos anos, acabaram tornando-se contrapontos, como o dia e a noite, a luz e a escuridão.
Originalmente com o nome “Bat-Man”, ele também ficaria conhecido por vários apelidos criados com o passar das décadas, como “o Cruzado de Capa” (The Caped Crusader), “o Cavaleiro das Trevas” (The Dark Knight), e “o Maior Detetive do Mundo” (The World’s Greatest Detective).
O desenhista Bob Kane é oficialmente creditado como criador do super-herói, inspirando-se em esboços de Leonardo Da Vinci, além de revistas pulps da época, que traziam heróis como Zorro e O Sombra.
Kane teria criado a ideia original de um personagens sem poderes, que seria como um grande detetive e trabalharia escondido nas trevas, com histórias bem mais sombrias.
Porém é amplamente aceito que o roteirista Bill Finger foi tão decisivo na formatação de pontos chaves do herói, como o formato e as roupas negras que o consagraram, e por isso, muitos o consideram um co-criador.
Foi Finger quem deu o tom definitivo do personagem, definindo também seu caráter e o estilo de suas histórias, assim como os vilões e os locais clássicos do universo do herói.
Os anos 1930, quando o Batman foi criado, ficaram conhecidos como a época da Grande Depressão nos Estados Unidos, um colapso financeiro que culminou em um grande número de desempregados no país, e consequente no aumento significativo da criminalidade.
Foi nesse momento em que a máfia começou sua escalada de poder, se infiltrando nos cargos mais altos na polícia, no governo e nas cortes judiciais. O crime organizado tinha tomado conta do sistema, e quando os criminosos eram presos, logo deixavam a prisão com a ajuda de advogados e juízes corruptos.
Dessa forma, com o comprometimento das leis e das instituições, a atuação de alguém que pudesse agir à margem desse sistema, nunca foi tão necessária.
Assim nascia um herói que vivia nas trevas e não agia de acordo com a lei, mas que entendia como a psique dos criminosos funcionava, podendo sempre estar um passo à frente deles.
Bob Kane e Bill Finger imaginavam o Batman como um reflexo do mundo obscuro em que estava inserido, de forma que em suas primeiras histórias, ele até mesmo usava uma arma, com a clássica filosofia de não matar, surgindo apenas alguns anos depois.
“Quando você mata um assassino, o número de assassinos no mundo permanece igual.”
Bruce Wayne é um bilionário americano, magnata de negócios, filantropo e dono da corporação Wayne Enterprises. Sua história teve início após testemunhar o assassinato de seus pais ainda quando criança, o que o fez jurar vingança contra todos os criminosos.
Apesar de não ter superpoderes, o Batman faz uso de seu intelecto, conhecimento em artes marciais, destreza física e principalmente suas habilidades como detetive para lidar com seus inimigos.
Mas ainda assim, a maior arma do Cavaleiro das Trevas, é a capacidade de utilizar cada beco e cada canto sombrio, como aliados poderosos, causando o medo e o terror em seus inimigos.
Mesmo tendo uma grande galeria de vilões dos piores tipos possíveis, com grande destaque para o Coringa, Batman conta com a ajuda de vários personagens, incluindo o mordomo Alfred Pennyworth, o comissário de polícia Jim Gordon e outros aliados como Robin.
Em um determinado momento, os roteiristas perceberam que o personagem precisava de algo que trouxesse um pouco de leveza para suas histórias, e a solução foi trazer um parceiro que fosse a versão menos obscura do herói.
Assim nasceu Robin, o Garoto Prodígio, que apareceu pela primeira vez na revista Detective Comics #38 de 1940, criado com o intuito de atrair um público mais jovem para a revista.
Como é considerado o maior detetive do mundo no Universo da DC, o Batman também foi inspirado em Sherlock Holmes, o maior detetive da literatura.
Além de um parceiro no combate ao crime, o Robin foi criado para ser como Watson nas histórias de Holmes, sendo a pessoa que tomava o lugar do público, para quem o Batman explicava seus planos e ideias.
Ao longo dos anos, vários personagens vestiram o manto do Menino Prodígio, sendo que em ordem cronológica, foram Dick Grayson, Jason Todd, Tim Drake, Sthephanie Brown, Carrie Kelley e Damian Wayne.
O interessante é que cada um deles acabou tomando seu caminho e utilizando as técnicas que aprenderam com o Morcego para criarem suas próprias identidades secretas como vigilantes, e de certa forma se aliando a ele quando necessário.
O fato é que em um determinado momento nas histórias em quadrinhos, a equipe que combate ao crime que age ao lado do herói, acabou se tornado como um time, chamado carinhosamente pelos fãs como Bat-Família.
Batman tornou-se popular assim que foi apresentado aos leitores, acabando por ganhar a sua própria revista logo em 1940, com o nome Batman.
Com histórias em quadrinhos publicadas ininterruptamente desde maio de 1939, e passando por várias revistas diferentes, o Cruzado de Capa já protagonizou aventuras criadas por diversos autores.
No entanto, alguns desses artistas se superaram em suas histórias, que se tornaram grandes clássicos, e contribuíram para enriquecer o universo do personagem, adicionando a ele, camadas cada vez mais interessantes e complexas.
Algumas dessas obras são verdadeiramente aclamadas, como é o caso de Batman: “O Cavaleiro das Trevas” (1986) de Frank Miller, seguido por “Batman: A Piada Mortal” (1988) de Alan Moore e “Asilo Arkham: Uma Séria Casa em um Sério Mundo” (1989) de Grant Morrison.
Em maio de 2011, o IGN elegeu o Batman em 2º lugar, atrás apenas do Superman, no Top 100 dos “Melhores Heróis dos Quadrinhos de Todos os Tempos”, tal como a revista Empire em sua lista dos “50 Melhores Personagens de HQ’s”.
A verdadeira identidade do morcego
Bruce Wayne se mostra perante a sociedade como um playboy irresponsável e superficial, que vive da fortuna herdada dos pais e dos lucros obtidos pela Wayne Enterprises, uma mega corporação no ramo da tecnologia de ponta.
Contudo, Wayne também é conhecido por suas contribuições para caridade, especialmente através da Fundação Wayne, que é dedicada a ajudar vítimas de crimes e prevenir que pessoas tornem-se criminosas.
Veja:
Essa personalidade de Bruce Wayne foi inventada por ele para evitar que alguém desconfiasse de seu alter ego, muitas vezes fingindo ser um completo babaca e egoísta para que as pessoas nunca o associem ao Batman.
O personagem já deixou bastante claro que considera manter sua identidade secreta como prioridade máxima, chegando a ficar perto da morte várias vezes para evitar mostrar suas habilidades em público.
A grande verdade é que toda noite o Batman sai para as ruas de Gotham, com o simples objetivo de evitar que seus pais morram. A forma de vingá-los foi impedindo que o mesmo acontecesse com outras pessoas.
Esse vai ser o objetivo de sua vida até o fim de seus dias, uma vez que a alma de Bruce Wayne desapareceu junto com toda dor e sofrimento. No lugar dela, algo muito mais sombrio tomou conta de sua mente, passando a movê-lo desde então.
Dessa forma, ao contrário do que muitos pensam, não é Bruce Wayne que sai todas as noites disfarçado de Batman para combater o crime, mas o Batman que se veste de Bruce Wayne para poder caminhar durante o dia, tentando aparentar algum tipo de normalidade.
Wayne guarda seu segredo muito bem, e apenas poucas pessoas sabem que ele é o Batman. Alguns vilões descobriram sua identidade ao longo dos anos, como Ra’s Al Ghul, Hugo Strange, o Charada, Bane e Silêncio
Sua personalidade variou conforme o personagem foi sendo trabalhado por diversos artistas, e as histórias mais recentes têm o descrito como uma pessoa que despreza tanto o contato social, quanto as comodidades que sua fortuna pode lhe proporcionar.
História de origem
Através dos anos, a origem do Batman sofreu diversas alterações, com uniformes, parceiros e até a própria personalidade de Bruce passando por mudanças. Contudo, outros aspectos, como a morte de seus pais e a sua constante busca por justiça, continuam fazendo parte do cânone do personagem.
Enquanto as distinções das Eras de Ouro e de Prata são úteis para discutir a evolução do personagem ao longo dos anos, essa evolução foi gradual, e não há uma história específica que diga quando a versão da Era de Ouro deu lugar à da Era de Prata.
Constante em todas as versões do Batman é o seu alter ego, Bruce Wayne, Milionário, ou bilionário (dependendo da época), playboy, empresário e filantropo, que decidiu combater o crime em Gotham City após o assassinato de seus pais.
Contudo, somente em “Batman” #47, publicada em Julho de 1948, sua origem foi mostrada com mais detalhes. Segundo essa história, Bruce Wayne nasceu em 1916, filho do médico Dr. Thomas Wayne e de sua esposa Martha.
Bruce cresceu na Mansão Wayne, onde teve uma vida feliz e saudável ao lado de sua família até os oito anos de idade.
Em uma noite, quando os três voltavam para casa, depois de assistir uma sessão no cinema, eles decidiram pegar um atalho que passava por um beco escuro e deserto.
Nesse momento a família foi abordada por um ladrão frio e sem escrúpulos chamado Joe Chill, que desejava roubar o belo colar de pérolas que estava no pescoço da Sra Martha Wayne.
Ao tentar reagir, Thomas Wayne acabou provocando a ira do criminoso, que atirou sem piedade nos pais de Bruce, causando a inevitável morte dos dois.
O assassinato deixaria o garoto apenas com a gigantesca fortuna da família e um simples propósito, que seria a única forma de dar sentido para todo o sofrimento pelo qual teve que passar.
Naquele momento, Bruce decidiu que lutaria implacavelmente pela justiça e jurou vingar-se usando todos os seus recursos disponíveis, para que ninguém jamais pudesse causar o mesmo sofrimento pelo qual ele passou.
O garoto se tornou obstinado em dedicar o resto de sua vida para combater os criminosos e proteger inocentes se tornando um vigilante.
Ele percorreu várias localidades do mundo, aprendendo artes e técnicas que poderiam ajudar em seu objetivo, como combate marcial, investigação, disfarce e autocontrole.
Bruce treinou arduamente seu físico e intelecto, estudando diversas áreas do conhecimento, incluindo química, criminologia, bem como habilidades teatrais como disfarces e fugas.
Mesmo transformando seu corpo em uma arma e sua mente em uma rocha firme, ele sabia, no entanto, que apenas essas habilidades não bastariam para realizar seus objetivos.
Pensando nos criminosos como pessoas supersticiosas e covardes, Bruce imaginou que deveria usar um tipo de disfarce que fosse capaz de assustá-los, e deixá-los com muito medo.
Enquanto buscava por uma ideia, um morcego rapidamente entrou pela janela, o que o inspirou a tornar-se o Batman a partir daquele momento.
Bruce escavou a caverna abaixo de sua mansão, criando seu quartel general secreto, chamado Batcaverna, e desviou dinheiro e tecnologia de suas empresas para montar um arsenal de armas e veículos.
Inicialmente, em suas histórias, o Batman não foi bem aceito pela polícia, mas no começo da década de 1940, conseguiu conquistar a confiança dos homens da lei.
Batman combateu, a princípio, a corrupção que assolava a polícia de Gotham City, assim como a máfia que dominava cada vez mais a cidade.
Foi nesse período que surgiu a parceria com o então Capitão James Gordon, o que mais tarde, evoluiu para uma forte amizade. Gordon tornou-se Comissário de Polícia e a atuação do Cavaleiro das Trevas junto da polícia passou a ser mais assídua desde então.
As habilidades do Batman
Bruce Wayne treinou por anos até chegar ao ápice de seu condicionamento físico e mental, além de se manter em constante aprendizado.
Mestre em todas as formas de combate corpo a corpo ou com armas e ainda sendo considerado como o maior detetive do mundo, ele é mestre em fugas, disfarces e explosivos, inventor, cientista, acrobata, além de um excelente piloto.
Ele é especialista em ocultar-se, além de entrar e sair de lugares sem ser notado, utilizando com maestria, as técnicas que aprendeu durante o treinamento na Liga das Sombras, que consiste em usar as sombras e lugares escuros como camuflagem.
Usando luvas com ganchos e várias outras opções de traquitanas para se ocultar silenciosamente e derrotar criminosos armados. Isso se deve ao fato de conseguir migrar de um esconderijo para qualquer outro, sem que seus inimigos percebam.
Se aproveitando do medo dos adversários, Batman utiliza seus clássicos batarangs para incentivá-los a gastar toda sua munição. Ele também pode usar essas armas para desarmar inimigos e para atingi-los a distância.
Bruce é dono de uma inteligência privilegiada, capaz de criar armas e transportes avançados, além de estar sempre à frente de seus adversários prevendo quase todos os seus movimentos antecipadamente.
Batman é considerado um dos mais fortes não-meta-humanos de todo o Universo DC, podendo derrotar seres muito mais poderosos que ele próprio com uma combinação de inteligência, raciocínio rápido e habilidades que desenvolveu através de seu árduo treinamento.
Os roteiristas são quase unânimes em justificar esse perfeccionismo, genialidade nos atos, raciocínio e planejamento do personagem devido a sua extremada obstinação como vigilante, a qual muitas vezes, chega a ser retratada como um desequilíbrio mental, igual ao que aflige seus inimigos do Asilo Arkham.
As armas
O clássico Cinto de Utilidades do Batman contém uma gama de dispositivos, como lasers, cápsulas de gás, batrangs super afiados, bombas de gás, além da bat-corda que é capaz de suportar mais de 150 kg.
Sua capa é fabricada em Nomex, um material resistente ao fogo, que pode ajudá-lo a planar por algum tempo, sendo que sua máscara e seu traje feitos de Kevlar, são à prova de balas de baixo calibre
Na Era de Prata dos Quadrinhos, ele parecia ter um dispositivo para cada tipo de situação, com veículos dotados de equipamentos de última geração, como o Batmóvel, a Batlancha e o Batwing.
Aproveitando dos avanços tecnológicos da Wayne Enterprises, não é raro ver o Batman testando novos apetrechos. Na Bat-Caverna, ele ainda pode contar com um supercomputador para auxiliá-lo em suas análises e investigações.
O personagem ainda dispõe de vários tipos de armaduras, começando pela tradicional que é a prova de balas e conta com alguns recursos inseridos, passando por armaduras mais resistentes capazes de aumentar sua força e resistência.
Em alguns casos, o Batman usa armaduras ainda mais poderosas, com habilidades específicas. Nos novos 52, as duas mais poderosas são a Hellbat, que foi usada para invadir Apokolips, e a Justice Buster, desenvolvida por Bruce para lutar contra a Liga da Justiça.
As fraquezas
Por ser humano comum, Bruce é vulnerável às armas de fogo, mesmo com sua armadura a prova de balas, que não resiste a tiros disparados à queima-roupa.
Ele pode se ferir em combate, mas na maioria das vezes pode contar com seu fiel mordomo, Alfred, que possui formação em medicina de guerra, e que também o ajuda a resolver muitos dos casos.
Devido ao seu trauma de infância, Bruce não costuma se envolver emocionalmente com ninguém, sendo frio até mesmo as pessoas de seu convívio, como Alfred e Dick Grayson, o primeiro Robin e atual Asa Noturna.
Sua desconfiança de todos o afastou até mesmo dos grandes heróis com os quais já trabalhou, como o próprio Superman, e isso às vezes é usado pelos vilões como um modo de isolar o Cavaleiro das Trevas.
Gotham City – A cidade do Batman
Fizemos questão de abrir um tópico especialmente para falar de Ghotham City neste artigo, devido à importância que ela representa para na contextualização de tudo que o Batman representa.
Na verdade, a cidade natal de Bruce Wayne funciona quase como um personagem dentro de suas histórias, além de ser o palco perfeito para um personagem que necessita de toda essa densidade que ela representa.
Ghotham City foi apresentada em “Batman” #4, publicada em Dezembro de 1940 e trazendo em seu contexto, diversas semelhanças com grandes cidades do mundo, onde existem altos índices de criminalidade e corrupção.
Além disso, se trata de uma localidade marcante pelo seu aspecto sombrio e cruel, servindo também em contraponto à Metrópolis, a cidade do Superman, que se mostra bem desenvolvida e sempre com ar pacífico.
“Originalmente, eu ia chamar Gotham City de ‘Civic City’… Então eu tentei ‘Capital City ‘, então ‘Coast City’. Então, eu folheava a lista telefônica e apareceu o nome de ‘Gotham Jewelers’ e pensei, ‘é isso’.”
Gotham City havia sido um apelido bem conhecido da cidade de Nova Iorque, mesmo antes de “Batman” #4, o que explica o fato de “Gotham Jewelers” e muitas outras empresas em Nova York, tem a palavra “Gotham” no nome.
Em “Monstro do Pântano” #53 publicada em outubro de 1986, Alan Moore descreve um perfil de Gotham City, que outros escritores geralmente têm seguido desde então.
De acordo com o conto de Moore, um mercenário norueguês fundou Gotham City e os ingleses mais tarde assumiram o controle, uma história que se assemelha muito com a fundação de Nova York pelos holandeses (como Nova Amsterdã) e depois controlada pelos britânicos.
Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, Gotham City foi o local de uma grande batalha, que aconteceu em paralelo com a Batalha do Brooklyn e a Batalha de Long Island. Rumores apontam que a cidade foi um local de vários rituais de ocultismo.
Vários super-heróis tiveram aventuras em Gotham, e seus moradores mais famosos, além de Bruce Wayne são Alan Scott, o Lanterna Verde original e Renee Montoy, a nova Questão.
Galeria de Vilões do Batman
Talvez o Batman tenha uma das maiores e mais aclamadas galerias de vilões de todos os tempos, com personagens que podem ser considerados bem mais do que simples bandidos ou criminosos comuns.
Na verdade, praticamente todos os antagonistas presentes nas histórias do Cavaleiro das Trevas, são como representações deturpadas da sua própria mente insana, geralmente sem grandes poderes, mas com uma capacidade impressionante de destruição.
Nos anos 1940, conhecemos aquele que seria o grande arqui-inimigo, e talvez um dos maiores vilões de todos os tempos, o palhaço do crime conhecido como Coringa, um assassino psicótico, que não mede esforços para desafiar o protetor de Gotham.
Na mesma década, fomos apresentados à sensual Selina Kyle, mais conhecida como Mulher-Gato, uma ladra que mantém uma relação de amor e ódio com Bruce, e também aos clássicos Oswald Chesterfield Cobblepot, o Pingüim e ao terrível Edward “Nygma” Nashton, o Charada.
Além disso, não podemos deixar de mencionar o ex-promotor Harvey Dent, conhecido como Duas-Caras, Jervis Tetch, o Chapeleiro Louco, e Jonathan Crane, o Espantalho.
Nas décadas de 1950 a 1970, temos o surgimento de Victor Fries, o Senhor Frio, da Dra. Pamela Lillian Isley ou Hera Venenosa, e Ra’s Al Ghul, considerado como um dos maiores vilões da galeria do Batman nas histórias mais recentes.
Na década de 1980 vimos o surgimento do Crocodilo (Waylon Jones), o Máscara Negra (Roman Sionis) e o Ventríloquo (Arnold Wesker), junto de seu boneco Scarface, sendo que Bane e Arlequina (Harleen Quinzel) estrearam já na década de 1990.
Outros vilões também estão presentes nos quadrinhos e nas clássicas animações da DC, como Face-Falsa, Rei Tut, o Pistoleiro, Cara-de-Barro, Morcego Humano, Vagalume e o Capuz Vermelho.
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