Pacific Rim: The Black é o primeiro anime da franquia e promete dar continuidade a história contada nos dois primeiros longas. A trama segue os passos dos irmãos Hayley e Taylor que darão início a uma incrível jornada para encontrar seus pais e ao mesmo tempo, aprender a pilotar um Jaeger abandonado.
Aqui a batalha contra os Kaijus já foi perdida e o que restou foram somente os resquícios da guerra. A nova série que acaba de chegar ao catálogo de atrações da Netflix, irá colocar os jovens protagonistas no centro dessa nova realidade pós-apocalíptica.
Pacific Rim: The Black foi desenvolvida por Greg Johnson, um dos criadores de X-Men Evolution, juntamente com Craig Kyle que já trabalhou em várias HQ’s da Marvel e mais atualmente fez parte da equipe de roteiristas em Thor: Ragnarok.
A série nasceu de uma parceria entre a Legendary Television, o estúdio japonês Polygon Pictures responsável pela animação e a Netflix. A direção do anime leva a assinatura de Masayuki Uemoto, Susumu Sugai e Takeshi Iwata.
A história de Pacific Rim: The Black
A “Zona Obscura” do título se trata da área em torno da cidade de Meridian que é bombardeada logo no primeiro episódio, depois da Pan Pacific Defense Corps declarar que a Austrália foi completamente dominada pelos Kaijus.
Os monstros conquistaram todo o continente e a organização foi obrigada a iniciar a eminente evacuação de todas as pessoas que se encontrassem em áreas comprometidas pelos ataques.
Todos os Jaegers foram destruídos ou enterrados para evitar o surgimento de mais Kaijus. Após realizarem o resgate de várias pessoas, os Rangers Brina e Ford Travis partem para ajudar nas cidades nas cidades próximas, porém nunca mais retornam de sua missão.
Cinco anos se passam e seus filhos Hayley e Taylor, acabam esbarrando em uma antiga base abandonada da P.P.D.C. Para sua surpresa, lá ainda existe um Jaeger desativado que no passado era utilizado para o treinamento de novos cadetes da organização.
O Atlas Destroyer é um Jaeger sem armamentos deixado para trás durante a evacuação e ao ser ativado novamente, ele acaba chamando a atenção de um Kaiju de categoria IV. Durante o embate, a localidade é destruída e todos os sobreviventes que ali habitavam, acabam sendo mortos.
Sem opções, os irmãos precisarão usar o Atlas Destroyer para começar as buscas por seus pais, mas a jornada não será nada fácil. Além de lidar com as novas ameaças, eles também precisarão aprender como pilotar corretamente seu Jaeger e mantê-lo ativo.
A série não tem a promessa de emergir profundamente na mitologia do universo e nem mesmo trazer grandes revelações sobre as investigações relacionadas à brecha interdimensional ou mesmo sobre os Precursores.
A proposta é simplesmente seguir os personagens centrais em sua jornada cheia de perigos que vão desde Kaijus caninos carniceiros, até os híbridos Kaiju-Jaeger.
Na verdade, Pacific Rim: The Black funciona muito mais como um spin-off do que necessariamente como uma continuação do que já foi feito no cinema.
O contexto aqui, também é levemente modificado para se aproximar do gênero pós-apocalíptico, justificando-se o fato de ser uma história mais periférica e que não terá tanta influência no futuro da franquia, caso Círculo de Fogo retorne para as telonas.
No entanto, anime parece que acerta ao buscar uma identidade própria e principalmente no formato, com tempo de duração mais reduzido em cada episódio, que torna a trama menos cansativa e mais fácil de maratonar.
Pacific Rim: The Black foi lançada em 4 de março de 2021 e sua segunda temporada já foi encomendada pela Netflix. Então, ainda não perdemos a esperança de que a série ainda possa fazer mais revelações sobre o universo.
Muitas coisas ainda precisam ser explicadas, como por exemplo, os mistérios envolvendo a bioengenharia Kaiju e o surgimento da brecha interdimensional que foi responsável pela invasão das temidas criaturas.
Veja abaixo a sinopse de Pacific Rim: The Black:
A humanidade derrotou os Kaiju há muito tempo; Mas eles retornaram e agora a Austrália está sendo evacuada. Nesse continente cheio de perigos, dois irmãos batalham pela sobrevivência em seu velho Jaeger enquanto buscam por seus pais desaparecidos.
Círculo de Fogo
O primeiro filme da franquia Pacific Rim foi dirigido por Guillermo Del Toro, que também assina o roteiro em parceria com Travis Beacham. Círculo de Fogo embarca em um universo que está sofrendo com a chegada dos Kaijus.
Após os primeiros ataques, uma conferência foi convocada para que o Dr. Jasper Schoenfeld pudesse tocar em frente o programa Jaeger, levando as Nações Unidas a deixar de lado suas diferenças e trabalhar em conjunto.
O Pan Pacific Defense Corps foi fundado para atuar como o principal beneficiário das Nações Unidas, que financiaria os esforços de Schoenfeld e da Dra. Caitlin Lightcap para criar os primeiros seis Jaegers que seriam usados na luta contra os Kaijus.
Os gigantescos robôs devem ser manipulados por duas pessoas, que dividem suas consciências formando uma ponte neural. Para isso é extremamente necessário que exista uma compatibilidade mental entre os pilotos.
O longa é muito mais do que um simples blockbuster ou mesmo um filme de robôs contra monstros. O diretor bebe diretamente na fonte dos animes japoneses e das famosas séries Tokusatsu para construir um universo coeso e consistente.
Del Toro na verdade, conseguiu reunir todos os elementos de um verdadeiro “sonho de moleque” e transformar em uma obra incrível. Quem cresceu assistindo programas como Go Go Five, Jaspion, Flashman ou Changeman rapidamente se sente conectado com a trama.
O diretor possui uma visão muito peculiar sobre o universo da ficção e um grande talento para contar histórias fantásticas com toques de humor e drama na medida certa.
Seja por seu bom desempenho ou mesmo pelo uso de ótimos personagens (com destaque para a Cadete Mako Mori e para o Comandante Stacker Pentecost), o fato é que Guillermo Del Toro consegue trazer uma ótima história e criar um conceito muito interessante que surpreendeu os fãs do gênero e até mesmo a crítica especializada.
Círculo de Fogo: A Revolta
Devido ao sucesso do primeiro longa, em 2018 a Universal Pictures lançaria a sequência chamada Círculo de Fogo: A Revolta dirigido por Steven S. DeKnight e escrito por DeKnight, Emily Carmichael, Kira Snyder e T.S. Nowlin.
Estamos agora em 2035, tendo se passado dez anos depois da Batalha na Fenda, na qual o portal interdimensional criado pelos Precursores foi fechado. O programa Jaeger evoluiu e agora seleciona os melhores e mais promissores para se tornarem a nova geração de heróis.
Seguimos os passos do ex-piloto rebelde Jake Pentecost (filho de Stacker Pentecost) que ganha a vida atualmente como traficante de peças de Jaeger no mercado negro. Ele e sua irmã adotiva, Mako Mori, precisarão liderar uma nova equipe de pilotos para lutar contra os temidos Kaijus.
Desta vez Del Toro atuou apenas como produtor e o resultado não foi exatamente o que era esperado, deixando muito a desejar daquilo que foi apresentado no primeiro filme da franquia.
O longa não foi um completo fracasso nas bilheterias mas alcançou apenas US$ 290 milhões, contra US$ 411 milhões do original. A crítica também não foi favorável, chegando a descrever o filme como “um entretenimento divertido e bobo com prolongadas e insignificantes cenas de destruição“.
Mesmo com a baixa do segundo filme, todos nós sabemos que o universo idealizado por Guillermo Del Toro, vai muito além de simples batalhas grandiosas. O conceito imaginado pelo diretor é muito vasto e ainda pode ser bem explorado.
Esperamos que a série animada venha para somar elementos e enriquecer a mitologia, dando continuidade ao legado que já foi construído no passado. Veja abaixo o trailer de Pacific Rim: The Black:
E aí, depois de todas essas informações sobre Pacific Rim: The Black, deu vontade de assistir ao novo anime da Netflix não é mesmo?
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