Dying Light: The Beast é uma grande aposta, mas será o bastante?

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Em Dying Light: The Beast Kyle Crane está de volta. Mas não é o mesmo herói que conhecemos. Desta vez, a Techland decidiu abrir mão das amarras e entregar um jogo que transborda selvageria.

Dying Light The Beast - Monstruoso

Dying Light: The Beast chega em 22 de agosto com a promessa de ser o capítulo mais ousado da franquia até agora, trazendo Crane de volta – mas com uma transformação que pode dividir opiniões.

Inicialmente pensado como uma DLC/Expansão para Dying Light 2, o projeto cresceu tanto que virou um título standalone. E não é exagero dizer que, para os próprios desenvolvedores, este é o verdadeiro Dying Light 3.

“Para nós, isso é Dying Light 3”, afirmou Tymon Smektala, diretor da franquia, em uma declaração que incendiou as redes.

No centro da proposta está o “Beast Mode”, uma nova mecânica que transforma Crane em um predador implacável. Com garras afiadas, ataques brutais e a capacidade de destroçar inimigos com uma fúria quase animal, o personagem agora carrega o peso literal e simbólico do monstro que ele sempre temeu se tornar.

Dying Light: The Beast - Ambientação

Castor Woods, o cenário do jogo, é um vale rural carregado de tensão. Florestas densas, vilarejos abandonados e uma atmosfera quase sufocante remetem a séries como Twin Peaks e filmes de terror psicológico. Apesar disso, Dying Light: The Beast não é um jogo de terror propriamente dito.

O parkour segue ágil, mas com um tempero extra: veículos off-road que ampliam as possibilidades de exploração e fuga.

Dying Light: The Beast - Parkour

Porém, nem tudo são flores (ou RPG). Para focar na ação, a Techland optou por eliminar as escolhas morais e as ramificações narrativas vistas no segundo jogo.

A decisão dividiu opiniões: enquanto alguns portais elogiam o ritmo acelerado, outros já questionam se a franquia não está se afastando do ponto ideal.

As primeiras impressões são positivas, com críticas destacando o combate visceral e a sensação de poder absoluto. Dying Light: The Beast parece ter encontrado o ponto onde brutalidade e nostalgia colidem.

Mas por mais que a Techland prometa um retorno às raízes, com direito a ação frenética e um protagonista em sua forma mais monstruosa, uma dúvida permanece:

Será que essa simplificação não vai afastar os fãs que buscavam algo mais profundo?

Talvez sim. Talvez não… O certo é que, para o bem ou para o mal, o futuro da franquia já está sendo moldado — com garras afiadas.

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