Oscar 2024. Créditos; Selin Bacaz/THE REVIEW
Oscar 2024. Créditos; Selin Bacaz/THE REVIEW

Na noite desse domingo, 10 de março, ocorreu a cerimônia de entrega do Oscar 2024, a premiação mais importante do cinema mundial e que fecha a temporada de premiações. A cerimônia, que é organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (AMPAS), ocorreu no Dolby Theatre, em Los Angeles e esse ano começou uma hora antes do horário habitual. Fato que, inclusive, causou alguma confusão e fez com que a cerimônia iniciasse com alguns minutos de atraso. Como esperado, Oppenheimer foi o principal vencedor da noite, com vitórias em sete categorias, incluindo as de Melhor Filme e Melhor Direção.

Nesse texto, faremos uma análise da cerimônia, falando sobre vencedores, perdedores, surpresas e confirmações, como temos feito ao longo da temporada com as principais premiações desse início de 2024. Então, se você quer saber tudo que aconteceu no Oscar desse ano fique conosco.

Principais vencedores do Oscar 2024

O principal vencedor da noite foi, obviamente, Oppenheimer. As sete vitórias no Oscar, incluindo nas categorias de Melhor Filme, Direção, Ator e Ator Coadjuvante são a coroação de uma temporada perfeita para o filme. A produção foi o grande vencedor em praticamente todas as principais premiações do ano, incluindo o Globo de Ouro e o BAFTA. Assim, era mais do que natural que o filme se tornasse também o maior vencedor da principal premiação da temporada.

Elenco e equipe de produção de Oppenheimer recebem o Oscar de Melhor Filme. Imagem: grazia.co.in
Elenco e equipe de produção de Oppenheimer recebem o Oscar de Melhor Filme. Imagem: grazia.co.in

Devido as vitórias anteriores do filme, a vitória de Oppenheimer nas principais categorias do Oscar já era esperada, como, aliás, já havíamos dito em nossos textos sobre quem iria vencer as categorias de Melhor Filme e Melhor Direção. Oppenheimer acumula agora, incríveis 548 indicações e 319 vitórias em premiações nessa temporada. Isso sem falar que a produção foi também o terceiro filme mais visto de 2023 com uma bilheteria de quase 1 bilhão de dólares. Por tudo isso, Oppenheimer pode ser considerado o principal filme do ano passado.

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Outro grande vencedor do Oscar desse ano foi Pobres Criaturas. Apesar de não ter vencido o duelo contra Oppenheimer, o filme conseguiu vencer em quatro categorias e terminou a noite como o segundo filme com mais vitórias. Ninguém esperava que Pobres Criaturas realmente conseguisse tirar os Oscar de Melhor Filme e Melhor Direção de Oppenheimer. Seu papel era mais o de fazer sombra ao filme, representando uma possível ameaça.

Papel, aliás, que Pobres Criaturas fez durante praticamente toda a temporada de premiação. O filme cumpriu seu papel. Venceu diversas categorias técnicas e, principalmente, conseguiu uma dificílima vitória na categoria de Melhor Atriz. Única das cinco grandes categorias em que era difícil prever quem venceria, Emma Stone ou Lily Gladstone. No final deu Stone, que foi premiada por sua elogiada atuação em Pobres Criaturas.

Nada mal para um filme que começou a temporada atrás de outras produções badaladas como Barbie e Assassinos da Lua das Flores e que terminou a frente de todas elas. Stone, aliás, é também uma das grandes vencedoras da noite. Enfrentando uma disputa duríssima contra Gladstone e vencendo no final. O mais interessante é que é difícil dizer que Gladstone seja uma das derrotadas da noite. Apesar de não levar o Oscar para casa, ela certamente deu um grande salto em sua carreira e é bem possível que vejamos ela em grandes filmes no futuro e, quem sabe, indicada novamente a Melhor Atriz.

Outras três produções que também podem ser consideradas vencedoras no Oscar desse ano são Zona de Interesse, Anatomia de uma Queda e Ficção Americana. Todas elas venceram em categorias importantes e conseguiram obter visibilidade. Destaque para Anatomia de uma Queda e Zona de Interesse, que são produções que nem sequer são faladas em inglês. Zona de Interesse já havia se destacado no BAFTA e agora se destaca novamente, vencendo os Oscars de Melhor Filme Internacional e de Melhor Som.

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Já Anatomia de uma Queda venceu na categoria de Melhor Roteiro Original, uma das mais importantes do Oscar e a única que o filme tinha chances reais de vencer. Uma pena que a França não indicou o filme como representante do país na categoria de Melhor Filme Internacional. Do contrário, teríamos visto um duelo interessante entre ele e Zona de Interesse. Já Ficção Americana derrotou Oppenheimer e Pobres Criaturas, para vencer a categoria de Melhor Roteiro Adaptado, uma das cinco categorias mais importantes do Oscar.

Cillian Murphy recebe o Oscar de Melhor Ator. Imagem: grazia.co.in
Cillian Murphy recebe o Oscar de Melhor Ator. Imagem: grazia.co.in

Nada mal para um filme que custou menos de 10 milhões de dólares para ser produzido e um feito gigantesco para o diretor e roteirista Cord Jefferson, que em seu primeiro filme ganha um Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e uma indicação a Melhor Filme. Com certeza, esse é o melhor início de carreira que um cineasta poderia sonhar. Nas categorias dedicadas a premiar intérpretes, três dos quatro vencedores, conseguiram o primeiro Oscar de suas carreiras.

A novata Da’Vine Joy Randolph, no primeiro papel realmente significativo de sua carreira, venceu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, vitória que era mais do que esperada. Já o veterano Robert Downey Jr. finalmente conseguiu vencer um Oscar 30 anos após sua primeira indicação e depois de ter construído uma carreira de sucesso no cinema comercial. Já Cillian Murphy consegue finalmente ter seu enorme talento reconhecido.

É até difícil de acreditar que o ator que tem uma carreira consolidada e é considerado talentosíssimo nunca havia nem sequer sido indicado ao Oscar. Agora, em sua primeira indicação, ele leva o Oscar para casa. Já Emma Stone era a única indicada nas quatro categorias de interpretação que já tinha um Oscar, vencido em 2018 por seu trabalho em La La Land. Com apenas 35 anos de idade e duas vitórias na categoria de Melhor Atriz, Stone pode até mesmo sonhar com mais estatuetas em um futuro não tão distante.

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Outros dois destaques da noite foram as produções japonesas O Menino e a Garça e Godzilla Minus One. Esse último, conseguiu derrotar a forte concorrência de quatro superproduções do cinema hollywoodiano para vencer o Oscar de Melhores Efeitos Especiais, o primeiro Oscar dos 70 anos de história da franquia Godzilla. Um feito e tanto para um filme que custou pouco mais de 10 milhões de dólares para ser produzido e concorreu contra produções com orçamentos superiores a 200 milhões de dólares.

Já O Menino e a Garça conseguiu derrotar Homem-Aranha: Através do Aranhaverso e vencer a categoria de Melhor Animação, no que era uma das mais esperadas disputas da noite. Esse é o segundo Oscar da carreira de Hayao Miyazaki, diretor do filme e considerado um dos maiores nomes da animação mundial. A vitória de O Menino e a Garça pode ser considerado um feito grande.

Isso porque, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso foi considerada a principal animação de 2023 e no início da temporada era considerado favorito a vencer as principais premiações da temporada. No entanto, O Menino e a Garça foi “chegando de fininho” vencendo premiações importantes e se consolidando como favorito a vencer nessa categoria.

Destaque também para a vitória de 20 Dias em Mariupol na categoria de Melhor Documentário. A produção era franca favorita para vencer nessa categoria e, portanto, sua vitória está longe de ser inesperada. Contudo, essa é a primeira vez que um filme ucraniano vence um Oscar e esse feito deve ser destacado.

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Destaques individuais também vão para Billie Eilish, Ludwig Göransson e Wes Anderson. Eilish, de apenas 22 anos de idade, vence o segundo Oscar de sua carreira na categoria de Melhor Canção Original. A cantora já havia vencido em 2022 com “No Time to Die” do filme 007 – Sem Tempo para Morrer e agora vence com “What Was I Made For?” de Barbie, no que, aliás, foi a única vitória do filme no Oscar desse ano.

Já Göransson, que tem apenas 39 anos de idade, vence seu segundo Oscar na categoria de Melhor Trilha Sonora. Ele já havia vencido em 2019 pela trilha de Pantera Negra e agora, com seu trabalho em Oppenheimer, repete o feito. Muito bom para um compositor que não tem nem 40 anos ainda e que parece estar a caminho de consolidar seu nome entre os grandes compositores de trilhas sonoras para filmes.

Por último, é impossível não falar de Wes Anderson. O cineasta que é queridinho da Academia já tinha sete indicações ao Oscar, mas nunca havia vencido nenhum em sua carreira. Esse fato mudou nesse domingo quando seu curta-metragem A Incrível História de Henry Sugar venceu o prêmio de Melhor Curta-Metragem. É claro que essa é uma categoria menor do Oscar, mas a vitória de Anderson é emblemática.

Isso porque, o filme é uma superprodução (para os padrões de curtas-metragens) da Netflix e conta com um elenco estelar, encabeçado por Benedict Cumberbatch. Curiosamente, Anderson que está na Alemanha rodando seu novo filme, não compareceu a cerimônia do domingo para receber sua estatueta.

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Principais perdedores do Oscar 2024

A cerimônia de entrega do Oscar desse ano certamente teve dois grandes perdedores, Barbie e Assassinos da Lua das Flores. Esse último, inclusive, estava indicado em 10 categorias, atrás apenas de Oppenheimer e Pobres Criaturas em número de indicações, e não venceu em nenhuma. Já Barbie, que no início da temporada de premiações era considerada favorita a vencer até mesmo o Oscar de Melhor Filme, saiu da cerimônia no domingo com apenas uma estatueta em mãos.

O pior é que isso já era esperado. Nós, inclusive, já adiantávamos isso em nossos textos sobrem quem iria vencer os Oscar de Melhor Filme e Melhor Atriz. Barbie venceu na única categoria em que o filme era franco favorito e não tinha chances de perder, a de Melhor Canção Original. A produção era, inclusive, o único filme com duas canções indicadas nessa categoria. E se as regras da Academia permitissem, certamente teria três, já que Dance the Night de Dua Lipa, certamente teria sido indicada.

No final, a única dúvida, se é que podemos dizer assim, era sobre qual das duas canções indicadas de Barbie iria vencer o Oscar, se “What Was I Made For?” ou “I’m Just Ken”. No final ganhou a primeira que era amplamente considerada favorita a vitória. A cerimônia do Oscar fecha uma temporada de premiações melancólica para Barbie que no início parecia favorito a vencer tudo e terminou não vencendo quase nada.

A obra tinha tudo para se consagrar nessa temporada de premiações. Um enorme sucesso de público e crítica a ponto de se tornar um fenômeno cultural, o filme era tudo que as premiações, sedentas pela atenção da audiência, queriam. Contudo, assim que a temporada de premiações começou Barbie também começou a perder forças.

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Emma Stone recebe o Oscar de Melhor Atriz. Imagem: grazia.co.in
Emma Stone recebe o Oscar de Melhor Atriz. Imagem: grazia.co.in

Os primeiros sinais ocorreram no Globo de Ouro, entregue logo no inicio do ano, em 7 de janeiro. Barbie era o filme com mais indicações na premiação, com nove no total. No entanto, a produção saiu da cerimônia de entrega com apenas duas estatuetas em mãos. Três a menos que Oppenheimer, que se sagrou o maior vencedor da noite.

E pior que isso, Barbie não venceu em nenhuma categoria importante, saindo com a vitória apenas nas categorias de Melhor Canção Original e Conquista Cinematográfica e de Bilheteria, essa última, uma categoria recém-criada para servir como prêmio de consolação para filmes financeiramente bem-sucedidos, mas que não são considerados “bons o suficiente” para vencerem nas categorias principais. O fracasso no Globo de Ouro foi um forte indício do que estava por vir e confirmação do momento ruim de Barbie veio em todas as outras premiações seguintes.

No BAFTA, o tombo foi ainda maior. Barbie foi indicado em apenas cinco categorias e voltou para casa sem nenhuma vitória. Perdeu até mesmo na categoria de Melhor Roteiro Original, em que tinha até boas chances de vitória. Depois que os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood decidiram que o filme deveria competir na categoria de Melhor Roteiro Adaptado e não Original, como ocorreu no BAFTA, ficou claro que as coisas seriam ainda mais difíceis para Barbie.

A confirmação dessas dificuldades veio com a divulgação dos indicados ao Oscar 2024, ocorrida em 23 de janeiro. Greta Gerwig havia sido ignorada na categoria de Melhor Direção e Margot Robbie deixada de fora da lista de indicadas na categoria de Melhor Atriz. Assim, mesmo indicado a Melhor Filme, todos sabiam que Barbie não tinha chances reais de vitória nessa categoria e, provavelmente, só iria realmente vencer o prêmio de Melhor Canção Original. Alguns sonhadores ainda tinha esperanças de vitória em categorias como Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Figurino, por exemplo, mas essas esperanças foram destroçadas quando os vencedores dessas categorias foram anunciados.

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Já o fato de Assassinos da Lua das Flores sair da cerimônia desse domingo sem sequer uma vitória também não surpreendeu ninguém. Como já havíamos adiantado em nosso texto sobre quem iria vencer o Oscar de Melhor Atriz, essa era a única categoria em que o filme tinha uma chance real de vitória. Se Lily Gladstone não vencesse o Oscar era bem possível que Assassinos da Lua das Flores saísse da cerimônia de entrega de mãos abanando. A vitória de Emma Stone nessa categoria selou o destino do filme

Contudo, o caso de Assassinos da Lua das Flores é diferente do caso de Barbie. O filme nunca chegou a ser considerado favorito a vencer tudo na temporada e também não foi perdendo prestígio com o passar das semanas, como ocorreu com Barbie. A produção se manteve estável o tempo todo, sempre candidata a vencer em categorias técnicas, mas nunca realmente chegou a ser uma ameaça nas categorias principais, com exceção, é claro, da categoria de Melhor Atriz.

Assassinos da Lua das Flores acabou se tornando um “filme decorativo” na lista de indicados ao Oscar desse ano. Um filme tecnicamente perfeito, dirigido por uma lenda do cinema mundial e estrelado por um elenco estelar. O filme perfeito para decorar o Oscar 2024 com sua “perfeição”, mas que, no fim, nunca teve chances reais de vitória nas principais categorias.

Confirmações e surpresas

Essa foi uma edição do Oscar sem grandes surpresas. Nas dez principais categorias, tínhamos disputas acirradas em apenas duas categorias, Melhor Animação e Melhor Atriz. E nessa duas categorias um dos dois principais favoritos se sagrou campeão. Em Melhor Atriz, ou Emma Stone ou Lily Gladstone venceria, deu Stone. Em Melhor Animação, ou O Menino e a Garça ou Homem-Aranha: Através do Aranhaverso venceria, deu o primeiro. Assim, difícil dizer que alguém ficou surpreso com essas vitórias.

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Nas outras categorias principais, venceu quem todo mundo sabia que venceria, sem absolutamente nenhuma surpresa. Já nas categorias técnicas, é possível dizer que talvez ocorreram algumas surpresas, principalmente em Melhor Som e Melhor Efeitos Visuais. No primeiro caso, a maioria dos especialistas esperava uma vitória de Oppenheimer, mas quem levou a estatueta para casa foi Zona de Interesse. Já no segundo caso, o favorito a vencer era Resistência, mas a Academia resolveu premiar Godzilla Minus One.

Christopher Nolan recebe o Oscar de Melhor Direção. Imagem: grazia.co.in
Christopher Nolan recebe o Oscar de Melhor Direção. Imagem: grazia.co.in

No entanto, tanto Zona de Interesse quanto Godzilla eram os segundos favoritos nessas duas categorias. Ou seja, não foram vitórias de filmes que não tinham nenhuma chance de vitória. Mas sim, vitórias de produções que não eram favoritas, mas que tinha chances reais de vencer. Outra surpresa para muita gente ocorreu na categoria de Melhor Curta-Metragem, com a vitória de A Incrível História de Henry Sugar. Isso porque, muitos consideravam The After e Red, White and Blue, os favoritos a vencer nessa categoria.

Contudo, A Incrível História de Henry Sugar é uma produção da Netflix, que conta com um orçamento bem mais alto do que um curta-metragem normalmente tem, é dirigida por Wes Anderson e estrelada por Ralph Fiennes, Benedict Cumberbatch, Dev Patel e Ben Kingsley. Anderson é um queridinho do cinema independente e da Academia, mas nunca havia ganho um Oscar. Por isso, é difícil dizer que a vitória de um filme com um elenco e orçamento desses e dirigido por Wes Anderson, em uma categoria que normalmente é ignorada, seja uma grande surpresa.

Confira abaixo, todas as categorias do Oscar e seu respectivos vencedores destacados em negrito:

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Melhor Filme

  • American Fiction – Produtores: Ben LeClair, Nikos Karamigios, Cord Jefferson e Jermaine Johnson
  • Anatomia de Uma Queda – Produtores: Marie-Ange Luciani e David Thion
  • Barbie – Produtores: David Heyman, Margot Robbie, Tom Ackerley e Robbie Brenner
  • Os Rejeitados – Produtor: Mark Johnson
  • Assassinos da Lua das Flores – Produtores: Dan Friedkin, Bradley Thomas, Martin Scorsese e Daniel Lupi
  • Maestro – Produtores: Bradley Cooper, Steven Spielberg, Fred Berner, Amy Durning e Kristie Macosko Krieger
  • Oppenheimer – Produtores: Emma Thomas, Charles Roven e Christopher Nolan
  • Vidas Passadas – Produtores: David Hinojosa, Christine Vachon e Pamela Koffler
  • Pobres Criaturas – Produtores: Ed Guiney, Andrew Lowe, Yorgos Lanthimos e Emma Stone
  • Zona de Interesse – Produtor: James Wilson

Melhor Direção

  • Justine Triet – Anatomia de Uma Queda
  • Martin Scorsese – Assassinos da Lua das Flores
  • Christopher Nolan – Oppenheimer
  • Yorgos Lanthimos – Pobres Criaturas
  • Jonathan Glazer – Zona de Interesse

Melhor Ator

  • Bradley Cooper – Maestro
  • Colman Domingo – Rustin
  • Paul Giamatti – Os Rejeitados
  • Cillian Murphy – Oppenheimer
  • Jeffrey Wright – American Fiction

Melhor Atriz

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  • Annette Bening – Nyad
  • Lily Gladstone – Assassinos da Lua das Flores
  • Sandra Hüller – Anatomia de Uma Queda
  • Carey Mulligan – Maestro
  • Emma Stone – Pobres Criaturas

Melhor Ator Coadjuvante

  • Sterling K Brown – American Fiction
  • Robert De Niro – Assassinos da Lua das Flores
  • Robert Downey Jr. – Oppenheimer
  • Ryan Gosling – Barbie
  • Mark Ruffalo – Pobres Criaturas

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Emily Blunt – Oppenheimer
  • Danielle Brooks – A Cor Púrpura
  • America Ferrera – Barbie
  • Jodie Foster – Nyad
  • Da’Vine Joy Randolph – Os Rejeitados

Melhor Roteiro Original:

  • Anatomia de Uma Queda— Justin Triet, Arthur Harari
  • Os Rejeitados — David Hemingson
  • Maestro — Bradley Cooper, Josh Singer
  • Segredos de um Escândalo — Samy Burch, Alex Mechanik
  • Vidas Passadas — Celine Song

Melhor Roteiro Adaptado:

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  • American Fiction – Cord Jefferson
  • Barbie – Greta Gerwig e Noah Baumbach
  • Oppenheimer – Christopher Nolan
  • Pobres Criaturas – Tony McNamara
  • Zona de Interesse – Jonathan Glazer

Melhor Canção Original

  • The Fire Inside – Flamin’ Hot – O Sabor que Mudou a História – Música e Letra: Diane Warren
  • I’m Just Ken – Barbie – Música e Letra: Mark Ronson e Andrew Wyatt
  • It Never Went Away – American Symphony – Música e Letra: Jon Batiste e Dan Wilson
  • Wahzhazhe (A Song For My People) – Assassinos da Lua das Flores –Música e Letra: Scott George
  • What Was I Made For? – Barbie – Música e Letra: Billie Eilish e Finneas O’Connell

Melhor Trilha original

  • American Fiction – Laura Karpman
  • Indiana Jones e a Relíquia do Destino – John Williams
  • Assassinos da Lua das Flores – Robbie Robertson
  • Oppenheimer – Ludwig Göransson
  • Pobres Criaturas – Jerskin Fendrix

Melhor Filme Internacional

  • Io Capitano – Itália – Direção: Matteo Garrone
  • Dias Perfeitos – Japão – Direção: Wim Wenders
  • A Sociedade da Neve – Espanha – Direção: J. A. Bayona
  • A Sala dos Professores – Alemanha – Direção: İlker Çatak
  • Zona de Interesse – Reino Unido – Direção: Jonathan Glazer

Melhor Animação

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  • O Menino e a Garça – Hayao Miyazaki e Toshio Suzuki
  • Elementos – Peter Sohn e Denise Ream
  • Nimona – Nick Bruno, Troy Quane, Karen Ryan e Julie Zackary
  • Meu Amigo Robô – Pablo Berger, Ibon Cormenzana, Ignasi Estapé e Sandra Tapia Díaz
  • Homem-Aranha: Através do Aranhaverso – Kemp Powers, Justin K. Thompson, Amy Pascal, Phil Lord e Christopher Miller

Melhor Documentário

  • Bobi Wine: The People’s President – Moses Bwayo, Christopher Sharp e John Battsek
  • A Memória Infinita – Maite Alberdi, Juan de Dios Larraín, Pablo Larraín e Rocio Jadue
  • As 4 Filhas de Olfa – Kaouther Ben Hania e Nadim Cheikhrouha
  • To Kill a Tiger – Nisha Pahuja, Cornelia Principe e David Oppenheim
  • 20 Dias em Mariupol – Mstyslav Chernov, Michelle Mizner e Raney Aronson-Rath

Melhor Design de Figurino

  • Barbie – Jacqueline Durran
  • Assassinos da Lua das Flores – Jacqueline West
  • Napoleão – Janty Yates e Dave Crossman
  • Oppenheimer – Ellen Mirojnick
  • Pobres Criaturas – Holly Waddington

Melhor Maquiagem e Penteados

  • Golda – A Mulher de Uma Nação – Karen Hartley Thomas, Suzi Battersby e Ashra Kelly-Blue
  • Maestro – Kazu Hiro, Kay Georgiou e Lori McCoy-Bell
  • Oppenheimer – Luisa Abel
  • Pobres Criaturas – Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
  • A Sociedade da Neve – Ana López-Puigcerver, David Martí e Montse Ribé

Melhor Design de Produção

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  • Barbie – Design de Produção: Sarah Greenwood; Decoração de Sets: Katie Spencer
  • Assassinos da Lua das Flores – Design de Produção: Jack Fisk; Decoração de Sets: Adam Willis
  • Napoleão – Design de Produção: Arthur Max; Decoração de Sets: Elli Griff
  • Oppenheimer – Design de Produção: Ruth De Jong; Decoração de Sets: Claire Kaufman
  • Pobres Criaturas – Design de Produção: James Price e Shona Heath; Decoração de Sets: Zsuzsa Mihaleké

Melhor Som

  • Resistência – Ian Voigt, Erik Aadahl, Ethan Van der Ryn, Tom Ozanich e Dean Zupancic
  • Maestro – Steven A. Morrow, Richard King, Jason Ruder, Tom Ozanich e Dean Zupancic
  • Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Um – Chris Munro, James H. Mather, Chris Burdon e Mark Taylor
  • Oppenheimer – Willie Burton, Richard King, Gary A. Rizzo e Kevin O’Connell
  • Zona de Interesse – Tarn Willers e Johnnie Burn

Melhor Edição

  • Anatomia de Uma Queda – Laurent Sénéchal
  • Os Rejeitados – Kevin Tent
  • Assassinos da Lua das Flores – Thelma Schoonmaker
  • Oppenheimer – Jennifer Lame
  • Pobres Criaturas – Yorgos Mavropsaridis

Melhor Fotografia

  • O Conde – Edward Lachman
  • Assassinos da Lua das Flores – Rodrigo Prieto
  • Maestro – Matthew Libatique
  • Oppenheimer – Hoyte van Hoytema
  • Pobres Criaturas – Robbie Ryan

Melhores Efeitos Visuais

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  • Resistência – Jay Cooper, Ian Comley, Andrew Roberts e Neil Corbould
  • Godzilla Minus One – Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima
  • Guardiões da Galáxia Vol. 3 – Stephane Ceretti, Alexis Wajsbrot, Guy Williams e Theo Bialek
  • Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Um – Alex Wuttke, Simone Coco, Jeff Sutherland e Neil Corbould
  • Napoleão – Charley Henley, Luc-Ewen Martin-Fenouillet, Simone Coco e Neil Corbould

Melhor Curta-Metragem

  • The After – Misan Harriman e Nicky Bentham
  • Invincible – Vincent René-Lortie e Samuel Caron
  • Knight of Fortune – Lasse Lyskjær Noer e Christian Norlyk
  • Red, White and Blue – Nazrin Choudhury e Sara McFarlane
  • A Incrível História de Henry Sugar – Wes Anderson e Steven Rales

Melhor Curta-Metragem de Animação

  • Letter to a Pig – Tal Kantor e Amit R. Gicelter
  • Ninety-Five Senses – Jared e Jerusha Hess
  • Our Uniform – Yegane Moghaddam
  • Pachyderme – Stéphanie Clément e Marc Rius
  • War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko – Dave Mullins e Brad Booker

Melhor Documentário em Curta-Metragem

  • The ABCs of Book Banning – Sheila Nevins e Trish Adlesic
  • The Barber of Little Rock – John Hoffman e Christine Turner
  • Island In Between – S. Leo Chiang e Jean Tsien
  • The Last Repair Shop – Ben Proudfoot e Kris Bowers
  • Nǎi Nai and Wài Pó – Sean Wang e Sam Davis

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