Bend Studio Demite Quase Um Terço de Seus Funcionários

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Bend Studio Demite Quase Um Terço de Seus Funcionários
Sony Promete um "novo começo". Será mesmo?

Demissões em massa e cancelamento de projeto multiplayer afetam duramente o Bend Studio. Sony promete um “novo começo”. Será?

Enquanto alguns estúdios da Sony celebram anúncios triunfais e trailers cinematográficos, a Bend Studio enfrenta uma realidade bem menos glamorosa.

A criadora de Days Gone e um nome tradicional dentro do PlayStation Studios – foi atropelada por uma tempestade interna. O saldo? Mais de 40 funcionários demitidos e um projeto ambicioso enterrado sem jamais ver a luz do dia.

De acordo com informações apuradas por veículos como Bloomberg, Video Games Chronicle e GameSpot, o estúdio passou por um corte equivalente a 30% da equipe após o cancelamento de um título multiplayer live-service que estava em desenvolvimento desde 2021.

O jogo, embora nunca anunciado oficialmente, era uma das grandes apostas da Sony para disputar espaço no já saturado mercado de jogos como serviço. E perdeu…

O timing do colapso não poderia ser mais cruel. O jogo supostamente era o plano de redenção da Bend após Days Gone 2 ter sido rejeitado pela cúpula da Sony, ainda em 2019.

A equipe apostava suas fichas nesse novo projeto, mas viu o sonho evaporar em silêncio, sob as rédeas de uma estratégia corporativa cada vez mais impessoal.

Bend Studio Nas Mãos Da Sony

A Sony, por sua vez, não nega os cortes — mas tenta suavizar a pancada com um discurso polido: a reestruturação “tem como objetivo posicionar o estúdio para o sucesso no futuro”. – Ou seja, declaração padrão de relações publicas.

No mundo real, o estúdio vive uma ruptura, com talentos experientes sendo dispensados e equipes sendo realocadas. A promessa de um “novo projeto” está no ar, mas até agora nenhuma pista foi deixada sobre o que a Bend está realmente desenvolvendo.

Para um estúdio que já sobreviveu a fusões, mudanças de nome e anos no limbo após Syphon Filter, a situação atual soa quase como déjà vu.

Mas em 2025, a diferença é o cenário: a era dos serviços, das métricas, do engajamento cronometrado. Nessa lógica, a criatividade muitas vezes vem depois (ou nunca vem).

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