Cena de Godzilla Minus One (2023). Distribuição: Toho.
Cena de Godzilla Minus One (2023). Distribuição: Toho.

Godzilla Minus One estreou de surpresa no streaming nos Estados Unidos (e em vários países do mundo, incluindo o Brasil) nesse final de semana e em poucos dias já começou a quebrar recordes. Pela primeira vez um filme fica em primeiro lugar entre as produções disponíveis em uma plataforma de streaming por assinatura e também entre as produções disponíveis em uma plataforma de aluguel de filmes, o chamado “Video on Demand” (VOD), ou “Vídeo sob Demanda”, em tradução livre.

Segundo a Fandango, empresa de venda de ingressos e que compila esse tipo de dado nos Estados Unidos, Godzilla Minus One está em primeiro lugar no país entre os filmes disponíveis na Netflix, plataforma em que é possível assistir produções televisivas e cinematográficas mediante uma assinatura mensal, e também no iTunes, onde o espectador é obrigado a alugar o filme e tem alguns dias para assistí-lo.

Segundo a empresa, ainda no sábado a tarde, ou seja, no mesmo dia de sua estreia, Godzilla Minus One já chegou ao topo da lista de filmes mais alugados no iTunes. Já nessa segunda-feira, a produção atingiu o topo de filmes mais vistos da Netflix nos Estados Unidos. É bem provável que Godzilla Minus One também esteja fazendo o mesmo sucesso com o público brasileiro, já que a produção está muito “hypada” desde que venceu o Oscar em março desse ano.

Godzilla Minus One: sucesso mesmo com problemas de distribuição

O mais incrível desse desempenho de Godzilla Minus One é que o filme vem sofrendo com inúmeros problemas de distribuição nos Estados Unidos, principal mercado para cinema no mundo, e também em outros países. Essa estreia no sábado na Netflix e em plataformas de VOD veio praticamente de surpresa e sem aviso prévio da empresa. Os espectadores norte-americanos só ficaram sabendo que o filme estaria disponível na plataforma, porque a Netflix disponibilizou a produção também em outros países do mundo.

Assim, ainda na sexta-feira a noite nos Estados Unidos, mas já sábado de manhã em outros países, o público norte-americano ficou sabendo que o filme chegaria a Netflix, porque ele já havia sido disponibilizado nesses países. Depois, a plataforma fez uma breve postagem em sua conta oficial no X (antigo Twitter) anunciando a novidade. Apesar da falta de propaganda, Godzilla Minus One logo despertou o interesse imediato do público, se tornando um sucesso popular poucas horas após sua disponibilização.

Cena de Godzilla Minus One (2023). Distribuição: Toho.
Cena de Godzilla Minus One (2023). Distribuição: Toho.

Isso sem contar que Godzilla Minus One ficou quatro meses “no limbo”, sem estar disponível legalmente de forma alguma para o público norte-americano. Isso porque, a produção teve que sair das salas de cinema dos Estados Unidos ainda no início de fevereiro, antes mesmo de sua histórica vitória no Oscar, devido à estreia de Godzilla e Kong: O Novo Império, que estreou no mundo todo no final de março.

Isso ocorreu porque, a Toho, empresa que é dona dos direitos sobre o personagem Godzilla, a Legendary Pictures, que produz os filmes norte-americanos do personagem, e a Warner Bros. Pictures, que distribui os tais filmes, têm um acordo. Dessa forma, para evitar concorrência entre as duas produções que, afinal de contas, são estreladas pelo mesmo personagem, Godzilla Minus One teve que deixar os cinemas dos Estados Unidos. Assim, por cerca de quatro meses, entre fevereiro e junho, o filme ficou indisponível para os espectadores daquele país.

Com a histórica vitória no Oscar desse ano, na categoria de Melhores Efeitos Visuais, Godzilla Minus One se tornou o primeiro filme da franquia Godzilla, que existe desde 1954, a não apenas ser indicado, mas também vencer a mais importante premiação da indústria cinematográfica mundial. Além disso, o filme tem sido unanimemente elogiado por sua qualidade e, atualmente, mantêm uma taxa de aprovação de 98% no Rotten Tomatoes, principal agregador de críticas especializadas da internet.

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