Estrelado por Asa Butterfield e Iola Evans, Escolha ou Morra foi lançado dia 15 de Abril pela Netflix. O filme britânico, de terror, conta com a estreia de Toby Meakins em sua direção. Juntamente com o roteiro de Simon Allen (Floor 9.5), edição de Mark Towns (O Ritual 2017) e Tommy Boulding (Kaleidoscope) o filme tem uma boa premissa, mas não se desenvolve tão bem.
Com base dos filmes do mesmo gênero dos anos 80 e 90, época em que começaram a aparecer os jogos de videogames, a obra retrata o momento em que os cineastas viam na no avanço da tecnologia uma inspiração para os seus trabalhos. No começo, o filma pode entusiasmar, mas acaba descumprindo a promessa que propõe.
O enredo de Escolha ou Morra
Kayla (Iola Evans) é uma universitária que tem lidado com uma mãe problemática e com muitas dívidas. Além disso, a família está a ponto de ser despejada. Seu melhor amigo Isaac (Asa Butterfield) é um programador e está apaixonado por Kayla, tanto que recria a amiga no jogo que está construindo.
Em determinado momento, ao visitar o amigo, a garota descobre um antigo jogo dos anos 80 ainda em fita cassete, que se chama Curs>r. O jogo é daquele tipo onde você escolhe entre sim ou não, levando a história adiante.
Kayla também fica sabendo que o jogo possui um prêmio em dinheiro que nunca foi reivindicado, no valor de $125.000, que acabaria com todos seus problemas financeiros. Assim, a garota se interessa e começa a jogar, mas não entende a mensagem principal que é dada pelo jogo, você precisa ser merecedor.
O que ela não esperava é que o jogo é demoníaco e contém uma maldição capaz de distorcer toda a realidade. Deste em determinado momento Kayla e Isaac descobrem que não estão mais lutando para ganhar o prêmio, e sim para sobreviver. Com o passar do jogo, tudo que ela escolhe acaba afetando sua vida, como a de todos em sua volta.
Dessa maneira, Kayla precisa fazer escolhas que podem matar as pessoas que ama. E ainda há um porém, assim que o jogo começa, só há uma maneira de terminar, apenas uma pessoa pode sobreviver.
Elenco, distribuição e um possível baixo orçamento
O filme conta com um elenco jovem de sucesso, como Asa Butterfield (Sex Education) e Iola Evans (The 100). Além disto, Eddie Marsan (Sherlock Holmes), Robert Englund (A Hora do Pesadelo), Kate Fleetwood (A Roda do Tempo), Ryan Gage (O Hobbit), Angela Griffin (Crime) Caroline Loncq (A Protegida), Joe Bolland (Martyrs Lane) e George Taylor (Howards End) integram um bom elenco.
Apesar de não ser considerado um original da Netflix, as empresas Anton e Stigma Films, entregaram o trabalho a plataforma. Mesmo o filme não sengo uma obra-prima, é considerado um pouco acima da média do que a plataforma entrega do gênero.
Apesar do elenco, podemos ver alguns erros de um filme com o orçamento limitado. O exagero de gelo seco e falta de fundo, é fácil de reparar se você olhar com cuidado. Além do mais, todo o filme é maçante, até chagar ao final, onde tudo muda.
Game Over
Além de contar com uma trilha sonora bem digna, feita por Liam Howlett (Tecladista do The Prodigy) e que nos remete diretamente a era de terror dos anos 80, diferente do começo e meio, o final do filme é extremamente surpreendente e interessante.
Por vários momentos, o filme lembra muito a sequência de Jogos Mortais, onde a agonia está em alta e os personagens fazem de tudo para escapar de um final trágico, mesmo sabendo que não vão. Mesmo assim, o filme parece ser inovador, mas não é, e peca em muitos aspectos. Contudo, é uma boa história para assistir, os atores se saem bem e é sempre muito legal, a presença dos anos 80 nos filmes.
Assista “Escolha ou Morra” na Netflix →