Imagem de Venom

Segundo matéria exclusiva do site de entretenimento Deadline, o ator britânico Chiwetel Ejiofor teria assinado contrato para co-estrelar, ao lado de Tom Hardy, Venon 3, terceiro filme da trilogia Venom e que também faz parte do chamado Universo Homem-Aranha da Sony. Ainda não se sabe qual papel exatamente será interpretado por Ejiofor, mas é possível que ele tenha sido contratado para viver o vilão principal do filme.

Foto de Chiwetel Ejiofor
Foto de Chiwetel Ejiofor, que devem co-estrelar Venom 3. Foto de Gage Skidmore.

Venom 3, segundo notícias dadas pelo próprio Tom Hardy, protagonista da franquia, iniciou a sua fase de pré-produção em fevereiro desse ano. O filme deve contar com o retorno do próprio Hardy no papel de Eddie Brock/Venom e ser dirigido por Kelly Marcel. A roteirista, produtora e atriz inglesa foi responsável por escrever os roteiros dos dois primeiros filmes da trilogia Venom e agora terá sua primeira change como diretora em Venom 3.

Isso porque Andy Serkis, que dirigiu Venom – Tempo de Carnificina e que estava sendo cotado para dirigir Venom 3, não poderá fazê-lo por já estar comprometido com a direção da animação Fazenda de Animais, que só deve ser lançada em 2024. Além dos roteiros de Venom e Venom – Tempo de Carnificina, Marcel já escreveu também, o roteiro de outras superproduções como Walt nos Bastidores de Mary Poppins (2013), Cinquenta Tons de Cinza (2015) e Cruella (2021), mas não tem nenhuma experiência como diretora.

Foto de Tom Hardy.
Foto de Tom Hardy, intérprete de Eddie Brock/Venom nos cinemas. Foto de Gage Skidmore.

Aliás, pelo que se sabe, além de dirigir o longa-metragem, Kelly Marcel também irá, assim como ocorreu em Venom – Tempo de Carnificina, escrever o roteiro, que é baseado em uma história escrita por ela e por Tom Hardy, e co-produzir o filme ao lado do próprio Hardy e de Avi Arad, Matt Tolmach, Amy Pascal e Hutch Parker. Ainda segundo a Deadline, a atriz britânica Juno Temple também estará no filme

Venom: Franquia de 1,5 bilhão de dólares

Desde 2013, a Sony Pictures já tinha em mente utilizar personagens coadjuvantes e vilões do universo Homem-Aranha em filmes próprios, em que eles seriam protagonistas. O Espetacular Homem-Aranha 2 – A Ameaça de Electro (2014) seria, inclusive, de acordo com o plano inicial da Sony, usado como “plataforma” para esse fim. Contudo, após o desempenho abaixo do esperado do filme nas bilheterias, o estúdio desistiu desses planos.

Cena de Venom (2018).
Cena de Venom (2018).

Ao invés disso, no ano seguinte, a Sony assinou um acordo com a Marvel para integrar os personagens do universo Homem-Aranha ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU). O que acabou ocorrendo a partir de 2016, com o herói (agora interpretado por Tom Holland) aparecendo em Capitão América: Guerra Civil. Contudo, apesar disso, a Sony não desistiu totalmente de utilizar personagens coadjuvantes e vilões do universo Homem-Aranha em filmes próprios.

Assim, a partir de 2016, o estúdio desenvolveu Venom como um “stand-alone”, ou seja, um filme que “se sustentaria sozinho” e que não pertenceria a nenhum universo ou franquia. Eddie Brock e sua simbionteVenom, deixaram de ser simples “vilões” e se transformaram em “anti-heroís”. O sucesso comercial da obra, que arrecadou 856 milhões no cinema e foi o sétimo filme mais assistido de 2018, fez com que a Sony repensasse a questão do filme ser um “stand-alone”.

Dessa forma, em 2019, a Sony e a Marvel chegaram a um acordo que permitia que o estúdio desenvolvesse sua própria franquia, a margem do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), utilizando os personagens do universo do Homem-Aranha. Com isso, a Sony passou a não apenas desenvolver uma continuação para Venom, mas também uma franquia própria centrada no personagem, que foi chamada de “Universo Homem-Aranha da Sony (SSU)”.

Cena de Morbius (2022).
Cena de Morbius (2022).

Contudo, a partir de Venom – Tempo de Carnificina (2021), a Sony e a Marvel foram ainda mais longe e começaram a integrar os dois universos, MCU e o SSU. Tanto no referido filme, quanto em Morbius, que também faz parte do SSU e foi lançado um ano depois. As cenas de pós-créditos de ambas as produções, fazem alusões a personagens e acontecimentos do MCU.

Futuro do Universo Homem-Aranha da Sony

Apesar de nenhum dos três filmes do Universo Homem-Aranha da Sony lançados até agora terem agradado à crítica, eles fizeram sucesso de bilheteria suficiente para que o estúdio decidisse continuar a investir nessa franquia. Além de Venom 3 que, como já dissemos, está em processo de pré-produção, mais outros três filmes do SSU também devem ser lançados nesse e no próximo ano.

Kraven, o caçador.
Kraven, o caçador. Personagem cuja adaptação para o cinema estreia em outubro desse ano.

Kraven – O Caçador, tem estreia prevista para 6 de outubro desse ano e é protagonizado por Aaron Taylor-Johnson no papel do personagem homônimo que, assim como Venom, é um dos principais arqui-inimigos do Homem-Aranha. Também aparacerão no filme outros personagens do universo do “cabeça de teia”, como a Calypso, o Rhino e o Camaleão. Já em 12 de janeiro de 2024, deve estrear nos cinemas El Muerto, protagonizado por Bad Bunny, e em 16 de fevereiro de 2024 chega às telonas Madame Teia, estrelado por Dakota Johnson.

Além desses, diversos outros projetos estão em etapas ainda iniciais de desenvolvimento e não se sabe, até o momento, se serão levados realmente a cabo. Também não se sabe como será a integração do Universo Homem-Aranha da Sony com o Universo Cinematográfico Marvel. Se continuarão sendo integrados aos poucos, como vem ocorrendo, e no fim se tornarão apenas um. Ou se apesar da integração, continuarão a existir em paralelo.

Imagem de Madame Teia
Imagem de Madame Teia, personagem que será adaptada para o cinema, em um filme que estreia nas telonas em fevereiro do ano que vem.

Contudo, é inegável que para quem gosta de quadrinhos e cinema é muito instigante ver toda uma galeria de personagens tão interessantes sendo adaptados para o cinema. Também é bastante interessante acompanhar os movimentos dos estúdios na integração desses dois universos que ao final podem se tornar apenas um.

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