O Homem do Norte - Produções sobre Vikings
O Homem do Norte - Produções sobre Vikings - Imagem: Divulgação

Durante o final do século VIII até meados do século XI, alguns exploradores, guerreiros, comerciantes e até piratas nórdicos invadiram e colonizaram grandes áreas da Europa, e as ilhas do Atlântico Norte. Tais exploradores foram denominados como Vikings. Após o recente lançamento de O Homem do Norte (Robert Eggers), a temática Vikings, parece bem longe de acabar. Tivemos alguma noção, do quanto as produções sobre esses guerreiros nórdicos ainda pode alcançar. Para quem tem interesse sobre esse tema, com obras fiéis ou menos aos registros históricos, séries ou filmes, preparamos uma lista. Abaixo, confira uma lista com 7 Produções sobre Vikings para você aproveitar o máximo sobre o assunto.

7 – O Homem do Norte (Filme – 2022)

Dirigido por Robert Eggers (A Bruxa), que co-escreveu o roteiro com Sjón ( Lamb), O Homem do Norte, é um filme americano de 2022. Também sendo uma adaptação da peça Hamlet, de Shakespeare. A obra é estrelada pelos atores, Alexander Skarsgård (Big Little Lies), Nicole Kidman (Aquaman), Claes Bang (Drácula), Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha), Ethan Hawke (Moon Knight: Cavaleiro da Lua), Björk (Dançando no Escuro) e Willem Dafoe (O Farol).

Por ser sueco, o ator Alexander Skarsgård sempre foi fascinado pela história e mitologia Viking. Depois de anos de sucesso, o ator procurou por muito tempo, fazer parte de um filme do gênero. Depois de algumas tentativas, nada acabava saindo do papel.

Enquanto isso, no ano de 2016 o diretor Robert Eggers e sua esposa Alexandra Shaker, que também é uma aficionada por sagas nórdicas, viajaram a Islândia. Durante esta viagem, o diretor conheceu a atriz e cantora Björk que o apresentou ao escritor Sjón. Um ano mais tarde, Eggers e Skarsgård encontraram-se para discutir sobre alguns projetos, mas acabaram por em prática um filme com o tema Viking. Assim, Eggers voltou a encontrar Sjón e desse jeito, deu se início ao roteiro.

A história teve como base a lenda de Amleth, do historiador dinamarquês Saxo Grammaticus, que mais tarde, inspirou William Shakespeare a escrever a peça Hamlet. O diretor também citou a coleção de poemas nórdicos, Edda em verso, o livro Edda em Prosa, a Saga de Egil, a Grettis saga, a Eyrbyggja saga, a Hrólfs saga kraka e o filme Conan, o Bárbaro, como suas influências secundárias para o roteiro. Enquanto isso, o arqueólogo Neil Price da Universidade de Uppsala, o autor Terry Gunnell da Universidade da Islândia e a historiadora Viking, Jóhanna Katrín Friðriksdóttir, como consultores históricos no filme

Assim, em outubro de 2019 o filme foi anunciando e em dezembro, todo o elenco já havia sido confirmado. As filmagens começaram em Belfast, capital da Irlanda do Norte em 2020. Mais tarde, em agosto, Björk, junto com sua filha Ísadóra Barney se juntaram ao elenco do filme. Uma curiosidade é que ator Bill Skarsgård (It – A Coisa) que é irmão de Alexander Skarsgård, também iria participar do elenco, mas saiu devido a conflitos na agenda.

As filmagens foram interrompidas, devido a pandemia, e só voltaram a rodar, em agosto de 2020, sendo que em dezembro, já haviam finalizado, em uma duração de 87 dias. As gravações aconteceram em sua maioria na Irlanda do Norte. O projeto teve o orçamento em torno de US $ 70 e 90 milhões, um pouco superior ao que tinham planejado inicialmente.

Por fim, O Homem do Norte arrecadou US$ 34,2 milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 34,2 milhões em outros territórios, e um total de US$ 68,4 milhões. A estreia mundial aconteceu em Estocolmo no Rigoletto Cinema em 28 de março de 2022. Nesse sentido, o filme foi muito bem aclamado pela crítica, com muitos elogios a direção, produção e elenco. Contudo, o desempenho da bilheteria não foi o bastante para superar seu orçamento.

No site Rotten Tomatoes, seu índice de aprovação ficou em 89% em uma classificação média de 7,7/10. Enquanto isso, no Metacritic, sua pontuação de ótima, de 82 pontos em 100. O crítico Peter Bradshaw , do jornal britânico The Guardian deu uma nota de 5 em 5. Ele também elogiou o tom niilista do filme e as performances do elenco, afirmando que “é totalmente ultrajante, com algumas visões épicas do cosmos em chamas. Eu não conseguia desviar o olhar”.

Nesse sentido, a trama O Homem do Norte, se passa em 895 D.C, após o rei Aurvandill (Ethan Hawke) retornar a sua ilha, após muitas conquistas no exterior, encontrando sua esposa, a rainha Gudrún (Nicole Kidman) e seu filho, Amleth. Contudo, na manhã seguinte, o irmão bastardo de Aurvandill, Fjölnir, assassina o rei. Assim, ao descobrir que seu tio foi o responsável pela morte do seu pai, Amelth foge de barco, jurando vingança. Depois de vinte anos, Amelth vive como um guerreiro e ao encontrar uma vidente, descobre que é hora de voltar.

6 – Vikings (Série – 2013 a 2020)

Vikings - Produções sobre Vikings
Vikings – Produções sobre Vikings – Imagem: Divulgação

Uma das maiores produções sobre vikings, carrega o tema em seu nome, a série Vikings, foi ao ar, pela rede canadense History. Escrita e criada por Michael Hirst, a trama estreou em março de 2013, e foi concluía em dezembro de 2020, ao longo de seis temporadas. Logo depois, no ano de 2022, uma série sequencia, intitulada Vikings: Valhalla, estreou na Netflix.

A inspiração da trama é a saga de Ragnar Lodbrok, um viking muito conhecido por ser um lendário herói nórdico. Isso, durante período da Inglaterra anglo-saxã na Frância Ocidental. Assim, sua história é baseada nos contos nórdicos do início da Escandinávia medieval. A princípio, Ragnar era um fazendeiro, que foi ganhando muita fama após invadir a Inglaterra. Em seguida, acabou se tornando um rei escandinavo, junto a sua tripulação, família, companheiros e descendentes.

Durante as outras temporadas, acompanhamos a história de seus filhos e suas novas aventuras vikings pela Inglaterra, Escandinávia, Rússia de Kiev, Mediterrâneo e América do Norte. Além disso, a série se baseia em diversas lendas e poemas, que narram as conquistas de Regnar, que seria descendente de Odin, o deus da Guerra.

A história começa no início da Era Viking, no ataque de Lindisfarne no ano de 793 D.C. Já os contos, parcialmente fictícios retratados, foram escritos cerca de 200 a 400 anos, após os eventos, baseados em tradição nórdica. A primeira temporada teve um orçamento de US$ 40 milhões, e foi gravada no Ashford Studios na Irlanda, local escolhido devido a suas belas paisagens. Dessa forma, as gravações de cerca de 70% da temporada aconteceu ao ar livre. Depois, algumas imagens adicionais ocorreram na Noruega.

Enquanto isso, a segunda temporada, teve dez episódios e se concentrava no jovem Bjorn (Nathan O’Toole), filho de Ragnar. Durante a terceira temporada, acompanhamos Ragnar tentando ligar com sua nova vida de rei. Já na quarta temporada, o personagem Harald Finehair, um potencial rival de Ragnar entrou na trama. A quinta temporada acompanha Lagertha em seus momentos como rainha de Kattegat. Por fim, a sexta e última temporada, retrata os acontecimentos após a batalha de Kattegat e Bjorn se tornando rei.

Em sua primeira temporada, as críticas foram bem favoráveis, recebendo uma classificação média de 71% no Metacritic. Enquanto isso, a segunda temporada conquistou uma aprovação de 77% no mesmo site, junto a uma classificação de 92% no Rotten Tomatoes.

Já o elenco é estrelado por Travis Fimmel (Warcraft) como Ragnar, Katheryn Winnick (Amor e Outras Drogas) como Lagertha, Clive Standen (Martelo dos Deuses) como Rollo, Jessalyn Gilsig (Em Algum Lugar Lento) como Siggy, Gustaf Skarsgård (Cursed) como Floki. Além disso, Alexander Ludwig (Bad Boys Para Sempre) como Bjorn, George Blagden (Os Miseráveis) como Athelstan, Alyssa Sutherland (O Diabo Veste Prada) como Aslaug, entre muitos outros.

Assista “Vikings” na Netflix →

5 – Vikings: Valhalla (Série – 2022)

Outra das produções sobre vikings é a série Vikings: Valhalla, criada por Jeb Stuart (O Fugitivo) diretamente para a Netflix. A trama é uma continuação da série Vikings, contudo, é ambientada cem nos após os acontecimentos originais. Dessa vez, as gravações aconteceram no Condado de Wicklow, na Irlanda. A trama se passa durante o início do fim da Era Viking, durante a Batalha de Stamford Bridge em 1066. A primeira temporada estreou em 25 de fevereiro de 2022. Um mês após o seu lançamento a série foi renovada para uma segunda e terceira temporada.

Desse modo, a trama de Vikings: Valhalla acompanha mais uma vez, as famosas histórias vikings, que aconteceram durante o século 11. Após um século dos acontecimentos de Vikings, somos apresentados ao lendário explorador Leif Erikson (Sam Corlett), sua impetuosa e obstinada irmã Freydis Eriksdotter (Frida Gustavsson) e o ambicioso príncipe nórdico Harald Sigurdsson (Leo Suter).

Assim, a trama se concentra na tensão entre os vikings e a realeza inglesa, que atinge um ponto de ruptura sangrento. As desavenças entre as crenças pagãs dos vikings e as cristãs da realela acabam se colidindo e se intensificando. Agora, os três personagens principais iniciam uma nova jornada, lutando em campos de batalhas e oceanos, de Kattegat, até a Inglaterra, e muito além. Enquanto isso, eles não só lutam por sua sobrevivência, mas também pela glória.

Mas a princípio, a história foca no rei inglês Aethelred (Bosco Hogan), tentando lidar com os nórdicos que se concentram em seu território. Enquanto isso, os guerreiros vikings continuam se expandindo, agora, liderados por Canuto da Dinamarca (Bradley Freegard).

Junto ao anúncio do fim da série Vikings, em sua sexta temporada, já havia rumores que o roteirista Michael Hirst e a MGM Television estavam desenvolvendo um spin-off escrito por Jeb Stuart. No final de 2019, a série ganhou o título de Vikings: Valhalla e sua premissa. Logo depois, em janeiro de 2020, a divulgação dos nomes do elenco começaram. As filmagens deram inicio em outubro de 2020, no mesmo local que a franquia original. Entretanto foram suspensas devido a pandemia. Contudo, em agosto de 2021, a trama seguiu com suas gravações.

No site Rotten Tomatoes, a trama possui um índice de aprovação de 89%, em meio a uma classificação média de 53%. Enquanto isso, no Metacritic, sua pontuação é de 70 com base em 100 pontos. Em relação à audiência, a obra ficou no Top 10 entre fevereiro a a abril de 2022 na Netflix, acumulando cerca de 265.550.000 horas assistidas pelo mundo.

Já o elenco é estrelado por Sam Corlett (O Mundo Sombrio de Sabrina) como Leif Erikson, Frida Gustavsson (Swoon) como Freydís Eiríksdóttir, Leo Suter (Sanditon) como Harald Sigurdsson, Bradley Freegard (Keeping Faith) como Rei Canute, Jóhannes Haukur Jóhannesson (Game of Thrones) como Olaf Haraldsson, Caroline Henderson (Tuya siempre) como Jarl Haakon, Laura Berlin (Rubinrot) como Rainha Emma da Normandia e David Oakes (Rainha Vitória) como Godwin.

Assista “Vikings: Valhalla” na Netflix →

4 – Como Treinar o Seu Dragão (Filme – 2010)

Como Treinar o Seu Dragão
Como Treinar o Seu Dragão – Imagem: Dreamworks

Para quem é fã de animações, Como Treinar o Seu Dragão é uma das produções sobre vikings de maior sucesso, mesmo que funcione bastante como sátira. O primeiro filme da franquia é do ano de 2010, sendo uma produção da DreamWorks e a distribuição da Paramount Pictures. A trama teve sua direção feita por Chris Sanders (Lilo & Stitch) e Dean DeBlois (Leroy & Stitch) a partir do roteiro do escritor inglês Will Davies. A trama se baseia no livro de 2003 que possui o mesmo nome da autora Cressida Cowell.

Em sua versão original, em inglês, o filme conta com vozes de grandes estrelas, como Jay Baruchel (O Aprendiz de Feiticeiro) como Soluço, Gerard Butler (300) como Stoico, Craig Ferguson (Valente) como Bocão, America Ferrera (Quatro Amigas e um Jeans Viajante) como Astrid, Jonah Hill (O Lobo de Wall Street) como Melequento, Christopher Mintz-Plasse (Kick-Ass 2) como Perna-de-Peixe, TJ Miller (Deadpool) como Cabeçadura e Kristen Wiig (Mulher Maravilha 1984) como Cabeçaquente.

O filme foi um sucesso comercial, arrecadando cerca de US$ 500 milhões de dólares em todo o mundo, contra um orçamento de US$ 165 milhões. Além disso, foi muito bem em críticas, sendo elogiado por sua dublagem, escrita, animação, trilha sonora e cenas 3D. Na época, recebeu indicações indicação ao Oscar, por Melhor Animação e Melhor Trilha Sonora.

Assim, o primeiro filme se tornou a porta de entrada de uma franquia que viria ser uma das maiores de animação de todos os tempos. Seguidas por Como Treinar o Seu Dragão 2 do ano de 2014, e Como Treinar o Seu Dragão – O mundo Oculto do ano de 2019. Bem como mais cinco curtas-metragens e duas séries de TV, mostrando que ainda existe bastante espaço para vikings até mesmo nas animações.

As obras de Cressida Cowell começaram a chamar atenção dos executivos da DreamWorks ainda em 2004. Contudo, o personagem Banguela, é bem diferente do livro, sendo muito melhor aproveitado. Nesse sentido, um ponto incrível da trama, é sua trilha sonora, que combina sons orquestrais com a batida de metais além de tons exóticos escoceses e irlandeses, apitos e gaitas.

O filme, é um sucesso de críticas, no Rotten Tomatoes, sua provação é de 99% em relação a uma média geral de 7,9/10. Enquanto isso, no Metacritic, o primeiro filme tem uma pontuação de 70 com base em 100 pontos. Assim, o crítico Matt Risley, da revista Variety declara “sem dúvida o melhor filme da Dreamworks, e provavelmente o melhor filme de dragão já feito”. 

Já a trama do primeiro filme, acompanha o jovem Soluço, que mora na ilha de Berk, filho do chefe Stoico. No local, vivem inúmeros vikings que dedicam sua vida para combater os perigosos dragões. Entretanto, Soluço é um tanto desajeitado e um pouco fraco em comparação aos outros jovens, mas sonha em provar seu valor para o pai e para todos da ilha.

Contudo, em um determinado dia, em meio ao seu treinamento para se tornar um caçador de dragões ele conhece um animal que nunca jamais foi visto, um Fúria da Noite. Apesar dos esforços em tentar conter o bicho, Soluço acaba criando um carinho e uma conexão inexplicável com o animal, que batiza de Banguela. Assim, ao perceber que o dragão perdeu perdeu parte de sua cauda, ele passa a trabalhar na criação de algo que possa substituir o membro. Aos poucos, eles vão se aproximando ainda mais, se tornando amigos fieis e enfrentando as maiores batalhas.

Já em Como Treinar o seu Dragão 2, acompanhamos a união dos dragões aos vikings da ilha Berk. Nesse ritmo, Soluço acaba encontrando centenas de novos dragões em uma caverna secreta, e outra saga começa. O filme recebeu um Globo de Ouro por Melhor Filme de Animação, também sendo indicado ao Oscar na mesma categoria.

Por fim, Como treinar seu Dragão: O Mundo Oculto acontece um ano após os eventos do filme anterior. Agora, Soluço precisa lutar contra invasores que querem acabar com todos os dragões. Todavia com o passar do tempo o local ficou super lotado de dragões. Mas agora, eles acabam conhecendo outro Fúria da Noite, uma fêmea, que eles pensavam que não existisse mais. O filme também foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro por melhor animação.

Assista “Como Treinar o seu Dragão” na Netflix →

3 – O 13º Guerreiro (Filme – 1999)

O 13º Guerreiro é um filme norte-americano do ano de 1999, baseado no livro Devoradores de Mortos, do autor Michael Crichton de 1976. Enquanto isso, o livro se baseia no relato real do escritor árabe viajante, Amade ibne Fadalane em uma das suas viagens para o rio Volga, no século X.

O filme dirigido por John McTiernan (O Predador) tenta ao máximo, atingir uma atmosfera histórica. Nesse contexto, a trama inclui diálogos em Árabe, Sueco, Norueguês, Dinamarquês, Grego e Latim com atores das mais diversas nacionalidades falando sua língua materna.

Originalmente o filme iria se chamar Devoradores de Mortos, assim como o livro, e começou a ser produzido em 1997. Sendo gravado e regravado inúmeras vezes. O orçamento do projeto que era de 85 milhões de dólares chegou a mais de 110 milhões de dólares, devido as refilmagens exageradas, algo extremamente caro para a época.

Contudo, apesar de ter estreado no cinema em segundo lugar, atrás apenas de O Sexto Sentido, o filme foi um grande fracasso de bilheteria. Assim, acumulando apenas US $ 61,7 milhões de dólares em bilheteria por todo o mundo. Estima-se que o prejuízo do filme tenha alcançado US $ 100 milhões de dólares. Afinal, acabou se tornando um dos maiores fracassos de bilheteria da história. Porém há quem fale que com a venda em formato VHS conseguiu recuperar certo prejuízo. Mas O 13º Guerreiro não poderia ficar de fora dessa lista, já que é um clássico sobre produções sobre vikings.

Sua aprovação no Rotten Tomatoes é de apenas 33%, com elogios aos figurinos e cenários, mas críticas a trama. O ator egípcio Omar Sharif ficou tão decepcionando com a trama, que se aposentou temporariamente do cinema, voltando apenas em 2003. Contudo, vale lembrar que na época, o tema vikings não era nenhum pouco conhecido, e com o passar do tempo, quando as obras sobre eles foram ganhando fama, O 13º Guerreiro foi reavaliado.

Enquanto isso, o elenco é composto por Antonio Banderas (Uncharted) como Ahmed, Vladimir Kulich (Invencível) como Buliwyf, Dennis Storhøi (Prosjekt Z) como Herger, Neil Maffin (A Promessa) como Roneth, John DeSantis (13 Fantasmas) como Ragnar, Clive Russell (O Último Assalto) como Helfdane, Mischa Hausserman (Rollerball) como Rethel, Asbjorn Riis como Halga, Richard Bremmer (The Third Day) como Skeld, Tony Curran (A Liga Extraordinária) como Weath, Omar Sharif (Mar de Fogo) como Melchisidek e Diane Venora (Romeu e Julieta) como Rainha Weilew.

Já a trama se passa em 922 e costa a história de Ahmed Ibn Fahdlan, um nobre árabe que comete o grande erro ao se apaixonar por uma linda mulher que pertence a outro homem. O marido dessa mulher faz com que Ahmed passe a ser embaixador de Tossuk Vlad um lugar longe, sendo praticamente expulso. Assim Ahmed atravessa com seu camelo terras de bárbaros, conhecendo os mais diversos povos, e muitas vezes os enfrentando.

Por fim, ele acaba encontrando um grupo de nórdicos e se junta a eles em uma batalha A fim de libertar uma aldeia que está sendo ameaçada por inimigos. Logo, ele se junta aos vikings em uma batalha mortal. O filme explora o intercâmbio dos povos nórdicos e a mistura de suas culturas.

Assista “O 13º Guerreiro” na Disney Plus →

2 – O Guerreiro Silencioso (Filme – 2009)

O Guerreiro Silencioso é um filme dinamarquês de 2009, com a direção de Nicolas Winding Refn (Drive: Risco Duplo) e roteiro do romancista norueguês Roy Jacobsen. As filmagens aconteceram na Escócia, sendo uma combinação dos curtas de Kenneth Anger, Scorpio Rising e Lucifer Rising. Um detalhe bem importante é que nenhum personagem possui um nome próprio, apenas sendo chamado por seus apelidos.

Nesse sentido, o ator Mads Mikkelsen (Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore) é One-Eye, Maarten Stevenson é O Garoto, Ewan Stewart as O General, Gary Lewis é O Sacerdote, Alexander Morton (Londres Proibida) é O Chefe, Jamie Sives (Crime) é o Filho do General, Stewart Porter (O Elo Perdido) é o Filho do Chefe, Gary McCormack é o Viking Perdido e Gordon Brown e Charlie Allan (Gladiador) são os Vikings.

A trama teve sua estreia durante o 66º Festival Internacional de Cinema de Veneza. No site Rotten Tomatoes, e filme tem uma aprovação de 74% em uma classificação média de 6,6/10. Contudo, embora o filme tenha ganhado críticas geralmente positivas, o seu orçamento de US$ 5,7 milhões não foi superado, já que sua bilheteria rendeu apenas US$ 731.613

Já a trama, intensa e dramática, se passa durante o século 11, por volta do ano 1096 dC. Assim, somos apresentados a One Eye, um guerreiro mudo e sem nome, que é feito de refém por anos. O homem é um lutador habilidoso, dono de uma violência insaciável e uma grande força física.

Contudo, com a ajuda de um garoto, ele acaba conseguindo se libertar. A partir dai, ele começa a trilhar uma jornada, um tanto quanto sangrenta, para em fim descobrir quem ele é. Um detalhe é que One Eye parte para essa aventura, junto ao garoto o libertou. Por fim, a bordo de um navio com um grupo de vikings, ele descobre não só sua identidade, mas também o seu destino.

1 – The Last Kingdom (Série – 2015 a 2022)

Outra das produções sobre Vikings é a série The Last Kingdom. O público e até mesmo os entendidos do assunto especulam que trama acontece alguns anos depois dos acontecimentos da série Vikings. Isso, bem no final da Era Viking, quando o reinado da Inglaterra já era quase um reino absoluto. A série britânica se baseia nas Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell, um dos maiores escritores britânicos da atualidade.

Quem desenvolveu a série foi Stephen Butchard (Good Cop). A trama começou a sua transmissão pela BBC a partir de outubro de 2015. The Last Kingdom começou com as filmagens em 2014, em cenários da Hungria, com cenas feitas perto de Budapeste. Além disso, durante as cenas marítimas, eles usaram uma réplica do navio viking Havhingsten fra Glendalough.

Por fim, as filmagens da segunda temporada também aconteceram em Budapeste em 2016. E em 2018, a Netflix assinou contrato como produtora internacional da trama, ficando agora, com os diretos da produção, dando início a terceira temporada. No mesmo ano, ela foi renovada para quarta temporada, e em 2020 para a quinta, sendo anunciada que essa seria sua última parte. Valem lembrar que um spin-off da série, intitulado pela Netflix com o título Seven Kings Must Die já foi confirmado.

Os eventos retratados na série são sobre do reinado de Alfredo, O Grande e seus herdeiros. Eles governaram o Castelo de Bamburgo por muitos e muitos anos. Ao que tudo indico, esses povos deram origem os povos dinamarqueses, que possuem origem na Suécia e Noruega.

Além disso, a obra é muito bem recebida em relação à crítica. No site Rotten Tomatoes, sua primeira temporada possui uma pontuação de 87% em uma classificação média de 7,61/10. Enquanto isso, no Metacritic, sua pontuação é de 78 em 100 pontos. Dennis Perkins, do jornal The AV Club, deu a nota B+ para a primeira temporada, destacando: “A minissérie histórica de oito partes da BBC America, The Last Kingdom , prova que há espaço suficiente na televisão para mais de uma invasão viking.”

Já o elenco é composto por Alexander Dreymon (Blood Ransom) como Uhtred, Emily Cox (Jerks) como Brida, David Dawson (Peaky Blinders) como Rei Alfredo, Tobias Santelmann (Assassinato no Congo) como Ragnar, Adrian Bower (Love, Lies and Records ) como Leofric, Harry McEntire (Unconditional Love) como Aethelwold, Rune Temte (Um Menino Chamado Natal) como Uba, Joseph Millson (Coração de Dragão: Vingança) como Aelfric, Amy Wren (Tutankhamun) como Mildrith, Eliza Butterworth (The North Water) como Aelswith, entre muitos outros.

Já a trama se passa em 872, quando os reinos que hoje pertencem a Inglaterra caíram nas mãos dos vikings. E o reinado de Wessex ficou sob o comando de Alfredo, o Grande. Nesse contexto, conhecemos o jovem Uhtred que procura recuperar seu reino, após ser expulso quando ainda era criança.

Nesse ritmo, vemos a tentativa de construção da Grã-Bretanha, sob os diversos reinos que compunha Wessex. A história mistura heroísmo, politica, religião, amor, lealdade em uma busca eterna por identidade. Além disso a série mostra uma série de personagens que na verdade são reais, e fazem parte da história do local. Mas também insere personagens puramente fictícios para fim de entretenimento.

A segunda temporada mostra as missões de Uhtred na Nortúmbria, quando Wessex e Mercia entram em conflito com os irmãos Sigefrid e Eric. Enquanto isso, a terceira temporada mostra o declínio do Rei Alfredo, enquanto o conflito entre cristões e dinamarqueses continua forte. No entanto, a quarta temporada retrata o ataque dos dinamarqueses. Por fim a quinta e última temporada acompanha Uhtred percebendo que seu destino é mais do que apenas Bebbanburg e está ligado ao futuro da própria Inglaterra.

Assista “The Last Kingdom” na Netflix →

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