Console da ColecoVision
Console da ColecoVision - Imagem: Evan-Amos / Wikimedia

Na era dourada dos videogames, em meados dos anos 80, surgiram consoles que deixaram uma marca poderosa na história dos jogos eletrônicos. Entre esses ícones, destacou-se o ColecoVision, um verdadeiro monstro na segunda geração de consoles. Lançado em 1982 pela Coleco Industries, Inc., o ColecoVision rapidamente conquistou o coração de milhões de jogadores ao redor do mundo, trazendo uma experiência de jogo de mais alto nível até aquele momento.

Com gráficos superiores de encher os olhos, controles bem construídos que seguiam a tendência e uma seleção de jogos de muito bom gosto baseada nos arcades, o ColecoVision chegou mesmo com força no mercado e pavimentou o caminho para a evolução dos gráficos dos videogames. Muito bem! Você acaba de ganhar um passaporte para uma viajar no tempo para conhecer a trajetória desse poderoso console, desde a história da Coleco, como empresa, até seu lançamento estratégico do seu maior console. Analisaremos as especificações técnicas que o tornaram o mais poderoso concorrente da Atari na época, mergulharemos nos jogos icônicos que fizeram história e descobriremos algumas curiosidades fascinantes sobre esse gigante dos videogames. Prepare-se para uma jornada pela nostalgia e conheça o “bicho papão” da Atari, o console mais poderoso da segunda geração: o ColecoVision. Bora lá!

Coleco – Do couro ao ColecoVision

Hoje em dia a Coleco Industries pode até ser famosa por seus console, o ColecoVision, mas seu ramo de atividade inicial era muito diferente. A “Connecticut Leather Company – COLECO” foi fundada em 1932 em Connecticut por Maurice Greenberg e inicialmente atuava na indústria do couro e produtos derivados, tratando e fornecendo couro e acessórios para sapataria. Na década de 1950 a empresa já possuía um portfólio muito sólido nesse segmento e começava a apostar em produtos para o público infantil. Com o passar das décadas, a empresa foi expandindo e adotando outros processos e tecnologias, passando a trabalhar com plástico na década de 60, fabricando brinquedos e, inclusive, as populares piscinas plásticas. Nesse momento ela vendeu sua divisão que trabalhava com couro e simplificou sua marca de “Connecticut Leather Company” para apenas “Coleco Intustries”.

Já na década de 70, a Coleco, sempre diversificando, e agora também fazendo parte da indústria de brinquedos e eletrônicos, lançou seu primeiro console básico de vídeo games em 1974, o “Coleco Telstar”. Produto esse que fez bastante sucesso por sua simplicidade e pavimentou o caminho para outros produtos semelhantes, até a chegada da década de 80, quanto a Atari já tinha se estabelecido como líder de mercado com o lendário Atari 2600. E, por fim, a Coleco decide então entrar nesse campo de batalha e fazer concorrência contra a Atari e a Mattel com seu primeiro console de mesa.

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Lançamento com ColecoVision

O ColecoVision foi lançado em agosto de 1982 nos Estados Unidos, com um preço sugerido de US$ 175. O projeto foi desenvolvido em 1981 quando a empresa aproveitou a queda no preço dos componentes e fechou parceria com a Texas Instruments.

O console tinha um design elegante e moderno, com uma entrada frontal para os cartuchos e dois controles que se encaixavam em cavidades na parte de cima, similar ao que a Mattel fez no design do Intellivision. Os controles tinham um joystick direcional, dois botões laterais e um teclado numérico com 12 teclas. Seguindo a tendência da época assim como seu concorrente.

O grande diferencial do ColecoVision era a sua capacidade gráfica e sonora, superior ao que as outras empresas ofereciam até aquele momento.

O ColecoVision vinha acompanhado do jogo Donkey Kong da Nintendo como brinde. Esse foi inclusive um grande trunfo da Coleco, que conseguiu a licença exclusiva do jogo para consoles domésticos por US$ 250 mil. Donkey Kong era um dos arcades mais populares da época e sua versão para ColecoVision era fantástica em relação à original, com quatro fases adicionais completas e gráficos e sons impressionantes.

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O sucesso do ColecoVision foi imediato e, em apenas quatro meses, a Coleco vendeu mais de 500 mil unidades do console. Em abril de 1983, esse número já tinha ultrapassado um milhão. A Coleco aproveitou o embalo e também lançou o ColecoVision em outros países na Europa logo no ano seguinte, sob o selo da CBS Electronics.

A Estratégia de Marketing do Colecovision

A Coleco apostou em uma estratégia de marketing agressiva para promover o ColecoVision. Sempre o nomeando como sendo o console mais avançado do mercado. A empresa usou slogans como “The Arcade Experience at Home” (A experiência dos arcades em casa) e “Can You Top This?” (Você pode superar isso?) para destacar a qualidade dos seus jogos e desafiar os seus rivais. Como já citamos em outros artigos aqui no Proddigital POP, as práticas de marketing da época eram muito diferentes de hoje em dia, sendo que hoje seriam consideradas politicamente incorretas e até ofensivas em alguns casos.

A Coleco investiu principalmente em licenças de jogos famosos dos arcades, como Zaxxon, Lady Bug, Cosmic Avenger, Venture, Mr. Do!, Frogger, Q*bert, Popeye e Time Pilot. Além disso, a empresa criou jogos originais para o ColecoVision, como Smurf: Rescue in Gargamel’s Castle, Cabbage Patch Kids: Adventures in the Park, Montezuma’s Revenge e WarGames. A biblioteca de jogos, principalmente a inicial, sempre foi um fator determinante no sucesso de lançamento dos consoles. O mercado estava ficando saturado e as empresas não poderiam viver de jogos portados dos árcades para sempre.

Outro aspecto importante da estratégia de marketing do ColecoVision foi a oferta de módulos de expansão que aumentavam as funcionalidades do console. Comprando uma tremenda briga com a Atari e seus associados, o primeiro módulo, lançado logo em 1982, permitia que o ColecoVision rodasse os cartuchos do Atari 2600, o que era uma grande vantagem para os consumidores que queriam aproveitar a biblioteca de jogos do console da Atari. Imagine uma empresa fazendo coisa dessas. Nesse tempo realmente parecia valer tudo.

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As especificações técnicas

O ColecoVision era um console de segunda geração e se destacou pelas especificações técnicas mais robustas, como, por exemplo, sua capacidade gráfica e sonora superior aos concorrentes Atari 2600 e ao Mattel Intellivision. Praticamente todos os jogos portados para o ColecoVision tinham uma qualidade e acabamento superior e pareciam renovados.

Vamos listas as principais características do hardware que lhe permitiam entregar uma experiência aprimorada:

  • CPU – Equipado com um microprocessador Zilog Z80A de 8-bits e rodando a 3.58 MHz. O mesmo utilizado no computador MSX da Microsoft e no console de terceira geração da Sega, o SG-100;
  • Memórias – 8 KB de RAM e 16 KB de VRAM;
  • Vídeo – O Chip gráfico da Texas Instruments, o TMS9928A permitia exibir até 32 sprites simultâneos em uma resolução de 256 x 192 pixels e uma paleta de 16 cores;
  • Áudio – SN76489 que gerava quatro canais de som, sendo três para tons e um para ruído;
  • Conexões –  O console tinha uma entrada frontal para os cartuchos e duas saídas traseiras: uma para a fonte de alimentação e outra para o cabo RF que se conectava à TV. Ele também tinha duas portas laterais para os controles e uma porta traseira para os módulos de expansão;
  • Controles – Os controles do ColecoVision tinham um joystick direcional, dois botões laterais de ação e um teclado numérico com 12 teclas. Eles se encaixavam na parte traseira do console quando não estavam em uso. Os controles eram conectados por cabos espiralados que podiam se esticar até dois metros. Nada de inovador nesse sentido, apenas seguindo a tendência de design no mercado na época, sendo bastante similar ao Intellivision e ao Atari 5200. A atenção aqui vai para a qualidade da construção e componentes;
Controle do ColecoVision junto com plugue
Controle do ColecoVision – Imagem: Evan-Amos / Wikimedia
  • Mídia – Os jogos eram distribuídos em cartuchos. Eles tinham um formato retangular com uma etiqueta colorida na frente e um conector na parte inferior. Eles podiam ter entre 8 e 32 KB de memória. Alguns jogos vinham com cards de sobreposições plásticas que podiam ser colocadas sobre o teclado numérico dos controles para facilitar o uso das funções especiais e aumentando a imersão no jogo. Por exemplo, no jogo WarGames, as sobreposições indicavam os códigos para selecionar as diferentes regiões do mapa e as opções de defesa ou ataque.

Acessórios e Módulos de Expansão

Além dos controles padrão que acompanhavam o console, o ColecoVision também tinha outros dois controles oficias e três módulos de expansão. Acessórios estes que podiam ser adquiridos separadamente afim de adaptar ou modificar as funcionalidades. Entre eles estavam:

Roller Controller – Um controle especial que consistia em uma base circular com uma bola giratória no centro e quatro botões nas laterais, algo bem similar ao Trackball controller do Atari. O Roller Controller permitia um controle mais preciso e intuitivo em alguns jogos, como Slither e Victory. O acessório também vinha com um adaptador que permitia conectar dois controles padrão do ColecoVision na base, para jogar com até quatro pessoas, funcionando como uma espécie de “multi-tap”. Ele exigia alimentação independente para funcionar e seu cabo de energia era na verdade um adaptador que se conectava junto com a alimentação do console na parte traseira;

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Super Action Controller – Esse era outro controle especial que tinha um formato de pistola/luva de boxe, com um gatilho, um botão superior e quatro botões numéricos na parte de trás. Lembrava também a empunhadura de uma espada. O Super Action Controller era usado em jogos de ação e esporte, como Super Action Baseball, Super Action Football e Rocky Super Action Boxing. O acessório também tinha um conector para fones de ouvido, para ouvir os sons dos jogos sem incomodar os outros. Essa tecnologia é vista hoje em controles modernos como DualSense da Sony;

Controle Super Action do ColecoVision
Super Action Controller – Imagem: Museo8bits / Wikipedia

Módulo de Expansão 1 – Um dispositivo bastante polêmico que permitia jogar os cartuchos do Atari 2600 no ColecoVision, aproveitando a enorme coleção de jogos do console rival. O “Expansion Module 1” era compatível com a maioria dos jogos do Atari 2600, mas não com todos, pois alguns tinham chips especiais que o módulo não reconhecia. O módulo também não funcionava com os controles do Atari 2600, sendo necessário usar os controles do ColecoVision. Sendo o controle do ColecoVision mais moderno e completo, isso não era exatamente um problema. O dispositivo era conectado na entrada de cartuchos literalmente expandia as possibilidades do console. Claro que isso gerou problemas judiciais para a Coleco na época;

Primeiro Módulo de Expansão do ColecoVision
ColecoVision Módulo de Expansão 1 – Imagem: Evan-Amos / Wikimedia

Módulo de Expansão 2 – Já este era um módulo com volante e um pedal, que adaptava a jogabilidade do ColecoVision para jogos de corrida como Turbo e Dukes of Hazzard. O segundo módulo tinha um volante com botões de aceleração e freio, e um pedal que podia ser configurado como acelerador. O equipamento era conectado ao console pelas portas serial dos controles;

segundo Módulo de Expansão do colecovision
ColecoVision Módulo de Expansão 2 – Imagem: Evan-Amos / Wikimedia

Módulo de Expansão 3 – este era o módulo mais ambicioso e complexo do ColecoVision, pois transformava o console em um computador completo, com teclado, incríveis 64KB de memória RAM, deck de fita cassete, impressora e modem. O Modulo 3, chamado de “Adam computer expansion”, rodava o sistema operacional CP/M, que era popular na época, e permitia usar programas de texto, planilhas, gráficos e até jogos compatíveis com o sistema. O módulo também vinha com um cartucho especial chamado AdamLink, que permitia acessar serviços online como “CompuServe” e o “The Source”. O crash da indústria dos videogames se aproximava e a tendência era o mercado migrar para os computadores pessoais;

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Terceiro módulo de expansão do colecovision
ColecoVision Módulo de Expansão 3 – Imagem: Andrew Lih / Wikimedia

Biblioteca de jogos

O ColecoVision, teve uma biblioteca de jogos diversificada, com mais de 150 títulos que cativaram os jogadores da época. A maioria eram ports dos árcades. Bem, como de costume, vamos listas nosso top 10 jogos mais aclamados para o ColecoVision:

Cartuchos do console ColecoVision
Cartuchos do ColecoVision – Imagem: Onderwijsgek / Wikipedia
  • Donkey Kong – Um dos jogos mais icônicos do ColecoVision, onde o jogador assume o papel de Mario tentando salvar a princesa Pauline do gorila Donkey Kong. Pode soar meio estranho hoje em dia, mas DK era o vilão originalmente. A Coleco fez uma parceria com a Nintendo pela exclusividade nesse período;
  • Zaxxon – Jogo de tiro espacial com visão isométrica que desafiou os jogadores a navegar por cenários repletos de obstáculos e inimigos. O gráfico era muito impressionante para a época e pode ser considerado um preludio dos jogos 3D;
  • Ms. Pac-Man – A popular sequência de Pac-Man, que trouxe novos labirintos e desafios para os jogadores enquanto comiam pontos e fugiam dos fantasmas. Basicamente uma remasterizarão do que já era famoso;
  • Frogger – Neste clássico, os jogadores controlavam um sapo tentando atravessar estradas movimentadas e rios cheios de perigos. A trilha sonora era festiva e animava o gameplay, fazendo uso dos 4 canais de áudio do console;
  • Galaxian –  Um jogo de tiro vertical onde o jogador controla uma nave espacial enfrentando ondas de inimigos alienígenas. Neste título, a capacidade de exibir muitos sprites na tela fazia o intellivision entregar uma repleta de inimigos;
  • BurgerTime – Os jogadores precisavam montar hambúrgueres enquanto evitavam ingredientes que perseguiam o chef. Não era um exclusivo do ColecoVision, mas era um título de sucesso que com certeza precisava estar na biblioteca;
  • Pitfall! – Um jogo de plataforma de ação onde o jogador assume o papel de um explorador em busca de tesouros e desviando de obstáculos perigosos. Uma série de jogos indispensável que serviu de inspiração para títulos modernos até hoje.
  • Q*bert – Um jogo de quebra-cabeça onde o jogador controla Q*bert, um personagem que deve mudar as cores dos cubos em uma pirâmide. Extremamente divertido, faz uso de uma mecânica que simula 3D;
  • Smurf – Rescue in Gargamel’s Castle: Inspirado nos populares personagens de desenhos animados, o jogo envolve resgatar outros Smurfs do castelo do malvado Gargamel. Essa versão do ColecoVision exibia gráfico muito superiores aos do Atari 2600;
  • Pitfall II: Lost Caverns: A sequência do clássico Pitfall!, onde o jogador explorava cavernas e enfrentava novos desafios em busca de tesouros;

Esses jogos deixaram sua marca na história do ColecoVision e na memória dos gamers que tiveram o privilégio de viver essa época. Esses são apenas alguns títulos que continuam sendo lembrados como alguns dos melhores e mais divertidos títulos da era dos videogames dos anos 1980. Embora a Coleco tenha postado em ports dos jogos de fliperama mais populares, como Donkey Kong, para o seu sistema, a ausência de títulos exclusivos de grande apelo acabou limitando sua atratividade para os consumidores nesse sentido.

HomeBrew

A cena Homebrew do ColecoVision é um fenômeno que mostra o quanto a fanbase de videogames retrô pode se manter viva através dos anos. Homebrew se refere basicamente jogos, aplicativos e software desenvolvidos por entusiastas independentes e fãs, em vez de grandes empresas ou desenvolvedoras oficiais. Imagine um jogo sendo lançado para o Colecovision, Atari ou Intellivision em 2023…

Mesmo após o Colecovision ter sido descontinuado prematuramente com o início da crise do mercado de 1984, muitos fãs que são colecionadores continuam apoiando a plataforma. Com o passar dos anos, houve um ressurgimento do interesse em consoles clássicos, incluindo o Colecovision, impulsionando o crescimento do movimento conhecido como “Homebrew”.

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Os desenvolvedores Homebrew do ColecoVision foram os pioneiros nesse movimento. São tão apaixonados por preservar a história dos videogames e criar novos conteúdos para essa plataforma icônica que trabalham duro para criar jogos até hoje. Desde jogos originais, conversões de títulos clássicos, conclusão de títulos não lançados (cancelados) e até mesmo versões aprimoradas de jogos existentes. Fazem parte de uma comunidade muito ativa e unida pelo espirito da nostalgia.

Esses novos jogos criados pela comunidade frequentemente aproveitam ao máximo as capacidades técnicas do Colecovision, demonstrando como os consoles retro ainda tinham um folego extra e poderiam ter recebido ainda grandes títulos. Além disso, muitos desses projetos Homebrew contam com belos gráficos e “músicas” marcantes, mostrando que o talento e a criatividade dos desenvolvedores independentes não têm limites.

A comunidade Homebrew do ColecoVision é bastante ativa até hoje, com fóruns, sites especializados e plataformas de compartilhamento de jogos. Nesses espaços os desenvolvedores e fãs interagem, trocam ideias, discutem técnicas de programação e compartilham seus projetos com pessoas igualmente apaixonadas.

Além de novos jogos, a cena Homebrew também produz mods e hacks para jogos existentes, trazendo novas mecânicas de jogo, personagens ou níveis para títulos clássicos, revitalizando-os para os jogadores modernos. Sem dúvida um hobby para se tirar o chapéu.

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O Fim e um Legado

Por fim, chegamos em 1984, já com o mercado dos videogames sofrendo com a saturação, dando origem do fenômeno conhecido como “crash dos videogames”, a Colleco resolveu encerrar seus esforços no desenvolvimento do console ColecoVision e partiu em busca de lançar um novo dispositivo. Dessa vez algo voltado para o mercado de computadores domésticos, algo que estava virando tendência no período.

Aproveitando o sucesso do ColecoVision, a Coleco tentou lançar o “Coleco Adam”. Um computador capaz de rodar os jogos do console e ainda oferecer funcionalidades adicionais. Essa iniciativa acabou não dando certo, devido a erros graves no projeto, o que trouxe um enorme prejuízo para a empresa. A Coleco teve de reembolsar muitos consumidores e lojistas furiosos que ficaram decepcionados com a marca. Estima-se que toda o lucro obtido com o console foi perdido com o prejuízo do computador.

Apesar de sua curta vida útil, em apenas dois anos de mercado o ColecoVision foi capaz de deixar um legado importante para a história dos videogames. Ele foi um dos primeiros consoles a oferecer uma experiência próxima aos arcades em casa, e a inspirar outras empresas a investir em gráficos e sons mais avançados. Ele também foi um dos primeiros consoles a ter uma cena de homebrew, com fãs criando novos jogos e adaptando clássicos para o sistema. Até hoje, o ColecoVision é lembrado com carinho pelos colecionadores e entusiastas dos videogames retrô. O que é bom dura pouco e o ColecoVision é um bom exemplo disso. Como teria sido a trajetória do console se não tivesse existido a crise de 1984? Essa talvez seja uma pergunta sem resposta, mas se você quiser saber mais sobre games retrô, acompanhe a nossa série de artigos sobre o tema.

E aí, curtiu? Não deixe de dar aquela força compartilhando com seus amigos e ajudando a espalhar a palavra! Espero que tenha gostado da viagem, até a próxima!

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