Pôster com os personagens de Chaves.
Pôster com os personagens de Chaves.

Todo mundo (ou quase todo mundo) no Brasil conhece o seriado Chaves. É quase impossível encontrar alguém que não tenha assistido ou não tenha, pelo menos, ouvido falar da produção, nem que seja através dos inúmeros memes que rolam na internet e que foram retirados do seriado.

Chaves em seu famoso barril
Chaves em seu famoso barril.

O personagem Chaves foi criado em 1972 pelo genial ator, escritor e diretor mexicano Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, que também foi quem interpretou o personagem tanto no seriado quanto em outros programas de televisão. Chespirito era um dos maiores comediantes mexicanos e foi responsável também pela criação de outros personagens emblemáticos, como o Chapolin Colorado e o Doutor Chapatin.

Chaves, que estreou como seriado independente em 1973, chegou despretensiosamente aqui no Brasil em 1984 e aos poucos foi conquistando o coração de milhões de brasileiros. No país, a produção foi exibida na TV aberta de forma praticamente ininterrupta pelo SBT entre 1984 e 2020, quando a exibição de Chaves (e também de Chapolin) foi encerrada no mundo todo. Além disso, na TV fechada, o seriado foi exibido em diversos canais, com destaque para o Multishow que entre 2018 e 2020 exibiu a produção com tratamento de gala. Trazendo episódios inéditos no Brasil e mostrando aberturas e cenas pós-créditos originais.

Roberto Gómez Bolaños
Roberto Gómez Bolaños, o criador e intérprete de Chaves.

Como seriado independente, Chaves teve sete temporadas, exibidas originalmente no México, entre 26 de fevereiro de 1973 e 7 de janeiro de 1980. Antes de 1973, o personagem Chaves era exibido em forma de pequenos esquetes no programa Chespirito, situação que voltou a ocorrer entre 1980 e 1992, quando foram produzidos as últimas esquetes do personagem. Nesse texto, iremos analisar as sete temporadas de Chaves como seriado independente e tentar determinar qual foi a melhor e qual foi a pior (ou “menos boa”) delas. Para isso, levaremos em consideração diversos aspectos como, por exemplo, temporadas com mais episódios clássicos; qualidade técnica dos cenários, figurinos, imagem, etc.; desenvolvimento dos personagens; atuação dos atores entre outros.

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A tarefa é árdua e bastante difícil, já que mesmo analisando temporada por temporada e episódio por episódio de forma mais objetiva possível, alguns fatores subjetivos acabam entrando na definição do ranking. Por isso, normalmente, cada fã do seriado tem sua própria lista de melhores e piores temporadas. Apesar de haver algumas opiniões sobre a qualidade das temporadas são quase unânimes entre aqueles que gostam de Chaves.

Chaves
Chaves

Lembrando sempre que esse ranking não visa, de forma alguma, desmerecer Chaves, suas temporadas ou seus episódios. É, na verdade, uma forma de analisar, homenagear e manter viva a memória do seriado que, infelizmente, está fora dos canais de televisão e plataformas de streaming desde 31 de julho de 2020, ou seja, há quase três anos. Agora, chega de papo e vamos ao ranking.

7º Lugar – Primeira Temporada (1973)

A primeira e a última temporada de Chaves são geralmente consideradas, pela grande maioria dos fãs, as “duas piores” (ou “menos boas”) do seriado. A única coisa que muda é a posição. Alguns fãs consideram a última temporada a “pior” e outros consideram a primeira temporada a “pior”. E existem motivos para isso, que serão explicados a seguir. Aqui, no nosso ranking, escolhemos a primeira temporada de Chaves como a pior do seriado.

"Remédio Duro de Engolir", primeiro esquete conhecido de Chaves. Exibido originalmente em 1972 dentro do programa Chespirito, a história foi exibida novamente em 1973, já no programa Chaves.
“Remédio Duro de Engolir”, primeiro esquete conhecido de Chaves. Exibido originalmente em 1972 dentro do programa Chespirito, a história foi exibida novamente em 1973, já no programa Chaves.

Aqui, o seriado ainda estava muito em seu início. O personagem Chaves, foi concebido em 1972 por Roberto Gómez Bolaños (o Chespirito) e começou a aparecer em esquetes curtos em seu programa de televisão, o programa Chespirito, sendo interpretado pelo próprio Bolaños. Em 1973, Chaves ganha seu próprio programa. Portanto, nessa primeira temporada, os personagens ainda estavam muito “crus” e ainda tentando se “acertar”, encontrar seu tom e sua personalidade definitiva.

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Os esquetes ainda eram curtos e muitas vezes, ao invés de apenas uma história (como nos acostumaríamos a ver nas temporadas seguintes), eram exibidos diversos esquetes em cada episódio do seriado e, as vezes, inclusive, esquetes de outros personagens de Bolaños, como o Doutor Chapatin e os ladrões Beterraba e Peterete, mesmo o seriado sendo, supostamente, dedicado somente ao Chaves. Esses esquetes curtos quebravam um pouco do “clima” das histórias.

"Boas festas", estrelando os ladrões desastrados Beterraba e Peterete. O episódio foi exibido junto com "Balões", em 26 de fevereiro de 1973. Nessa primeira temporada de Chaves era comum nos episódios a presença de esquetes de outros personagens de Chespirito.
“Boas festas”, estrelando os ladrões desastrados Beterraba e Peterete. O episódio foi exibido junto com “Balões”, em 26 de fevereiro de 1973. Nessa primeira temporada de Chaves era comum nos episódios a presença de esquetes de outros personagens de Chespirito.

Além disso, os atores ainda estavam aprendendo a trabalhar um com o outro e não tinham tanta química entre eles. A parte de produção do seriado nessa época também era muito “pobre”. Essa primeira temporada foi exibida pela Televisión Independiente de México (TIM) e o seriado ainda não tinha muito orçamento disponível para ser produzido. Por isso, os cenários ainda eram bem simples e “pobres”. Os figurinos ainda não eram aqueles “clássicos” que conhecemos e as histórias muitas vezes contavam com pouquíssimos atores em cena.

“Remédio Duro de Engolir”, primeiro esquete conhecido de Chaves, conta apenas com três personagens: o Chaves, a Chiquinha e o Seu Madruga. Inclusive, nessa época, o Seu Madruga e a Chiquinha, ainda moravam na casa número 14, que depois seria a casa da Dona Florinda e do Quico. Esse esquete foi exibido em 1972, mas reprisado em 1973. E esse é outro aspecto negativo dessa temporada. Alguns esquetes de 1972, foram reprisados em 1973, porque Bolaños sofreu um acidente durante as gravações e ficou um tempo sem poder gravar novos episódios.

Abertura de "Balões", primeiro episódio da primeira temporada de Chaves, exibido originalmente no México em 26 de fevereiro de 1973.
Abertura de “Balões”, primeiro episódio da primeira temporada de Chaves, exibido originalmente no México em 26 de fevereiro de 1973.

O problema é que esses esquetes de 1972 eram ainda muito experimentais e colaboram ainda mais para a impressão de que nessa primeira temporada, o seriado ainda não estava “totalmente pronto”. A prova disso, é que a maioria dos brasileiros que cresceram assistindo Chaves no SBT mal reconheceriam os episódios dessa temporada se os assistissem. O estranhamento é grande para quem os vê pela primeira vez, exatamente, porque as características clássicas do seriado, não estão lá. Até o choro característico do Chaves (o “pipipipipi”) era diferente. Mesmo assim, nessa temporada estão versões muito primárias ainda, do que seriam histórias clássicas do seriado, como a “Festa da Boa Vizinhança” e o “Banho do Chaves”. Por tudo isso, acreditamos que essa é a pior temporada do seriado e, por isso, a colocamos em sétimo lugar em nosso ranking.

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6º Lugar – Sétima Temporada (1979)

Em penúltimo lugar, escolhemos colocar a sétima, e última, temporada de Chaves. Nessa temporada ocorrem diversas mudanças que acabam por minar a qualidade da série e também ajudam Bolaños a decidir por encerrar a fase independente do seriado. Novamente, deixando claro, que os esquetes de Chaves ainda continuaram a serem exibidas no Programa Chespirito, mas a temporada de 1979 é a última do seriado como produção independente.

Cena de "Vamos ao cinema?". Esse é o primeiro episódio do seriado após a saída de Carlos Villagrán. O episódio é famoso por ter o Chaves constantemente repetindo a frase "Era melhor ter ido ver o filme do Pelé".
Cena de “Vamos ao cinema?”. Esse é o primeiro episódio do seriado após a saída de Carlos Villagrán. O episódio é famoso por ter o Chaves constantemente repetindo a frase “Era melhor ter ido ver o filme do Pelé”.

Nessa temporada, Chaves perde dois de seus personagens mais queridos e populares, Quico e Seu Madruga, e também seu diretor, Enrique Segoviano. O diretor deixa o seriado no final de 1978, ou seja, ainda na sexta temporada de Chaves e o último episódio dirigido por ele é “O violão do Seu Madruga”, exibido originalmente no México em 13 de novembro de 1978. Sem Segoviano, o próprio Roberto Gómez Bolaños assume a direção do programa. Em papel triplo, de diretor, roteirista e protagonista, Bolaños fica bastante sobrecarregado.

Além disso, a falta de Segoviano é bastante sentida, porque o diretor era um profissional experiente e que havia ajudado a dar uma cara mais profissional ao seriado lá em seu início. Não bastasse isso, Carlos Villagrán, intérprete do Quico, deixa o seriado no final da sexta temporada, sendo seu último episódio, “A escolinha do Professor Girafales”, exibido originalmente no México em 11 de dezembro de 1978. O personagem era um dos mais engraçados e, por isso também, um dos mais queridos e populares com o público.

Cena de "O cachorrinho", exibido originalmente no México em 16 de abril de 1979. Esse é o último episódio da fase clássica do seriado a contar com a presença de Ramón Valdés.
Cena de “O cachorrinho”, exibido originalmente no México em 16 de abril de 1979. Esse é o último episódio da fase clássica do seriado a contar com a presença de Ramón Valdés.

Villagrán queria ter seu próprio programa de televisão e os conflitos entre ele e Bolaños já vinham ocorrendo há algum tempo. O ator, inclusive, chegou até mesmo a ter programas televisivos em diversas emissoras da América Latina, quase sempre interpretando uma versão do Quico, mas nenhum deles deu muito certo. Para completar, em abril de 1979, Ramón Valdés, que interpretava o Seu Madruga, também deixa o elenco. O último episódio a contar com ele é “O cachorrinho”, exibido originalmente no México em 16 de abril de 1979.

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O Seu Madruga, era ainda mais popular que o Quico, sendo, muito provavelmente, o personagem mais querido de Chaves. A saída de Valdés do elenco é ainda mais complexa. Na época, o ator recebeu uma proposta financeira extremamente generosa para trabalhar em um circo. Soma-se a isso, problemas que o Valdés já vinha tendo tanto com Bolaños quando com, sua esposa na época, Florinda Meza (que interpretava a Dona Florinda). Pelo que se consta, o ator ficou chateado com o fato de Bolaños ter lhe negado um empréstimo financeiro e estava ainda mais chateado com a direção que o programa estava tomando, com Florinda assumindo o controle de tudo.

Cena de "Os penetras", exibido originalmente no México em 2 de julho de 1979. Esse é o primeiro episódio de Chaves em que aparece o que viria a ser o Restaurante da Dona Florinda.
Cena de “Os penetras”, exibido originalmente no México em 2 de julho de 1979. Esse é o primeiro episódio de Chaves em que aparece o que viria a ser o Restaurante da Dona Florinda.

A saída de Valdès e Villagrán afetou fortemente a estrutura do programa. Para compensar a ausência do Quico, Bolaños, começou a dar mais espaço para outros personagens infantis como a Pópis (Florinda Meza), o Nhonho (Edgar Vivar) e o Godinez (Horácio Gómez). Em diversos episódios, esses dois personagens interpretam falas e tomam o lugar que tradicionalmente seria do Quico. Substituir o Seu Madruga foi ainda mais complexo. Em setembro daquele ano, Bolaños introduz dois novos personagens no seriado, Jaiminho, o carteiro (Raul Padilla) e Dona Neves (María Antonieta de las Nieves). Essa última, havia aparecido apenas em um breve flashback no episódio “Recordações”, de 14 de novembro de 1977.

Assim, Dona Neves assume o papel de tutora da Chiquinha (que também era interpretada por María Antonieta de las Nieves), que era do Seu Madruga. Enquanto que Jaiminho assume os papéis de “devedor de aluguel” e alvo da paixão da Dona Clotilde, a Bruxa do 71, (Angelines Fernández), que tradicionalmente eram também do Seu Madruga. Em alguns remakes dessa temporada, as falas e papéis que eram do Seu Madruga passam para outros personagens.

Cena de "Nasce uma Bisavó", exibido originalmente no México em 24 de setembro de 1979. Esse é o primeiro episódio de Chaves em que aparecem os personagens Jaminho e Dona Neves (essa personagem tinha feito uma pequena participação em 1977).
Cena de “Nasce uma Bisavó”, exibido originalmente no México em 24 de setembro de 1979. Esse é o primeiro episódio de Chaves em que aparecem os personagens Jaiminho e Dona Neves (essa personagem tinha feito uma pequena participação em 1977).

Como em “Dando sorte com muito azar”, exibido originalmente no México em 16 de julho de 1979, em que o Professor Girafales (Rubén Aguirre) acha que ganhou na loteria, mas não se lembra onde deixou o bilhete premiado, e que é o segundo remake do episódio “Muito azar na sorte grande”, de 1974, e onde o Seu Madruga era quem achava que ganhara na loteria, mas não conseguia encontrar o bilhete premiado.

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E “O chiclete e o paletó”, exibido em 4 de junho de 1979, onde o Chaves gruda chiclete no paletó do Sr. Barriga (Edgar Vivar) e não sabe como tirá-lo e que é um remake de “A Troca de Chapéus”, de 1974, onde o garoto gruda chiclete é no chapéu que o Seu Madruga pegou emprestado de seu patrão. Além disso, sem o Seu Madruga e o Quico, a vila, em si, fica esvaziada e perde bastante sua importância.

Por esse motivo, Roberto Gómez Bolaños decide criar um novo ambiente, o Restaurante da Dona Florinda, onde diversas histórias se passam nessa temporada. Além disso, a escolinha do Professor Girafales ganha mais destaque nessa temporada do que nas outras, onde aparecia apenas esporadicamente. Com a criação do restaurante, Dona Florinda, ganha bastante destaque na série e essa é, provavelmente, a temporada em que ela mais aparece e protagoniza episódios. Com a ausência de Ramón Valdés e Carlos Villagrán, também ganham mais espaço Rubén Aguirre e Edgar Vivar.

Cena do clássico episódio "Um astro cai na vila (parte 2)", um dos mais queridos da temporada de 1979.
Cena do clássico episódio “Um astro cai na vila (parte 2)”, um dos mais queridos da temporada de 1979.

Apesar de todos os problemas, essa temporada conta ainda com episódios clássicos e amplamente amados pelos fãs do seriado, como “Vamos ao cinema?”, “É duro ser eletricista!”, “Um astro cai na vila”, “Os penetras”, “Tem uma mosca no meu café!”, “Nasce uma Bisavó”, “O parque de diversões”, “Caça ao Rato”, “Reivindicações salariais” e a saga “Os hóspedes do Sr. Barriga”.

5º Lugar – Sexta Temporada (1978)

Apesar de essa temporada ter muitos episódios clássicos que são amados pelos fãs, é inegável que é aqui que começam as dificuldades que levam aos problemas sérios de 1979 e, consequentemente, ao fim do seriado. Apesar disso, é importante ressaltar que essa sexta temporada é ótima e que a partir daqui, é bastante difícil ranquear de forma totalmente objetiva as temporadas de Chaves, já que são detalhes que distinguem a qualidade entre uma e outra.

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Famosa cena de "O vendedor de churros", exibido originalmente no México em 20 de março de 1978 e terceiro episódio da famosa saga da venda dos churros, onde Seu Madruga e Dona Florinda se tornam sócios.
Famosa cena de “O vendedor de churros”, exibido originalmente no México em 20 de março de 1978 e terceiro episódio da famosa saga da venda dos churros, onde Seu Madruga e Dona Florinda se tornam sócios.

É importante destacar que nessa temporada começam a aparecer diversos problemas de relacionamento entre os membros do elenco, que vão desde “estrelismos”, ciúmes, brigas por espaço e também por questões financeiras. Nessa época, Chaves já era um imenso sucesso em quase todos os países falantes de espanhol da América Latina e seus atores eram estrelas em diversos desses países. Por isso, já havia essa espécie de competição por espaço e pelos holofotes.

É no finalzinho dessa temporada também, que Enrique Segoviano deixa a direção do programa, fazendo com que Chespirito tenha que assumir as funções de direção, roteiro e protagonista da série. A saída de Segoviano terá um enorme impacto na qualidade da série e em seu andamento na temporada seguinte que, acaba por ser a última da série como uma produção independente.

Famosa cena de "O concurso de beleza", exibido originalmente no México em 24 de julho de 1978, considerado um dos melhores episódios da temporada de 1978.
Famosa cena de “O concurso de beleza”, exibido originalmente no México em 24 de julho de 1978, considerado um dos melhores episódios da temporada de 1978.

Aqui também, apesar da presença de diversos episódios clássicos, já se percebe uma queda visível na qualidade dos episódios, que contam até mesmo com remakes “preguiçosos” (se é que podemos dizer assim), como no caso de “Exibição de iôiôs”, exibido originalmente no México em 24 de abril de 1978 e que é um remake do clássico “Os campeões de ioiô”, de 1974. Aqui temos um exemplo claro de remake bem mais simples e menos elaborado que o episódio original. Parece quase como se o remake tivesse sido feito apenas para preencher espaço e ter alguma coisa para ser exibida.

Se em 1979, a temporada conta com muito espaço e protagonismo para a Dona Florinda, aqui o grande “protagonista”, se é que podemos dizer assim, é o Seu Madruga. Ele não apenas está em todos os episódios, mas tem papel principal na maioria deles. Alguns fãs da série até mesmo apontam um certo “exagero” aqui, com o personagem aparecendo em momentos e “funções” em que ele talvez não fosse assim tão necessário. De qualquer forma, nessa temporada, o Seu Madruga vende churros, ajuda a reformar a vila, trabalha como jardineiro, vira empresário e jogador profissional de iôiô, virá babá, conserta sapatos, lava carros, trabalha com venda de produtos usados e muito mais.

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Cena de "A escolinha do Professor Girafales", exibido originalmente no México em 11 de dezembro de 1978. Esse é o último episódio a contar com Carlos Villagrán no elenco de Cahves.
Cena de “A escolinha do Professor Girafales”, exibido originalmente no México em 11 de dezembro de 1978. Esse é o último episódio a contar com Carlos Villagrán no elenco de Chaves.

Apesar da saída de Enrique Segoviano, dos problemas entre os membros do elenco e da aparente queda na qualidade dos episódios, é nessa temporada em que estão presentes clássicos como a saga dos churros, “Um gesseiro de mão cheia”, “As pessoas boas devem amar seus Inimigos”, “Estatísticas”, “Seu Madruga sapateiro”, “O concurso de beleza”, “O escorpião”, a versão mais famosa da história das “Novas Vizinhas” e “O velho do saco”.

4º Lugar – Segunda Temporada (1974)

Aqui o seriado caminhava para o seu auge. Ainda não é o seriado clássico que a maioria dos fãs conhece, mas a maioria dos elementos já está lá e amadurecendo para a temporada seguinte onde o seriado atingiria seu auge. Aquilo que foi iniciado em 1973, começa a dar frutos aqui. Os personagens estão quase que atingido seu formato clássico, tanto em questão de figurino, quando em questão de comportamento e bordões. A química entre os atores está muito mais desenvolvida do que na temporada de 1973 e esse entrosamento começa a gerar resultados muito positivos.

Cena de "Os campeões de ioiô", exibido originalmente no México em 21 de janeiro de 1974 e um dos episódios mais queridos pelos fãs de Chaves.
Cena de “Os campeões de ioiô”, exibido originalmente no México em 21 de janeiro de 1974 e um dos episódios mais queridos pelos fãs de Chaves.

Personagens como o Quico, por exemplo, que na temporada anterior eram extremamente caricatos, começam a finalmente se encaixar e encontrar sua “personalidade” definitiva. Os atores aqui, realmente, começam a encontrar o tom de seus personagens. É aqui também a temporada em que Roberto Gómez Bolaños mais cria histórias originais que, inclusive, nas temporadas seguintes darão origem a remakes famosos e amados pelos fãs do seriado.

Entre as histórias originais que são criadas por Bolaños em 1974 estão: “Com quantos ovos se faz um bolo?”, “Um porquinho de cada vez”, “Os campeões de ioiô”, “Muito azar na sorte grande”, a saga dos “Espíritos Zombeteiros”, “A doença do Quico”, “A cruz vermelha”, “O Ladrão da Vila”, entre outros. Aliás, essa temporada tem pouquíssimos remakes (ainda mais se comparados a outras temporadas de Chaves), quase todos os episódios trazem histórias originais escritas “do zero” por Bolaño.

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Cena de "A volta dos espíritos zombeteiros", exibido originalmente no México em11 de fevereiro de 1974 e considerado um dos melhores dessa temporada do seriado.
Cena de “A volta dos espíritos zombeteiros”, exibido originalmente no México em11 de fevereiro de 1974 e considerado um dos melhores dessa temporada do seriado.

Além de o seriado ainda não estar “totalmente maduro”, essa temporada de Chaves tem, basicamente, dois defeitos principais. O primeiro, e maior deles, é a ausência da Chiquinha. Personagem extremamente importante do seriado e que faz muita falta. Sua intérprete, María Antonieta de las Nieves, havia deixado o elenco de Chaves no final de 1973 para ter seu primeiro (e único) filho, Gabriel. O último episódio a contar com a personagem é “Uma aula de canto 2”, exibido originalmente no México em 8 de outubro de 1973. Onde, aliás, já é quase impossível para a atriz esconder sua barrigona de grávida.

Depois ter seu filho, Maria Antonieta aceitou uma proposta da TV Azteca para apresentar o programa diário “Pampa Pipiltzin” ao lado de Julio Lucena. Por isso, mesmo depois de dar à luz, a atriz não regressou ao elenco de Chaves, o que só ocorreria em março de 1975, já na terceira temporada do seriado.

Cena de "Uma aula de canto 2", exibido originalmente no México em 8 de outubro de 1973. Mesmo com o figurino largo, já era difícil para Maria Antonieta de las Nieves esconder a barriga de grávida.
Cena de “Uma aula de canto 2”, exibido originalmente no México em 8 de outubro de 1973. Mesmo com o figurino largo, já era difícil para Maria Antonieta de las Nieves esconder a barriga de grávida.

O outro principal defeito dessa temporada é que ainda existe, em alguns poucos episódios, a presença de pequenos esquetes de outros personagens de Chespirito. Apesar de muita gente gostar desse esquetes, é inegável que eles ainda tiram um pouco da atenção que seria dado, exclusivamente, as histórias de Chaves. Contudo, aqui esses esquetes são em muito menor número do que em 1973, já que nessa temporada Chespirito já criava episódios completos, capazes de preencher os cerca de trinta minutos que cada edição do programa ocupava.

TOP TRÊS de Chaves

Da terceira até a quinta temporada, Chaves atinge seu auge tanto em qualidade quanto em popularidade. Portanto, é ainda mais difícil ranquear essas três temporadas. No entanto, pode-se dizer que, uma parte significativa dos fãs do seriado, aponta uma dessas temporadas com sua favorita. Além disso, um número significativo de episódios dessas três temporadas estão entre os favoritos da maioria dos fãs de Chaves.

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3º Lugar – Quinta Temporada (1977)

A quinta temporada de Chaves fica em terceiro lugar em nosso ranking, provavelmente, pelo número “exagerado”, na visão de alguns, de remakes que essa temporada possui. Apesar de que, é preciso observar, que muitos fãs do seriado gostam desses remakes. Além disso, nessa temporada estão algumas das versões mais famosas de algumas histórias de Chespirito. Mas só para se ter uma ideia, dos 44 episódios conhecidos dessa temporada, 31 são remakes de histórias exibidas em temporadas anteriores, ou seja, cerca de 70% dos episódios dessa temporada. Mesmo gostando desses remakes, é inegável que 70% é muita coisa.

Cena de "O disco voador", exibido originalmente no México em
Cena de “Estou morrendo de saudades da minha amiga, mas não muito”, exibido originalmente no México em 3 de outubro de 1977. Esse para muita gente, é um dos remakes”desnecessários”, em uma temporada em que apenas cerca de 30% dos episódios trouxeram histórias inéditas de Chaves.

Isso porque, Roberto Gómez Bolaños vivia um momento em que ele estava extremamente ocupado. O seriado vivia o auge de sua popularidade e ele tinha que escrever quase todos os episódios tanto de Chaves quanto de Chapolin. Além disso, ele como protagonista de ambas as séries, estava em todos os seus episódios e tinha o maior tempo de tela. Isso significativa que ele, entre todos os atores, era o que mais gastava tempo nos set gravando os episódios. Isso sem falar que, nessa época, Bolaños, assim como todo o elenco de Chaves e Chapolin, viajam por toda a América Latina fazendo shows em teatros e estádios que, geralmente, lotavam.

Com tudo isso, Bolaños acabava por ter que “reciclar” diversas histórias e piadas para produzir novos episódios para ambos os seriados. Lembrando que, nessa época, os seriados tinham mais de 40 episódios por ano e sua exbição durava quase o ano todo. Essa temporada de Chaves, por exemplo, teve 44 episódios exibidos entre 7 de fevereiro de 1977 e 26 de dezembro de 1977. Isso sem contar os episódios de Chapolin. Ou seja, Chespirito tinha muito pouco tempo “de férias”, com tempo para criar coisas novas.

Cena de "Estou morrendo de saudades da minha amiga, mas não muito", exibido originalmente no México em 3 de outubro de 1977. Muita gente considerada esse um dos "remakes desnecessários" de uma temporada em que apenas 30% dos episódios traziam histórias inéditas.
Cena de “Estou morrendo de saudades da minha amiga, mas não muito”, exibido originalmente no México em 3 de outubro de 1977. Muita gente considera esse um dos “remakes desnecessários” de uma temporada que teve mais de 70% de seus episódios formados por remakes.

Talvez o maior exemplo desse “excesso” de remakes seja o episódio “Estou morrendo de saudades da minha amiga, mas não muito”, exibido originalmente no México em 3 de outubro de 1977 e que é um remake de “Estou morrendo de saudades da minha amiga…”, de 1975. O problema é que o episódio original marca o retorno de Maria Antonieta de las Nieves ao elenco do seriado. Já que, como dissemos anteriormente, ela havia ficado mais de um ano fora do elenco de Chaves. Portanto, esse era um episódio todo especial.

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Já o remake de 1977 não tem nem sequer razão de ser, já que naquela altura, Maria Antonieta já havia voltado ao elenco há mais de dois anos e nunca mais saíra do programa (ela trabalharia com Chespirito até 1994). Portanto, não havia “retorno” real. No episódio, Chespirito até justifica o tal retorno dizendo que a Chiquinha havia ido passar um final de semana com as tias, mas a “desculpa não cola muito”. Esse é um exemplo claro de remake feito apenas para tapar buraco e ter o que ser exibido naquela semana.

Mesmo com tudo isso, Chespirito conseguiu criar muitos episódios icônicos nessa temporada. O mais famoso deles é a saga de Acapulco., que contêm os únicos episódios de Chaves gravados fora dos estúdios e em locações reais. Além de ter sido uma jogada genial de marketing para promover o hotel onde foram feitas as gravações (que, na época, pertencia ao dono da Televisa), ainda criou o que talvez sejam os episódios mais emblemáticos de todo o seriado. Isso porque, esses são os episódios favoritos da esmagadora maioria dos fãs de Chaves.

Cena final de "Os Farofeiros", exibido originalmente no México em 13 de junho de 1977 e que encerra a saga da viagem a Acapulco. Os três episódios dessa história são os favoritos da maioria dos fãs de Chaves.
Cena final de “Os Farofeiros”, exibido originalmente no México em 13 de junho de 1977 e que encerra a saga da viagem a Acapulco. Os três episódios dessa história são os favoritos da maioria dos fãs de Chaves.

Além desse, existem ainda muitos outros episódios emblemáticos nessa temporada, como, “O dia da amizade”, “Quem semeia moeda, colhe tempestade!”, “A máquina fotográfica” & “O Fotografo”, “O fantasma da vila”, a saga “Abre a Torneira!”, a saga do “O despejo do Seu Madruga”, “Um finnísimo tecido Made in Taubaté” e “Uma aula de canto”.

2º Lugar – Quarta Temporada (1976)

O segundo lugar de nosso ranking vai para a temporada de 1976. Como dissemos antes, nessa temporada o seriado já está em seu auge e escolher objetivamente entre essa temporada e as temporadas de 1975 e 1977 é uma tarefa extremamente difícil. Por isso, essa escolha passou por analisar pequenos detalhes que diferenciam essas temporadas e também por critérios um pouco mais “subjetivos”, digamos assim, como a presença, na temporada, de episódios mais clássicos ou mais amados pelos fãs, de forma geral.

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Cena de "Eu não creio em fantasmas, mas que existem", exibido originalmente no México em 15 de março de 1976. Esse é um dos melhores episódios originais dessa temporada.
Cena de “Eu não creio em fantasmas, mas que existem”, exibido originalmente no México em 15 de março de 1976. Esse é um dos melhores episódios originais dessa temporada.

A grande diferença entre 1976 e 1975 talvez seja o número de histórias originais. Em 1975, quase toda a temporada é feita de histórias originais, “criadas do zero” por Bolaños. Nessa temporada, só existem 4 remakes (se formos contar a segunda versão da saga das “Novas Vizinhas”, que tem 4 partes, como apenas 1 remake) e todos eles foram exibidos na segunda metade do ano. Já em 1976, quase todos os episódios são remakes de histórias originalmente exibidas em 1972, 1973 e 1974.

É importante destacar, no entanto, que esses remakes são muito bem feitos e, geralmente, são episódios amados pelos fãs e que são, atualmente, considerados clássicos. É até possível dizer, que muitos desses remakes foram feitos por questões “técnicas”, ou seja, para gerar versões melhores e mais bem feitas de histórias que Bolaños tinha criado em uma época em que o seriado ainda tinha poucos recursos para a produção e ainda não tinha atingido seu auge.

É preciso lembrar que em 1972 e 1973, Chaves ainda era uma produção muito crua, feita com poucos recursos e ainda procurando encontrar sua forma definitiva. Em 1974, o seriado engata seu caminho em direção ao sucesso, mas só em 1975, a produção atinge seu auge. Então, é natural pensar que Bolaños quisesse refilmar episódios originalmente concebidos nesses três anos, agora que o seriado estava consolidado, todos os personagens tinham suas personalidades bem definidas, a quimica entre os atores estava muito afinada e a produção tinha recursos técnicos e artistícos para produzir episódios extremamente bem-feitos.

Cena de "E o festival continua (parte 3)", exibido originalmente no México em 1 de novembro de 1976. Os quatro episódios do "Festival da Boa Vizinhança" estão entre os mais queridos pelos fãs de Chaves.
Cena de “E o festival continua (parte 3)”, exibido originalmente no México em 1 de novembro de 1976. Os quatro episódios do “Festival da Boa Vizinhança” estão entre os mais queridos pelos fãs de Chaves.

Prova disso, é que, como dissemos, esses remakes de 1976 estão entre os melhores e mais amados pela maioria dos fãs do seriado. Entre os grandes destaques dessa temporada estão os quatro episódios do Festival da Boa Vizinha. Outros destaques dessa temporada são, “Chegou o leiteiro!”, “Ser pintor é uma questão de talento”, “Bombinhas são perigosas, ainda mais em mãos erradas”, “Eu não creio em fantasmas, mas que existem”, “Barquinhos de papel”, “O desjejum do Chaves”, “O futebol americano”, “O ladrão da vila”, “Sem pichorra não tem festa”, entre outros. Contudo, essa temporada é tão boa que é praticamente impossível encontrar um episódio “ruim” nela.

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1º Lugar – Terceira Temporada (1975)

Em primeiro lugar no nosso ranking, colocamos a temporada em que Chaves atinge seu auge. Aqui, o seriado atinge um platô de qualidade que seria mantido por pelo menos três anos. Nessa temporada, quase tudo é perfeito. Roberto Gómez Bolaños conseguiu criar muitas histórias originais e de qualidade, os atores todos tinham encontrado o tom perfeito de seus personagens e a química entre eles, que havia começado a se desenvolver no ano anterior, finalmente, atinge seu ápice e até a vila atinge a sua aparência mais clássica e conhecida pelos fãs.

Cena de "Estou morrendo de saudades da minha amiga", exibido originalmente no México em 17 de março de 1975 e que marca o retorno de Maria Antonieta de las Nieves ao elenco de Chaves.
Cena de “Estou morrendo de saudades da minha amiga”, exibido originalmente no México em 17 de março de 1975 e que marca o retorno de Maria Antonieta de las Nieves ao elenco de Chaves.

Além da questão dos atores, personagens e históricas, em 1975, Chaves também chega a um novo nível, tecnicamente falando. Isso porque, essa é a primeira temporada do seriado a ser exibida pelo Canal 2 do México. Esse é, até hoje, o principal canal do país e aquele com mais audiência no México. Lembrando que até 1974, o seriado era exibido pelo Canal 8 (até por isso, o seriado era originalmente chamado de “El Chavo del Ocho”), da Televisión Independiente de México (TIM). Em 1973, no entanto, a TIM se funde com o Telesistema Mexicano criando a Televisa, que se tornaria a maior empresa de mídia televisiva do México.

A mudança para o Canal 2 significava que Chaves não apenas chegaria aos lares de muito mais pessoas, mas também que teria um orçamento muito maior para sua produção. Não à toa, é justamente nessa temporada que a vila atinge seu visual clássico. Seu piso, que até então, era o próprio chão do estúdio em que o seriado era filmado, passa a ser cenográfico, imitando um chão de pedra, se tornando o piso da vila mais conhecido. A vila também ganha um portão novo e mais largo, além de diversos outros elementos cenográficos e detalhes que antes não existiam. Ou seja, é a vila que todo fã tem de cor na cabeça.

Cena de "A Casa da Bruxa", exibido originalmente no México em 22 de setembro de 1975. O episódio é considerado um dos mais criativos e bem escritos dessa temporada do seriado.
Cena de “A Casa da Bruxa”, exibido originalmente no México em 22 de setembro de 1975. O episódio é considerado um dos mais criativos e bem escritos dessa temporada do seriado.

Aqui também existe uma mudança no espaço ocupado pelos personagens. Lembra que em 1973, o seriado começa praticamente com apenas três atores, o próprio Bolaños, Ramón Valdés e María Antonieta de las Nieves que interpretavam apenas, respectivamente, Chaves, Seu Madruga e Chiquinha e que ao longo dos anos o seriado vai ganhando novos atores e novos personagens? Pois bem, é em 1975 que Édgar Vivar, Rubén Aguirre e Angelines Fernández deixam de aparecer nos créditos de abertura do seriado como participações especiais e passam a fazer parte do “elenco permanente” de Chaves.

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Isso significa que seus personagens, Sr. Barriga, Nhonho, Professor Girafales e a Bruxa do 71, ganham muito mais espaço no seriado. Além disso, esse ano também marca o retorno de María Antonieta de las Nieves ao elenco de Chaves, depois de mais de um ano ausente. A atriz volta no clássico episódio “Estou morrendo de saudades da minha amiga…”, exibido originalmente no México em 17 de março de 1975. A ausência da personagem havia sido muito sentida, principalmente, na temporada de 1974.

Cena de "O aniversário do Seu Madruga", exibido originalmente no México em 30 de junho de 1975. O episódio é um dos favoritos dos fãs de Chaves.
Cena de “O aniversário do Seu Madruga”, exibido originalmente no México em 30 de junho de 1975. O episódio é um dos favoritos dos fãs de Chaves.

Sua ausência, no entanto, fez com que Bolaños tivesse que criar novos personagens infantis naquele ano. Eles foram apresentados no famoso episódio “O festival da burrice”, exibido originalmente no México em 15 de abril de 1974. Pelo menos dois desses personagens criados naquela época, Pópis e Nhonho, conseguiram agradar o público e permaneceram no seriado por toda a sua existência.

Assim, como a criação desses personagens e o retorno da Chiquinha em 1975, isso significava que além dos três personagens infantis principais (Chaves, Quico e Chiquinha), Bolaños tinha ainda mais dois personagens infantis “coadjuvantes” (Nhonho e Pópis) para utilizar em duas histórias. Isso sem contar o Godínez que, mais para o final do seriado, acabaria fazendo muito sucesso com os fãs, apesar de não ter aparecido em muitos episódios da série.

Cena de "O Julgamento do Chaves", exibido originalmente no México em 5 de maio de 1975. Esse é também um dos episódios favoritos dos fãs do seriado.
Cena de “O Julgamento do Chaves”, exibido originalmente no México em 5 de maio de 1975. Esse é também um dos episódios favoritos dos fãs do seriado.

Nessa temporada foram exibidos alguns dos episódios mais clássicos do seriado. Além dos já citados acima, podemos mencionar também: a saga do Velho do Saco, “A fonte dos desejos”, “O aniversário do Quico”, a saga do O Julgamento do Chaves, “O aniversário do Seu Madruga”, A segunda versão da saga das Novas Vizinhas, “A casa da bruxa”, “O primeiro dia de aula – parte 2: Professor Madruga”, entre outros. Assim como em 1976, essa temporada é tão boa que é praticamente impossível encontrar episódios “ruins” nela.

Conclusão

Como dissemos logo no início desse texto, a tarefa de ranquear as temporadas de um seriado tão querido e amado por gerações e mais gerações de pessoas é extremamente árdua, mas esperamos ter feito um bom trabalho. E aí, você gostou do nosso ranking? Concorda com ele ou não? Deixe seu comentário abaixo e não esqueça de também deixar o seu like para gente.

2 COMENTÁRIOS

  1. Ótimo ranking. Mas hoje eu elegeria a temporada de 1976 como a minha preferida. A de 1975 ainda começa sem Chiquinha, embora por muitos anos ela foi a minha temporada favorita. A temporada de 1979 pra mim é melhor do que a de 1974, e o primeiro fator pra eu não gostar muito da de 74 é a ausência de Chiquinha. Não costumo gostar de episódios sem ela. Assim como geralmente não gosto de episódios com o pórtico antigo da vila. A de 79 apesar da ausência de Quico e depois principalmente da ausência de Seu Madruga, ainda me agrada mais, por ser mais atual e pelos episódios do restaurante também, que eu gosto muito.

  2. Vou guardar esse artigo para ler de novo no futuro. Excelente trabalho de pesquisa, com muitos dados desconhecidos da maioria dos fãs e uma minuciosa análise das temporadas. Simplesmente irretocável. Vocês estão de parabéns!

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