Vida e obra de Stan Lee
Nascido em New York, cidade que serviria de palco para as aventuras de seus principais heróis, Stan Lee viveria para se tornar um personagem digno das páginas ele próprio.
Stanley Martin Lieber nasceu em 28 de dezembro de 1922 em uma família romena de descendência judaica. Embora sem muitos laços com o país de origem de seu nome, ele cresceu como um verdadeiro nova iorquino.
Desde cedo Stanley se interessou pela escrita. Já aos 15 anos ele participou do concurso “The Biggest News of the Week Contest”, organizado pelo jornal New York Herald Tribune na escola do garoto. Segundo Lee, ele venceu por muitas vezes seguidas tal competição.
O interesse pelas narrativas continuou ao longo da escola. Finalmente, culminou em sua entrada para o Projeto Federal de Teatro, programa federal de fomento da cultura e teatro nos Estados Unidos nos anos que sucederam a grande depressão dos anos 1920.
Foi neste período, quando Stanley tinha cerca de 17 anos, que ele começou a trabalhar na Timely Comics, que viria a se tornar a hoje renomada Marvel Comics. A vaga foi conquistada graças ao seu tio e prima, que era casada com Martin Goodman, fundador da Timely.
Inicialmente servindo como assistente e “faz-tudo” para os desenhistas e editores da Timely, não demorou para o garoto Stanley escrever sua primeira história. Foi para a Captain America Comics #3, de 1941, que o garoto participou com sua escrita, sob o pseudônimo, e futuro nome, Stan Lee.
Apesar de ser apenas um texto auxiliar, Stan Lee já contribuiu para a mitologia dos heróis, introduzindo a habilidade de lançar e ricochetear o escudo. Este movimento passaria a integrar o arsenal do Capitão América, acompanhando o personagem até hoje em todas as mídias em que foi representado.
Trabalho de Stan Lee para a Timely e Atlas
O que hoje é a conhecida Marvel Comics foi fundada originalmente como Timely Comics. Nesta época, Stan Lee se juntou à revista e logo começou a contribuir como escritor.
Após sua estreia na revista do Capitão América, ele passou por outros títulos, sobretudo com maior participação nas histórias. A primeira foi Mystic COmics #6, de 1941, onde o autor criou o herói Destroyer. Durante este período Lee assumiu outro pseudônimo – Reel Nats.
Além desta edição, o jovem escreveu para a U.S.A. Comics #1 (1941), onde criou o personagem Jack Frost, e para Captain AMerica #6, do mesmo ano. Seu retorno para o primeiro vingador traria junto a criação do personagem Father Time.
Os próximos anos seriam agitados para Lee e para a Timely Comics.
Primeiramente, Joe Simon e Jack Kirby, principal dupla criativa e editorial da revista na época, deixaram o time graças a desentendimentos com Goodman em 1941. Com isso, o dono da Timely decidiu colocar Stan Lee como editor interino.
Enquanto acumulava mais experiência e responsabilidades, Lee foi convocado para o exército estadunidense na Segunda Guerra, isso em 1942. Assim, durante os próximos anos ele servira o exército no esquadrão de reparo de telégrafos e outras comunicações.
Além disso, ele ainda escrevia para a Timely neste período. Os detalhes e planos eram enviados pelos editores da revista por correspondência para ele. Então, o jovem soldado escrevia e enviava de volta.
Passada a guerra, Stan Lee continuaria na revista. Já pelos meados dos anos 1950 a Timely se tornaria a Atlas Comics. Nesta fase, o escritor contribuiu com histórias para quadrinhos de temas diversos, como suspense, aventura, ficção científica e romance, e para personagens como Capitão América.
Criando a era Marvel de super-heróis
No início dos anos 1960 a Atlas Comics trocaria de nome, novamente. Desta vez o escolhido era o título de sua publicação mais importante, e também de um super-herói da casa – Marvel.
Assim nascia a Marvel Comics, embalada pelo ressurgimento dos super-heróis clássicos fomentado pela DC Comics ainda nos anos 1950.
Então, Martin Goodman delegou à Stan Lee a responsabilidade de fazer o mesmo na Marvel. Com liberdade criativa e muita ousadia, Lee decidiu quebrar todos os paradigmas que acompanhavam os super-heróis da Era de Ouro – Capitão América, Superman, Batman.
Antes, os super-heróis eram verdadeiramente super humanos. Nada tinham de falhas, servindo como modelos perfeitos de determinada ambição ou característica nobre.
Indo na contramão deste padrão, Lee criou, juntamente de outros autores geniais da época, um elenco de supers que também tinham falhas. Além de heróis eles eram humanos, com personalidades complexas, falhas, dores e problemas.
Foi nesta época que surgiram títulos e heróis como Quarteto Fantástico, Incrível Hulk, Homem Aranha, Thor, Homem de Ferro, Demolidor e os X-Men. Outros, como Capitão América, Namor e Vingadores, foram retrabalhados para se adequar a esta nova era super heróica.
Nova linha criativa
Entre os nomes que contribuíram para a Marvel ao lado de Lee estavam o lendário Jack Kirby, que já trabalhara na editora anteriormente, assim como Bill Everett e Steve Ditko.
Esta nova linha criativa se mostraria um sucesso sem precedentes. Os jovens leitores adoraram os novos heróis, que logo se tornaram os mais populares nos Estados Unidos.
A ideia trazida por Stan Lee, de aproximar os super heróis do leitor e criar histórias mais empáticas e “realistas”, logo foi utilizada por toda a indústria. E, claro, dentro da própria Marvel.
Nos próximos anos a editora lançaria, sob a caneta de Lee, nomes de peso para os quadrinhos. Personagens como o Falcão, Pantera Negra, Galactus, Surfista Prateado e os Inumanos surgiram e alcançaram sucesso estrondoso nas décadas de 1960 e 1970.
Nem tão longe das páginas
No início dos anos 1970 Stan Lee deixou de escrever para as revistas mensais da Marvel. A partir de então ele passou a atuar na parte editorial, mais especificamente como publicador da casa.
Seus últimos argumentos foram para a edição 125 de The Fantastic Four, em 1972.
A partir de então, Lee usaria toda sua experiência e notoriedade conquistada na última década para levar a Marvel para o futuro. Foi durante estes anos que a editora começou a expandir seus produtos.
Em 1981, Stan Lee se mudou para a Califórnia a fim de participar mais ativamente, como produtor executivo, na criação e desenvolvimento de filmes e séries para TV dos super-heróis Marvel.
Produções aclamadas como a série O Incrível Hulk, que teve 5 temporadas entre 1977 e 1982, surgiram nesta fase. Ela rendeu vários filmes, entre eles O Julgamento do Incrível Hulk, de 1988, que contou com a participação especial de Stan Lee.
Esta viria a ser a primeira de muitas, que se tornaram marca registrada na fase moderna de adaptações cinematográficas Marvel.
Apesar disso, Lee ocasionalmente contribui com histórias para revistas Marvel.
Títulos importantes
Alguns títulos importantes saíram nesta época, com destaque para a criação da Mulher Hulk em The Savage She-Hulk, em 1980, e a história final com o parceiro de longa data, Jack Kirby, para o especial Silver Surfer: The Ultimate Cosmic Experience.
Nos anos 1980 Stan Lee continuou sua tradição de colaborar com nomes de peso do cenário. Em 1982 ele trabalhou com John Byrne na revista do Surfista Prateado, com John Buscema na graphic novel Judgement Day e com Moebius para a série Parable.
Stan Lee em outras editoras
Após sair da Marvel nos anos 1990, Stan Lee continuou a participar de perto do mundo dos quadrinhos.
Para a principal rival da Marvel, a DC Comics, Lee criou algumas histórias no início dos anos 2000. Ele fez o roteiro para DC Comics Presents: Superman #1, de 2004, e participou de uma série chamada Just Imagine.
Iniciada em 2001, Just Imagine tinha como premissa apresentar os principais heróis da DC pela visão de Stan Lee, como se ele os tivesse criado. Com isso os fãs foram presenteados com um crossover entre autor e personagens muito esperado.
Entre os personagens visitados por Stan Lee estavam o Superman, Mulher Maravilha e Batman, além de outros como o Lanterna Verde, Shazam!, Flash, Mulher Gato e Robin.
Mais tarde o autor se aventurou inclusive pelo mundo dos mangás, as revistas em quadrinho japonesas. Mangás e animes – adaptações animadas para TV baseado nas revistas – vinham ganhando crescente popularidade no ocidente desde os anos 1980, e nos anos 2000 eram verdadeira febre.
Em 2008 ele criou Ultimo (conhecido como Karakuri Dōji Urutimo no Japão) com ilustrações de Hiroyuki Takei. Este mangá foi publicado pela Shueisha, maior editora de mangás do país.
Por fim, em 2009 foi a vez do mangá Heroman, escrito por Lee e desenhado por Tamon Ohta. Esta história foi feita em parceria com a Square Enix em sua revista Monthly Shonen Gangan.
Heroman teve uma adaptação em anime feita para a TV Tokyo com produção da POW! Entertainment, empresa co-criada por Stan Lee, e o estúdio Wowmax Media.
Morte de Stan Lee
Após anos de contribuições para a nona arte, Stan Lee morreu em 12 de novembro de 2018. O escritor tinha 95 anos e morreu no hospital Cedars-Sinais Medical Center, em Los Angeles.
Stan Lee morreu por conta de uma insuficiência cardíaca e respiratória, e também apresentou sintomas para pneumonia por aspiração.
Polêmicas envolvendo Stan Lee
Uma figura pública como Stan Lee coleciona certas polêmicas ao longo de sua vida profissional e pessoal.
Uma das principais foi em 2002, quando o autor processou a Marvel e por conta de mau pagamento de sua parcela de direitos autorais para os filmes dos X-Men e do Homem Aranha. O caso foi resolvido apenas em 2007, com vitória para Lee, que levou valores milionários no acordo com a Marvel.
Homenagens e participações especiais de Stan Lee
Naturalmente, uma das personalidades mais importantes na história dos quadrinhos mundiais teria sua cota de homenagens. Stan Lee é um dos personagens mais amados do universo Marvel, do qual ele oficialmente faz parte.
Seja em filmes ou quadrinhos, Lee estava lá marcando presença. Ele já foi ele mesmo, alter-egos, heróis diversos ou personagens que apenas vagamente se pareciam com Stan Lee.
Seja com for, todas ressoam até hoje em seu nome e fazem parte das infinitas homenagens que esta lenda dos quadrinhos merece.
Homenagens à Stan Lee na Marvel Comics
Uma das participações mais memoráveis de Stan Lee foi no título Fantastic Four #10, de 1963. O escritor figurou nas páginas da revista ao lado de seu parceiro Jack Kirby. Ambos eram eles mesmos e conheciam a família de super-heróis.
Na história, a dupla criativa escrevia os quadrinhos baseados nas aventuras reais do Quarteto.
Outra aparição como ele mesmo foi na divertida What if #11, de 1978. Nesta série de revistas o universo Marvel era imaginado de maneira totalmente diferente, geralmente com inversões de papéis ou histórias alternativas.
Nesta edição o Quarteto Fantástico foi reimaginado caso quatro figuras importantes da Marvel Comics na época fossem os heróis. Estes foram o próprio Lee, junto de Jack Kirby, que escreveu a história, Sol Brodsky, produtor executivo, e Flo Steinberg, secretária de Stan Lee.
Também se tornou certa tradição incluir Stan Lee em meio às histórias, tanto em datas comemorativas ou ocasiões especiais para os personagens Marvel quanto em situações mais casuais.
Por exemplo, Stan Lee esteve no funeral de Karen Page na revista Daredevil #8 de 1998, assim como no casamento de Jessica Jones e Luke Cage em New Avengers Annual #1 de 2006.
Stan Lee e Jack Kirby apareceram também em Marvel Adventures Spider Man #19, de 2006, como um par de professores.
Mas o garoto Lee já estava presente nas páginas da editora muito antes dela se chamar Marvel. Ele aparece como um figurante em Terry-Toons #12, de 1943, e também de forma proeminente em Margie #36, de 1947.
Por fim, Stan Lee escreveu em 2007 a história Stan Lee Meets Superheroes. Nela, ele encontra diversas de suas criações e interage com elas, em uma forma de homenagear a própria obra.
Homenagens à Stan Lee na DC Comics
Além dos filmes e quadrinhos Marvel, Lee também foi homenageado em outras obras. Uma das mais importantes foi no filme Teen Titans Go! To The Movies, filme de animação da DC Comics baseado no desenho para TV.
Aparecer em um produto da principal concorrente da editora para qual trabalhou mostra o nível de respeito conquistado por Stan Lee na indústria. E esta não foi a única vez que Lee conseguiu isso.
No final dos anos 60 Stan Lee serviu de inspiração para o personagem Stan Bragg, na revista Angel and the Ape da DC Comics. Ainda pela DC, ele apareceu em Mister Miracle, nos anos 70, como o personagem Funky Flashman, como uma homenagem de seu parceiro Jack Kirby, à frente da revista na época.
Participações especiais de Stan Lee em filmes
Que Stan Lee teve participação chave na criação do universo Marvel todos sabem. Mas ele também foi essencial para o boom das adaptações cinematográficas de quadrinhos de super heróis.
Mesmo fora do trabalho criativo, Lee continuou a liderar a Marvel rumo ao futuro das produções. Como forma de homenagear o autor, e também de autopromoção, ele começou a fazer participações especiais em filmes baseados em histórias da Marvel.
Estas começaram já com as primeiras tentativas da Marvel em aplacar um sucesso nas telas. no Filme X-Men, de 2000, Stan Lee fez aquela que seria a primeira de dezenas de participações especiais.
A ideia e execuções ficaram cada vez mais divertidas e antecipadas. Tanto que passaram a ser foco de cada novo filme, criando verdadeira expectativa nos fãs sobre como seria a entrada de Stan Lee desta vez.
Mas Lee figurava em frente às câmeras muito antes dos anos 2000. Sua primeira participação especial pode ser traçada até o ano de 1989, em um filme do Incrível Hulk da série clássica.
A lista de filmes com participações especiais de Stan Lee é a seguinte:
- The Trial of the Incredible Hulk (1989)
- Mallrats (1995)
- X-Men (2000)
- Spider-Man (2002)
- Daredevil (2003)
- Hulk (2003)
- Spider-Man 2 (2004)
- The Princess Diaries 2: Royal Engagement (2004)
- Fantastic Four (2005)
- X-Men: The Last Stand (2006)
- Spider-Man 3 (2007)
- Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer (2007)
- Iron Man (2008)
- The Incredible Hulk (2008)
- Iron Man 2 (2010)
- Thor (2011)
- Captain America: The First Avenger (2011)
- The Avengers (2012)
- The Amazing Spider-Man (2012)
- Iron Man 3 (2013)
- Thor: The Dark World (2013)
- Captain America: The Winter Soldier (2014)
- The Amazing Spider-Man 2 (2014)
Participações
- Guardians of the Galaxy (2014)
- Big Hero 6 (2014)
- Avengers: Age of Ultron (2015)
- Ant-Man (2015)
- Deadpool (2016)
- Captain America: Civil War (2016)
- X-Men: Apocalypse (2016)
- Doctor Strange (2016)
- No Good Deed (short film, 2017)
- Guardians of the Galaxy Vol. 2 (2017)
- Spider-Man: Homecoming (2017)
- Thor: Ragnarok (2017)
- Black Panther (2018)
- Avengers: Infinity War (2018)
- Ant-Man and the Wasp (2018)
- Teen Titans Go! To the Movies (2018)
- Venom (2018)
- Spider-Man: Into the Spider-Verse (póstumo, 2018)
- Captain Marvel (póstumo, 2019)
- Avengers: Endgame (póstumo, 2019)
Parcerias famosas de Stan Lee
A participação intensa de Stan Lee na parte criativa dentro da Marvel foi essencial para a editora e sua carreira.
Especialmente na década de 1960 ele contribuiu com títulos e personagens que viriam a se tornar os mais importantes da editora e do mundo do entretenimento. Mas, claro, ele não conseguiu tal feito sozinho.
Ao seu lado estavam nomes de peso dos quadrinhos de super-heróis. Estes eram artistas lendários, que deram os visuais icônicos que todos conhecem e tiveram participação essencial na criação das histórias amadas que ressoam na cultura e imaginário popular até hoje.
Sem eles nada que compõe o universo Marvel e a carreira de Lee seria o mesmo. É impossível imaginar as obras incríveis produzidas na década de 1960 e demais anos por vir sem estas lendas dos quadrinhos estadunidenses e mundiais.
Entre as principais duplas formadas por Stan Lee as de maior destaque são com os seguintes artistas:
- Jack Kirby
- Steve Ditko
- John Romita Sr.
- Bill Everett
Personagens criados por Stan Lee
A experiência de vida, conhecimento dos processos internos e parcerias poderosas dentro da Marvel deram a Stan Lee um currículo invejável na parte criativa. Dentro e fora da editora, o autor criou e co-criou alguns dos personagens mais famosos do mundo dos quadrinhos até hoje.
O maior diferencial dos super-heróis criados por Stan Lee é a sua humanidade. Eles têm problemas como toda pessoa, principalmente na vida pessoal, que muitas vezes são maiores do que aqueles trazidos pelos super-vilões.
Justamente por isso eles cativam leitores no mundo todo. Pela primeira vez era possível se conectar verdadeiramente com um super-heróis. Não apenas concordar com sua idealização, mas também se enxergar na sua luta diária quando fora do uniforme.
Entre os principais personagens criados por Stan Lee podemos destacar:
- Quarteto Fantástico
- Homem Aranha
- Incrível Hulk
- Homem de Ferro
- Doutor Estranho
- Viúva Negra
- Thor
- Feiticeira Escarlate
- Pantera Negra
- X-Men
- Demolidor
- Visão
Direitos de imagem do Stan Lee
Stan Lee é muito mais que uma pessoa normal. Após tantas contribuições para o mundo do entretenimento e as participações especiais em filmes e histórias, ele se tornou um ícone da cultura POP e do universo Marvel.
De diversas formas podemos dizer que Stan Lee se tornou imortal como suas obras, um verdadeira personagem do mundo dos super heróis. E no mundo legal das nossas leis ele também é tratado como tal.
Dado o tamanho e notoriedade do personagem Stan Lee, era de se esperar que sua imagem, voz e autoridade fossem alvo de diversas empresas para uso.
Hoje, os direitos de imagem de Stan Lee pertencem à Genius Brand, que os comprou da POW! Entertainment, fundada por Lee juntamente com Gill Champion e Arthur Lieberman, em 2020.
Tais direitos estavam com a POW! Entertainment mesmo após a polêmica e processos movidos pela filha de Lee, Joan Celia Lee.
Estes dizem respeito ao nome, aparência física, assinatura e propriedades intelectuais originais de Lee.
Não demorou para a Genius Brand, juntamente com a POW!, formarem uma iniciativa conjunta para tratar dos direitos de imagem e nome de Stan Lee. Assim foi criado o Stan Lee Universe.
Como é de se imaginar, outras partes têm forte interesse em fazer uso da imagem do famoso autor. Uma das principais, naturalmente, é a Marvel. Com isso, 2022 marcou a assinatura da Marvel em um contrato de licenciamento entre ela e o Stan Lee Universe. Ele garantiu os direitos de uso de sua imagem e nome em projetos de televisão, cinema, atrações e merchandising.
