Segundo informações de diversos veículos da imprensa norte-americana, o Sindicado dos Roteiristas (ou “Writers Guild of America”, inglês) e a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão dos Estados Unidos (AMPTP) voltaram a mesa de negociações nessa última sexta-feira. Os dois órgãos que representam, respectivamente, os roteiristas norte-americanos e os principais estúdios e produtoras dos Estados Unidos, negociam para tentar pôr fim a greve que já dura mais de 100 dias.
A reunião dessa sexta-feira ainda não resultou no fim da greve, mas aparentemente as partes conseguiram se aproximar de um acordo, pelo menos em algumas demandas dos grevistas, principalmente, no que se refere a proteção dos roteiristas contra possíveis efeitos do desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial. O que é umas das principais preocupações do Sindicato e também um dos principais motivos da greve. Carol Lombardini, presidente da AMPTP, disse, no entanto, que os estúdios ainda não estão tão dispostos a concordar com algumas das outras demandas dos grevistas.
Greve dos roteiristas já dura mais de 100 dias
Contudo, no sábado à noite, os dirigentes do Sindicato confirmaram que receberam uma contraproposta da AMPTP e que ela estava sendo avaliada. Se espera que as duas partes voltem a se encontrar nessa próxima semana para que o Sindicato diga se aceita ou não a proposta e também para, eventualmente, mais uma rodada de negociações. A atual greve dos Sindicatos já é a segunda mais longa de toda a história de Hollywood, só sendo menor, até agora, do que a greve de 1960, que durou 148 dias.
Ou seja, essa greve está há menos de 50 dias, ou cerca de 2 meses, de se tornar a mais longa de toda a história. Os prejuízos causados pela paralisação ainda não estão claros, mas é possível afirmar que desde o início da greve dos atores, iniciada em 14 de julho, Hollywood está praticamente parada. Isso porque, com os dois sindicados em greve, é praticamente impossível produzir ou mesmo divulgar qualquer filme, ou série de televisão. Agora, é esperar para ver se nessa próxima semana, as duas partes cheguem a um acordo.
