O Show de Truman, A Origem, Animais Noturnos - Filmes que todo Arquiteto ou Designer deve assistir
O Show de Truman, A Origem, Animais Noturnos - Filmes que todo Arquiteto ou Designer deve assistir

Cada vez mais, falar sobre qualquer ramo profissional, nos leva a falar sobre outras coisas. Em nosso caso, falar sobre profissões, nos faz repensar e relembrar muitos títulos de séries, filmes e obras que já assistimos. Muitas vezes, determinado título não fala da profissão em si, mas trás cenas, meios e métodos que nos remetem a isso. Ou seja, existe uma enorme lista de filmes que todo Arquiteto ou Designer deve assistir, mas aqui vamos listar apenas oito entre uma grande variedade.

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Lembrando, que essa lista não é dedicada somente a arquitetos em si, mas a estudantes da área, como também designers, decoradores, agente imobiliários, artistas ou qualquer pessoa que se interesse por essa maravilhosa área que abrange tantas obras.

Algumas dessas ficções transportam o telespectador, direto para as lindas paisagens e as mais belas obras arquitetônicas que estão sendo exibidas. Assim, representando o caráter cinematográfico, tudo que a arquitetura tem a oferecer ao público. Ou seja, seja qual quer a contribuição da arquitetura no cinema, é bem possível que qualquer obra que já acompanhamos, tenha pelo menos um traço da profissão em si. Contudo, se formos pensar por esse lado, a lista se tornaria imensa, então aqui vamos tratar apenas do laço entre arquitetura e cinema.

Enfim, acompanhe essa seleção de obras que nos contam histórias através de imagens, em uma lista de filmes que todo arquiteto ou designer deve assistir.

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O Quinto Elemento (1997)

O filme francês em língua inglesa, O Quinto Elemento, é uma obra de ficção científica do ano de 1997, dirigido e co-escrito por Luc Besson (Lucy) com o roteiro de Robert Mark Kamen (Karatê Kid). Uma curiosidade é que o diretor Luc Besson começou a trabalhar na história do filme quando ele tinha apenas 16 anos, contudo o filme só foi lançado nos cinemas quando ele completou 38 anos de idade.

Embora a trama devesse ter sido filmada na França, segundo o diretor, as filmagens só acontecerem em Londres e na Mauritânia (região do deserto do Saara) porque era impossível conseguir locais adequados. Os ilustradores de histórias em quadrinhos Jean Giraud e Jean-Claude Mézières foram os responsáveis pelo design da produção, já que suas obras inspiraram o filme.

A obra possui críticas que em sua maioria são favoráveis, contudo na época, alguns acharam o filme de extremo mal gosto. O filme ganhou prêmios no British Academy Film Awards , César Awards, Festival de Cannes e no Prix Lumière. Além disso, o filme foi um sucesso comercial, com um orçamento de $ 90 milhões e tendo arrecadado $ 263 milhões em bilheterias. Na época, foi considerado o filme europeu mais caro de todos os tempos. O filme consta com 71% de aprovação no Rotten Tomatoes com uma pontuação de 6,4/10. Todavia, no Metacritic, possuí apenas 52 pontos em 100.

A história gira em torno de Korben Dallas (Bruce Willis) um simples motorista de táxi da cidade de Nova Iorque em pleno século 23. Contudo, um dia ele acaba se envolvendo em uma acidente onde uma a jovem Leeloo (Milla Jovovich) cai em seu táxi. Agora, ele precisa deter o mal sob a terra, devido a um demônio que percorre o planeta a cada 5000 anos. Assim, a sobrevivência do mundo está em suas mãos, eles vão precisar precisará encontrar quatro pedras que representam os quatro elementos da terra, e por fim, coloca-los em Leeloo que é o quinto elemento. O filme retrata elementos de design e arquitetura muito diferentes da época, em uma retratação completamente futurística.

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O Show de Truman: O Show da Vida (1998)

O Show de Truman é um drama com pequenas cenas de comédia, em volta de uma trama de ficção científica psicológica e satirizada. Lançado no ano de 1998, foi dirigido por Peter Weir (Sociedade dos Poetas Mortos) com roteiro de Andrew Niccol (O Senhor das Armas). Além disso, contou com a produção de Scott Rudin (Steve Jobs), Edward S. Feldman (Casamento por Conveniência) e Adam Schroeder (O Preço de um Resgate).

Anteriormente, o filme foi feito para ser um thriller de ficção científica, em uma história ambientada na cidade de Nova Iorque. Contudo, após uma troca de distribuidora e diretor o enredo se transformou nesse clássico super diferente que conhecemos nos dias de hoje. Além disso, uma das curiosidades sobre o filme é que o ator Jim Carrey, só assinou o contrato, após Niccol reescrever o roteiro. As filmagens aconteceram na cidade de Seaside na Florida, em um local completamente planejado em Panhandle.

A obra que possuía um orçamento de $ 60 milhões, conseguiu o estrondoso ganho de $ 264,1 milhões em bilheteria. Sua estreia aconteceu em 1º de junho de 1998, no Globo de Ouro52º British Academy Film Awards e 25º Saturn Awards. No site Rotten Tomatoes, a obra possui 95% de aprovação em uma média 8,40/10. Já no Metacritic, ele tem a pontuação de 90 em 100 pontos, se tonando universalmente aclamado. O filme trás uma exploração da realidade simulada excêntrica. Contendo uma interpretação, psicanalítica mas também religiosa.

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Em relação à arquitetura, a trama trás questões do cotidiano, envolto de tecnologia, em uma vida moderna, com privacidade e mecanização das relações humanas espaciais. Contudo, o filme nos faz cogitar se nossa própria casa ou vizinhança fosse de fato um cenário, de um mundo que não existe na vida real. A trama questiona a ideia de uma realidade perfeita, e os problemas de uma vida suburbana privada. Por fim, acompanhamos uma perspectiva de planejamento urbano e arquitetura irreal, que nos fazem indagar até que ponto devemos controlar o ambiente em que vivemos. Além do mais, até que ponto devemos projetar nossas escolhas, em nome da perfeição.

O filme conta a história de Truman Burbank, um vendedor de seguros, que possui uma vida completamente normal, com uma casa normal, um emprego normal e uma esposa normal chamada Meryl (Laura Linney). Ele cresceu na mesma cidade durante toda sua vida, e nunca saiu do local. Entretanto, um certo dia, algumas coisas ao seu redor começam a mudar, fazendo com que ele passe a perceber que a cidade em que mora não é nada normal, nem seus amigos tão pouco sua esposa. Por fim, após conhecer Lauren (Natascha McElhone) ele descobre que cresceu em um ambiente controlado e gravado, em um set povoado por pessoas que são atores em um programa de televisão sobre sua vida, transmitido em rede nacional.

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Encontros e Desencontros (2004)

O drama romântico de 2003 é o segundo filme escrito e dirigido por Sofia Coppola, aclamado pela crítica. Sua estreia aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, durante o Festival de Cinema de Telluride. A trama que é um sucesso comercial e crítico contou com as elogiadas performances de Bill Murray, como Bob Harris e Scarlett Johansson no papel de Charlotte. Além disso, foi indicado na categoria por “Melhor Filme”, “Melhor Diretor”, “Melhor Ator” e “Melhor Roteiro Adaptado” na 76º edição do Oscar, o último, acabou faturando. Além do mais, também ganhou três troféus no Globo de Ouro e mais três no British Academy Film Awards.

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Sendo um sucesso crítico e comercial, no Rotten Tomatoes, o filme têm um índice de aprovação de 95% em uma média de 8,4/100. Já no Metacritic, sua pontuação é de 89 em 100 pontos. O orçamento foi de apenas $ 4 milhões e conseguiu alcançar o incrível bilheteria de $118,7 milhões, algo completamente inimaginável.

Uma curiosidade sobre o filme é que ele foi escrito após Coppola passar um tempo na cidade de Tóquio e se apaixonar pelo local. Sendo esse ocorrido em 1999, anos antes de o filme ser produzido, enquanto promovia seu primeiro longa-metragem. Além disso, Coppola tentou durante um ano, recrutar Bill Murray para o filme, através de mensagens, telefones e cartas, já era ele ou nada. Com um orçamento extremamente baixo, ela gastou um quarto dos $ 4 milhões, sem saber se ele iria até Tóquio para começar as filmagens, mas tudo deu certo no final. As gravações começaram em 2002, com uma equipe extremamente pequena, permitindo improvisações dos atores e produção.

A obra é construída com perfeição, com uma narrativa incomum, em uma tema de alienação, dentro de uma cenário e deslocamento cultural no Japão. O filme mostra de forma sutil, entretanto profunda o contrate total entre a cultura japonesa e americana. Com Tóquio ao fundo, os personagens são imersos em um ambiente fora do comum, onde eles interagem apenas no ambiente exterior. Além disso, busca perceber como o espaço em si é significante. A obra mostra bastante sobre o choque cultural e arquitetônico.

Já a trama, gira em torno de Bob Harris, um astro de cinema que passa por uma crise de meia-idade e está filmando um comercial do Whisky Suntory, em Tóquio, onde ele recebe dois milhões de dólares por isso. Lá, ele passa a conhecer Charlotte, uma estudante recém forma na faculdade que é deixada para trás por seu marido fotógrafo John (Giovanni Ribisi). Assim, ela fica no se quarto durante todo o dia. Charlotte não tem certeza sobre o futuro do seu casamento, enquanto Bob possui um casamento de 25 desgastado pelo tempo. Enquanto isso, os dois começam a criar um laço de amizade, e passam por algumas aventuras enquanto exploram a cidade. O filme contrasta Tóquio e Nova Iorque, assim como contrasta a diferença de idade entre Bob e Charlotte.

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Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004)

Um dos filmes que todo Arquiteto ou Designer deve assistir é o clássico drama romântico de ficção científica Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças. Com a direção de Michel Gondry (A Espuma dos Dias) e roteiro de Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich) a trama com narrativa não linear retrata elementos arquitetônicos, junto com ficção científica e aprofundamentos psicológicos, tudo isso para lidar com a simples dor de um coração partido.

Com o seu lançamento tendo acontecido em 19 de março de 2004, o filme recebeu uma enxurrada de boas críticas e aclamação universal. Tudo isso se deve a um roteiro impecável, atuações de excelência, uma ótima direção e muitos outros elementos que fizeram desse, um sucesso. Sendo assim, um sucesso de bilheteria, tendo arrecadado $ 74 milhões em todo mundo, em contraste ao pequeno orçamento de $ 20 milhões.

A obra recebeu o Oscar de Melhor Roteiro Original e Kate Winslet que interpreta a personagem Clementine também foi indicada a “Melhor Atriz”. Até hoje, o filme possui uma legião de fãs apaixonados e é considerado um dos melhores filmes dos anos 2000. No Rotten Tomatoes, sua aprovação é de 92% em uma pontuação de 8,5/10, já no Metacritic possui 89 pontos de 100.

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A diretora de fotografia Ellen Kuras responsável pelo filme se pronunciou sobre a dificuldade de filmar a visão que o diretor Michel Gondry tinha para a obra. As filmagens aconteceram principalmente na cidade de Nova Iorque, contudo as cenas da cozinha dos anos 50 e do apartamento de Joel foram feitas em uma antiga base da Marinha. As filmagens eram feitas em 360 graus e muitas vezes improvisadas.

A trama complexa, onde a mente humana pode ser mudada através de um tipo de lobotomia que apaga uma determinada pessoa da sua vida, garante uma série de elementos arquitetônicos. Embora seu orçamento seja baixo, e não apareçam grandes paisagens ou obras algumas percepções garantidas. Um exemplo é o fato de que a alteração da memória se reflete no espaço perceptivo do personagem, muitas vezes algo que antes estava perfeito, agora está desmoronando vazio, ou até mesmo nulo. Algumas vezes a escala humana também é reduzida, para mostrar o medo e a insignificância. Já alguns edifícios, também desparecem e o dia se torna noite em uma fração de segundos. Assim, é possível dizer que a arquitetura pode ser muitas vezes descrita através de memórias.

A trama gira em torno do casal Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) que são atraídos imediatamente um pelo outro, devido a uma grande diferença de personalidade. Eles ficam juntos e durante muito tempo tentaram de tudo para o relacionamento dar certo. Contudo, quando se separam, Clementine passa por um tratamento experimenta a fim de esquecer Joel, apagando todas as memórias dos momentos que viveu com ele.

Após saber da atitude de Clementine, Joel entra em depressão e decide fazer o mesmo. Ele se submete ao tratamento, mas acaba querendo desistir no meio do processo. Por fim, as memórias de Clementine são apagadas da sua mente, contudo ele decide recupera-las, encaixando a ex-namorada em todos os momentos que ela já não está mais lá. Contudo, um bom detalhe é que todo filme se passa na mente de Joel, e da percepção que ele tem sobre tudo, voltando a suas recordações no sentido inverso.

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A Origem (2010)

Inception ou como é conhecido no Brasil, A Origem, é um filme de ficção científica do ano de 2010. A obra é escrita e dirigida por Christopher Nolan e Emma Thomas, sua esposa, é quem produz o filme. Primeiramente, o roteiro foi apresentado para a Warner Bros. como um filme de terror. Muitos anos depois, após a produção de Batman Begins e Batman o Cavaleiro das Trevas, Nolan desengavetou o projeto, para mostrá-lo de uma forte diferente, a qual conhecemos hoje. As filmagens ocorreram em seis país, Japão, Canada, Inglaterra, França, Marrocos e Estados Unidos. Seu orçamento foi de $ 160 milhões, enquanto faturou a incrível soma de $ 836,8 milhões em bilheterias pelo mundo, sendo a quarta maior do ano de 2010.

A trama ganhou quatro estatuetas no Oscar, nas categorias “Melhor Fotográfia”, “Melhor Edição de Som”, “Melhor Mixagem de Som” e “Melhores Efeitos Visuais”. Contudo, foi indicada a outras quatro, como “Melhor Filme”, “Melhor Roteiro Original”, “Melhor Direção” e “Melhor Trilha sonora”. Sua resposta crítica foi imensa, sendo um dos grandes destaque dos últimos vinte anos, no Rotten Tomatoes conseguiu a aprovação de 87% em uma média geral de 8,10/10, já no Metacritic garantiu 74 em 100 pontos.

Sendo uma das produções mais consagradas dos últimos anos, A Origem é um filmes que todo arquiteto ou designer deve assistir com toda certeza. Já que a história em si, necessita de uma espécie de arquitetura para ir além, quando o cenário precisa ser construído conforme a realidade que eles precisam, e é ai que o arquiteto entra em ação.

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Estrelando Leonardo DiCaprio no papel de Cobb, o filme conta sobre um profissional, que se infiltra no subconsciente dos seus alvos. Ele trabalha junto com Arthur (Joseph Gordon-Levitt), mestre em roubar segredos do inconsciente. Contudo, Cobb está foragido e é impedido de ver seus filhos nos Estados Unidos, devido a morte da sua esposa Mal (Marion Cotillard) a qual foi acusado. Assim, em um determinado dia, ele aceita a proposta de Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês, que precisa entrar na mente de Robert Michael Fischer (Cillian Murphy) um herdeiro de um império icônico, a fim de plantar uma realidade em sua mente e descobrir seus segredos.

Assim, para cumprir essa missão, ele precisara recrutar algumas pessoas, uma delas é uma estudante de arquitetura, Ariadne (Elliot Page). Cobb precisa que ela arquitete todo o sonho, que foi planejado por ele, composto por inúmeras camadas. Por fim, precisando que os locais do sonho fique idêntico a realidade para não deixar qualquer tipo de buraco. A obra é de extrema importância para os arquitetos, já que toda a produção está completamente relacionada a área.

Suas passagens, possuem lugares de construção magníficas, e a participação do arquiteto é indispensável para criar todo o ambiente do filme. E por fim, toda produção se baseia em como Cobb consegue entrar nas mentes e descobrir os segredos, para em fim, ter sua liberdade de volta. Além disso, final do filme é maravilhoso e emocionante, além de contar com um plot twist de deixar o queixo caído.

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Meia-noite em Paris (2011)

Outra obra extremamente aclamada pelo público e por críticos é Meia-Noite em Paris, outro entre os filmes que todo arquiteto ou designer deve assistir. A comédia romântica de fantasia, escrita e dirigida por Woody Allen teve seu lançamento em 2011, com toda sua trama ambientada na cidade de Paris, considerada uma das maiores inspirações arquitetônicas existentes.

As filmagens começaram em junho de 2010, onde Allen afirma que precisava de uma arquitetura acolhedora para o ambiente do filme, com imagens na cor vermelha com tons quentes. Assim, o diretor de fotografia Darius Khondji (Seven) usou os tons quentes que ele tanto queria, junto com uma clima plano e movimentos limitados de câmera. Tudo isso, para chamar pouca atenção para os atores e mais para o cenário. Já a direção, tentou ao máximo, colocar elementos românticos e realistas, mas tudo dentro de uma fantasia.

A primeira cena do filme é uma imagem de mais de três minutos do cartão postal de Paris, com ênfase em outros pontos turísticos. A abordagem estilística contribuiu para que o filme se tornasse uma grande inspiração para os arquitetos. Tudo isso, com filmagens feitas na região de Giverny, na Praça João XXIII, que está localizado Notre Dame e no bairro Montmartre. Como também o palácio de Versalhes, a Ponte Alexandre III, A Basílica do Sagrado Coração entre outros locais que possuem obras arquitetônicas famosas.

Por fim, a cenografia da obra é fantástica, e é maravilhoso acompanhar as mudanças que um mesmo local sofre, através das décadas que se passam. Assim, vale acompanhar e nítida evolução da arquitetura, mesmo em um local que ainda é conhecido por suas paisagens clássicas.

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O filme fez sua estreia no Festival de Cannes e imediatamente foi considerado um dos melhores filmes de Allen. Além disso, ganhou o Oscar de “Melhor Roteiro Original”, sendo indicado a outras três categorias como Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Direção de Arte. Por fim também ganhou do Globo de Ouro o prêmio de “Melhor Roteiro”. No Rotten Tomatoes, o filme têm índice de 93% de aprovação, em uma classificação média de 7,81/10. Já no Metacritic, conseguiu 80 de 100 pontos. Por fim, o filme ainda teve a maior bilheteria de uma obra de Woody Allen em um orçamento de $ 17 milhões, mas uma bilheteria de $ 151 milhões.

Já a trama, acompanha o personagem Gil Pender (Owen Wilson) um escritor que está de férias em Paris, com sua noiva materialista Inez (Rachel McAdams). Todas as noites, ele sai sozinho e explora a cidade, entre lindas paisagens e literatura. Isso leva Gil a uma viagem no tempo, em um encontro com grandes nomes da literatura. Contudo, quando mais tempo passa com essas pessoas do passado, mas ele entende que seu presente não é o que ele queria.

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Animais Noturnos (2016)

Nesse suspense psicológico neonoir do ano de 2016, vamos falar sobre um dos filmes que todo arquiteto ou designer deve assistir. Mas não só essas profissões, mas principalmente o porquê dessa ser uma obra que todos que possuem alguma relação com o tema têm a obrigação de ver. O longo se baseia no romance Tony and Susan, do escritor Austin Wright, do ano de 1993. Já o filme é escrito, dirigido e também produzido pelo estilista Tom Ford.

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Animais Noturnos começou suas gravações no final de 2015 em Los Angeles, e estreou no 73º Festival Internacional de Cinema de Veneza em setembro de 2016. A trama que recebeu críticas amplamente positivas, arrecadou $ 31,2 milhões em bilheteria. Assim, no site Rotten Tomatoes, possui um índice de aprovação de 74%, com base em uma classificação média de 7,00/10. Já no Metacritic, sua pontuação é de 67 em 100 pontos.

O ator Michael Shannon (Homem de Aço) que interpreta o detetive Bobby Andes na trama foi indicado ao Oscar na categoria “Melhor Ator Coadjuvante”. Já o filme recebeu nove indicações no British Academy Film Awards. Além disso, duas indicações nas categorias “Melhor Diretor” e “Melhor Roteiro” no Globo de Ouro e uma vitória para o ator Aaron Taylor-Johnson como Melhor Ator Coadjuvante.

A trama, muito indigesta por sinal, acompanha Susan (Amy Adams), dona de uma galeria de arte que se sente só ao lado do marido Hutton Morrow (Armie Hammer). Um dia, ela recebe um rascunho de um livro do seu primeiro marido, marido Edward (Jake Gylenhaal). A história do livro acompanha Tony Hastings, um homem que está de férias junto com sua esposa (Isla Fisher) e sua filha (Ellie Bamber). Contudo, durante o caminho na estrada, o passeio começa a se tornar um pesadelo, com um desfechado completamente inesperado, duramente violento e muito trágico.

Ao mesmo tempo que lê, Susan tenta entender as razões que levaram seu ex-marido a escrever esse livro e entregar a ela. Por fim, ela acaba percebendo que a obra possui diversas semelhantes com seu antigo relacionamento, cheio de traumas em um passado doloroso com escolhas que ela talvez, não deveria ter tomado. Os momentos que seguem o livro em questão, são aflitivos, e possuem cenas muito difíceis de serem acompanhadas, onde sentimos um intenso desconforto e desespero que nos seguem até o final na trama.

Já ao que se refere com o tema arquitetura, podemos acompanhar os deslumbrantes ambientes artísticos que pertencem à Tom Ford, em volta da vida de Susan. Tudo, bem marcado com cores sóbrias, e uma elegância exemplar. Esse é o momento, onde a sensibilidade estética, ultrapassa o limite da moda, chegando a uma cenografia de extremo bom gosto. Desde os objetos de design que compõe a galeria, como as obras que incorporam o local, além da casa da personagem, tudo trás uma estética de revista. O arquiteto Scott Mitchell foi responsável por projetar a bela residência de Susan, em um ambiente extremamente grande e de vidro, onde parece que a personagem está só, e ao mesmo tempo sendo observada.

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