Fazer sequências melhores que os seus filmes originais nem sempre é fácil. Na verdade, é bem difícil. O que se pode comprovar facilmente, pelo número enorme de sequências que são bem piores que seus filmes originais. Contudo, difícil não é impossível e nós estamos aqui para provar isso. Apesar de existirem até um bom número de filmes que podem ser considerados (ou foram considerados por um crítico, ou outro) melhores que os seus filmes originais, nessa lista, nós separamos apenas aquelas obras que são, praticamente, unanimidade entre público e crítica.
Ah! Além disso, trazemos uma lista bônus de 7 obras que são “controversas” (digamos assim). Continuações que são tão boas que conseguiram ser comparadas positivamente com seus filmes originais, mas que ainda despertam discussões fervorosas no meio cinematográfico sobre quem é melhor, o original ou a continuação.
13 sequências melhores que os filmes originais
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O Exterminador do Futuro 2 — O Julgamento Final (1991)
Essa é seguramente uma unanimidade e o filme que vem a cabeça de todo mundo quando falamos de sequências que são melhores que seus filmes originais. Dirigido por James Cameron e lançado em 1991, O Exterminador do Futuro 2 foi um sucesso de público e crítica desde a época de seu lançamento. Com uma arrecadação de mais de 500 milhões, o filme foi o mais assistido daquele ano, além de ter sido elogiadíssimo pela crítica e de ter recebido diversos prêmios. Seu antecessor, O Exterminador do Futuro (1984), também foi um sucesso de bilheteria e até hoje é considerado um filme importante dos gêneros de ação e ficção científica. Contudo, não há praticamente ninguém que argumente que ele seja melhor que sua continuação de 1991.
Até porque, em 1984, James Cameron era um diretor estreante e o primeiro Exterminador foi um filme de baixo orçamento. Portanto, Cameron não possuía os recursos para fazer exatamente o que queria no filme. Já em 1991, a história era bem diferente. Cameron já era um diretor de sucesso e ele recebeu 100 milhões de dólares para a produção do filme O maior orçamento da história do cinema, até então. E o diretor não desapontou. Com uma história bem contada e efeitos especiais de última geração que, até hoje, impressionam, O Exterminador do Futuro II se tornou um dos melhores e mais importantes filmes da história recente do cinema.
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Star Wars: Episódio V — O Império Contra-Ataca (1980)
Assim como O Exterminador do Futuro II, aqui também temos outra unanimidade que é comumente citada quando falamos de continuações que são melhores que seus filmes originais. E aqui temos um filme que consegue ser melhor que um dos maiores clássicos da história do cinema mundial, a “space opera” Guerra nas Estrelas (1977). Aqui também, assim como no primeiro filme da nossa lista, a questão do orçamento pesa.
O Império Contra-Ataca teve acesso a um orçamento cerca de três vezes maiores que o de seu antecessor. Já que o primeiro filme da saga era (assim como o primeiro Exterminador, que já citamos acima) um filme de baixo orçamento no qual pouca gente acreditava. Mesmo enfrentando o desafio de superar um dos filmes mais importantes e mais lucrativos já feitos, O Império Contra-Ataca deu conta do recado e hoje é considerado por críticos e pelos exigentes fãs da série, como o melhor filme de toda a franquia Star Wars. E isso, seguramente, não é pouca coisa.
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Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (1982)
Falamos de Guerra nas Estrelas, agora temos que falar também de Jornada nas Estrelas. A série televisa que deu origem também a uma franquia cinematográfica que tem fãs tão exigentes quanto os fãs de Guerra nas Estrelas. A Ira de Khan (1982) é o segundo filme da série que começou em 1979 com Jornada nas Estrelas: O Filme. E aqui temos um caso bastante diferente daqueles dois citados acima. A Ira de Khan teve um orçamento bem menor que seu predecessor.
Na verdade, cerca de quatro vezes menor. Isso porque, quando o primeiro Jornada nas Estrelas foi feito, a série era um sucesso mundial e, por esse motivo, a Paramount Pictures (estúdio que produziu a obra) resolveu investir pesado na produção de um filme. Contudo, devido à “recepção fria” que o primeiro filme havia tido, a Paramount só aceitou produzir uma continuação se ela fosse feita com um orçamento bem inferior a de seu predecessor. Hoje, A Ira de Khan é considerado pela maioria dos críticos e fãs da série, como o melhor filme de toda a franquia. Além de ser creditado por ter revivido o interesse do público na série.
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Homem-Aranha 2 (2004)
Outra obra que é, comumente, citada quando falamos de sequências melhores que os seus filmes originais é Homem-Aranha 2. Apesar de o primeiro filme do Homem-Aranha ter sido um enorme sucesso de público e crítica, o diretor Sam Raimi mostrou que tudo que é bom, pode ser melhorado. A receita para isso? Um roteiro inteligente e complexo que focava nas dificuldades de Peter Parker (o alter-ego do super-herói) em conciliar sua vida pessoal com os desafios de ter que ser um super-herói.
E mais, um vilão dramático que era muito mais complexo que a maioria dos vilões cinematográficos. E ainda, boas atuações dos atores, cenas de ação de tirar o fôlego e efeitos especiais de primeira categoria. Por tudo isso, Homem-Aranha 2 é considerado, atualmente, não apenas o melhor filme do Homem-Aranha já feito, mas também um dos melhores filmes do gênero feitos na história. Muitos críticos, inclusive, apontam a obra como o “modelo” que ainda hoje é seguido pela maioria dos filmes de super-heróis que, atualmente, inundam os cinemas, mundo afora.
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Sexta-Feira 13 — Parte 2 (1981)
Aqui temos um caso bastante peculiar. À época de seu lançamento, Sexta-Feira 13 — Parte 2 não foi considerado melhor e passou longe de arrecadar mais bilheteria que seu antecessor. Contudo, foi nesse filme que surgiu um dos maiores ícones da história do cinema mundial, Jason Voorhees. Por esse motivo, inclusive, Sexta-Feira 13 — Parte 2 é bem mais lembrado que o primeiro Sexta-Feira 13, lançado um ano antes. Muita gente, até mesmo, se confunde e pensa que Jason surgiu no primeiro filme. Mas não. O vilão do primeiro Sexta-Feira 13 era outro. É na Parte 2, que surge o vilão que até hoje aterroriza cinemas do mundo todo e que acabou virando ícone pop.
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Antes do Pôr do Sol (2004)
Antes do Pôr do Sol é parte de uma das melhores (senão a melhor) trilogias de filmes sobre amor e relacionamentos já feitas. Dirigido por Richard Linklater e lançado em 2004, o filme chegou aos cinemas nove anos após seu antecessor, que também havia sido escrito e dirigido pelo mesmo diretor. Aqui, Jesse e Céline, os protagonistas da obra, interpretados brilhantemente por Ethan Hawke e Julie Delpy não são mais os jovens ingênuos e sonhadores do primeiro filme.
Agora, eles já são adultos com problemas reais. Jesse é um escritor até bem-sucedido, mas em um casamento em crise e Céline é uma mulher descontente com o amor e incapaz de se relacionar com qualquer homem. Tudo isso, devido a uma paixão, mal-resolvida, que um sente pelo outro. Brilhantemente escrito e realizado, toda a ação de Antes do Pôr do Sol se passa em tempo real. Ou seja, toda a história do filme é contada nos exatos 80 minutos que ele tem de duração. Misturando amargura e beleza, a obra foi extremamente elogiada na época de seu lançamento e até hoje é incluída em listas de melhores filmes do século XXI.
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Batman: O Retorno (1992)
Agora, vamos falar de Batman. Os dois próximos filmes dessa lista são sobre o herói mascarado. Primeiro, falaremos do segundo filme da franquia original do super-herói que durou de 1989 a 1997. Aqui, temos o resultado de um diretor extremamente talentoso com orçamento e liberdade de criação. Em 1989, quando Tim Burton foi chamado para dirigir o primeiro filme do homem morcego, ele era um diretor novato e os produtores do filme não confiavam nele. Por isso, Burton foi levado às rédeas curtas e teve pouca liberdade para contar a história da forma como ele queria. Depois do estrondoso sucesso do primeiro Batman, o diretor recebeu, para a produção de sua sequência, tanto o orçamento quanto a liberdade que ele tanto almejava.
O resultado foi um filme muito mais obscuro e violento, e um roteiro muito mais complexo, cheio de vilões e anti-heróis estranhos, dramáticos e até melancólicos. Aqui, somos apresentados a uma amarga Mulher-Gato, a um triste e violento Pinguim e a um ambicioso Max Shreck. O fato de Batman: O Retorno não ter dado tanta bilheteria quanto seu antecessor, somado ao fato de o tom mais “dark” da obra ter assustado os produtores (e também setores do público) fez com que Burton não retornasse como diretor do terceiro filme. A direção da obra, que se chamaria Batman Eternamente (1995), foi entregue a Joel Schumacher, que cinco anos mais tarde enterraria a franquia de vez, com Batman & Robin (1997).
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Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)
Depois que Joel Schumacher enterrou a franquia do homem morcego em 1997, quase 10 anos se passaram até que outro filme do super-herói fosse lançado. Em 2005, chegou as telonas, pelas mãos do diretor Christopher Nolan, Batman Begins. Mas, apesar de o filme ter sido um sucesso de público e crítica, não é dele que falaremos hoje e sim de seu sucessor, Batman: O Cavaleiro das Trevas. Contando com uma atuação magistral de Heath Ledger que lhe deu um Oscar póstumo, a obra tem tudo que se pode esperar de um bom filme e até surpreende a muitos pelo nível de complexidade da história, principalmente por se tratar de um “filme de super-herói”.
O roteiro é extremamente inteligente e filosófico, com um vilão que faz da loucura seu estilo de vida e cujos movimentos têm sempre um propósito maior por trás. Ele não está ali para dominar o mundo ou para “matar o herói”, ele está ali para provar que seu ponto de vista está certo. Além do roteiro, o filme possui valores de produção (figurino, direção de arte, fotografia, efeitos visuais, etc.) impecáveis. Não é a toa, que a obra foi uma das mais premiadas do ano de 2008 e até hoje é considerado um dos melhores e mais importantes filmes feitos no século XXI.
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Mad Max 2 — A Caçada Continua (1981)
Segundo filme da saga que revelou Mel Gibson para o mundo, Mad Max 2 — A Caçada Continua mudou para sempre a forma com “road movies” e filmes futurísticos são feitos. Além de ter ajudado a popularizar a estética punk, os cortes de cabelo moicanos e a cultura motociclista da época. O primeiro Mad Max, lançado em 1979, já havia sido um enorme sucesso. Arrecadando dezenas de milhões de dólares, com um orçamento de cerca de 400 mil dólares. O filme é, inclusive, considerado um dos mais lucrativos da história. Contudo, foi Mad Max 2 quem levou a franquia para outro nível e fez com que os filmes e toda a estética da série virassem uma febre mundial.
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Uma Noite Alucinante 2 (1987)
Aqui, temos outro caso de continuação que ganhou muito com seu diretor tendo um orçamento maior para trabalhar. O primeiro Uma Noite Alucinante, lançado em 1981, foi realizado de forma quase amadora e com um orçamento de apenas 375 mil dólares. Por isso, o diretor Sam Raimi, não teve muitos recursos para conseguir fazer o filme exatamente da forma como ele queria. Com Uma Noite Alucinante 2, a coisa foi diferente. Raimi já era um “diretor profissional” e com a ajuda do escritor Stephen King (que havia adorado o primeiro filme) conseguiu convencer o famoso produtor Dino De Laurentiis a financiar a produção.
Apesar de o orçamento de Uma Noite Alucinante 2 não ter sido assim tão grandioso, ele foi muito maior que o do primeiro filme e permitiu ao diretor fazer muito mais coisas do que ele havia feito na obra de 1981. O resultado, foi um filme amplamente elogiado pela crítica, que garantiu a Raimi uma carreira profissional como diretor e que deu força a uma franquia que até hoje está aí.
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Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é considerado o filme que mudou todo o tom da franquia de filmes do bruxinho. Os dois primeiros filmes da série (A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta) dirigidos por Chris Columbus, foram obras com uma pegada muito mais infantil e com um tom mais leve. Aqui, sob a direção de Alfonso Cuarón, temos um filme muito mais “sério” e “obscuro”. Os protagonistas são obrigados a amadurecer e realmente enfrentar desafios de “vida ou morte”.
O que também reflete o crescimento dos próprios atores, que àquela altura já eram adolescentes. Com isso, Cuáron conseguiu produzir uma obra muito mais complexas e arrancar atuações muito melhores de seus protagonistas. Em alguns momentos, inclusive, O Prisioneiro de Azkaban se assemelha muito a um filme de terror, com cenas genuinamente assustadoras. Por tudo isso, a obra ainda é considerada pela maioria dos críticos e fãs do bruxinho, como a melhor da série.
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Capitão América 2 — O Soldado Invernal (2014)
Segundo filme da trilogia dedicada ao Capitão América e parte do renomado Universo Cinematográfico Marvel (MCU), Capitão América 2 — O Soldado Invernal é outro filme que se beneficia bastante de uma mudança de tom na produção de uma série de filmes. O primeiro filme da trilogia dedicada ao personagem, é mais uma história de origem e sua principal intenção é a de apresentar o personagem para o grande público. No segundo filme, contudo, a coisa muda de figura.
Aqui, o super-herói é obrigado a reviver e confrontar seu passado e a enfrentar um inimigo que é mais interno do que externo. É o fim da inocência para o Capitão que é, provavelmente, o personagem mais “puro” e o herói mais clássico entre todos do MCU. O resultado, foi um filme elogiadíssimo pela crítica e amado pelo público e que ainda hoje é um dos melhores da franquia que já conta com 27 filmes. O arco histórico do Capitão América continuaria a ser desenvolvido no terceiro filme da trilogia, que é ainda mais complexo e obscuro que esse.
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X-Men 2 (2003)
Aqui temos outra franquia de filmes sobre heróis da Marvel. Contudo, os filmes dedicados aos mutantes dos quadrinhos começaram a ser desenvolvidos muito antes do Universo Cinematográfico Marvel sequer existir. Nesse caso também, assim como no caso de O Soldado Invernal, temos uma sequência que se beneficia do fato de que os personagens já foram apresentados ao público no filme anterior.
Com isso, o segundo filme é usado muito mais para tornar a história mais profunda e complexa. Em X-Men 2, ao invés de brigarem entre si, os mutantes liderados por Charles Xavier e Magneto são obrigados a unir forças para evitar a extinção de toda a sua raça. A obra toca em temas delicados, como genocídio e necessidade de aceitação e pertencimento. O resultado é uma película que é considerada, de longe, a melhor e mais complexa da trilogia original de filmes dedicados aos X-Men.
BÔNUS – 7 sequências que dividem opiniões sobre serem melhores ou piores que os filmes originais
Como prometido, aqui temos uma lista de 7 filmes bônus. Esses são longas, sobre os quais existe uma discussão ferrenha sobre se eles são tão bons, piores ou melhores que seus antecessores. Por isso, resolvemos não colocá-los na lista principal, mas decidimos mencioná-los aqui. Já que eles, por sua qualidade, merecem ao menos uma “menção honrosa”.
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Aliens — O Resgate (1986)
Aqui temos a primeira grande controvérsia. O primeiro Alien, de 1979, é considerado um dos melhores e mais importantes filmes de ficção científica já feitos na história. Se fôssemos enumerar todas as suas qualidades e premiações recebidas, ocuparíamos toda essa página. Por isso, quando o “novato” James Cameron foi escolhido para dirigir sua continuação, muitos torceram o nariz.
Contudo, Cameron (recém-saído do sucesso do primeiro Exterminador do Futuro) conseguiu realizar um filme que está, ao menos, à altura da obra original. Um enorme sucesso de crítica e público, na época de seu lançamento, Aliens — O Resgate é, atualmente, considerado um dos melhores filmes feitos nos anos 80 e um dos melhores filmes de ficção científica da história. Tudo isso, gerou um debate caloroso e interminável sobre se Aliens (1986) seria ou não melhor que Alien (1979).
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O Poderoso Chefão — Parte II (1974)
Aqui temos outro duelo de gigantes. Tanto o primeiro O Poderoso Chefão quanto sua continuação são obras premiadíssimas e sempre incluídas em listas de melhores filmes da história. Impossível escolher o melhor. No segundo filme da trilogia, temos Michael Corleone (brilhantemente interpretado por Al Pacino) assumindo de vez os “negócios da família” enquanto nos é contada a história de origem de Don Vito Corleone, interpretado por Robert De Niro, em atuação que lhe deu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Fãs e críticos podem discutir por toda à eternidade e não chegarão a um consenso sobre qual dos filmes é melhor.
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Mad Max: Estrada da Fúria (2015)
Aqui temos uma exceção às nossas regras. Mad Max: Estrada da Fúria não é sequência de nenhum filme. Quando muito é um “reboot“, de uma franquia que ficou “abandonada” por 30 anos. Contudo, o filme é tão bom que tínhamos que, ao menos, citá-lo aqui. Estrada da Fúria foi um enorme sucesso de público e crítica na época de seu lançamento. E, atualmente, é considerado um dos melhores filmes de ação já feitos e uma das melhores películas lançadas no século XXI. Muita gente considera a obra, a melhor de toda a franquia Mad Max. Por isso, o filme merece estar nessa lista.
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Toy Story 2 (1999)
Outra sequência que é, no mínimo, tão boa quanto o seu filme original. Tecnicamente, a produção é superior à primeira da série, até porque, a tecnologia de animação havia avançado bastante em quatro anos. Contudo, ao analisar o conjunto de ambos os filmes, fica bastante difícil cravar com segurança qual deles é o melhor. Ambos foram, unanimemente, elogiados pela crítica, foram grandes sucessos de bilheteria e são sempre incluídos na lista de melhores animações já feitas. Por isso, deixamos para você escolher qual você acredita ser o melhor entre os dois filmes.
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Shrek 2 (2004)
Outro caso de animação que é, no mínimo, tão bom quanto o original. O primeiro Shrek (2001) revolucionou a forma como histórias eram contadas em filmes de animação. Esse gênero, que já vinha contando histórias cada vez mais complexas, ficou “adulto” de vez com o lançamento do primeiro filme da franquia que, seguramente, não era para crianças e que era protagonizado mais por um anti-herói, do que por um herói clássico.
Shrek 2 usa o mesmo estilo de paródias, piadas de duplo sentido e ainda introduz novos personagens, como o inesquecível Gato de Botas. Por tudo isso, não é de espantar, que ambos os filmes são quase uma unanimidade entre a crítica e são sempre listados entre as melhores animações já feitas. Aqui, novamente, deixamos para você escolher qual é o melhor entre eles.
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Cassino Royale (2006) e Operação Skyfall(2012)
Aqui temos outro caso que sai um pouco do escopo da nossa lista, mas que são filmes tão bons que merecem, ao menos, uma menção honrosa. É, praticamente, impossível determinar qual o melhor filme de uma franquia com 27 longas-metragens, quase 60 anos de existência e que produziu tantas obras maravilhosas. Contudo, temos que mencionar Cassino Royale por ter sido o filme que revitalizou uma franquia que vinha, praticamente, desde os anos 80 sofrendo para encontrar o tom certo que agradasse a todos.
E aqui, não estamos dizendo que os filmes de 007 anteriores foram ruins. Longe disso. Mas foram produções que enfrentaram diversas dificuldades que não podemos explicar aqui em detalhes. Cassino Royale, praticamente, ressuscitou a franquia. E aí, seis anos depois, veio Skyfall que é, provavelmente o melhor e mais bem-sucedido filme da franquia, no período em que James Bond foi interpretado por Daniel Craig.
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Missão: Impossível — Protocolo Fantasma (2011)
Outro filme de espião que ressuscitou uma franquia em dificuldades. Novamente aqui, assim como no caso acima, não estamos dizendo que esse seja o melhor filme da série Missão Impossível. Estamos apenas dizendo que essa obra levou a franquia a outro patamar tanto aos olhos da crítica quanto aos olhos do público. A série que depois de seu primeiro filme lutava para achar o “tom certo”, conseguiu encontrá-lo em Protocolo Fantasma.
O resultado foi uma película que se tornou o maior sucesso de público e crítica de toda a série e ressuscitou uma franquia que poderia até mesmo acabar. O melhor, é que o último filme da série, Missão Impossível — Efeito Fallout, foi ainda melhor que todos os seus antecessores. Superando os filmes anteriores tanto em bilheteria quanto na avaliação da crítica. Isso só mostra a importância de Protocolo Fantasma para manter viva uma franquia que é amada por todos.
E aí gostou da nossa lista? Faltou algum filme? Você discorda de alguma inclusão? Deixe-nos saber nos comentários.