Cyberpunk 2077 é um jogo de mundo aberto desenvolvido pelo o estúdio polonês CD Projekt Red (responsável pela série The Witcher), que foi lançado no dia 10 de dezembro de 2020, depois de uma espera de oito após seu primeiro anúncio oficial.
O game chegou com versões para Google Stadia, Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One, e posteriormente para a nova geração de consoles PlayStation 5 e Xbox Series X/S.
Cyberpunk 2077 foi desenvolvido utilizando o REDengine 4 por uma equipe de aproximadamente 500 pessoas envolvidas, ultrapassando o número de funcionários que trabalharam em The Witcher 3: Wild Hunt, o jogo anterior do estúdio.
Este motor de jogo foi desenvolvido pela CD Projekt Red exclusivamente para seus RPG’s eletrônicos não lineares, em substituição ao Aurora Engine da BioWare, que inclusive foi usado em The Witcher.
Para ajudar na produção, a o estúdio inaugurou uma nova subsidiária na Breslávia e fez parcerias com a Digital Scapes, Nvidia, QLOC e a Jali Research, além de contar com Mike Pondsmith, o criador da já conhecida franquia de RPG Cyberpunk, como consultor.
A história do jogo se passa em Night City, uma gigantesca cidade dividida em seis regiões distintas, jogado a partir de uma perspectiva em primeira pessoa.
Na trama, o jogador controla um mercenário personalizável chamado V (que pode ser homem ou mulher), capaz de adquirir habilidades de hacking e maquinários, além de um arsenal de armas de longo alcance e diferentes opções de combate no estilo corpo a corpo.
Com um marketing estratosférico, Cyberpunk 2077 tornou-se um dos títulos mais esperados dos últimos tempos, com os especialistas estimando um orçamento na casa dos US$ 314 milhões.
A versão do jogo para PC foi bem recebida pela crítica especializada, com elogios normalmente direcionados à narrativa, cenário, gráficos exuberantes e seus bons personagens.
Porém alguns elementos de jogabilidade e diversos problemas técnicos, como bugs e fechamentos inesperados, particularmente nas versões para PlayStation 4 e Xbox One, foram amplamente criticados.
Depois de inúmeras queixas, em 17 de dezembro de 2020 a Sony removeu o jogo da PlayStation Store por tempo indeterminado, com a CD Projekt Red oferecendo reembolso total aos clientes e um pedido de desculpas ao público.
A verdade é que o jogo não deveria ter sido lançado em 2020, sendo que a desenvolvedora deveria ter, mais uma vez, adiado o lançamento para dar melhor atenção no polimento do game.
Existem até mesmo rumores de que a CD Projekt Red forçava seus funcionários a passar por jornadas abusivas de trabalho para conseguir entregar o projeto finalizado dentro da janela estipulada.
Além disso, ao longo do período de divulgação, a desenvolvedora realmente pecou por não ter mostrado aos jogadores como o game se comportaria nas plataformas mais antigas.
Embora frustrante em diversos aspectos, por baixo de tantas imperfeições há um bom enredo em Cyberpunk 2077, com um enorme potencial reflexivo, exploratório e imersivo.
Mesmo com todos os problemas, é um título que merece uma atenção especial, devido à sua ótima trilha sonora e também pelas questões sobre a evolução da humanidade que acaba levantando ao longo da trama.
Além disso, o game é definitivamente divertido, com uma campanha principal convincente e algumas missões secundárias que se mostram mais interessantes do que a própria história central.
Tudo isso sem contar a presença marcante do ator Keanu Reeves, que estrela um papel no elenco principal, o veterano de guerra Johnny Silverhand.
Mesmo que a exorbitante quantidade de bugs possa retirar o jogador da experiência imersiva do RPG, o desenrolar do enredo se mostra capaz de manter o usuário interessado na gameplay.
Enredo de Cyberpunk 2077
Night City é uma gigantesca metrópole americana localizada no Estado Livre da Califórnia do Norte, controlada por corporações, onde legislações locais e nacionais não têm efeito na região.
Existe um conflito interno constante entre gangues e outras entidades que procuram dominar a cidade. A megacidade depende da atividade robótica para todos os aspectos diários, como coleta de resíduos, manutenção e transportes públicos
Os criminosos estão se traindo uns aos outros constantemente atrás apenas de dinheiro e a sociedade foi completamente corrompida, sendo que neste contexto não existe mais o senso de justiça e ordem
No início do jogo, V é contratado para realizar um grande roubo à maior empresa de Night City, a Arasaka. Ao lado de seu amigo Jackie, ele precisa ir até um hotel sem ser notado, para roubar um chip “da imortalidade”, conhecido como relic.
O plano, no entanto, não corre de acordo com o planejado, e o protagonista é obrigado a fugir enquanto precisa guardar o chip em seu sistema, ou seja, no seu cérebro.
Após passar por momentos inesperados, V acaba perdendo a consciência e quando acorda está na mesa de Viktor, seu ripper doc (médicos que realizam implantes tecnológicos ilegais) de confiança.
Ele descobre então, que o chip que precisou instalar em seu sistema, era na realidade, a consciência de Johnny Silverhand, um ex-veterano de guerra e rockerboy influente, considerado por muitos como terrorista, interpretado por Keanu Reeves.
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A construção da personalidade de Silverhand foi mantida nos laboratórios da Corporação Arasaka por décadas, antes de ser carregada no protótipo de biochip relic.
Aos poucos, ele tomaria conta da mente e do corpo de V, mas também seria o que ainda o mantinha vivo, não sendo possível retirá-lo. A partir daí, a jornada do protagonista muda, onde sua missão principal será manter-se vivo.
Aproveitando-se desse sentimento e da confiança de todos os coadjuvantes, nosso herói precisa ir até o fim nesta luta contra a mega-corporação, sem saber em quem confiar e no que deve acreditar, onde o jogador precisará fazer as escolhas corretas.
Cabe exclusivamente ao jogador, decidir se irá se tornar um revolucionário ou irá fazer apenas o básico para sobreviver.
Personagens principais
V- Valerie/ Vincent
V é o personagem controlado pelo jogador em Cyberpunk 2077 , uma vez que seu gênero, aparência, atributos, vantagens e percursos de vida são todos personalizaveis e têm impacto na história.
É possível escolher suas estatísticas inicialmente, ao optar por um dos três caminhos de vida possíveis, que são Corporate, Nomad ou Street Kid.
V , um pseudônimo para Valerie/ Vincent , é um mercenário envolvido em uma série de eventos durante o ano de 2077, que ajudaram a derrubar o equilíbrio de poder em Night City .
Cada caminho de vida escolhido pelo jogador começará em um local de partida diferente em Night City. Além disso, cada opção define como foi a vida do personagem até os primeiros acontecimentos do jogo.
Logo no início V é assassinado com um tiro na cabeça e seu corpo é descartado em um aterro sanitário nos arredores da metrópole. No entanto, devido à presença do Relic em seu corpo, ele volta à vida algum tempo depois.
O biochip está aos poucos substituindo sua consciência por um engrama de Johnny Silverhand, sendo que ele tem apenas um curto tempo de vida.
Johnny Silverhand
Johnny Silverhand está preso na mente de V, e fala com ele várias vezes ao longo do jogo, mas por mais irritante que possa ser às vezes.
Quando estava vivo, ele era muito influente famoso por ser vocalista da banda Samurai, antes de sua separação em 2008. Além disso, Johnny é um veterano militar que praticamente definiu o movimento rockerboy como é hoje.
Ele foi uma grande figura na luta contra o governo corrupto e as megacorporações, muitas vezes sendo descrito como um terrorista. Johnny é carismático e bastante encantador, mas também é conhecido por ser irracional, impulsivo e manipulador.
Antes de morrer ele foi submetido ao programa Soulkiller , onde sua consciência foi escaneada e armazenada em um engrama, que em algum ponto antes de 2077 foi colocado em um protótipo chamado Relic.
Para garantir que a consciência de Johnny sobrevivesse, Jackie que já estava mortalmente ferido, carregou o protótipo em sua fenda de fragmento e colocou-o em V antes de morrer.
Judy Alvarez
Judy Alvarez é a principal técnica de braindance de Night City, altamente respeitada por suas habilidades, inovação e criatividade. Motivada em mudar as coisas, ela se uniu ao The Mox e atualmente trabalha para eles como técnica e editora da BD.
Seu avô era um técnico e ensinou-lhe tudo o que ela sabe, enquanto contava as suas histórias do passado.
Judy dá muito valor à sua independência para se vender, rejeitando todas as ofertas que aparecem em seu caminho. Sua maior falha é que ela não consegue manter a boca fechada diante de injustiças, algo que sempre a coloca em apuros.
A personagem é uma opção de romance em potencial, mas V precisa ter um tipo de corpo feminino e uma voz feminina para isso.
Em suas múltiplas missões, os dois personagens podem se tornar mais próximos, sendo necessário que o jogador seja compreensivo e a ajude. Ainda assim é possível recusar algumas de suas propostas sem qualquer consequência.
Judy acaba se destacando, pois não é uma líder criminosa com planos ambiciosos e não tem a necessidade constante de ostentar a própria moral no submundo do crime. Ela é só uma pessoa que curte tecnologia, se importa muito com os amigos.
Jaquito Welles
Mais conhecido como Jackie Welles, ele é um dos primeiros pontos de contato de V, bem como o parceiro do jogador durante várias missões.
Jackie nasceu em 2047 e quando ele era criança, seu pai ficava bêbado e batia nele e em sua mãe sem piedade com seu cinto. Quando ficou forte o suficiente, ele retribuiu o favor e mandou o homem para o hospital.
Quando adolescente, o personagem se juntou à gangue Valentinos, mas abandonou-a depois de alguns anos quando sua mãe descobriu. Ele valoriza a amizade, a lealdade e a família acima de tudo.
Dependendo do Lifepath escolhido para V pelo jogador, Jackie terá uma introdução diferente, com cada uma tendo uma intro questline diferente que leva para o enredo principal
Panam Palmer
Panam Palmer é introduzida como uma ex-membra do Aldecaldos, que, após uma divergência de opiniões com o líder Saul, decidiu viver uma vida mais independente como uma mercenária solitária.
Os Aldecaldos se trata de um dos clãs nômades que viajam através de Badlands, a área ao redor de Night City. Por ter uma personalidade forte e “rebelde”, Panam acaba deixando seu clã e parte para Night City, onde começa a trabalhar para Rogue.
Apesar de ter deixado os Aldecaldos e estar em constante conflito com seu líder, Saul, ela ainda mantém um forte laço com os demais membros do grupo.
Embora ela possa ser muito impulsiva, seu principal interesse é o bem-estar de seu clã, colocando sempre como prioridade, tornar a vida deles mais tranquila e segura.
Panam é uma das opções disponíveis de romance para V, dependendo das escolhas de diálogo feitas e também do gênero do jogador, que deve ser masculino.
Análise do contexto de Cyberpunk 2077
Ao pé da letra, Cyberpunk é um subgênero da ficção científica em que basicamente, os avanços tecnológicos resultaram no aumento da desigualdade social e na consequente degradação da sociedade.
O game não foi pensado para ter uma mensagem ativista e não traz discussões profundas sobre a relação que temos com a tecnologia, ou pelo menos, não diretamente.
No entanto, enquanto jogamos e ficamos imersos naquele enredo, não há como passar livre de reflexões sobre a fusão do corpo humano com outras ferramentas de melhoria e sobre o próprio desenvolvimento tecnológico.
Há, inclusive, situações no jogo em que é difícil não sentir extremo desconforto quando personagens com implantes oculares extremamente robóticos, por exemplo, ficam frente a frente com V.
A tecnologia implantada praticamente anula todo e qualquer resquício de humanidade de quem o utiliza. Imaginar um futuro onde as pessoas possam, de fato, ter uma aparência dessas é realmente assustador.
Implantes tecnológicos já estão em desenvolvimento hoje em dia e têm imensa importância para algumas pessoas e situações, mas a proporção que vemos no contexto do jogo é no mínimo, bizarra.
Como a literatura cyberpunk demanda uma distopia e disfunção social, durante a gameplay é muito difícil não sentir repulsa e medo ao vê-los, onde alguns dos personagens se parecem muito mais com robôs do que seres humanos.
O jogo pode proporcionar algumas situações inusitadas e até mesmo cômicas, como os carros passando por crises existenciais, por exemplo. Isso pode levantar um debate que é comum em obras que abordam inteligências artificiais.
Jogabilidade de Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077 é um game de RPG, em perspectiva de primeira pessoa, onde o jogador controla V (Vincent/Valerie), um mercenário, cuja voz, rosto, estilo de cabelo, tipo de corpo, modificações, história de origem e roupas são personalizáveis.
As categorias de estatísticas como inteligência, reflexos, habilidade técnica e moral são diretamente influenciadas pelas classes de personagens que os jogadores assumem, podendo ser NetRunner (hacking), Techie (maquinário) e Solo (combate).
Os pontos de experiência são ramificados nas categorias, corpo a corpo, lâminas, revólveres, espingardas, rifles, hacking, combate à duas mãos, assassinato, sangue frio, engenharia e atletismo.
V precisa consultar um ripper doc para atualizar e comprar implantes, sendo que os mercados negros do jogo oferecem habilidades de nível militar. A raridade de qualquer equipamento é exibida por um sistema de camadas coloridas.
Logo no início, o game dá a opção de selecionar os protagonistas padrões, ou montar um personagem a partir das opções de customização, onde o jogador também pode escolher entre três modos, sendo Street Kid, Nomad ou Corporate.
Contudo, embora dê diferentes inícios à gameplay, a escolha selecionada não tem grande impacto na história a longo prazo, tendo em vista que serve apenas para determinar os itens e as opções de fala que serão liberados.
Vale dizer que as side quests são boa parte do entretenimento de Cyberpunk 2077, adicionando bastante conteúdo à campanha principal, que por sinal, não é muito longa, com cerca de 20h de duração, podendo variar conforme os diferentes finais.
São seis possibilidades de conclusão da campanha principal, sendo que algumas são liberadas de acordo com o desenrolar único de cada player. A trama principal, onde estão V e Johnny Silverhand são fundamentais, e traz os melhores personagens do jogo.
Conforme a história avança, surgem missões secundárias, nas quais é possível se aproximar dos coadjuvantes e aprender mais sobre quem eles são, uma vez que muitos deixam de ser relevantes para o enredo central depois de algum tempo.
O melhor disso é que quase nunca sabemos como as atividades irão se desenrolar, contudo, o looping do jogo é exatamente o mesmo outros games, onde jogador seleciona uma missão, e cumpre o seu objetivo, e assim por diante até chegar ao fim.
A diferença aqui, é que as missões mudam bastante conforme a história principal ou as tramas paralelas se desenrolam e muitos acontecimentos são absolutamente inesperados e inusitados
Seguindo a mesma pegada de The Witcher, porém com muito mais possibilidades, quase todas as histórias do jogo, permitem escolhas que podem mudar drasticamente o desfecho dos envolvidos e a relação que eles têm com V.
O único retrocesso neste sentido, quando comparamos com a obra anterior do estúdio, está no fato de que os personagens como um todo, não atingem seu potencial de importância na trama.
A quantidade de diálogos nos quais o jogador precisa analisar o que irá dizer, é realmente grande, em se tratando de um game de mundo aberto. Dependendo dos níveis dos atributos de V, são liberadas opções específicas de diálogo.
Existem longos trechos, nos quais nem é necessário sacar uma arma, pois tudo se resume às opções de diálogo ou mesmo à perseguição de carros autônomos que desenvolveram consciência e passaram a sentir ódio ou medo dos humanos.
As técnicas de intimidação dependem do nível de respeito, sendo que existem consequências de interação diretas para o que o jogador investe quanto aos atributos do protagonista.
Particularmente, a curiosidade de testemunhar desfechos diferentes é o que movimenta Cyberpunk 2077. Um dos principais méritos do game, é fazer com que o jogador queira testar tudo o que pode para liberar novos caminhos na trama.
A metrópole em mundo aberto, consiste em seis regiões, sendo o Centro da Cidade (a central corporativa da cidade), Watson (habitada por imigrantes), Westbrook (composta por uma área luxuosa), Heywood (subúrbio), Pacifica (infestada de gangues) e Santo Domingo (área industrial).
A área circundante, as Terras Baldias, também pode ser explorada e o protagonista pode navegar por esses locais a pé ou em veículos, que estão sujeitos à visão em primeira ou terceira pessoa.
Por que Cyberpunk 2077 não agradou alguns
Um dos principais deméritos da história principal segundo a opinião de diversos jogadores, é que a história central é um tanto curta, com pouco mais de 20 horas de duração.
Pode até não ser tão pouco tempo, quando comparado a outros jogos de mundo aberto, mas com certeza, muitos fãs esperavam por algo maior, considerando o enfoque que foi dado na quantidade de escolhas e as possibilidades.
Outra grande decepção por parte dos jogadores, foi a baixa relevância dos personagens, que se mostram, no geral, muito superficiais. Deixando poucas exceções de lado, é difícil sentir empatia ou mesmo se importar com a maioria deles.
Sem contar o fato de que jogar Cyberpunk 2077 no Xbox One ou no PS4 pode ser considerado um teste de perseverança. Repleto de bugs e erros, o game parece querer retirar o jogador da experiência a todo momento.
Qualquer jogo pode apresentar bugs em determinados momentos, mas o grande problema é que aqui, esses erros não se resumem a situações específicas, estando espalhados praticamente por toda a gameplay.
Muitas quests precisam ser refeitas por diferentes motivos, como personagens essenciais que a todo momento ficam presos em partes inacessíveis do mapa, por exemplo.
Além disso, o jogo está infestado de bugs menores e irritantes, como quando o game repentinamente proíbe a mudança da câmera para terceira pessoa, acessível em cenas dentro de automóveis.
Vale mencionar os carros intrometidos, que devido a má renderização de Cyberpunk 2077 para o PS4, aparecem de surpresa no meio do mapa, provocando diversas batidas inesperadas.
A má qualidade visual perceptível e o enorme esforço que o console faz para conseguir rodar o jogo, definitivamente não são aquilo que foi vendido durante o período de divulgação.
Diante de tantas críticas, a CD Projekt Red ofereceu reembolso aos clientes, mas várias fontes afirmaram não conseguiam obter esse ressarcimento. Contudo, o estúdio declarou que não tinha nenhum acordo com a Microsoft ou a Sony para facilitar esse processo.
A versão de Cyberpunk 2077 para PC, por sua vez, foi bem recebida pela crítica especializada, e além disso, o título acabou tornando-se o jogo mais pré-reservado da história, com 7 milhões de pré-reservas reportadas.
Até 20 de dezembro de 2020, o jogo havia vendido mais de 13 milhões de cópias e como a CD Projekt Red vem trabalhando para consertar os erros e torná-lo jogável para todos os consoles, esses números de vendas podem aumentar muito.
Ainda assim, é difícil afirmar que Cyberpunk 2077 traz uma experiência narrativa inovadora, uma vez que foi lançado em um ano que contou com “The Last of Us Part II” e “Final Fantasy VII Remake”, que foram títulos muito elogiados pelos especialistas.
Além disso, o título anterior da CD Projekt Red, “The Witcher 3: Wild Hunt” foi amplamente aclamado pela crítica, com alguns o considerando como um dos melhores games de todos os tempos e cerca de 28 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo.
E talvez a grande expectativa criada em cima do lançamento de Cyberpunk 2077 devido ao grande sucesso alcançado por seu antecessor, tenha sido o principal fator responsável por grande parte dos problemas pelos quais o jogo passou.
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