O filme “A Bruxa” começa com William, um fazendeiro puritano, sendo exilado de sua comunidade religiosa por causa de suas crenças divergentes. Ele se muda com sua esposa Katherine, sua filha adolescente Thomasin, seu filho Caleb, os gêmeos Mercy e Jonas e o bebê recém-nascido Samuel para uma fazenda isolada perto de uma floresta.
Em pouco tempo, coisas estranhas começam a acontecer na fazenda. O bebê Samuel desaparece misteriosamente enquanto estava sob os cuidados de Thomasin. A família fica abalada e começa a suspeitar de bruxaria e possessão demoníaca. Conflitos internos se intensificam à medida que o medo e a paranoia se instalam.
A relação entre Thomasin e Caleb se torna cada vez mais ambígua, e eles exploram a floresta juntos. Caleb acaba encontrando uma bruxa malévola que o seduz e o possui. Enquanto isso, a mãe Katherine fica obcecada pela ideia de que Thomasin é uma bruxa e tenta purificar sua alma.
À medida que os eventos sinistros se desenrolam, a família é consumida pelo medo e pela desconfiança mútua. O filme retrata a natureza humana e a fragilidade das crenças religiosas em um ambiente onde o mal parece prosperar.
No clímax do filme, Thomasin, agora a única sobrevivente da família, se entrega completamente à bruxaria. Ela se junta a um coven de bruxas na floresta e voa em direção à lua, abandonando sua vida anterior.
“A Bruxa” é um filme sombrio e atmosférico que explora temas de culpa, repressão sexual e fanatismo religioso. Sua abordagem lenta e imersiva cria uma sensação constante de desconforto e tensão, e sua narrativa perturbadora revela a destruição gradual de uma família pelos poderes malignos que os cercam.
Diretor Roberts Eggers
A princípio, o cineasta nasceu no ano de 1983 no mês de julho, especificamente no dia 7. “A Bruxa” (2016) é um notável filme de terror, escrito e dirigido pelo talentoso Robert Eggers. Situado na Nova Inglaterra do século XVII, o enredo cativante gira em torno de uma família puritana que se vê confrontada com forças sobrenaturais e o mal que reside na sinistra floresta próxima. Se você acha que tal cenário não é propício para explorar medos subconscientes, esse diretor o fez.
Uma das facetas mais interessantes deste filme é a torturante atmosfera familiar na qual a protagonista, Thomasin, está imersa. Ela é constantemente submetida a uma pressão psicológica angustiante por parte de sua mãe, Katherine, que injustamente a culpa pelo desaparecimento do bebê da família. Nessa perspectiva, fica evidente como o diretor, Robert Eggers, conseguiu criar uma obra capaz de despertar emoções profundas nos espectadores, conectando-se com suas próprias vivências e experiências.
É interessante observar que “A Bruxa” não é o único trabalho do diretor que explora o gênero do terror de maneira impactante. Além disso, Eggers também brilhou em filmes como “O Farol” e “Brothers”, nos quais ele conseguiu evocar emoções intensas e inquietantes. Além disso, é válido ressaltar o sucesso do filme “O Homem do Norte” no histórico de Eggers, que conquistou um considerável reconhecimento e popularidade entre o público.
Em suma, “A Bruxa” é uma obra-prima cinematográfica que vai além dos sustos superficiais, mergulhando nas profundezas da psique humana. Com uma trama rica em detalhes e personagens complexos, o filme de Robert Eggers nos transporta para uma época passada, enquanto nos faz refletir sobre a natureza do mal e o impacto devastador que pode ter sobre uma família.
Elenco do Filme A Bruxa
De fato, “A Bruxa” (2016) é um filme que conta com um elenco talentoso e dedicado, que trouxe vida aos personagens e contribuiu para a atmosfera sinistra e perturbadora da história. O destaque principal vai para Anya Taylor, que dá vida ao papel da protagonista (Thomasin). Sua atuação impressionante capturou perfeitamente a complexidade e a vulnerabilidade da personagem, fornecendo uma performance cativante e cheia de nuances.
Ralph Ineson e Kate Dickie, que interpretam os pais de Thomasin, William e Katherine, entregam performances convincentes e imersivas. Ineson transmite a determinação e a luta interna de seu personagem, enquanto Dickie retrata de forma poderosa a paranóia e a desintegração emocional de Katherine. Ambos os atores conseguem transmitir uma tensão palpável e uma intensidade emocional que aprofundam ainda mais o suspense do filme.
Os jovens atores, Harvey Scrimshaw, Ellie Grainger e Lucas Dawson, que interpretam os irmãos Caleb, Mercy e Jonas, também merecem reconhecimento por suas atuações convincentes e perturbadoras. Cada um deles traz uma camada de inocência corrompida aos seus papéis, adicionando um elemento de inquietude ao ambiente familiar.
Além do elenco principal, é importante mencionar a participação de Bathsheba Garnett, que interpreta a bruxa do filme. Sua presença enigmática e assustadora é fundamental para o tom sombrio e aterrorizante do enredo. A combinação talentosa desse elenco excepcional ajuda a estabelecer a atmosfera opressiva e a transmitir a sensação de horror que permeia “A Bruxa”.
Anya Taylor-Joy
No filme “A Bruxa”, um dos elementos que mais chama a atenção é o elenco composto por renomados talentos da indústria cinematográfica. Em particular, Anya Taylor-Joy entrega uma performance extraordinária. Ao longo do filme, sua personagem Thomasin é consumida pelo medo, tristeza e frustração, encontrando-se em uma situação aterradora. Portanto, Taylor-Joy expressa de forma convincente e intensa todo o horror exigido pelo papel, transmitindo ao público a angústia e o desespero vividos pela personagem.
Só para ilustrar, além de seu papel de destaque neste filme, a atriz conquistou reconhecimento por seu trabalho em outras produções de renome, como a aclamada série “O Gambito da Rainha”. Sua carreira também inclui participações em projetos como “Peaky Blinders”, “The Dark Crystal: Age of Resistance”, “Os Novos Mutantes” e “Super Mario Bros – O Filme”.
Com seu imenso talento, Anya Taylor-Joy tem se destacado cada vez mais e recebido merecidos elogios. Entre os prêmios que a atriz conquistou está o Globo de Ouro, reconhecendo sua impressionante interpretação na série “O Gambito da Rainha”. Diante disso, é evidente que podemos esperar grandes produções no futuro com a participação brilhante de Anya Taylor-Joy no elenco, consolidando sua posição como uma das grandes estrelas da indústria cinematográfica.
Crítica Sobre O Filme A Bruxa
Acima de tudo, ao assistir a “A Bruxa”, fica evidente um diferencial que torna o filme extremamente cativante. A habilidade em quebrar expectativas ao longo da trama foi construída de forma magistral, permitindo que momentos de susto fossem entregues sem recorrer a cenas explícitas de violência ou a efeitos sonoros excessivamente perturbadores.
A atuação de Kate Dickie e Ralph Ineson, que interpretam os papéis da mãe e do pai da protagonista, foi simplesmente incrível. Em suma, eles conseguiram transmitir uma verdadeira conexão familiar, adicionando uma camada extra de profundidade à história.
O ambiente florestal, localizado na região de Ontário, Canadá, desempenhou um papel crucial ao realçar a noção da bruxa como um personagem folclórico que habita florestas densas e sombrias, ressaltando-se ainda mais com o figurino baseado nas vestes puritanas. A escolha cuidadosa da paleta de cores também contribuiu para a atmosfera sombria do filme. Esses elementos combinados conferem à obra um estilo medieval encantador, sendo um deleite para os admiradores desse período histórico.
No Rotten Tomatoes, o filme alcançou um consenso crítico de 90% de aprovação, enquanto o consenso do público atingiu 60%. Isso demonstra que a produção foi bem recebida tanto pelos críticos especializados quanto pelo público em geral, reforçando sua qualidade e impacto.
Orçamento e Bilheteria do Filme A Bruxa
“A Bruxa” é notável por ser o filme mais lucrativo e com a bilheteria mais bem-sucedida dirigido por Robert Eggers. Apesar de ter um orçamento modesto de apenas US$ 4 milhões, o filme utiliza de forma inteligente seus recursos, oferecendo efeitos visuais simples, porém eficazes, para envolver o público.
O retorno financeiro que “A Bruxa” obteve foi surpreendente, arrecadando pouco mais de US$ 40 milhões. Só para ilustrar, isso significa que o filme teve um faturamento mais de 13 vezes maior que o seu orçamento inicial. Uma curiosidade é que, no mesmo ano que “A Bruxa” foi lançado nos Estados Unidos, grandes sucessos de bilheteria. “Jason Bourne“, “Sete Homens e um Destino“, “Capitão América: Guerra Civil” e “Deadpool” são alguns exemplos de sucessos de bilheteria. De fato, “A Bruxa” conseguiu se destacar e alcançar um excelente desempenho financeiro.
Vale ressaltar que, além dos filmes de grande sucesso comercial, também houve lançamentos que talvez não tenham tido o mesmo lucro, mas ainda assim são dignos de serem conferidos, como é o caso de “Warcraft“.
Em resumo, “A Bruxa” se destaca não apenas por sua qualidade cinematográfica, mas também por sua capacidade de cativar o público e obter sucesso financeiro significativo. Essa conquista é ainda mais notável considerando-se o modesto orçamento do filme, o que reafirma a habilidade de Robert Eggers como diretor e a recepção positiva que o público teve em relação à obra.
Prêmios Ganhos
A princípio, “A Bruxa” recebeu reconhecimento e prêmios em algumas categorias por sua notável contribuição ao gênero de terror e ao cinema independente. O filme conquistou o Empire Award na categoria de Melhor Terror, um reconhecimento importante da revista Empire, que destaca as melhores produções do cinema.
Além disso, “A Bruxa” recebeu o Empire Award de Melhor Novata, reconhecendo a impressionante atuação de Anya Taylor-Joy como protagonista do filme. Esse prêmio ressalta a sua notável estreia no cinema e o impacto que sua performance teve sobre o público e a crítica.
O filme também foi agraciado com o Prêmio Independent Spirit de Melhor Primeiro Filme, uma honra no cenário do cinema independente. Essa premiação destaca a realização excepcional de Robert Eggers como diretor estreante, reconhecendo sua visão única e sua capacidade de contar uma história envolvente e assustadora.
Além disso, o elenco do filme recebeu o prêmio de Melhor Ator/Atriz Revelação no Gotham Independent Film Awards. Essa premiação destaca a notável atuação dos atores e atrizes emergentes do filme, reconhecendo seu talento e potencial na indústria cinematográfica.
Dessa forma, esses prêmios são testemunhos do impacto e da qualidade de “A Bruxa”. Eles destacam a habilidade do filme em cativar o público e a crítica, além de ressaltar o talento dos envolvidos na produção. No geral, essas premiações reforçam o legado duradouro de “A Bruxa” como um dos filmes mais impactantes e bem-sucedidos do gênero de terror e do cinema independente.
Trilha Sonora do Filme A Bruxa – Personalizar
A trilha sonora de “A Bruxa” contém sons feitos por instrumentos de corda. A atmosfera sombria e inquietante que permeia toda a história é acompanhada predominantemente pelo Violoncelo e Violino. Composta por Mark Korven, as músicas desempenham um papel crucial ao aprofundar a sensação de terror e suspense.
Em suma, a trilha sonora de “A Bruxa” é caracterizada por uma combinação de instrumentos e sons ritualísticos, criando uma atmosfera única e arrepiante como “The Goat & The Mayhem”. Korven utiliza um instrumento comumente associado à floresta como a nyckelharpa, violino, e um waterphone, um instrumento de percussão que produz sons metálicos e sinistros. Dessa maneira, essas escolhas musicais ajudam a criar uma sensação de desconforto e tensão ao longo do filme.
A música em “A Bruxa” é frequentemente minimalista, com composições simples, porém eficazes. As notas arrastadas e os ritmos repetitivos evocam uma sensação de inquietude, ampliando a sensação de que algo sinistro está prestes a acontecer. A trilha sonora pontua os momentos de suspense e horror de forma precisa, elevando a intensidade das cenas e mergulhando o espectador no clima angustiante da história.
A abordagem sonora de “A Bruxa” é fundamental para criar uma experiência cinematográfica imersiva e assustadora. A trilha sonora de Mark Korven desempenha um papel vital ao complementar as imagens e fortalecer a narrativa, adicionando uma camada extra de tensão e arrepios ao filme.
Compositor Mark Korven
Mark Korven é um compositor talentoso e versátil conhecido por suas contribuições marcantes para trilhas sonoras de filmes. Ele nasceu com uma habilidade única de criar músicas atmosféricas e evocativas que aprimoram as emoções e a narrativa das obras cinematográficas.
Korven ganhou reconhecimento especial por sua colaboração no filme “A Bruxa”, dirigido por Robert Eggers. Além disso, o músico compôs álbuns para outros filmes como, “O Farol”, “Telefone Preto”, “Ecos na Escuridão” dentre outros. A música minimalista e repetitiva de Korven acentua a tensão e o suspense, intensificando a experiência do espectador.
Além de seu trabalho em “A Bruxa”, Mark Korven tem uma carreira diversificada, tendo composto para diversos filmes e projetos. Sua música abrange uma ampla gama de gêneros, desde o drama até o horror. Korven contribuiu principalmente em filmes de terror e suspense, dessa forma, ele tem bastante maestria de adaptar melodias musicais para se adequar ao tom e a tensão.
A habilidade de Korven em criar sons com o tom mais perturbador é evidente em sua capacidade de mergulhar o público na atmosfera dos filmes de terror. Sua música é um elemento crucial na construção de emoções e na imersão do público em “A Bruxa”. Por fim, como compositor, Mark Korven continua a ser uma figura respeitada e admirada na indústria do cinema, deixando sua marca através de suas composições originais e cativantes.
Onde Assistir A Bruxa?
Antes de mais nada, o filme “A Bruxa” encontra-se disponível no Amazon Prime Video, proporcionando uma experiência cinematográfica intrigante em 1 hora e 32 minutos de duração. É uma excelente escolha para assistir com as luzes apagadas, mergulhando no clima sombrio e assustador da trama. A plataforma oferece uma qualidade de áudio e imagem incrível, tornando a imersão na história ainda mais envolvente. Além disso, o acervo diversificado de filmes e séries do Amazon Prime Video é um grande atrativo para os amantes do cinema e da televisão.
Ademais, para aqueles que preferem outra opção, o filme também pode ser encontrado no YouTube, com a possibilidade de assistir em alta definição por um custo de R$ 24,90. Essa alternativa oferece a conveniência de acesso ao filme em uma plataforma amplamente conhecida e acessível.
Independentemente da escolha de plataforma, “A Bruxa” promete proporcionar uma experiência cinematográfica marcante, com sua narrativa envolvente e a qualidade visual e sonora que contribuem para o clima de suspense e terror. Portanto, seja no Amazon Prime Video ou no YouTube, os espectadores podem desfrutar desse aclamado filme de forma prática e imersiva.
Conclusão
“A Bruxa” é uma obra cinematográfica que conquistou o coração do público, tornando-se uma das mais emblemáticas e cultuadas na história do cinema. Sua arrebatadora aceitação tanto nas bilheterias quanto entre a crítica especializada reforça o valor do trabalho realizado pela equipe por trás do filme, mostrando que cada segundo dedicado à sua criação valeu a pena.
Ambientado em um período dominado por crenças religiosas fervorosas, o filme proporciona reflexões profundas sobre teologia e fé para aqueles que buscam uma análise mais aprofundada do tema. O cenário repleto de fervor religioso adiciona camadas de complexidade à narrativa, tornando-a ainda mais cativante e intrigante.
O enredo de “A Bruxa” é carregado de drama, envolvendo o público em uma trama intensa e emocionante. O desfecho do filme é especialmente impactante, destacando-se por sua carga emocional e sua habilidade em deixar uma marca duradoura nos espectadores. Por isso, essa obra provoca reflexões e emoções genuínas, tornando-a uma experiência cinematográfica que vale a pena ser apreciada.
Em resumo, “A Bruxa” é uma obra-prima cinematográfica que transcende as expectativas do gênero de terror. Sua profundidade temática, poder dramático e desfecho memorável consolidam-no como um filme que conquistou tanto a crítica quanto o público. De fato, uma experiência cinematográfica que deixa um impacto duradouro e merece ser celebrada e revisitada por amantes do cinema em todo o mundo.