Quando falamos de cinema, Steven Spielberg é um nome que ressoa como uma lenda viva que nunca perdeu relevância.
Diretor, produtor e roteirista, Spielberg não é apenas um nome, mas uma era no mundo do cinema.
Com uma carreira que atravessa décadas, ele transformou a maneira como histórias são contadas na tela grande, deixando uma marca indelével na indústria e no coração dos cinéfilos.
Sendo assim, hoje vamos recapitular a trajetória deste mestre do cinema até o estrelato, além de falar também sobre sua vida pessoal e técnicas.
Portanto, se você é um fã que quer se sentir nostálgico ou um cinéfilo iniciante sedento por informação, fique por aqui e nos acompanhe nesta jornada.
Início de carreira de Steven Spielberg
Nascido em 18 de dezembro de 1946, em Cincinnati, Ohio, Spielberg desde sua infância sempre foi fascinado por filmes e a arte por trás deles.
Assim, a sua paixão pela sétima arte começou cedo, e ele não demorou a transformar seu sonho em realidade.
Aos 12 anos, ele fez seu primeiro filme caseiro e, aos 16, já havia escrito e dirigido seu primeiro longa-metragem independente, Firelight.
Mas foi com o curta Amblin, em 1968, que ele chamou a atenção de Hollywood, levando-o a assinar um contrato de direção com a Universal Studios.
Firelight: O começo para Spielberg
Com um orçamento de cerca de $500, o cineasta ainda jovem criou uma aventura de ficção científica que não só gerou lucro, mas também serviu como uma deliciosa prévia para seus futuros sucessos cinematográficos.
A saber, Firelight segue um grupo de cientistas investigando desaparecimentos misteriosos em uma cidade fictícia, um tema que Spielberg anos mais tarde iria retomar em sua obra-prima Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
Amblin
Um dos primeiros filmes de sucesso de Steven, Amblin é um curta-metragem de 1968 e seu primeiro filme completo filmado em 35mm.
Dessa forma, o longa conta uma história de amor que se passa na era hippie do final dos anos 60.
O enredo acompanha a jornada de um jovem casal que se encontra no deserto, e vivem aventuras juntos antes de tomar caminhos separados na praia.
Ademais, o longa ganhou notoriedade principalmente por sua ausência de diálogo falado, feito inteiramente em imagens, sons ambientais e música para contar sua história.
Além da música instrumental, a trilha sonora inclui sons de pássaros, vento e ruídos de carros que preparam o clima profundo da história.
Amblin é uma peça fundamental para entender o desenvolvimento do estilo cinematográfico do diretor e sua abordagem inovadora na arte de fazer filmes.
Principais obras e contribuições para o cinema
Passando para a parte da carreira do diretor onde já havia deslanchado, a contribuição de Spielberg para o cinema é vasta e variada.
Afinal, ele nos deu clássicos que definiram gêneros, como Tubarão (1975), que não apenas inaugurou o conceito de blockbuster de verão, mas também instalou um medo duradouro do oceano em uma geração.
Além disso, E.T. o Extraterrestre (1982) e Jurassic Park (1993) são outros exemplos de sua habilidade em criar mundos que capturam nossa imaginação e corações.
Tubarão (1975)
Falando agora sobre os sucessos estrondosos do cineasta, Tubarão é um filme que não apenas capturou a atenção do mundo em 1975, mas também redefiniu o gênero de suspense.
Tubarão conta a história de uma pequena comunidade litorânea que se vê aterrorizada por um grande tubarão branco.
Dessa forma, o filme segue um grupo formado pelo chefe de polícia local, um biólogo marinho e um caçador de tubarões que possuem um objetivo em comum: capturar uma besta marinha.
A saber, o que fez de Tubarão um filme tão memorável é não apenas a habilidosa direção de Spielberg, mas também a trilha sonora icônica de John Williams.
Até hoje, ao escutarmos os temas musicais do longa, o medo do que se esconde na água surge, mesmo quando estamos em terra firme, e isso é algo que só verdadeiros gênios seriam capazes de fazer.
A decisão do diretor de sugerir a presença do tubarão, em vez de mostrá-lo completamente, se assemelha ao estilo do lendário diretor Alfred Hitchcock, e resultou em um medo puro e instintivo muito difícil de se alcançar no cinema.
Você pode assistir a este clássico no Globo Play.
E.T. o Extraterrestre (1982)
Além de ser uma das maiores obras de Steven Spielberg, E.T. o Extraterrestre é também um dos melhores longas já feitos até hoje.
O filme conta a história emocionante de Elliott, um menino excluído que encontra um alienígena perdido na Terra e o apelida de E.T.
Assim, eles se juntam para formar uma amizade inabalável enquanto o menino de coração puro e seus amigos tentam ajudar E.T. a voltar para seu planeta de origem.
A trilha sonora também foi um elemento decisivo para o sucesso do filme, composta por John Williams foi vencedora do Oscar e trouxe um status icônico para o longa.
Os efeitos visuais foram completamente inovadores para a época e ainda hoje com o avanço da tecnologia,não perderam seu encanto. O filme está disponível na Prime Video.
Jurassic Park (1993)
Jurassic Park é outro filme de Steven que revolucionou o cinema, e especialmente os gêneros de aventura e ficção científica.
A saber, é baseado no livro homônimo de Michael Crichton, e nos transporta para uma ilha onde dinossauros clonados caminham novamente pela Terra.
O Parque dos Dinossauros, criado pelo visionário John Hammond, é um feito de engenharia genética que promete ser a maior atração turística do mundo.
No entanto, a natureza prova ser imprevisível quando uma falha no sistema de segurança coloca os visitantes em perigo mortal.
Com efeitos especiais revolucionários e animatrônicos impressionantes, Jurassic Park não apenas captura a imaginação do público, mas também aborda a ética sobre a ciência e a manipulação genética.
É um filme que permanece relevante e emocionante, mesmo décadas após seu lançamento.
Se você quer rever este clássico e a icônica cena da gelatina tremendo, saiba que o loga está disponível nos catálogos da Netflix.
Reconhecimento e prêmios de Steven Spielberg
Spielberg é um dos cineastas mais conhecidos da história. Assim, possui três Oscars em seu nome, incluindo Melhor Diretor por A Lista de Schindler (1993) e O Resgate do Soldado Ryan (1998).
Além disso, ele também foi reconhecido por suas contribuições ao entretenimento com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2015.
Mais recentemente, ele foi indicado ao Oscar em 2023 por Os Fabelmans e em 2024 por Maestro, o que provou que seu status como um mestre contínuo da arte cinematográfica persiste até hoje.
A Lista de Schindler (1993): Um dos filmes de Steven Spielberg que lhe renderam um Oscar
A Lista de Schindler é um dos filmes mais poderosos e emocionantes de Steven Spielberg.
Os filmes já citados do cineasta certamente são emocionantes e marcantes, mas foi a temática crua da guerra que fez com que este longa se destacasse.
Lançado em 1993, o filme é inspirado no romance Schindler ‘s Ark de Thomas Keneally.
A história, que é verídica, acompanha Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou mais de mil judeus poloneses do Holocausto.
Para isso, ele os empregou em suas fábricas durante a Segunda Guerra Mundial e os manteve seguros.
Com Liam Neeson fazendo história no papel principal, Spielberg trouxe um retrato cru e comovente da brutalidade da guerra e do heroísmo honrado e silencioso de Schindler.
A saber, o filme é todo em preto e branco, o que condiz com o ambiente sombrio em que se passa e a seriedade da história que conta.
Dessa forma, este é outro clássico do diretor que você encontra disponível nos catálogos da Netflix.
O Resgate do Soldado Ryan (1998)
Outro dos filmes que trouxeram Oscars para o cineasta, O Resgate do Soldado Ryan, lançado em 1998, é outro épico de guerra que deixou uma marca indelével no gênero.
Assim, este é outro longa ambientado durante a Segunda Guerra Mundial e acompanha um grupo de soldados americanos liderados pelo Capitão John Miller.
A missão do grupo é encontrar e trazer para casa o Soldado James Ryan, que sumiu depois que seus três irmãos morreram no combate.
Além do Oscar de Melhor Diretor, o filme levou para casa outras quatro estatuetas, incluindo o de Melhor Fotografia. O longa está disponível na Google Play.
Estilo e técnicas cinematográficas
Steven Spielberg é conhecido por seu estilo único de contar histórias, que combina humanidade profunda com espetáculo visual.
Basta assistir alguns minutos de suas obras para perceber que ele tem uma habilidade especial para criar cenas memoráveis que permanecem com o público muito depois de saírem do cinema.
Assim, o seu uso de planos-sequência, como visto em O Resgate do Soldado Ryan, fazem dos seus filmes experiências memoráveis.
Spielberg também é mestre em usar a música para complementar e intensificar a narrativa. O compositor John Williams é uma parceria recorrente que resultou em algumas das trilhas sonoras mais icônicas do cinema.
As colaborações mais icônicas de Steven Spielberg
E por falar em parceria, ao longo de sua carreira Steven colaborou com alguns atores que se tornaram seus queridinhos e retornaram em vários de seus trabalhos.
Entre eles está Tom Hanks, que estrelou filmes como O Resgate do Soldado Ryan (1998) e Prenda-me Se For Capaz (2002). Bem como O Terminal (2004), Ponte dos Espiões (2015), e The Post: A Guerra Secreta (2017).
Além dele, Harrison Ford também é um um nome que frequentemente aparece nos trabalhos do diretor.
Afinal, conhecido por seu papel como Indiana Jones na franquia de mesmo nome, Ford trabalhou com Spielberg em todos os filmes da saga.
Por fim, Richard Dreyfuss colaborou com o cineasta em Tubarão (1975), Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), e Always (1989).
Se há uma habilidade de Steven que não é tão reconhecida quanto as outras (muitas outras) é a maneira como sabe selecionar o melhor elenco para suas obras.
Influência e legado
O legado de Spielberg vai além de seus filmes, já que ele também é um mentor para cineastas emergentes e um defensor da preservação da história do cinema.
Dessa forma, sua influência pode ser vista no trabalho de diretores contemporâneos que citam Spielberg como uma inspiração.
Além disso, ele co-fundou o estúdio DreamWorks SKG. O estúdio produziu uma série de sucessos de bilheteria e filmes aclamados pela crítica, solidificando ainda mais seu impacto na indústria.
Palavras não descrevem o tamanho do impacto do cineasta na sétima arte, e seu exemplo será para sempre uma inspiração para aqueles que desejam passar de entusiastas para mestres do cinema.
Steven Spielberg: Mais sobre a vida pessoal do cineasta
Mais interessante do que saber sobre a carreira de um ídolo, e saber como se passa a vida dele por traz dos seus feitos.
E felizmente para nós fãs, fora das câmeras e longe dos sets de filmagem, Steven Spielberg vive uma vida tão fascinante quanto as histórias que ele traz para a tela grande.
Spielberg veio de uma família de artistas e intelectuais, seu pai era um engenheiro de computação, enquanto sua mãe era uma pianista de concerto e restaurateur.
A mistura de tecnologia e arte no ambiente em que cresceu sem dúvida influenciou a abordagem inovadora de Spielberg no cinema.
Anos depois, casou-se com a atriz Amy Irving em 1985, e juntos tiveram um filho, Max Samuel.
No entanto, passaram por um divórcio em 1989, e logo Spielberg se apaixonou pela atriz Kate Capshaw, com quem se casou em 1991.
Juntos até hoje, os dois formaram uma família grande e diversificada, com os filhos Jessica, Theo, Sasha, Sawyer, Mikaela George e Destry Allyn.
A saber, alguns de seus filhos seguiram os passos dos pais na indústria do entretenimento, enquanto outros escolheram caminhos diferentes.
Ainda ativo na profissão, Spielberg também é um defensor da educação em artes e ciências. Ele faz questão de enfatizar a importância de nutrir a próxima geração de contadores de histórias e inovadores.
Portanto, se você gostou de nos acompanhar nesta jornada pela vida de Steven Spielberg, comente aqui e nos conte qual foi o primeiro filme do diretor que você assistiu!
