Alguns jogos simplesmente te punem de forma drástica ao sair do mapa. Já passou por uma situação inusitada como essa?
Você está curtindo um novo jogo, daqueles em que o mapa é simplesmente gigantesco. Muito distante, vê uma montanha e pensa: “Por que não?”. Assim, com seu cavalo e sua vontade de fechar os 100%, parte para aquele ponto. Todavia, ao se aproximar, o jogo te avisa que você está saindo do mapa e deve retornar. Pior ainda: quando você insiste, ele te mata sem nem pensar duas vezes!
Dessa forma, neste post resolvemos mostrar jogos que te matam sempre que você atinge os limites do mapa, seja de forma imediata ou com alguma explicação divertida. Vamos lá!
Sair do mapa: 10 vezes em que isso é morte certa
Com o avanço dos jogos de mundo aberto, um problema muito comum foi sendo melhor abordado pelas desenvolvedoras: o limite de mapa. Dessa forma, o mais comum até a geração PS2/Xbox era simplesmente esbarrar em uma parede invisível. Todavia, com o avanço das engines e dos consoles, essas barreiras invisíveis estão ficando raras.
Assim, os jogos abaixo resolveram isso de uma forma bem curiosa: matando o personagem!
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Gothic 1
Muito provavelmente você nunca jogou e nem mesmo ouviu falar de Gothic 1. Realmente o jogo não foi um sucesso colossal, mas tem até hoje uma certa base de fãs. Dessa forma, ele é um action RPG bem básico, que foca mais na jogabilidade do que no enredo.
Assim, você controla literalmente o “herói sem nome”, matando animais, monstros, bandidos e o que vier pela frente. Seu sistema de classes e os vários sistemas de sobrevivência/customização se destacaram, fazendo com que muitos o considerassem um dos melhores RPGs de 2001.
Mas, afinal, por que ele está na lista? Porque ele é um dos mais antigos exemplos de jogos que te matam ao sair do mapa! Como a história diz que o seu personagem está preso em um círculo mágico que mata qualquer coisa que tenta escapar, a obra conseguiu ser uma das primeiras a superar a tão chata barreira invisível.
Sendo assim, ao invés de esbarrar no nada quando se chega ao fim do mapa, você atinge o “escudo” e bate as suas botas encantadas.
Ah, sabe quem foi uma das distribuidoras do jogo? A CD Projekt!
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Far Cry 6, sair do mapa pode ser surpreendente
Desde o Far Cry 4 que a série brinca com finais alternativos totalmente inesperados. Assim, no Far Cry 6, uma das formas de terminar o jogo é simplesmente… indo embora do mapa! Caso você faça isso, seu personagem vai aparecer tomando sol em uma praia, ficando claro que ele/ela desistiu de lutar contra o ditador Castillo.
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Infamous
Lembra de Infamous? Esse exclusivo de Playstation foi um dos grandes jogos do PS3. Assim, apesar da série ter entrado em hiato após o último título para PS4, ainda é muito amada, principalmente por fãs de heróis.
E é nesse ponto que ela se destaca. Apesar de não fazer parte de um grande universo como Marvel e DC, Infamous conseguiu lidar muito bem com toda a questão do que é ser um super herói, porque super heróis não matam (e o que acontece quando matas) e ainda trouxe uma excelente jogabilidade.
Dessa forma, seu personagem principal, Cole MacGrath, possui poderes relacionados à eletricidade. A cidade em que o jogo se passa é cercada por água.
Já sabe qual foi a solução para o fim do mapa, né? Quando você chega no limite, o jogo simplesmente torra Cole dentro da água, fazendo com que seus próprios poderes o matem. Cruel.
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Sea Of Thieves
Se você é fã de histórias de piratas, com certeza já viu alguma sobre o fim do mundo. Mas não estamos falando do apocalipse! O fim do mundo para os piratas era literalmente o local onde o mundo acabava, já que ainda não sabiam que o mundo é uma esfera e que não havia uma “borda”.
Assim, Sea of Thieves é um jogo de mundo aberto justamente sobre eles: os piratas. Com foco quase total na navegação e exploração do mar, ele realmente consegue tornar a pirataria uma atividade muito divertida. Saquear navios, descobrir ilhas, enfrentar criaturas horrendas, tudo isso funciona muito bem na obra.
Todavia, há uma dúvida: como ela lida com o fim do mapa? Nos cinemas, uma das melhores cenas de Piratas do Caribe: Fim do Mundo é justamente quando eles atingem o grande abismo que seria o final do mar.
Já no jogo, a solução foi menos espalhafatosa, mas ainda assustadora. Ao chegar no final do mapa, o mar começa a ficar vermelho feito sangue, o céu escurece e seu barco começa a afundar! Quanto mais longe você vai, mais dano ele toma, até que finalmente você perde sua querida embarcação e morre nos frios braços do oceano.
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GTA V
A série sempre foi um ícone dos jogos de mundo aberto. Assim, desde GTA III a Rockstar constrói mapas gigantescos, bem feitos e que possuem um sentimento de realmente estarem vivos. Cada GTA também lidou de uma forma diferente com o fim dos seus mapas.
No GTA III, o primeiro da franquia com um mundo totalmente aberto e em 3D, era impossível chegar ao limite, já que o próprio game força o jogador a dar meia volta. No próximo, GTA: Vice City, também é impossível, mas de uma forma diferente: o jogador não consegue fazer Tommy ir além, já que o controle para de funcionar.
Já no GTA San Andreas a coisa mudou. Simplesmente não há um limite! Mas calma. Isso não quer dizer que o mapa é tão grande que você não consegue chegar ao fim. A Rockstar simplesmente o programou para que permita ir infinitamente mar adentro. Assim também foi em seu sucessor, GTA IV.
Agora, e na obra prima da rockstar, o GTA V? Pegando o tom satírico da obra, é claro que a empresa não iria repetir a fórmula. Assim, ao chegar no fim do mapa, você sempre terá um tubarão te esperando. E ele sempre está com fome. Não importa como você chegue, já que qualquer veículo pára de funcionar e forçar a pular na água.
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Red Dead Redemption 2
Outra obra de arte da Rockstar que mudou totalmente o conceito de mundo aberto foi Red Dead Redemption 2. Primeiro, ele nos trouxe um mapa absurdamente grande, com vários biomas, muitas cidades, NPCs especiais nos cantos mais distantes e segredos por todos os lados.
Além disso, o mundo de Red Dead Redemption 2 é exatamente isso: um mundo. Você não se sente em um local virtual, mas em um mundo real, que está vivo e respira. A floresta é cheia de animais que realmente parecem diferentes entre si e não apenas uma cópia. O pantano é assustador e você se sente observado a cada passo que dá. Mesmo nas montanhas cheias de neve, o sentimento de isolamento é natural, com ambientes quase inalcançáveis ainda sendo bem feitos.
Todavia, a questão do limite do mapa é um pouco complicada. Primeiro que ele é tão grande que é realmente difícil chegar ao seu fim. Ainda, ao alcançá-lo, você simplesmente “cai” eternamente do cenário, em desses bugs em que o chão fica invisível.
Mas não é esse o limite que queremos falar. Logo no início do jogo, uma parte do mapa se encontra fechada: Blackwater. Assim, é um limite grande para o mapa. E como é que a Rockstar te impede de chegar lá? Colocando um exército para te matar! Basta pisar o pé na fronteira que vão brotar homens por todos os lados, te enchendo de tiros antes mesmo que você possa reagir.
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Spore
Este é um jogo praticamente desconhecido para a geração atual. Todavia, para quem tinha uma PC em 2008, era um título praticamente obrigatório. Nele, você é responsável por fazer uma nova espécie desde o início do seu estágio evolutivo.
Assim, é incrível ver o que antes era apenas um organismo sem graça evoluir e se tornar um ser com asas, olhos, várias pernas e até mesmo inteligência. Nesse ponto, sua criatura começava a formar uma tribo e a aprender coisas simples, como uso de ferramentas e a caça. Surgia um xamã, armas, animais de estimação, agricultura, etc. Depois, uma civilização começava a se formar, criando cidades, países, tecnologias avançadas e até entrando em guerra.
Por fim, você finalmente via sua criação atingir o limite final: o espaço. Dessa forma, a nova civilização conhecia novos planetas e até batalhava com uma raça conquistadora.
Com isso tudo, o que acontece ao chegar no fim do mapa em Spore? Bom, claro, seu personagem morre. Mas isso não é o melhor. A grande questão é que você consegue ver seu bichinho reencarnando e nascendo novamente!
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Mad Max
Provavelmente o jogo mais subestimado dessa lista. Assim, Mad Max trouxe para o mundo dos jogos um dos universos mais incríveis do cinema. Adaptando a história do louco Max, ele se passa em um futuro pós-apocalíptico, onde a humanidade acabou com os recursos do planeta e o meio ambiente está se tornando cada vez mais inóspito.
Mais precisamente, você controla Max em uma Austrália deserta, em que os mares e as florestas secaram totalmente. As pessoas? As poucas que restam vivas agora são selvagens, loucos para encontrar suas próximas vítimas. Ninguém sobrevive sem apelar para violência. E uma coisa que o ex-policial conhece bem é a violência.
Outra coisa muito forte nesse universo é o uso de carros. Acima de tudo, são a única forma de locomoção segura, já que andar a pé por aí vai resultar ou em morte pela fome e sede ou em morte pelas mãos de algum grupo perverso. Outra grande questão é que os carros, obviamente, precisam de gasolina para funcionar, então há verdadeiras guerras por conta do recurso.
E o jogo conseguiu adaptar isso muito bem. Tudo em Mad Max funciona direito: o combate estilo a série Batman, o controle muito divertido dos carros, a customização e evolução tanto dos veículos quanto do próprio Max… Uma pena que não foi bem aceito pelo público e nunca ganhou uma continuação.
Mas e o fim do mapa? Assim como tudo no jogo, o gigantesco mapa é muito bem feito e é super difícil chegar no seu fim. Mas ao alcançar, uma ótima solução é dada: Cuidado, você está indo para o Grande Nada! Se já é difícil sobreviver na parte habitada do deserto, seu interior, conhecido como Grande Nada, é morte certa. E é isso que acontece com o pobre do Max.
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Assassin’s Creed, o que acontece ao sair do mapa?
Bom, você já deve estar pensando: “Mas são tantos Assassin ‘s Creed!”. Realmente são vários, mas todos eles possuem uma mesma abordagem para o fim do mapa.
Assim, Assassin ‘s Creed é uma franquia da Ubisoft cujo primeiro jogo foi lançado lá em 2007. Dessa forma, cada jogo conta um momento diferente da Ordem dos Assassinos, um grupo de assassinos que, apesar do nome, luta para manter o mundo a salvo dos terríveis Templários.
Cada jogo se passa em uma época diferente, sendo esse o ponto alto da obra: a recriação de um período histórico em um mundo aberto muito bem feito. Já tivemos ACs na antiga Constantinopla, na Itália renascentista, Londres, Paris, Egito, Grécia e até no mundo Vinking.
Outra questão é que o jogo, na verdade, se passa no presente, com essas épocas sendo acessadas por uma realidade virtual chamada “Animus”. Com isso, tudo possui uma explicação dentro dessa realidade virtual: se você morre, simplesmente é dessincronizado. Se precisar de uma arma, ela é computadorizada no seu avatar. Tudo bem no estilo Matrix.
Por fim, isso traz uma das abordagens mais legais para o fim do mapa: quando você chega no limite, simplesmente não há mais mapa, pois a realidade virtual só carregou até aquele ponto e seu personagem morre por conta disso. Se você analisar bem, é uma metáfora excelente, já que realmente é aquilo que está acontecendo também de forma literal!
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Subnautica
Quem já jogou Subnautica já sabe porque ele está em primeiro lugar na lista. Mas mesmo quem nunca jogou, vai concordar ao final.
Subnautica é um jogo de sobrevivência que se passa embaixo da água em praticamente todo o tempo. Assim, o jogador deve se preocupar em poupar e coletar oxigênio, construir uma base, veículos, ferramentas e tudo mais que for necessário.
O mais divertido no jogo é explorar os ambientes aquáticos, com diversos seres e plantas muito interessantes. Todavia, Subnautica também tem um lado assustador: onde a luz não chega, bem lá no fundo, coisas bizarras aparecem e a vida não é tão simpática com nosso personagem.
E é exatamente esse o problema que você encontra ao tentar ir além dos limites do mapa. Ao adentrar na imensidão escura, aparentemente não há mais seres vivos, sejam peixes ou algas. Ou ao menos é isso que parece, até os alertas do seu submarino soarem. A zona morta não é tão morta assim e logo surge o Leviatã, um ser gigantesco e assustador, invencível e capaz de destruir qualquer coisa, inclusive você.
Outras abordagens de jogos ao sair do mapa
Citamos alguns dos jogos mais famosos que costumam matar o jogador quando ele finalmente alcança o limite do mapa, mas também há outras soluções interessantes de jogos que quiseram ir além da barreira invisível.
- Minecraft: Sabe o limite? Minecraft simplesmente não o possui! Como seus mapas são gerados pelo computador, é possível explorar infinitamente o mundo, sem nunca alcançar seu fim. Outro jogo que também possui essa solução é o No Man ‘s Sky.
- Serious Sam 3 BFE: Já assistiu Duna? Então, Serious Sam fez uma “homenagem” a Duna da seguinte forma: sempre que você tenta ir além dos limites do mapa, um verme de areia gigante aparece. No início, ele só te ameaça, mas se você insistir em sair do mapa, vai virar comida de minhoca.
Conclusão
E então, tem algum jogo que te surpreendeu ao chegar sair do mapa? Já conhecia todos da lista? Com a evolução dos jogos, os limites de cada mapa estão ficando mais distantes e difíceis de alcançar. Assim, provavelmente veremos mais e mais jogos que simplesmente não possuem limites, principalmente aqueles cujo mapa é gerado pelo próprio computador. Se você gostou do nosso texto, continue acompanhando nossa página para ler muitos outros!