No mundo do cinema, frequentemente encontramos filmes em que o vilão tinha razão, mesmo que não percebemos de primeira.
Afinal, ao olharmos mais de perto, podemos encontrar complexidade e até uma certa razão em suas loucuras.
Portanto, se você gostaria de olhar com outra perspectiva estes personagens, leia até o final e veja se concorda ou não.
1. Coringa em Batman – O Cavaleiro Das Trevas
Em Batman – O Cavaleiro Das Trevas, dirigido por Christopher Nolan, o Coringa, interpretado de forma memorável por Heath Ledger, não é apenas um vilão caótico, mas um reflexo distorcido das falhas da sociedade de Gotham.
Dessa forma, ele desafia Batman e a cidade, não por ganância ou poder, mas para expor a hipocrisia e a fragilidade do sistema.
Sua filosofia anárquica marca uma linha tênue entre herói e vilão, deixando claro que sob pressão, até mesmo os mais puros de coração podem se corromper.
2. Coringa, 2019 – Com uma nova visão do personagem, é um dos filmes em que o vilão tinha razão
Ainda no universo deste vilão, em Coringa, Joaquin Phoenix dá vida a Arthur Fleck, um homem marginalizado pela sociedade, que enfrenta uma série de sistemas falhos – desde a saúde mental até a estrutura socioeconômica de Gotham.
O filme, dirigido por Todd Phillips, apresenta o Coringa não como um supervilão tradicional, mas como um homem quebrado, empurrado para o abismo pela indiferença e crueldade do mundo ao seu redor.
Assim, o Coringa é uma representação da luta contra uma sociedade que deixa de lado os menos favorecidos e os doentes mentais.
3. Bruxa Malvada do Oeste em O Mágico de Oz
A Bruxa Malvada do Oeste, do clássico O Mágico de Oz, é frequentemente lembrada por sua pele verde e risada maléfica.
No entanto, sua busca pelos sapatos de rubi e o poder que eles conferem pode ser vista como um desejo de reafirmar seu controle sobre a Terra de Oz, um lugar marcado por estranhas hierarquias e regras arbitrárias.
Dessa forma, ela governa o País Winkie e, mesmo que suas ações sejam vistas como maléficas, também podemos interpretá-las como uma busca pela ordem em um mundo de magia e poder.
4. Erik Killmonger em Pantera Negra – Mesmo sendo questionável, é um vilão que tinha razão
Erik Killmonger, o antagonista de Pantera Negra, é um personagem com motivações profundamente enraizadas em questões de identidade e justiça.
Exilado de Wakanda, ele retorna com um plano para liberar o país das influências externas e usar sua tecnologia avançada para libertar pessoas oprimidas em todo o mundo.
Embora seus métodos sejam questionáveis, sua causa ressoa com questões reais de colonialismo e exploração.
No entanto, não é só porque ele é iterpretado pelo galã Michael B. Jordan que é considerado um vilão que tinha razão.
Afinal, Killmonger desafia T’Challa não apenas pelo trono, mas sim pelas ideologias que regiam Wakanda, que levantam reflexões sobre isolacionismo e responsabilidade global.
5. Mística nos filmes ‘X-Men’
Mística, ou Raven Darkhölme, é uma personagem complexa e multifacetada do universo ‘X-Men’.
Nos filmes, ela é retratada como uma mutante com a habilidade de mudar de forma, o que lhe permite imitar qualquer ser humano, duplicando até mesmo impressões digitais e voz.
Sua jornada nos filmes é marcada por conflitos internos e dilemas morais, oscilando entre vilania e heroísmo.
Interpretada originalmente por Rebecca Romijn, Mística é uma seguidora leal de Magneto, e luta por um mundo onde os mutantes não sejam perseguidos.
Mais tarde, Jennifer Lawrence é quem assume o papel, o que traz uma nova camada de profundidade à personagem em sua luta contra a discriminação e busca pela aceitação e paz.
6. Tyler Durden em Clube da Luta
Interpretado por Brad Pitt, Tyler Durden, de Clube da Luta, é um personagem emblemático que desafia as convenções sociais e representa uma crítica à monotonia da vida moderna e ao consumismo.
Assim, Tyler é a manifestação das frustrações e desejos reprimidos do protagonista, interpretado por Edward Norton.
Ele tem carisma e é um anarquista que serve como um catalisador para a criação do clube de luta, um espaço onde os homens podem deixar das pressões da sociedade de lado.
Por meio de Tyler, o longa explora questões como identidade, liberdade e a busca por significado em um mundo supérfluo.
7. Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada – Um filme em que o vilão tinha razão pela pressão que sofria
Miranda Priestly é uma personagem que foge a típica vilania para se tornar um ícone de poder e influência no mundo da moda.
No filme O Diabo Veste Prada, Miranda, interpretada pela incomparável Meryl Streep, é a editora-chefe da revista de moda Runway.
Dessa forma, sua abordagem implacável ao trabalho e suas exigências rigorosas são vistas como vilania, mas também mostram a realidade de uma indústria altamente competitiva.
Miranda é uma mulher que chegou ao topo de sua carreira em uma área dominada por homens, e suas ações, embora realmente questionáveis, são uma consequência da pressão para manter sua posição e influência.
8. Elijah Price em Corpo Fechado
Elijah Price, também conhecido como Sr. Vidro, é o antagonista intrigante do filme Corpo Fechado, dirigido por M. Night Shyamalan.
Interpretado por Samuel L. Jackson, Elijah é um homem com uma condição rara que torna seus ossos extremamente frágeis.
Obcecado por histórias em quadrinhos, ele cria uma teoria de que se ele é tão frágil, certamente há alguém no extremo oposto do espectro: um ser humano indestrutível.
Sua busca por esse oposto o leva a David Dunn, interpretado por Bruce Willis, um homem que sobrevive a um terrível acidente de trem sem um arranhão.
Portanto, Elijah Price é um personagem complexo cujas motivações se baseiam tanto por sua fraqueza quanto por seu desejo de achar seu lugar no mundo.
9. Dr. Otto Octavius em Homem-Aranha 2
Dr. Otto Octavius é um personagem cheio de camadas cuja jornada trágica começa com uma nobre intenção: avançar na ciência para o bem da humanidade.
Sua busca pelo conhecimento e pela inovação em energia sustentável é admirável, mas a linha entre o bem e o mal se torna turva quando um acidente o transforma.
Embora suas ações subsequentes sejam perigosas e destrutivas, sua motivação original não era maligna, mas sim um desejo de contribuir positivamente para o mundo.
10. Vice-diretor Vernon em Clube dos Cinco – Como só estava fazendo seu trabalho, é um vilão que tinha razão
O Vice-diretor Vernon, por outro lado, é o antagonista rígido e sem coração que impõe autoridade sobre os alunos durante a detenção.
No entanto, ele apenas deseja a manutenção da ordem e disciplina em um ambiente escolar.
Mesmo que suas metodologias não ser as melhores, sua intenção é preparar os alunos para os desafios da vida, ensinando-lhes sobre responsabilidade e consequências.
Sendo assim, agora que você já leu até aqui, nos conte se você conhece mais filmes em que o vilão tinha razão!