Oculus Go - Imagem divulgação
Oculus Go - Imagem divulgação

Desde o início dos anos 2010, o mercado de realidade virtual (VR) vem evoluindo de forma absurda, com o desenvolvimento de diversas tecnologias e dispositivos que têm como objetivo oferecer experiências imersivas aos usuários aficionados por tecnologia. Essa evolução pode ser observada em produtos que vão desde os primeiros protótipos de óculos VR até as soluções mais sofisticadas disponíveis atualmente. Neste contexto, o Oculus Go se destacou como um marco importante na história da realidade virtual.

O Oculus Go é um headset de realidade virtual lançado em 2018 pela Oculus VR, uma divisão da Facebook Inc. Ele representou uma inovação significativa no mercado de VR por ser o primeiro sistema VR autônomo – ou seja, um dispositivo que não requer conexão com um PC ou inserção de um smartphone para funcionar. Sua principal promessa naquele período era oferecer uma experiência de realidade virtual portátil e mais acessível, sem os emaranhados de cabos e a complexidade de configuração que muitos outros headsets de VR exigem.

Esse kit de VR então foi criado em um momento em que o mercado de VR estava em busca de soluções para tornar a tecnologia mais acessível e fácil de usar para o público mais em geral. Com o Oculus Go, a Oculus VR visava aproveitar essa oportunidade de mercado, oferecendo uma solução que combinasse conforto, portabilidade/mobilidade e uma experiência de usuário intuitiva e simplificada a um preço atrativo. O headset foi projetado para ser uma droga… digo, porta de entrada para aqueles que são novos no mundo da realidade virtual, bem como uma opção conveniente para entusiastas de VR que buscassem uma experiência sem fio.

Na época de lançamento, o Oculus Go recebeu críticas positivas por sua facilidade de uso, qualidade de construção e imersão oferecida a um preço relativamente baixo. A ideia de um dispositivo “tudo-em-um” ressoou bem com o mercado, atraindo novos usuários para o mundo da realidade virtual e proporcionando uma experiência até que satisfatória para os entusiastas de VR mais experientes.

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Hoje queremos comentar um pouco sobre o desenvolvimento e lançamento do Oculus Go, seu design, construção, ergonomia, e outras características técnicas como construção, hardware integrado, tecnologia de rastreio, controle de movimento e muito mais. Por fim, analisaremos a experiência de VR que o Oculus Go podia oferecer, destacando seus pontos positivos e negativos em comparação com outros modelos concorrentes da mesma geração. Então, bora lá!

O que Vem na Caixa?

Kit Oculus Go - Imagem clickagency.co.uk
Kit Oculus Go – Imagem clickagency.co.uk
  • Headset Oculus Go
  • Controle sem Fio
  • Cabo Micro-USB e Um Carregador
  • Espaçador para Óculos
  • Manual do Usuário e Documentação
  • Pano de Limpeza das Lentes
  • Pilha AA para o Controle
  • Correia de Segurança para o Controlador
O que vem na caixa - Imagem clickagency.co.uk
O que vem na caixa – Imagem clickagency.co.uk

Design, Construção e Ergonomia do Oculus Go

No que diz respeito ao design, construção e ergonomia, o Oculus Go representa um equilíbrio entre simplicidade e conforto. O headset é construído principalmente de plástico com um acabamento em cinza claro, complementado por uma interface facial de espuma que oferece conforto mesmo durante sessões prolongadas de uso. Além disso o headset tem uma chapa metálica na frente que serve como dissipador de calor para o conjunto de hardware embarcado.

As dimensões do Oculus Go são de 190 x 105 x 115 mm sem contar a alça de cabeça, e seu peso é de 468 gramas incluindo a mesma. Este design compacto e leve contribui para a portabilidade do dispositivo. As alças de cabeça são feitas de tecido respirável e são flexíveis, o que permite um ajuste fácil e confortável para diferentes tamanhos e formatos de cabeça. Sem dúvida, o design do Oculus Go se distancia bastante dos headsets mais antigos que mais pareciam capacetes, já que seu visual lembra óculos de esqui modernos.

Tiras de suporte do Oculus Go - Imagem divulgação
Tiras de suporte do Oculus Go – Imagem divulgação

O kit acompanha também um espaçador que aumenta a distância entre as lentes do headset e o rosto do usuário, muito útil para quem usa óculos de grau. Entretanto, o campo de visão pode ser um pouco penalizado.

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Contudo, para os usuários do Oculus Go que usam óculos de grau, existe uma solução interessante e personalizada (pelo menos nos Estados Unidos): lentes de grau feitas sob medida para VR. Uma das opções disponíveis é a VirtuClear, que oferece lentes de prescrição customizadas para o Oculus Go. Essas lentes são produzidas pela Frames Direct e são vendidas por cerca de U$D 80. Elas vêm com um revestimento anti-reflexo para reduzir o brilho e são fáceis de inserir no headset, bastando desmontar algumas partes do Oculus Go e encaixá-las​

Outra opção que encontramos é oferecida pela WIDMOvr, que também disponibiliza adaptadores de lentes de prescrição para o Oculus Go. Eles permitem que os usuários insiram as especificações exatas de suas prescrições, incluindo valores de esfera, cilindro e eixo para ambos os olhos, além da distância pupilar. Essas lentes personalizadas são especialmente úteis para aqueles que têm receitas complexas ou preferem uma experiência de VR sem o incômodo de usar óculos tradicionais sob o headset​ mesmo com os espaçadores que acompanham o kit. Ambas as opções terceirizadas são autorizadas pela própria Oculus.

Óticas e Imagem do Oculus Go

As óticas binoculares são um dos componentes chave do Oculus Go. As lentes Fresnel são conhecidas por sua leveza e capacidade de concentrar a luz de forma eficaz, o que é crucial para uma experiência de VR clara e imersiva. A distância interpupilar (IPD) no Oculus Go é fixa em 63.5 mm, o que se adapta bem à maioria dos usuários, mas não a todos. As lentes de Fresnel mais uma vez ajudam nessa questão, minimizando essa disparidade. Mas o conjunto poderia ter recebido um sistema de ajuste. Seria muito bem-vindo.

Lentes de Fresnel do Oculus Go - imagem androidcentral.com
Lentes de Fresnel do Oculus Go – imagem androidcentral.com

O display é do tipo LCD único com RGB stripes, que oferece três subpixels por pixel, contribuindo para uma imagem mais nítida e clara. No entanto, não espere pretos profundos em cenas mais escuras como os que são apresentados por um display OLED.

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Cada olho recebe uma resolução de 1280×1440, e a taxa de atualização varia de 60 a 72Hz, graças ao overclock de fábrica do chipset Snapdragon. O campo de visão visível é de 89° horizontal e 90° vertical, embora estivesse abaixo do padrão do mercado, é suficiente para proporcionar uma experiência de visualização ampla e envolvente.

Hardware Integrado do Oculus Go

O cérebro do Oculus Go é o chipset Qualcomm Snapdragon 821, otimizado para VR com um overclock de fábrica. Este chipset contém um processador Quad-core Kryo com duas velocidades de clock: 2 x 2.15 GHz e 2 x 1.59 GHz. A GPU é uma Adreno 530, que, juntamente com 3 GB de RAM, proporciona um desempenho sólido para a maioria das aplicações VR.

O armazenamento interno era oferecido em duas variantes: 32 GB ou 64 GB, sem a possibilidade de expansão de memória. Esta escolha de armazenamento talvez tenha sido uma decisão para manter o dispositivo simples e de baixo custo, mas pode limitar os usuários que desejam armazenar um grande número de aplicativos ou vídeos de alta resolução.

Áudio do Oculus Go

O sistema de áudio do Oculus Go inclui autofalantes estéreo integrados, que proporcionam uma experiência de áudio 3D agradável sem a necessidade de fones de ouvido externos. No entanto, para uma experiência mais imersiva, recomendamos conectar seus próprios fones através do conector de 3,5mm presente na lateral do headset.

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O microfone integrado com cancelamento de ruído garante que a comunicação com outros jogadores ou em aplicações sociais VR seja clara e sem interferências, ideal para aplicativos de interação social que se tornaram um grande apelo no Oculus Go.

Tecnologia de Rastreio do Oculus Go

A tecnologia de rastreio empregada no Oculus Go é conhecida como 3 Degrees of Freedom (3DoF), que significa que o headset é capaz de rastrear a orientação da cabeça (inclinação para cima/baixo, rotação para esquerda/direita e inclinação lateral), mas não o movimento físico no espaço (para frente/para trás, para cima/para baixo, para esquerda/para direita). Essa limitação do rastreio não posicional faz com que o Oculus Go seja mais adequado para experiências de VR sentado ou estacionária, em vez de experiências que possibilitam movimentação livre pelo espaço virtual. Para os iniciantes pode não fazer falta. Mas o curioso é que, por mais que o dispositivo não tenha fios, você acaba por ficar “preso” por falta de mais graus de rastreio e mobilidade.

Conectividade

Quanto à conectividade, o Oculus Go é equipado com uma porta micro-USB para transferência de dados e recarga da bateria. Para conectividade sem fio, o dispositivo suporta Wi-Fi 5 (802.11ac) e Bluetooth 3.0. Essas opções de conectividade permitem que os usuários baixem e instalem aplicativos e jogos, além de transmitir conteúdo de mídia de outras fontes.

Controle de Movimento do Oculus Go

O controle é o dispositivo que permite ao usuário interagir com o conteúdo do Oculus Go, usando o movimento do braço, o toque e o botão. O controle do Oculus Go é um pequeno controle remoto, que tem um formato ergonômico, é bem leve, possui um gatilho, um touchpad na parte de cima, um botão de voltar e um botão de menu.

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Controle do Oculus Go - Imagem divulgação
Controle do Oculus Go – Imagem divulgação

O controle do Oculus Go funciona por meio de um sensor, que reconhece a posição e a orientação do controle em relação ao headset e ele permite apontar, clicar, arrastar e selecionar objetos e opções na tela, usando o gatilho e o touchpad. O controle também permite navegar pelos menus e ajustar as configurações, usando o botão de voltar e o botão de menu.

O controle do Oculus Go é prático e funcional, mas também tem alguns pontos que poderiam ser melhorados. Por exemplo, o pareamento do controle com o headset pode ser as vezes demorado ou até mesmo falhar, exigindo uma reinicialização do sistema.

A bateria do controle é uma pilha AA, que pode acabar em menos de 20 horas ou até mesmo vazar, danificando o controle.

A precisão do controle pode ser afetada por interferências ou obstáculos, causando atrasos ou erros na interação.

A falta de um sistema de vibração no controle pode reduzir o feedback e a imersão do usuário. Parece que não, mas faz bastante falta.

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Vale lembrar que o controle do Oculus Go é similar ao do Google Daydream View, que é um headset de VR que usa o smartphone como tela. O Oculus Go, porém, tem uma vantagem sobre o Daydream View, que é o acelerômetro. O acelerômetro é um sensor que reconhece a velocidade e a direção do movimento do controle, permitindo fazer gestos mais naturais e precisos. O controle do Oculus Go é inferior também ao do Oculus Quest, que é um headset de VR independente, mas com rastreamento de 6DOF. O controle do Oculus Quest tem um design mais avançado, com anéis iluminados, que permitem rastrear a posição e a orientação do controle com mais precisão e fluidez. Mas também já estamos falando de um produto mais robusto.

Bateria

A bateria do Oculus Go tem capacidade de 2600 mAh, oferecendo até 3 horas de uso contínuo. O tempo de carregamento da bateria é de aproximadamente 2,5 horas. A duração da bateria, claro, pode variar dependendo do tipo de aplicação sendo utilizada, com jogos e aplicativos que exigem mais recursos gráficos consumindo mais energia. A relação entre autonomia e tempo na tomada é com certeza um fator de frustração para muitas pessoas e não recomendamos carregar o headset enquanto usa o headset devido a questões de segurança. Mas, além disso, o aparelho esquenta muito durante a carga!

Oculus Go na Prática

O universo de aplicativos e jogos disponíveis no Oculus Go é um verdadeiro banquete para os que gostariam experimentar pela primeira vez, oferecia já em 2018 uma gama diversificada de experiências imersivas. Quando você mergulha neste mundo, utilizando o headset e o controlador, é como abrir uma porta para infinitas possibilidades. Chega a ser difícil escolher dentre tantos jogos e aplicativos existentes na loja.

Oculus Home
Oculus Home

Além disso, outras plataformas como Steam VR e Google Play também são tesouros cheios de opções inusitadas. Mas, para ficar mais simples e objetivo, nos classificamos essa vastidão de escolhas em quatro categorias basicamente: streaming, social, multiplayer e casual. Cada um com seu próprio charme e pontos fracos.

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Streaming – Nos aplicativos de streaming, por exemplo, você pode mergulhar em um mundo de vídeos 2D, 3D ou até mesmo 360 graus. Plataformas como Netflix, YouTube VR e Oculus Video transformam sua sala em um cinema particular, com uma tela gigante e som que envolve todo o ambiente. Embora essa seja uma proposta incrível de desfrutar de uma variedade imensa de conteúdo, ela tem suas contrapartidas. O consumo de bateria é considerável e o Oculus Go possui uma autonomia baixa, podendo não ser suficiente para curtir um longa-metragem fora da tomada. Além disso, algumas pessoas podem sentir desconforto ou enjoo durante o uso prolongado.

Social – A categoria social, por outro lado, nos leva a uma dimensão onde interagimos com outros usuários através de avatares em ambientes virtuais. Imagine a experiência de estar em um cyber espaço, como Oculus Rooms ou Facebook Spaces, onde você pode fazer de tudo um pouco, desde assistir filmes até desenhar ou simplesmente conversar. A sensação de estar realmente presente e conectado com os outros é sensacional. Contudo, uma boa conexão de internet é essencial, assim como um número suficiente de usuários online para uma boa experiência. Vale a pena experimentar!

Multiplayer – Na vertente multiplayer, a emoção toma conta. Jogos como Dead and Buried e RUSH proporcionam adrenalina pura, desafiando você em cenários repletos de ação e aventura. Os gráficos são mais limitados, porém, gostinho de competir ou cooperar com outros jogadores adiciona um sabor especial a esses jogos. Claro que nem tudo é maravilha e algumas vezes os jogos podem parecer um pouco repetitivos ou até mesmo de qualidade inferior. A biblioteca é vasta, mas tem muito APP porcaria.

Casuais – Por último, mas não menos empolgante, temos os jogos casuais. Estes são verdadeiras válvulas de escape, onde você pode se divertir em cenários relaxantes, como pescar em Bait! ou explorar oceanos em Ocean Rift. São jogos que primam pela simplicidade e acessibilidade, proporcionando momentos de relaxamento. Apesar disso, eles podem às vezes parecer um tanto monótonos ou superficiais para usuários mais experientes. Se você é aquela pessoa que só quer chegar em casa depois do trabalho e curtir algo sem complicação, o Oculus Go é o tipo de produto pensado para você.

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Embora o Oculus Go ofereça uma gama divertida e variada de opções, ele ainda apresenta alguns probleminhas pontuais também. Por exemplo, comparado a outros headsets como o Samsung Gear VR e o Google Daydream View, o Oculus Go tem uma biblioteca de software mais restrita e menos atualizada. Além disso, em comparação com gigantes como Oculus Rift, HTC Vive e Playstation VR o Oculus Go fica um pouco atrás em termos de qualidade gráfica e capacidades de processamento. Pois, a resolução de saída pode até ser relativamente alta, mas a resolução interna não do jogo ou aplicativo, não acompanha, dadas as limitações do hardware integrado.

Assim, embora o Oculus Go tenha seus encantos, existe um espaço considerável para melhorias e evolução, mantendo a empolgação no mundo da realidade virtual. O mercado de desenvolvimento para experiências em VR teve um Boom a partir de 2014 e a biblioteca já contava com mais de 1000 jogos e aplicativos em 2018. O Go foi projetado principalmente para consumir conteúdo de entretenimento, como vídeos e aplicativos simples de VR, sendo que jogos poderiam ficar em segundo plano, já que requerem maior poder de processamento e afins.

Considerações Finais

Apesar de suas muitas qualidades, o Oculus Go possui os probleminhas. O ponto mais fraco talvez seja a ausência de rastreamento posicional 6DoF, o que limita a liberdade de movimento e a imersão em comparação com headsets mais avançados, ironicamente ligados a cabos. Além disso, a capacidade de armazenamento não expansível pode ser um fator limitante para usuários que desejam uma vasta coleção de aplicativos e conteúdos de VR.

Vale a Pena? - Imagem roadtovr.com
Vale a Pena – Imagem roadtovr.com2

Em termos de ergonomia, embora o headset seja confortável, o uso prolongado pode causar desconforto ou fadiga ocular, algo comum em dispositivos VR. O peso do headset tende a fazer pressão e deixar uma marca vermelha na testa. Como solução paliativa, alguns usuários recomendam prender um carregador portátil na parte de trás das tiras para contrabalancear o peso.

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A necessidade de conexão com a conta do Facebook para algumas funcionalidades também pode ser um ponto de atenção para alguns usuários, dadas as preocupações com privacidade e dados pessoais ou o vício em redes sociais em tratamento.

Olhando para trás, o Oculus Go foi uma excelente introdução ao mundo da realidade virtual. Claro que os modelos mais recentes oferecem melhorias absurdas em praticamente todos os aspectos, desde a qualidade da imagem até a duração da bateria. Ainda assim, o Oculus Go detém seu valor como um dispositivo que abriu caminho para esses avanços e trouxe a VR para um público mais casual que acabou virando entusiasta em algum momento.

PRÓS:

  • Não é necessário smartphones, PC ou console de videogame.
  • Sem cabos.
  • A experiência é quase tão boa quanto Oculus Rift.
  • Efeito mínimo de porta de tela.
  • Dispositivo premium por um relativamente preço acessível.
  • Tela nítida e fluida.
  • Biblioteca de softwares.
  • Fácil configuração.

CONTRAS:

  • Não suporta 6 graus de liberdade.
  • Pesa no rosto com uso prolongado.
  • Vem com apenas um controle de movimento.
  • Tem possíveis vazamentos de luz.
  • A relação autonomia e tempo de carga poderia ser melhor.
  • Pouca potência em comparação com headsets dependentes de sistema de processamento.
  • Sem armazenamento expansível.

Design: 8/10. O design do Oculus Go é bonito e funcional, mas poderia ter uma porta micro USB tipo C, uma entrada para fone de ouvido mais confortável e uma ventilação mais discreta.

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Conforto: 7/10. O conforto do Oculus Go é satisfatório, mas poderia ter um peso menor, uma pressão menor e uma entrada de luz menor.

Configuração: 9/10. A configuração do Oculus Go é simples e rápida, mas poderia ter uma atualização de software mais ágil, um pareamento de controle mais estável e uma calibração de lente mais precisa.

Especificações: 8/10. As especificações do Oculus Go são impressionantes para um headset de VR independente, mas poderiam ter um armazenamento maior, um som melhor, um giroscópio mais sensível e uma entrada para cartão micro SD.

Experiência em VR: 9/10. A experiência de VR do Oculus Go é incrível, mas poderia ter um efeito de porta de tela menor, um 6DOF e algum feedback vibratório.

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Aplicativos e jogos: 8/10. Os aplicativos e jogos do Oculus Go são variados e divertidos, mas poderiam ter uma biblioteca selecionada de qualidade maior.

Áudio: 7/10. O áudio do Oculus Go é bom, mas poderia ter um controle de som pelo controle, um fone de ouvido sem fio e um som mais potente, limpo, imersivo e privado.

Controle: 8/10. O controle do Oculus Go é prático e funcional, mas poderia ter uma bateria recarregável, uma precisão maior e uma vibração.

De modo geral, podemos dar uma nota 8/10 para o Oculus Go. Nós recomendaríamos o Oculus Go para as pessoas que gostariam ter uma experiência de VR de alta qualidade, com facilidade de uso e sem fios, e que não se importam com as limitações do produto, como a falta de rastreamento de posição, o poder de processamento inferior e a biblioteca de software “limitada”. Nós não recomendaríamos o Oculus Go para as pessoas que quisessem ter uma experiência de VR mais robustas, com mais liberdade de movimento, mais poder de processamento e mais variedade de software, e que estão dispostas a pagar mais por isso.

Espero que você tenha gostado do nosso artigo, e que ele tenha te ajudado a conhecer melhor o Oculus Go. Se você tiver alguma dúvida, sugestão ou opinião, deixe um comentário abaixo. Nós adoraríamos saber o que você pensa sobre o Oculus Go. Obrigado pela sua atenção e até a próxima.

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