O Senhor dos Anéis
O Senhor dos Anéis - Imagem: Warner Bros.

A Warner Bros. Discovery e a New Line Cinema estão desenvolvendo novos filmes do universo de O Senhor dos Anéis. Isso após firmarem um acordo com a Embracer Group, atual detentora dos diretos das obras de J. R. R Tolkien. Segundo o portal de notícias Deadline, ambas empresas assinaram um contrato que envolve vários anos pela frente.

Desse modo, a informação que veio a público pelo próprio David Zaslav, atual CEO da Warner Bros. Discovery surge após a sueca Embracer Group, fechar uma parceria entre eles. Assim, Zaslav deu a notícias após uma reunião ao apresentar os rendimentos da Warner Bros. no quarto semestre de 2022.

O primeiro resultado entre a parceria já foi anunciado, The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim, é uma animação que se passa 183 anos antes dos eventos de O Senhor dos Anéis. Desse modo, o filme que está em desenvolvimento pela New Line Cinema e na Warner Bros. Animation contará sobre o destino da Casa de Helm Hammerhand e do lendário Rei de Rohan Enquanto isso, Brian Cox (Succession) parece estar envolvido na dublagem da produção, que estreia no dia 12 de abril de 2024.

Posteriormente, não há mais detalhes sobre quais serão as obras que devem ganhar adaptações para filmes. Ou se esses filmes decerto serão adaptações de uma obra específica. Contudo, relembrando o vasto legado de J. R. R. Tolkien, é possível que sim. Mas vale lembrar que de maneira nenhuma, os novos projetos terão ligação com O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder. Afinal, a série cuja segunda temporada já está em produção, é direito da Amazon, sendo exibida no Prime Video.

De acordo com Michael De Luca e Pamela Abdy, os chefes da divisão de filmes da Warner Bros. os novos projetos não devem se limitar aos personagens retratados nos filmes de Peter Jackson, mas sim uma exploração real da Terra Média. “Vinte anos atrás, a New Line deu um salto de fé sem precedentes para realizar histórias incríveis, personagens e mundo de O Senhor dos Anéis na tela grande. O resultado foi uma série histórica de filmes que foram adotados por gerações de fãs. A oportunidade de convidar os fãs a se aprofundarem no mundo cinematográfico da Terra-média é uma honra, e estamos entusiasmados em fazer parceria com a Middle-earth Enterprises e a Embracer nesta aventura”, disseram em comunicado.

Enquanto isso, Lee Guinchard, CEO do grupo Freemode, parte da Embracer se pronunciou ao comemorar o acordo:

Seguindo nossa recente aquisição da Middle-Earth Enterprises, estamos ansiosos para embarcar nesta nova jornada colaborativa com a New Line Cinema e a Warner Bros. Pictures, trazendo o incomparável mundo de J.R.R. Tolkien de volta às telonas de maneiras novas e empolgantes. Nós entendemos o quão amadas essas obras são, e trabalhando junto com nossos parceiros na New Line Cinema e Warner Bros. Pictures, planejamos honrar o passado, olhar para o futuro e aderir ao nível mais forte de qualidade e valores de produção.

Vale lembrar que a Embracer Group é detentora dos direitos das obras de Tolkien, após compra-los da The Saul Zaentz Company que foi dona dos direitos desde os anos 1970. Enquanto isso, sua subsidiária, a Middle-Earth Enterprises, é quem tem os direitos dos filmes, jogos, produtos e produções das obras literárias de Tolkien. Sendo assim, é a responsável direta por negociar os direitos de adaptações e quais as mídias que devem fazer isso.

O último filme que tivemos de O Senhor dos Anéis foi em 2014, sendo ele O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos. Ou seja, já faz quase 10 anos que não temos o gostinho do que é ir aos cinemas e ver um espetáculo em ação.

Peter Jackson foi quem tomou conta dos seis filmes que foram lançados no cinema, baseado nas obras de J. R. R. Tolkien. Três fazendo parte da franquia O Senhor dos Anéis, e três de O Hobbit. Ao todo, a saga ganhou 17 Oscars entre as 30 que recebeu indicações. Por fim, sendo uma entre as franquias mais premidas da história do cinema.

Todos os seis filmes de O Senhor dos Anéis estão disponíveis no catálogo da HBO Max. Mais detalhes sobre os futuros projetos da Terra Média não foram ao ar.

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