Logo da empresa SPCine Play
SPCine Play - Divulgação
Fundação:2016
SedeSão Paulo
FundadorPrefeitura de São Paulo
Atuais donosSPCine/Prefeitura de São Paulo
Países que operaBrasil
O que ofereceStreaming

O SPCine Play oferece uma experiência de cinema única para os usuários, tendo investido na apresentação de diversas produções brasileiras. Como resultado, os assinantes podem conhecer obras nacionais com acessibilidade e sem burocracia.

Esse projeto tem ganhado cada vez mais visibilidade e projeção nos circuitos nacional e internacional. Por isso, vale a pena entender a construção e propósito de uma plataforma tão única. Veja a seguir quando o SPCine Play foi fundado, seus criadores e o que ele oferece.

Quando o SPCine Play foi fundado?

O SPCine Play foi fundado no ano de 2016.

Quem são os fundadores do SPCine Play?

O SPCine Play é uma subsidiária do SPCine que por sua vez pertence a Prefeitura de São Paulo. A SPCine tem a proposta de divulgar conteúdos audiovisuais no cenário paulista. Com a parceria da Secretaria da Cultura, a empresa passou a auxiliar nas atividades da SP Film Comission.

Uma das ações do SPCine foi o cadastro de dezenas de produtoras da cidade paulista. O objetivo é conectar essas produtoras registradas na empresa aos contratantes do mercado internacional. A empresa também realiza autorizações de filmes e outras produções de cinema.

Quem são os atuais donos do SPCine Play?

O SPCine Play permanece sob a gestão da SPCine/Prefeitura de São Paulo. Hoje, a presidente da plataforma é Viviane Ferreira. Viviane atua como diretora, produtora, roteirista e advogada. A presidente da SPCine Play também é conhecida por sua participação em causas feministas e no movimento preto.

Viviane Ferreira também ajudou a fundar a Odun filmes, produtora de cunho identitário. Ademais, a presidente do SPCine Play também fundou a APAN (Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro). Hoje, ela participa do gerenciamento e expansão da SPCine Play no mercado.

O que o SPCine Play oferece?

Site Oficial da empresa Spice Play
Spice Play – Reprodução Site Oficial

O SPCine Play é uma plataforma de streaming de filmes nacionais sob demanda. A Prefeitura de São Paulo criou o serviço em colaboração com a empresa Hacklab e produtora O2 Filmes. O serviço funciona como subsidiária da SPCine.

Durante algumas semanas a plataforma disponibilizou mais de 300 conteúdos sem cobranças. Além de filmes, o serviço também exibe documentários, shows e peças de teatro. No início, os usuários só podiam acessar a plataforma pelo computador. Hoje, o streaming também está disponível na versão em aplicativo.

Um dos diferenciais do SPCine Play é a exibição de filmes de festivais de cinema paulista. Além disso, o serviço também realiza parcerias com empresas para exibir outras obras exclusivas. O assinante paga um valor acessível por cada filme assistido.

Inauguração

O SPCine Play surgiu com a proposta de valorizar o cinema nacional. Além de incentivar a apreciação, o serviço também apoia o resgate de filmes e obras culturais do passado. Para André Sturm, secretário da cultura, o SPCine Play surge como alternativa aos serviços de streaming. Afinal, os conteúdos da plataforma não estão disponíveis em plataformas mais conhecidas.

O projeto tem o objetivo de oferecer conteúdo nacional de qualidade por valores atrativos. Para garantir bom suporte, a SPCine Play solicitou ao serviço Looke a construção da infraestrutura do site. Assim, os usuários teriam a garantia de ótima experiência de uso em mais de uma plataforma.

Durante a inauguração o SPCine Play disponibilizou quase 60 obras. Ao longo das primeiras semanas, mais de 140 títulos entre variados gêneros chegaram aos cadastrados. O público teve acesso a obras nacionais e estrangeiras difíceis de encontrar em outros sites. Com o tempo, a plataforma aumentou o número de conteúdos e formatos. Então, clipes de música e produções musicais passaram a ser oferecidas também.

O serviço de streaming também garantiu a exibição de filmes de festivais consagrados. Por exemplo, In-Edit, Anima Mundi e o Festival de curtas-metragens. A plataforma SPCine Play também investiu na criação de produções originais.

Pagamento e estrutura

Site oficial da empresa SPCine Play
Disponibilidade Spcine Play – Reprodução Site Oficial

O usuário assiste aos conteúdos do SPCine Play fazendo o pagamento por cada filme assistido. Esse serviço oferece apenas o aluguel por obra, não uma assinatura mensal. Por isso, o valor pago comparado aos planos de assinatura mensal é mais acessível.

Quem acessa a plataforma encontrará uma navegação fluida e eficiente. Os conteúdos possuem sinopse, fotos e informações mais técnicas disponíveis. O objetivo é garantir uma navegação rápida com bom retorno na experiência de uso.  Cada filme pode ser alugado a partir de R$4,00 ou R$2,00 em épocas especiais.

Festivais

Para enriquecer o seu catálogo, o site SPCine Play possui parcerias com outras instituições. Como resultado, a plataforma também faz a exibição de festivais e mostras cinematográficas. Alguns dos mais conhecidos são:

– É tudo verdade

O festival exibe e premia documentários brasileiros. É um dos maiores eventos do gênero documental na América Latina.

– Festival de cinema latino

A organização tem o objetivo de debater e divulgar filmes latinos e suas estéticas.

– In-Edit

O festival é dedicado a produção documental voltada ao cenário musical. Além disso, o evento também funciona como plataforma de divulgação cultural.

– Mostra Internacional de Cinema SP

Evento anual que exibe e reconhece os filmes e outras produções cinematográficas. Não tem fins lucrativos e possui um projeto de reduzir a emissão de CO2.

– My French Film

Trata-se de um festival internacional dedicado aos filmes franceses. O SPCine Play exibe a transmissão do evento sem cobrar pelo acesso.

Sessão Ecofalante

Em 2019 o SPCine Play disponibilizou 14 produções da mostra Ecofalante. Além da agenda oficial, o público teve acesso a filmes exclusivos de forma gratuita. O homenageado da edição Silvio Tendler teve 10 filmes exibidos na plataforma. O público pôde assistir Jango, Os anos JK, Sonhos interrompidos e outros longas do cineasta.

Um dos diferenciais do evento foi a exibição inédita de “Idade da águia”. Trata-se de um documentário reflexivo e crítico sobre hábitos humanos. Na produção o cineasta Orlando Senna retrata a escassez de água e o interesse econômico das empresas na Amazônia. Além desse, a mostra também exibiu “Parque oeste”, retratando a saga de uma mulher para conquistar uma moradia.

A mostra Ecofalante disponibilizou salas de cinema para o circuito SPCine. Assim, os visitantes puderam assistir curtas infantis e outras produções internacionais de gênero.

Em suma, a mostra Ecofalante na SPCine Play apresentou produções cinematográficas com temática socioambiental. Todos os 32 países participantes tiveram mais de 130 produções exibidas em duas semanas.

Acesso gratuito

Em 2020, a SPCine Play liberou todos os filmes para acesso gratuito por 30 dias. O visitante poderia assistir a qualquer produção da plataforma sem precisar fazer assinatura. Além disso, para comemorar o mês da mulher o SPCine Play disponibilizou diversas produções de diretoras brasileiras.

Além das produções modernas, os visitantes puderam assistir clássicos do cinema. Dentre eles, produções de Suzana Amaral, Helena Ignez, Zé do Caixão e mais. Além dos filmes, o serviço de streaming ofereceu acesso aos eventos da cidade paulista. Por exemplo, shows, ações teatrais, talk shows e outros.

Parceria com In-Edit

Ampliando o acesso ao público, o festival In-Edit exibiu filmes na plataforma SPCine Play. O visitante não precisava pagar pelo acesso e podia assistir 15 produções do evento no site. Uma das produções mais aguardadas foi “A história secreta do pop no Brasil”. Entrevistando artistas famosos, a série revisita o surgimento e expansão do gênero no país.

A colaboração também exibiu produções que mostram a presença feminina no funk paulista. Não o suficiente, a parceria mostrou projetos internacionais revelando a vida de personalidades famosas. Por fim, o público também assistiu a documentários explorando as relações construídas por causa da música.

Presencialmente, o SPCine Play reservou salas para exibir filmes do festival In-Edit. Os visitantes puderam conhecer documentários sobre Dorival Caymmi, Alceu Valença e mais. Quem visitou o evento pôde assistir de graça mais de 50 produções brasileiras e internacionais.

Homenagem a Hector Babenco

A SPCine fez uma homenagem a Hector Babenco, cineasta argentino que trabalhou sua carreira no Brasil. Uma das primeiras ações foi reexibir o filme “Pixote, a lei do mais fraco” em versão restaurada. A empresa reservou sete salas para fazer a exibição do aclamado filme.

A segunda etapa da homenagem aconteceu na plataforma SPCine Play. O serviço de streaming exibiu sete filmes do catálogo de Hector Babenco. Dentre eles, Carandiru, O rei da noite e O passado.

Em comunicado, Andrade Ramos, na época diretor-presidente da empresa, falou sobre Babenco. Segundo ele, o cineasta criava personagens complexos cheios de camadas. As obras de cineasta conseguem retratar as problemáticas do país com perfeição. Por isso, a empresa se sentiu honrada em poder saudá-lo exibindo os longas na plataforma.

Imersão na Virada Cultural

A SPCine Play fez uma parceria com a Virada Cultural em dois dias de evento. Em primeiro lugar, a plataforma transmitiu ao vivo a Virada Cultural para todo o país. Além de transmissão dos shows principais, o site exibiu outros shows com câmeras itinerantes.

Dentre as atrações participaram Baco Exu, Criolo, Terreiro Urbano e Flora Matos. Alguns artistas se apresentaram em parceria, como Linn da Quebrada e Luedji Luna. A edição consagrou a participação vários artistas pretos.

Além dos shows, os visitantes também assistiram a mostras digitais de cinema. Não o bastante, o serviço de streaming exibiu clássicos de cinema nacional e espetáculos.

O evento da Virada Cultural recebeu um corredor assinado pela SPCine. Nele, o público pôde conferir diversas ações da SPCine Play e da empresa e ter acesso a programas diferenciados. Além dos clássicos “A hora da estrela” e “Beijo no asfalto”, a organização também trouxe trilha sonora ao vivo.

Não o suficiente, a SPCine deixou salas de cinema para exibir filmes da SPCine Play. Os visitantes puderam assistir filmes brasileiros, internacionais, curtas, animações e mais. Para melhor organização, as atrações foram divididas em salas específicas no evento.

A SPCine também reservou espaços para a exibição de obras japonesas. Diante disso, o público conseguiu assistir mais de 20 horas de produções japonesas de gêneros variados. Não só filmes, mas também animações de fantasia, ficção científica, romance e mais. Por fim, a iniciativa disponibilizou documentários focados em artistas consagrados.

Espaço feminino

O SPCine Play se juntou ao Circuito SPCine para o mês das mulheres. Durante o mês de março, a organização selecionou uma programação dedicada apenas a elas. Para tanto, ofereceu ao público produções dirigidas e também estreladas por mulheres.

Na época, a presidente da SPCine era Laís Bodanzky que também atua como cineasta. Para ela, o evento trouxe bastante visibilidade para mulheres diretoras que não recebem tanta atenção. Como resultado, a iniciativa favorecerá a presença feminina em setores técnicos importantes no cinema.

Dentre as diretoras exibidas, o evento trouxe trabalhos de Chloé Zhao, Greta Gerwig e outras. Alguns dos filmes exibidos foram “O jardim secreto”, “Lady Bird” e “Domando o destino”. As crianças também tiveram oportunidade de participar assistindo ao filme “Valente”. Muitos dos filmes tiveram a sua entrada gratuita.

O trabalho e vida da cantora Elza Soares também receberam grande atenção. Tudo porque o evento exibiu “My name is now, Elza Soares”. Esse documentário revela momentos importantes da carreira e vida pessoal da célebre artista. Os visitantes puderam conhecer melhor a cantora e alguns dos seus projetos mais aclamados.

SPCine Play e o tributo ao feminino brasileiro

A plataforma SPCine Play elaborou um espaço exclusivo de diretoras nacionais. Ao todo, o público pôde assistir a 11 filmes no formato de curta-metragem. Os telespectadores puderam acompanhar de forma gratuita “Quem matou Eloá”, “Deusa” e mais.

Em parceria com a Looke, a organização da SPCine Play trouxe filmes da plataforma parceira. Por isso, os filmes da Looke na SPCine Play estavam disponíveis por metade do valor original.

Os assinantes puderam assistir “Que horas ela volta”, “Encontros e desencontros” e “Sinfonia da necrópole”. Além desses a plataforma também exibiu o curta “Sinistro”.

Em linhas gerais, a iniciativa ajuda a consolidar a qualidade das produções dirigidas por mulheres. Os filmes apresentados influenciam no respeito e valorização das diretoras brasileiras na profissão. Além de um conteúdo riquíssimo, a plataforma também ajuda o telespectador na educação e procura por filmes de diretoras nacionais.

Parceria com a Mostra Internacional

A Mostra Internacional de Cinema é um dos eventos mais badalados da capital paulista. O evento exibe centenas de filmes em diversos cinemas da cidade. Diante disso, a SPCine fechou parceria com o evento por meio da plataforma SPCine Play e cinemas.

A princípio, quatro salas de cinema exibiram filmes da Mostra Internacional. Não o bastante, o público acessou aos filmes pagando o valor simbólico de R$2,00. Assim, os visitantes tiveram acesso a mais de 60 sessões com produções de gêneros variados. Por exemplo, “Devoção”, “A gangue” e “Mochila de chumbo”.

Para quem não pôde ir presencialmente, o SPCine Play exibiu 11 produções da mostra. As obras ficaram disponíveis por tempo limitado, mas com acesso gratuito.

Exibição de documentários “É tudo verdade”

O festival É tudo verdade é um festival de exibição de documentários bastante respeitado. Em parceria com a organização do evento, a SPCine Play disponibilizou alguns filmes do festival. Ao todo, a plataforma exibiu 10 filmes de forma simultânea ao festival. A parceria marca o feito inédito da transmissão ao vivo do festival em plataforma digital.

As pessoas com cadastro no SPCine Play puderam assistir ao filme “Carta a Theo”. O longa é uma homenagem ao cineasta de mesmo nome que faleceu enquanto trabalhava. Além dele, o site também exibiu “Marceline”, obra que retrata a escritora vítima do holocausto.

Além dos filmes, o SPCine Play também exibiu curtas-metragens participantes da competição internacional. Os eventos da programação É tudo verdade na SPCine Play aconteceram sem cobrança ao público.

Considerações finais sobre SPCine Play

O SPCine Play é um veículo de grande importância ao resgate de produções brasileiras. A plataforma reapresenta ao público obras que não receberam a devida atenção no cinema convencional. Como resultado, os usuários podem conhecer produções riquíssimas com mensagens profundas que proporcionam experiências recompensadoras.

O acesso aos filmes acontece por meio de um cadastro na plataforma. As produções pagas cobram um valor baixíssimo pelo aluguel dos filmes. No entanto, é possível assistir a muitas produções sem pagar nada. Então, aproveite o momento e garanta o seu cadastro no SPCine Play. Não se arrependerá.

Carioca, estudante de Direito, servidora pública e apaixonada por vídeo games, tecnologia e cultura pop em geral. Tenho como hobbies consumir e produzir conteúdos relacionados a esses temas que me interessam, e adoro passar horas adquirindo conhecimento sobre os assuntos que mais gosto, tanto que mantenho um canal no Youtube sobre games há 4 anos. Meu contato com inglês vem de longa data, quando notei que para ter acesso a todo um universo de informações, dominar a língua era fundamental.

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